Petrobras despeja 500 mil barris do pré-sal nas goelas conservadoras

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Ressaca: pré-sal despeja meio milhão de barris na goela conservadora

No momento em que a Petrobras alcança meio milhão de barris de petróleo extraídos do pré-sal, ouve-se um silêncio sepulcral das goelas conservadoras.

por Saul Leblon, em Carta Maior

No momento em que a Petrobras alcança meio milhão de barris de petróleo extraídos do pré-sal, ouve-se um silêncio sepulcral das goelas conservadoras.

As mesmas que amargam a ressaca  da Copa das Copas.

As mesmas que, há menos de uma semana, trovejavam  contra a cessão de novos  campos à estatal, com mais de 15 bilhões de barris, decidida pela Presidenta  Dilma.

O desconforto é enorme.

A eficiência da empresa em extrair  — aceleradamente — o óleo existente a seis mil metros abaixo da linha do mar,  comprova o acerto da cessão onerosa.

Mas reitera também o regime de partilha que ordena toda a exploração das maiores reservas descobertas no planeta no século XXI – decisão exitosa igualmente  bombardeada pelo conservadorismo e seu dispositivo emissor.

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A República dos acionistas,  que pauta o jornalismo  isento, tem alergia a novos investimentos em exploração.

Explica-se: momentaneamente,  eles podem reduzir o caixa dos dividendos.

O fato de a cessão ter  transformado a estatal na detentora da segunda maior reserva de óleo do mundo, é desprezível aos olhos do interesse particularista que avoca sua supremacia em detrimento da nação e do futuro de sua gente.

Graças à decisão de Dilma,  a estatal criada por Getúlio Vargas  –cujo legado FHC prometeu dissolver—  passou a dispor de um estoque de 31 bilhões de barris exploráveis.

Pouco abaixo apenas da Rosnet (russa), com 33 bi/barris, mas que será certamente ultrapassada pela Petrobrás, que levita num oceano de reservas estimadas em 100 bilhões de barris.

Não estamos falando de um detalhe tangencial à luta pelo desenvolvimento brasileiro.

O pré-sal, é forçoso repetir, quando tantos preferem esquecer, mudou o peso geopolítico do Brasil.

É como se o país ganhasse quatro  anos de PIB em petróleo, a preços de hoje  –sob  controle político da sociedade.

Graças ao regime de partilha, essa riqueza será estatalmente direcionada para reverter mazelas seculares incrustradas em seu tecido social.

Não se trata de um futuro remoto, como o demonstra o marco de meio milhão de barris de óleo atingido agora.

O pré-sal já alterou a curva de produção da Petrobras.

A estatal, que levou 60 anos para chegar à extração  de dois milhões de barris/dia, vai dobrar essa marca em apenas sete anos.

Talvez menos.

A ignorância tudo pode, mas quem desdenha dessa mutação em curso sabe muito bem  o que está em jogo.

Dez sistemas de produção do pré-sal entram em operação até 2020.

Hoje, apenas oito anos após as descobertas, os novos reservatórios já produzem 500 mil barris/dia.

Em 2020 serão mais dois milhões de barris/dia.

A curva é geométrica.

Para reter as rendas do refino  na economia brasileira, a capacidade de processamento da Petrobras crescerá proporcionalmente: de pouco mais de dois milhões de barris/dia hoje, alcançará  3,6 milhões de barris/dia em seis ou sete anos.

Para isso estão sendo erguidas quatro refinarias, simultaneamente.

O conjunto requer  US$ 237 bilhões em investimentos até 2017.

É o maior programa de investimento de uma petroleira em curso no mundo.

E será assim por muitos anos –o que explica os surtos recorrentes de urticária da República dos acionistas e de seu jornalismo operoso.

Os desdobramentos desse ciclo não podem ser subestimados.

A infraestrutura é o  carro-chefe do investimento nacional no próximo estirão de crescimento a ser pactuado com toda a sociedade.

Mais de 60% do total de R$ 1 trilhão em projetos serão investidos na cadeia de óleo e gás.

Objetivamente: nenhuma agenda política relevante pode negligenciar aquela que  é a principal fronteira crível de um salto do país em cadeias tecnológicas que viabilizem a sua inserção soberana no mercado mundial.

Mas foi  exatamente esse sugestivo lapso que o candidato ‘mudancista’, Aécio Neves, cujo coordenador de campanha será o não menos ‘mudancista’ presidente dos demos, Agripino Maia, cometeu em dezembro de 2013, quando lançou sua agenda eleitoral, já como presidenciável do PSDB.

Como observou Carta Maior naquela oportunidade, em oito mil e 17 palavras encadeadas em um jorro espumoso do qual se extrai ralo sumo, o candidato tucano  não mencionou uma única vez o trunfo que mudou o perfil geopolítico do país.

Repita-se, Aécio Neves lançou uma agenda eleitoral sem a expressão pré-sal.

O tucanato espojou-se no caso Pasadena; convocou fanfarras para alardear ‘o desgoverno’ dentro da estatal, mas não reservou um grão de areia de espaço em sua agenda eleitoral para tratar da grande alavanca estratégica representada pelas novas reservas brasileiras.

A omissão  fala mais do que consegue esconder.

O diagnóstico conservador sobre o país  –e a purga curativa preconizada a partir dele– é incompatível com a existência desse  incômodo cinturão de riqueza, a encorajar a construção de uma democracia social , ainda que tardia, por essas bandas.

Ao abstrair  o pré-sal  –exceto em confidências de Serra à Chevron, em 2010, quando prometeu reverter a partilha que  incomoda as petroleiras internacionais–  a agenda do PSDB   mais se assemelha a uma viagem de férias à Brazilândia do imaginário conservador, do que à análise do país realmente existente –com seus gargalos e trunfos.

Só se concebe desdenhar dessa janela histórica  se a concepção de país embutida em seu projeto negligenciar deliberadamente certas  urgências.

Por exemplo, a luta pela reindustrialização brasileira, da qual as encomendas do pré-sal podem figurar como importante alavanca, graças aos índices de nacionalização consagrados no regime de partilha.

Ou o salto da escola pública –que só terá 10% do PIB, como decidiu o Plano Nacional da Educação, porque poderá contar  com o fluxo da renda do pré-sal.

Ou ainda a saúde pública, igualmente beneficiada na divisão do fundo petroleiro, que assim poderá ressarcir o corte de R$ 40 bilhões/ano  imposto à fila do SUS pela extinção da CPMF, em 2010 –obra grandiosa da aliança  ‘mudancista’ demotucana.

Reconheça-se, não é fácil pavimentar o percurso oposto ao apregoado diuturnamente pelos pregoeiros do Brasil aos cacos.

A formação do discernimento social brasileiro  está condicionada por implacável  máquina de supressão da autoestima , que não apenas  dificulta a busca de soluções para a crise, como nega à sociedade competência para faze-lo de forma coordenada e democrática.

Melhor entregar aos mercados, aos mercados, aos mercados, aos mercados…

Eles, sim, sabem o que fazer disso aqui.

Recusa-se  aos locais a competência até mesmo para organizar uma Copa do mundo, que dirá gerir as maiores reservas de óleo do planeta, ou construir , uma nação, não qualquer nação, mas uma cujo emblema seja a convergência da riqueza, a contrapelo da lógica documentada por Tomas Piketty.

Com a maturação antecipada da curva do pré-sal  –como indica o marco dos 500 mil barris em extração–  as chances de êxito nessa empreitada aumentam geometricamente nos próximos anos.

Não é uma certeza, é uma possibilidade histórica. Mas o lastro é cada vez menos negligenciável.

Os efeitos virtuosos desse salto no conjunto da economia, porém, exigem uma costura de determinação política para se efetivarem.

Algo que a agenda eleitoral de quem assumidamente se propõe a ser uma réplica  do governo FHC, omite, renega e descarta.

A ver.

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FrancoAtirador

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03/07/2014
Agência Carta Maior

“Brasil será Autossuficiente em Petróleo em 2015”,
diz Presidenta da Petrobras Graça Foster

A partir do ano que vem, a Petrolífera BraSileira iniciará
um período virtuoso marcado pelo aumento de sua produção.

Por Maurício Thuswohl

Rio de Janeiro – Com o sucesso do pré-sal, que acaba de ultrapassar a marca de 500 mil barris produzidos diariamente, o Brasil será autossuficiente em petróleo a partir do ano que vem e a Petrobras iniciará um período virtuoso marcado pelo aumento de sua produção, redução de seu endividamento, fluxo de caixa positivo e valorização no mercado de ações.

Essa projeção foi feita pela presidente da Petrobras, Graça Foster, durante conversa com jornalistas e blogueiros realizada terça-feira (1º) na sede da empresa no Rio de Janeiro.

Acompanhada pelo diretor de Exploração e Produção da Petrobras, José Formigli, e visivelmente decidida a rechaçar aquilo que qualificou como “ambiente de pessimismo” em relação à empresa alimentado por políticos e veículos de mídia que fazem oposição ao governo federal, Graça falou também sobre a necessidade de reajuste dos preços dos combustíveis e, em um recado direto aos pessimistas, garantiu que “a Petrobras vai muito bem”.

Segundo a executiva, o atual quadro de endividamento da Petrobras, tão criticado pela oposição, é passageiro e está sob o controle da direção da empresa:

“A Petrobras teve um grande endividamento nos últimos anos, mas é um endividamento para o crescimento da companhia, não é para pagar conta.
Muitas dívidas da Petrobras vencem em 2017 e 2018, anos em que a nossa produção, que já cresceu, ficará maior ainda.
Nós teremos fluxo de caixa positivo a partir do ano que vem.
Vamos gerar mais caixa e investir menos, ou melhor, vamos continuar investindo, mas a nossa geração de receitas será muito maior”,
disse Graça Foster.

A presidente da Petrobras enumerou as três “premissas” que, segundo ela, possibilitarão a concretização desse cenário otimista:

“Uma política de reajuste de combustíveis, um plano de desinvestimentos e um plano de reestruturação financeira.
Estamos trabalhando para modificar o modelo financeiro da Petrobras de tal forma que a gente tenha mais produção de petróleo, mais refinados, uma geração de caixa mais alta e um investimento no mesmo patamar que tivemos no ano passado, que foi US$ 45 bilhões”.

Ações

Graça disse também não ter nenhuma dúvida de que as ações da Petrobras estão atualmente cotadas abaixo de que poderiam, mas não quis fazer um prognóstico de quanto seria uma eventual valorização ou de quando ela ocorrerá:
“A Petrobras tem que fazer sua parte, que é entregar essa produção, entregar esse refino e fazer o atendimento aos indicadores financeiros estabelecidos pelo Conselho de Administração, que são a diminuição do endividamento líquido, a produção maior, o refino maior e reajustamento de preços”, disse.

A valorização das ações, disse Graça, acontecerá naturalmente:
“Tendo a produção e o refino aqui mesmo no Brasil, tendo produtividade e redução de custos e trabalhando a eficiência de nossas unidades e processos, teremos uma receita maior, com um investimento em torno de US$ 40 bilhões anuais por alguns anos.
Teremos receita, receita, receita. Essa é a diferença.
Quando se entrega a produção, se entrega o refino e o investimento é igual ou menor, você tem uma receita muito maior e um resultado melhor, com mais dividendos para entregar aos acionistas.
Uma vez que a gente harmonize isso, eu tenho certeza que as ações da Petrobras serão adequadamente valorizadas.
Acontecerá uma valorização natural das ações”.

Reajuste

Graça Foster rebateu também as acusações de que a Petrobras estaria evitando reajustar o preço dos combustíveis com o intuito de não prejudicar o governo em ano eleitoral.
Ela disse que os reajustes fazem parte da política estabelecida pela empresa e têm acontecido regularmente:
“Há que se ter esse ajustamento de preços, e ele tem acontecido. Entre 2011 e 2013, tivemos dez reajustes de preço.
O diesel cresceu 34,3% e a gasolina cresceu 38,6%”, disse.
A executiva, no entanto, admitiu que alguns ajustes ainda poderão ser feitos:
“Existe defasagem de preço, mas trabalhamos para buscar essa convergência.
O preço do combustível do Brasil não está parado”.

Posto isso, disse Graça, a postura da Petrobras em relação ao preço dos combustíveis permanecerá sempre cautelosa:

“Temos a obrigação de ficar atentos, de não passar ao mercado interno essas volatilidades – variação do câmbio, guerras, etc – porque temos cuidado e zelo com esse mercado.
Todo esse trabalho é muito bem concatenado, esse mercado é precioso para nós.
Eu tenho que cuidar desse mercado e continuar a atender os interesses dos acionistas minoritários para que eles continuem a acreditar na Petrobras como sempre acreditaram”.

Boa saúde

Em relação à saúde financeira da Petrobras, Graça Foster disse que ela “está muito bem” e deu “duas grandes razões” para isso:

“Estamos bem pelo volume de petróleo que temos nas nossas reservas – esse excedente da cessão onerosa faz a diferença pra nós – e por esse mercado fabuloso que nós temos.
Nós temos praticamente 100% do mercado de combustíveis no Brasil, em uma economia onde o consumo cresce.
Estamos produzindo no Brasil, muito próximo desse mercado consumidor.
Então, existe uma série de vantagens que são extremamente positivas para a Petrobras”.

Graça lembrou que, apesar de parte do noticiário sobre a empresa martelar a questão da queda de produtividade, a Petrobras vem sendo citada recentemente de forma positiva em diversos relatórios internacionais sobre o setor de óleo e gás.

É o caso do estudo elaborado pela prestigiada empresa inglesa de consultoria Evaluate Energy, que aponta a Petrobras como a única empresa de petróleo de grande porte que nos últimos seis anos registrou crescimento em sua produção:

“Tivemos queda de 20 mil barris de um ano para o outro.
Isso dá mais ou menos 3%.
Uma das ‘majors’ [http://pt.wikipedia.org/wiki/Sete_irm%C3%A3s],
que produz quatro milhões de barris, perdeu 400 mil.
Isso sim é uma perda relevante”, disse Graça.

A presidente da Petrobras negou que o desempenho da empresa tenha ficado estagnado durante o atual governo:

“Não se pode atribuir a perda de produção a um governo especificamente. Alguns megaprojetos levam até dez anos para entrar em operação.
Existem descobertas e planejamentos, e isso leva tempo.
Não daria tempo para que – no governo de a, de b ou de c – você tenha um prejuízo, tenha uma perda de produção, porque esses ciclos são de seis, oito anos”.

Entre as cinco

Graça revelou que o Planejamento Estratégico para 2030 da Petrobras tem como meta colocar a estatal brasileira entre as cinco maiores produtoras de petróleo do mundo:

“A maior produtora hoje, a ExxonMobil, produz 4,2 milhões de barris por dia, tem o dobro da nossa capacidade.
Nós temos 16 bilhões de barris de óleo equivalente em reservas provadas, outros onze bilhões de barris em volumes potencialmente recuperáveis e mais alguma coisa em torno de doze bilhões de barris em poços diversos. São números muito relevantes.
Em 2020, projetamos produzir 4,2 milhões de barris de petróleo por dia”, disse.

Após a comemoração pelos 500 mil barris de petróleo diários no pré-sal, que teve a presença da presidenta Dilma Rousseff, a próxima festa na sede da Petrobras poderá ser feita após a conquista da autossuficiência:

“Se tudo correr bem, o Brasil vai estar autossuficiente volumetricamente no ano que vem.
Em 2015, o Brasil volta a produzir e refinar tudo aquilo que consome volumetricamente.
Em relação à produção do pré-sal, a Petrobras festejou não por aquilo que ainda vai fazer, mas pelo o que já está fazendo.
A festa veio do trabalho, mas a gente ainda tem um desafio enorme”, disse Graça Foster.

Além da Carta Maior, participaram da conversa com a presidente da Petrobras os jornalistas e/ou blogueiros
Luís Nassif (Luís Nassif On-Line),
Altamiro Borges (Blog do Miro),
Alisson Matos (Conversa Afiada),
Eduardo Guimarães (Blog da Cidadania),
Marco Midani (Brasil247),
Fernando Brito (Tijolaço) e
Miguel do Rosário (O Cafezinho).

(http://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Economia/Graca-Foster-Brasil-sera-autossuficiente-em-petroleo-em-2015/7/31303)
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Mauro Assis

É, pelo visto fui limado sim. Nesse site não pode números, só ideologia?

    Mário SF Alves

    Surtou, Mauro? Já? Ora, mas, mal começou o debate.

    E por falar nisso, em números, você lançou o desafio do quem matou mais, se socialistas, que jamais chegaram a evoluir para o comunismo, ou os capitalistas.
    _________________________________
    Entendo que seja de longe o capitalismo, especialmente um tal capitalismo selvagem e imperial que é resultado deste.

    Lembro de ter lhe sugerido considerar o seguinte parâmetro, se as mortes à vista ou as mortes a longo prazo. Admitindo para efeito de raciocínio duas categorias de mortes. As mortes à vista decorrentes de guerras e processos revolucionários, ou, as outras, a longo prazo, por processos guerras, sobretudo, as interimperialistas. Ou seja:

    1) Se as mortes imediatas, decorrentes de julgamentos e processos revolucionário e demais, decorrentes da guerra contra o nazismo?

    2) Ou se as mortes, inclusive as submortes espirituais, causadas por guerras interimperialistas e as demais, lentas e/ou sádicas, decorrentes de repressão e tortura, pela inanição, miséria e doenças causadas pela exclusão social inerente ao modo de produção e a ideologia capitalistas?

    _______________________________
    Posso te dizer que se as coisas fossem postas dessa forma, a relação poderia ser absurdamente desproporcional, coisa da ordem de…

    1:1000.

    Entendeu?

Mauro Assis

Pôxa, fui limado?

Sergio Santos

A Petrobras é um orgulho nacional. E pensar que os demotucanos quase conseguiram transformá-la em “petrobrax” e entregá-la à Chevron, num autêntico crime de lesa-pátria; assim como fizeram com a Vale do Rio Doce. Com o pré-sal, a refinaria de Abreu Lima, o Comperj, etc. o Brasil propiciará um significativo aumento de competitividade da indústria nacional, reduzindo a dependência externa de combustíveis e petroquímicos.

urbano

E os mercenários fascistas da oposição ao Brasil trabalham concomitantemente em duas frentes. Numa nega e deprecia o sucesso visível e palpável da Petrobras, e noutro trabalha com mais afinco e ódio, no intuito de entregar a encomenda feita pelos seus patrões e iguais do Norte.

FrancoAtirador

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PETROBRAS BATE RECORDES DE PRODUÇÃO DE PETRÓLEO NA CAMADA PRÉ-SAL

Apenas 8 anos após descobrir o petróleo na camada pré-sal
e com a contribuição de somente 25 poços produtores
PETROBRAS PRODUZIU MAIS DE MEIO MILHÃO DE BARRIS POR DIA

Produtividade do Pré-Sal no País supera a média mundial
e já responde por 22% da produção da Petrobras no Brasil

(http://migre.me/kdXrx)

01.Jul.2014
Fatos & Dados PETROBRAS

A produção de petróleo nos campos que operamos na chamada província do pré-sal nas bacias de Santos e de Campos superou a marca dos 500 mil barris por dia (bpd) – atingindo 520 mil bpd no dia 24 de junho – o que configura novo recorde de produção diária.
Desse volume, 78% (406 mil bpd) correspondem a nossa parcela e o restante, à contribuição das nossas empresas parceiras nas diversas áreas de produção da camada pré-sal.

A produção de 520 mil barris por dia foi alcançada apenas oito anos após a primeira descoberta de petróleo na camada pré-sal ocorrida em 2006.

Para chegar a esse marco histórico, contamos com a contribuição de somente 25 poços produtores.

A magnitude do resultado obtido pode ser melhor percebida
através da comparação com o próprio histórico de nossa produção:

– Fomos fundados em 1953 e foram necessários 31 anos para alcançarmos a marca de 500 mil barris diários, o que ocorreu no final do ano de 1984, com a contribuição de 4.108 poços produtores.

– No pós-sal da Bacia de Campos, onde a primeira descoberta ocorreu em 1974, foram necessários 21 anos para produzirmos 500 mil barris diários de petróleo.
Este nível de produção, alcançado em 1995, contou com a contribuição de 411 poços produtores.

O excelente desempenho do pré-sal brasileiro é, também, realçado pela comparação com outras importantes províncias produtoras no mundo.

Na porção americana do Golfo do México, por exemplo, foram necessários 20 anos, a partir da primeira descoberta, para se produzir 500 mil barris diários.
No Mar do Norte, o patamar foi atingido em dez anos.

Pré-sal já responde por 22% da produção da Petrobras no Brasil

A produção média do pré-sal respondeu por 22% do total da produção que operamos no mês de maio no Brasil.

De 2010 a 2014, a média de produção diária dos reservatórios do pré-sal cresceu dez vezes, avançando de 41 mil barris (média em 2010) para 520 mil barris por dia.

Dos 25 poços em operação nessa província, dez estão localizados na Bacia de Santos, que responde por 53% da produção do pré-sal (274 mil barris por dia). Os demais 15 poços estão localizados na Bacia de Campos e respondem pelos 47% restantes (246 mil barris por dia).

A produção acumulada na província do pré-sal já ultrapassou 360 milhões de barris de óleo equivalente.

Hoje operam nessa província nove plataformas, quatro delas produzindo exclusivamente da camada pré-sal.

São elas: o FPSO Cidade de Angra dos Reis (que produz desde outubro de 2010 no campo de Lula, na Bacia de Santos), o FPSO Cidade de Anchieta (que opera desde setembro de 2012 no campo de Baleia Azul, na Bacia de Campos), além do FPSO Cidade de São Paulo (que começou a operar em janeiro de 2013 no campo de Sapinhoá, na Bacia de Santos) e do FPSO Cidade de Paraty (que produz desde junho de 2013 na área de Lula Nordeste, também na Bacia de Santos).

Outras quatro plataformas já estavam instaladas há alguns anos na Bacia de Campos para a produção de petróleo do pós-sal.

Por apresentarem capacidade disponível, essas plataformas viabilizaram a rápida interligação de alguns poços perfurados em horizontes mais profundos, ou seja, na camada pré-sal. São elas: P-48, no campo de Barracuda-Caratinga; P-53 e FPSO Cidade de Niterói, ambas no campo de Marlim Leste, e FPSO Capixaba, no campo de Baleia Franca. Além dessas unidades, outra plataforma que contribuiu para o recorde é a P-58, que entrou em produção em março deste ano, no pré-sal do complexo denominado Parque das Baleias, na porção capixaba da Bacia de Campos.

Adicionalmente, um sistema itinerante começou a operar no dia 21 de junho em Iara, através do FPSO Dynamic Producer, executando um teste de longa duração com o objetivo de investigar os reservatórios do pré-sal nesta área.

Produtividade do pré-sal supera a média mundial

Os poços já instalados no pré-sal têm apresentado produtividade muito acima da média mundial.

A produtividade média por poço em operação comercial no Polo Pré-sal da Bacia de Santos tem sido da ordem de 25 mil barris de petróleo por dia, maior que a registrada no Mar do Norte (15 mil barris de petróleo por poço/dia) e no Golfo do México (10 mil barris de petróleo por poço/dia).

Alguns poços do pré-sal da Bacia de Santos apresentam produtividade acima de 30 mil barris diários, como o LL-11, no projeto piloto de Lula Nordeste, com vazão média de 31 mil barris por dia, bem como o SPS-77 e o SPH-04, no piloto de Sapinhoá, com produção média de 34 mil barris diários cada um.

Outro bom exemplo disso é o FPSO Cidade de Angra dos Reis, que opera no campo de Lula, no pré-sal da Bacia de Santos, onde apenas quatro poços produzem o suficiente para praticamente ocupar a capacidade operacional total da plataforma, de 100 mil barris por dia (bpd).

Essa plataforma foi originalmente projetada para produzir com seis poços, cada um com uma contribuição média de 16 mil barris por dia.

Mas, com a alta produtividade dos poços, que vêm apresentando cerca de 24 mil bpd, em média, muito acima da previsão inicial, foram interligados apenas quatro poços à plataforma, o que representou uma enorme economia de investimentos.

Leia também:

Reduzimos em 55% o tempo de perfuração de poços no pré-sal

O futuro do pré-sal:
Novas unidades darão contribuição significativa à curva de produção

(http://www.petrobras.com.br/fatos-e-dados/mais-uma-conquista-no-pre-sal-500-mil-barris-por-dia.htm)
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Sagarana

Vejam o que diz a mídia “golpista”

-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.

“Dilma Rousseff comemorou ontem os 500 000/barris/dia do pré-sal produzidos no Brasil. Beleza. O que ela não pode festejar, no entanto, é a produção de petróleo da Petrobras com um todo, que não aumenta desde 2005.

A taxa de crescimento anual da produção da Petrobras entre 1980 e 2005 foi de 8,6%. Entre 2006 e 2014, ou seja, entre o segundo governo Lula e o de Dilma, foi de 1,0%. (Pior: a produção efetivamente vem caindo 1,6% ao ano desde 2011.

A propósito dos celebrados 500 000/barris/dia do pré-sal: só são em parte da Petrobras, que nestes campos de exploração tem sócios como a BG, Repsol e Petrogal.”
.-.-.-.-.-.-.- -.-.-.-.-.-.-.-.-.-

É preciso contestar, com argumentos sólidos, esses números!

Ana Salvador

Otimo artigo

Luís Carlos

Aécio omitiu o pré-sal porque ele presentearia a Chevron e similares com a riqueza nacional. Presentearia.

claiton de souza

COPA PADRÃO BRASIL.
2ª faze: sensacional, encantadora, emocionante e um primor. …. Ate na parte das peladas ela foi intocável, nunca vi em uma competição internacional uma pelada mais peladíssima que o jogo entre EUA x Bélgica. … COPA DAS COPAS sem o mínimo de restrição. BRASIL pra frente que atrás vem gente. … Para os retrógados e pessimistas e demagogos ( péssimos brasileiros ), uma banana. … Natal/01/2014. … Claiton de Souza.

Julio Silveira

O que eles queriam era mais uma chance para torrar mais esse patrimônio, antes que ficasse difícil de enganar a cidadania de que seus interesses primordiais seriam de atender o interesse publico e não o interesse privado da Chevron.

Francisco (o anônimo)

Começa a me preocupar a demora em surgir o partido político que sucederá o PSDB.

Necessariamente terá de ser um partido democrático, republicano, liberal, inclusivo (ou seja: com negros, gays, nordestinos e mulheres) e nacionalista (talvez ultra nacionalista). Enfim, o oposto dos tucanos, o oposto para ter condições de confrontar o PT. Será conservador quanto à segurança pública, como são os tucanos, mas só sobreviverá, o partido de direita que for com tudo isso somado, quanto à laicidade é uma incógnita: acho difícil políticos brasileiros deixarem de ter amantes, mas “Paris bem vale uma missa…”.

Se Dilma ganha a próxima e o pré-sal pinga na educação e na saúde, adeus ARENA!

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