CARTA ABERTA POR UMA CONFERÊNCIA NACIONAL DO FUTEBOL BRASILEIRO
Excelentíssima senhora presidenta da República
Excelentíssimo senhor Ministro dos Esportes
Representantes do Bom Senso Futebol Clube
Profissionais da crônica esportiva
Torcedores e torcedoras
Senhoras e senhores
Considerando que o futebol é um patrimônio imaterial do povo brasileiro, um bem cultural que contribui para a identidade da nacional, poderoso meio de diversão e entretenimento e fonte de produção e circulação de riqueza pecuniária (nem sempre bem distribuída);
Considerando que temos a exitosa experiência de organização e realização de dezenas de Conferências Nacionais temáticas (ex.: educação, saúde, meio ambiente, direitos humanos, juventude, mulheres etc);
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Considerando o amadurecimento da sociedade brasileira, no sentido que esse bem imaterial do povo brasileiro tem sido usado, hegemonicamente, por patrocinadores privados e dirigentes que reduzem seu alcance social; e que esse “liberalismo” transformou o Brasil em mero exportador de talentos, como se fossem commodities;
Considerando as importantes observações e propostas feitas pelo movimento “Bom Senso Futebol Clube” e sua pauta de reivindicações;
Considerando a necessidade de termos o futebol como esporte do “ano todo”, não apenas para as “Séries A, B, C ou D do Brasileirão”, mas para todas as esferas de sua prática.
Considerando experiências internacionais também exitosas, em termos de gestão do futebol e de outras modalidades;
Proponho a realização de uma CONFERÊNCIA NACIONAL DO FUTEBOL, envolvendo o direito de participação de torcedores e torcedoras, atletas (profissionais, amadores ou meros “peladeiros”), crônica esportiva, gestores públicos, dirigentes, patrocinadores etc. nos sentido de consolidar, modernizar e democratizar este que é um bem tão relevante quanto várias de nossas riquezas naturais e sociais, construídas ao longo desses breves cinco séculos de civilização brasileira!
Saudações futebolísticas
Valmir Assunção
Valmir Assunção é deputado federal (PT-BA).
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Comentários
Francisco
Deputado, vá cuidar da corrupção que assola o estado brasileiro; do superfaturamento e das caríssimas areanas (ao menos) construídas sem a menor necessidade a serem pagas pelo contribuiente brasileiro; dos constantes e milionários superfaturamentos e obras e serviços da PETROBRAS. Depois que os dirigentes do Estado brasileiro foram honestos, probos e tiverem zelo pelo dinheiro público, dando exemplo para as entidades privadas, aí se poderá cobrar retidão do particular; o resto é demagogia típica de petista!
Murdok
Boa deputado. Apoiado.
Fernando
Impressionante como tem político querendo se aproveitar da derrota da seleção.
Há duas semanas atrás duvido que ele tivesse essa idéia.
souza santos
Perfeita discussão .
Ainda bem que no brazil não tem problema na saúde , na educação , no saneamento básico , no meio-ambiente,,,…………….
astrogildo cruz
O governo federal não deve se meter na estrutura do futebol brasileiro, mas a imprensa e entidades da sociedade civil devem fazer uma campanha por uma mudança geral na CBF e Federações Estaduais JÁ. Basta de dirigentes que se utilizam do futebol apenas para turbinar seus negócios ou carreiras políticas. O problema é que, parte da imprensa, adora as bocas-livres, as viagens com tudo pago e os mimos que esses dirigentes lhe presenteia.
A CBF deveria organizar um grande seminário, com nomes nacionais, internacionais e entidades ligadas ao futebol, para discutir e propor mudanças estruturais, mas duvido que o Marin queira fazer isso. Nós, os torcedores, poderíamos dar uma contribuição fazendo um BOICOTE aos campeonatos brasileiros da série A e B, caso nada seja feito; Poderíamos também fazer uma campanha em massa pelo cancelamento da assinatura do pacote PREMIERE da Rede Globo. Se alguns não entenderam eu explico: por conta da transmissão pelo PREMIERE de todas as partidas das séries A e B do Brasileirão, e do direito de imagem que é pago aos clubes, a Rede Globo determina o horário das partidas e outras coisas mais.
Por fim, acho que o governo federal poderia construir um grande número de campos de futebol gramados nas escolas, através de convênios com os governos estaduais e municipais, e contribuir para o surgimento de uma geração de craques. Para mim, é o que pode ser feito pelo governo. As leis já existem e o resto depende da sociedade. Se ficarmos parados corremos o risco de não nos classificarmos para a Copa da Rússia em 2018.
Astrogildo Cruz
FrancoAtirador
http://www.ipea.gov.br/participacao/images/pdfs/conferencias/Esporte/deliberacoes_1_conferencia_esporte.pdf
FrancoAtirador
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Sugere-se ao bem intencionado deputado federal baiano do Partido dos Trabalhadores que apresente imediatamente uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC), no Congresso Nacional, revogando o Inciso I do Artigo 217 da Constituição Federal de 1988, dispositivo que torna praticamente inviável qualquer ingerência do Estado na organização e funcionamento das entidades desportivas dirigentes no Brasil (como a CBF, por exemplo), ‘ipsis litteris’:
Constituição Federal – CF – 1988
Título VIII
Da Ordem Social
Capítulo III
Da Educação, da Cultura e do Desporto
Seção III
Do Desporto
“Art. 217 – É dever do Estado fomentar práticas desportivas formais e não-formais, como direito de cada um, observados:
I – a autonomia das entidades desportivas dirigentes e associações,
quanto a sua organização e funcionamento;” [SIC]
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Somente depois de aprovada a referida PEC pelo Poder Legislativo Federal e sancionada pela Presidente da República, é que o Estado Brasileiro, por Ação Governamental, poderá intervir nessas Corporações Privadas denominadas Confederações e Federações Desportivas e dar novo rumo ao Desporto no País, alterando a Legislação Ordinária que regula o setor (http://migre.me/kpeZ9), especialmente com a revogação da Lei Pelé e com a elaboração de um novo Código Brasileiro de Justiça Desportiva (http://migre.me/kphpU) que poderia, por sua vez, estar subordinada diretamente ao Poder Judiciário da República, a depender, também, de revogação do parágrafo primeiro do mesmo artigo 217 da Constituição da República.
(http://www.dji.com.br/constituicao_federal/cf217.htm)
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Sem essas alterações legislativas fundamentais, não haverá verdadeiramente a necessária Soberania Estatal no trato com o Esporte, restando inócuo qualquer debate a respeito de mudanças substanciais em relação à matéria.
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FrancoAtirador
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“La autonomia del deporte moderno
no puede de ninguna manera ser absoluta.
En primer término, porque su peso económico reclama un apoyo público,
una cuota de financiacion importante por parte del Estado…
Por otro lado, el creciente impacto social del hecho deportivo
aconseja al Estado tomar en sus manos la ordenación,
aunque sob sea externa, de muchas de sus manifestaciones.
En tal sentido, hoy en dia aún los países
que gozan de un asociacionismo de tradicion y raigambre
que asume un protagonismo destacado en la gestacion deportiva,
otorgan al deporte una autonomia relativa
y en ningún caso absoluta.”
Luis María Cazorla Prieto
(Deporte y Estado, Politéia, Madrid, p. 245)
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Limites da Autonomia Desportiva
Por Fernando Abrão
(http://listas.cev.org.br/cevleis/2007-July/026611.html)
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Urbano
Taí o que nos aparece… Senhor, o problema não se trata nem tanto de futebol, mas de corrupção campeando desde tempos imemoriais nos gramados brasileiros. É isso o que se tem para se levar à mesa e tratar de forma séria. Se não der para encarar, então é baixar a bola e não ficar fazendo firulas.
Jacob, o sincero!
Quanta bobagem!!! Poderia se preocupar, em combater a corrupção do partido dele! Até porque, a CBF, é uma entidade privada.
Francisco
A CBF é uma entidade privada, mas o futebol, assim como os demais esportes, não. O esporte é ferramenta estratégica da prevenção de doenças e manutenção da saúde, o que acarreta custos ao sistema de saúde e previdenciário brasileiro.
A proposta é bastante interessante, democrática e não invalida que outras questões relevantes sejam abordadas em outros espaços ao mesmo tempo: educação (greve das universidades de São Paulo), combate à corrupção (investigações sobre o metrô de São Paulo) ou saúde (ampliação do Mais Médicos nas periferias de grandes cidades).
belem
Quer dizer que, segundo você, corrupção privada pode? A CBF, uma das entidades mais corruptas do mundo, pode acabar com o sonho dos nossos talentos e ficar por isso mesmo, só porque é uma entidade privada, que administra um patrimônio público (futebol)?
Tenha a santa paciência!
Flavio Lima
Apoiado. Mas teremos que lutar por isso, não vira de graça.
mineiro
assino em baixo de bla bla bla eu ja estou cheio , nao adianta se nao enfrentar o pig e principalmente o seu lider mor a rede esgoto , nao vai acontecer nadaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa de nadaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa. vai ser so conversa fiada , vai jogar conversa ao vento , nao adianta se nao for para mudar estruturamente de verdade e nao fachada. vai ficar do mesmo jeito , como eu disse se nao enfrentar o pig nao acontece nada e isso o governo que maioria votou inclusive eu , nao combateu em nada. muito pelo contrario se acovardou e deixou o eles nadarem de braçada. se nao for pra valer esquece, vai so ilusao. e o pig que de bobo nao tem nada ja esta tentando fazer todo mundo esquecer e nao duvide disso.
Bacellar
Apoiado! Esse é o momento.
Claudomiro
A ideia deve ser apoiada.
Leandro_O
Não ligo. Aliás, caguei. Caguei montão. (Ricardo Teixeira, julho de 2011)
“Em 2014, posso fazer a maldade que for. A maldade mais elástica, mais impensável, mais maquiavélica. Não dar credencial, proibir acesso, mudar horário de jogo. E sabe o que vai acontecer? Nada. Sabe por quê? Porque eu saio em 2015. E aí, acabou.”
“Portanto, só vou ficar preocupado, meu amor, quando sair no Jornal Nacional.”
http://advivo.com.br/blog/antonio-ateu/ricardo-teixeira-o-astro-global-da-corrupcao
Luís Carlos
A iniciativa seria oportuna, mas a Globo, a CBF e todos que são contra participação popular serão contra. Globo só gosta de povo assistindo sua programação hommeriana.
normando
A proposta é bem oportuna uma vez que o futebol brasileiro hoje tornou-se apenas um negócio para os cartolas.
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