Quadrilha arrecadava R$ 2 milhões por jogo da Copa do Mundo Reprodução Rede Record
Polícia prende executivo ligado à Fifa suspeito de facilitar desvio de ingressos da Copa do Mundo
Raymond Whelan foi detido o no hotel Copacabana Palace, na zona sul do Rio
A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu na tarde desta segunda-feira (7), no Copacabana Palace, zona sul do Rio de Janeiro, oexecutivo ligado à Fifa suspeito de participar de esquema milionário de desvio e venda de ingressos. Raymond Whelan é um dos nomes fortes da Match, empresa que controla a venda de bilhetes da Fifa. A prisão preventiva dele já havia sido expedida pela Justiça.
Às 17h, uma multidão de curiosos cercou a entrada do hotel aguardando a retirada do suspeito. A investigação já havia prendido 11 pessoas na semana passada, entre elas, o franco-argelino Lamine Fofana.
De acordo com a polícia, Whelan seria o dono do telefone celular, ligado à Fifa, que recebeu mais de 900 ligações de Fofana nos últimos meses. A polícia tem as gravações das conversas que, supostamente, deixam claro como os bilhetes eram desviados.
Ainda segundo a investigação, o grupo chegava a faturar R$ 2 milhões por jogo da Copa. A Match é ligada ao sobrinho do presidente da Fifa Phillip Blatter. Muitos ingressos desviados seriam destinados a ONGs, patrocinadores do evento e até a jogadores das seleções classificadas para o Mundial.
Fifa versus Polícia Civil
Apoie o VIOMUNDO
A Polícia Civil alegou nos últimos dias que a Fifa estava dificultando as investigações ao demorar a entregar a relação de seus funcionários que estão no Brasil durante o Mundial. O delegado Fábio Barucke, titular da Delegacia da Praça da Bandeira (18ª DP), informou que até domingo (6) a Fifa ainda não havia entregue a lista. O promotor que atua em conjunto com Barucke no caso, Marcos Kac, da 9ª Promotoria de Investigação Penal, também confirmou que a entidade não tem colaborado nas investigações da operação Jules Rimet, que até agora já prendeu 11 pessoas, entre elas o franco-argelino Lamine Fofana.
Fifa, polícia e MP-RJ estão em confronto aberto desde sábado (5), quando a federação criticou publicamente a atuação dos policiais. O diretor de Marketing da Fifa, Thierry Weil, chegou a divulgar um nome e disse tratar-se da pessoa que a polícia procura: “Ele se chama Roger”, disse, e rejeitou a tese de que seria um funcionário da entidade. Mas, as autoridades mantinham em sigilo — inclusive e principalmente para a Fifa — o nome do suspeito, para evitar que ele deixasse o País ou tivesse qualquer tipo de ajuda da entidade para escapar.
Leia também:
Comentários
Cláudio
… “Com o tempo, uma imprensa [mídia] cínica, mercenária, demagógica e corruta formará um público tão vil como ela mesma” *** * Joseph Pulitzer. … … “Se você não for cuidadoso(a), os jornais [mídias] farão você odiar as pessoas que estão sendo oprimidas, e amar as pessoas que estão oprimindo” *** * Malcolm X. … … … Ley de Medios Já ! ! ! . . . … … … …
Julio Silveira
Era esse o padrão que os coxinhas pediam para a saúde. Já tinham desde os tempos do Ministro dos Sanguessugas e não sabiam. Ou será sabiam e era isso mesmo que queriam?
Urbano
É essa a verdadeira Polícia; essencialmente democrática. Sei não… mas desconfio que ela deu início às investigações já algum tempo, bem antes do início da Copa, talvez antes mesmo do início das vendas dos ingressos. E conhecendo o preparo físico da rifa…
Luís Carlos
Olha ompadrão FIFA aí! A Globo tá noticiando a sujeira do sócio dela? Esse é a entidade que teve vez e voz com Valcke para fazer frases de efeito contra o Brasil e contra o Governo Federal. A Globo difundiu o “padrão FIFA”. Agora vai divulgar?
Gerson Carneiro
Domingo, por um acaso, acabei vendo parte da reportagem da Bete Lucchesi feita para o Fantástico sobre venda de ingressos de jogos da Copa no mercado paralelo.
Que reportagem idiota. Vazia. Ficou clara a tentativa tosca de criminalizar um sujeito que tem trânsito livre na Fifa, consegue os ingressos e vende pra quem tem dinheiro e quer pagar. E que já está nas garras da polícia.
Em dado momento há a transcrição de úma conversa telefônica:
– Oi.
– Oi.
– Você tem ingressos?
– Tenho. Quantos você quer?
– Cinco.
– Ok. Pode vir buscar.
– Ok. Tudo bem. Vou buscar.
E a Beth Lucchesi repete a última frase, tentando dar dramaticidade à reportagem:
“Ele respondeu: ‘Ok. Tudo bem. Vou buscar’.”
Então desandou a mostrar conversas telefônicas em inglês, em francês… Tudo para dar dramaticidade à reportagem.
Hahahaha… rachei de rir.
A Rede Globo finge investigar. Oras, não haveria mercado paralelo de venda de ingressos não fosse a complacência da FIFA, parceira da Rede Globo.
FrancoAtirador
.
.
Globo: Padrão Fofana…
.
.
Lukas
Eu não assisto novela, mas estava passando em frente ao quarto da empregada e dei uma espiadinha aí….blá blá blá
Muito engraçado…rs
Fernando
Todo mundo assiste à Globo ´´por acaso“.
Deixe seu comentário