Pelo visto o post foi recuperado em função do resultado do jogo de hoje. Como não comentei antes, aproveito agora.
Acho o MCP um dos mais desagradáveis comentaristas de futebol, porém isso não quer dizer que ele esteja totalmente errado. Pelo contrário. Concordo com ele sobre Felipão estar ultrapassado e sobre a falta de padrão de jogo do time. Mas apesar disso, não é possível resumir o time brasileiro a um completo lixo como ele parece tentar fazer. MCP é, na minha opinião o pior comentarista de futebol (não esportivo pois não creio que ele conheça outras modalidades esportivas)da ESPN Brasil, disparado. Mais realistas que o rei, sempre muito azedo e achando que sabe tudo de futebol, sem a menor humildade. Na política me lembra muito o Aécio.
elizabeth pretel
Sempre tive a impressão que o Mano não deveria ter sido demitido.
PIMENTA
O choro da seleção e a mídia
Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:
A conversa do dia é o choro dos meninos da seleção.
Nossa seleção chora de medo, um pavor profundo, um abismo, um buraco escuro na terra. Felipão, o verdadeiro, perdeu a energia e ficou desorientado. O capitão Tiago Silva sentiu medo de cobrar pênalti. Não conseguia nem olhar o chute dos outros. Chorou tanto que ninguém entendeu.
Julio Cesar também chorou e todo mundo entendeu.
Neymar seria o primeiro a bater o pênalti. Preferiu ficar por último. Vencemos, apesar de tudo. Mas não sabemos até onde vamos caminhar. Que importância tem isso?
Nada, quem sabe.
Hoje, tudo.
Eu tinha 5 anos quando o Brasil ganhou a primeira Copa. Estava no terraço – na época não se dizia varanda – do apartamento onde morava, ali na rua Cincinato Braga, no bairro paulistano do Paraíso. Lembro do barulho do alto falante de um caminhão que passava pela rua, no volume máximo, antes de desaparecer no paralalepípedo:
– A Copa do mundo é nossa
Com o brasileiro não há quem possa…
Eeeeeeta esquadrão de ouro
É bom no samba, é bom, no couro
Nem meus pais nem meus irmãos conheciam a música da seleção. Quem cantava era Lola, a babá, uma quase adolescente levada para trabalhar em nossa casa por Alaíde, a irmã mais velha, mais durona. Lola, que era muito mais bonita, sambava e cantarolava no terraço – quando os patrões estavam longe – com sua voz suave, o sorriso sempre nos lábios, os cabelos grandes e crespos, de um jeito que só ficaria na moda dez anos depois.
Fui bicampeão quando estava de cama, em 1962.
Doente, ouvi a final contra a Checoslováquia no quarto de casal dos meus pais. Lembro da voz de Fiori Gigliotti narrando cada gol pelo rádio, um Emerson num estojo de couro marron. O locutor mobilizava o país inteiro numa vibração emocionada, em que os objetos inanimados daquele quarto – o criado mudo, o abajur, as roupas dentro do armário, os cabides, os ternos do meu pai, o sapato de couro e sola de borracha do meu pai, aquelas gravatas bonitas como nunca vi igual, as bolsas que minha mãe guardava em caixas de papelão, e até o revolver 32 que meu pai manteve guardou até descobrir que os filhos estavam brincando com ele – pareciam fazer parte da torcida.
Quando a partida foi chegando ao final, eu estava tão emocionado que tive um delírio, coisa de Jorge Luís Borges. Imaginei que do outro lado do mundo, numa pequena casa na Checoslováquia, um menino ouvia o mesmo jogo ao lado do pai. Mas, na partida transmitida de rádio para aquele país, os checos é que venciam os brasileiros, também por 3 a 1. Os gols haviam sido feitos na mesma sequencia, no mesmo minuto – e lá, como na minha casa, todos estavam em festa, participando da mesma alegria única, inocente, que só o futebol permite.
Esta era minha final imaginária. Eu pulava e abraçava meu pai em São Paulo, e, no mesmo minuto, na Checoslováquia, em movimentos sincronizados e simétricos, aquele menino e seu pai também se abraçavam. Eu dava socos no ar, gritava o nome dos nossos jogadores, o menino gritava o nome dos jogadores da seleção deles, com aqueles nomes esquisitos. Aos poucos, eu via que as ruas de São Paulo e da Checoslováquia estavam ficando cheias, eram duas multidões comemorando a Copa do Mundo, sem perceber que, no país do time adversário, também havia uma grande festa, que as pessoas que falavam outra língua e usavam roupas diferentes – além de tudo, os checos eram comunistas – também eram campeãs mundiais, porque tudo não havia passado de uma magia, de um sonho, embalado pelos locutores de rádio, onde ninguém era derrotado, e só haviam vencedores e todos podiam ficar alegres.
Antes que alguém pergunte, cinco décadas depois, eu respondo.
Não. Não havia mensagem nessa fantasia. Nem utopia. Era pura maravilha, dos bons contos de fada, que são belos porque não querem nos levar a lugar algum, apenas a mundos que não existem, onde vigoram ideias que nunca pensamos, sonhos que nunca tivemos.
Um pouco como acontece com o futebol, vamos reconhecer.
Em 1970, repórter esportivo, cheguei a ouvir num vestiário do time que ia para o México, de onde voltou com o tri, um comentário pavoroso: “Por que o Médici não manda dar porrada nos jornalistas que só falam mal da seleção?”
A natureza humana é crítica, os motivos para queixas existem.
Sempre houve torcida mau humorada e até contra. Até quando isso era arriscado porque vivíamos numa ditadura. Esse direito é inegociável e deve ser respeitado.
Meio século depois, estamos em julho de 2014.
Mas, pela primeira vez na história do conto de fadas do futebol, é proibido torcer a favor. É suspeito. Quem sabe, corrupto. Em alguns ambientes até provoca risadinhas de malícia.
Agora há uma raiva grande contra as alegrias do povo. Há o cinismo.
Isso arranca lágrimas dos meninos. No time de 2014, não há nenhum adulto. Ninguém com autoridade para gritar, levantar a cabeça e reagir.
É um problema real, do time, mas não é só.
No começo, era chique pensar que o concreto dos estádios não era concreto. Também valia questionar estatísticas sem estatísticas. Foi daí que veio o VTNC.
Depois, vieram os estrangeiros, que nunca tiveram dificuldade para se impor sobre a multidão de vira-latas que perambulam pelo país, buscando oportunidades para o bolso em várias formas de lixo humano.
Eles projetaram detalhadamente um apocalipse final, que deixasse a todos com culpa, a todos irmanados naquele que é o sentimento mais profundo e necessário a sua visão de mundo – a vergonha de ser brasileiro. É este sentimento que leva a oferecer tudo, até nossas moças, a estrangeiros, sem o menor respeito, sem perceber que mesmo as mais humildes podem nos dar lições preciosas, ingênuas só na aparência, como fez a babá Lola naquele terraço de 1958.
Não basta ganhar. É preciso merecer. Holandês pode cavar pênalti. Brasileiro não pode.
Vamos pressionar os juízes para que, na dúvida, fiquem contra o Brasil.
É por isso que os meninos choram. Craques têm o temperamento delicado, são verdadeiros animais de raça, fáceis de assustar, a tal ponto que alguns cavalos de raça correm com viseira. Têm a sensibilidade absoluta, como grandes artistas. Sentem-se abandonados pela falta de um sonho que ninguém sonhou, pela ausência de palavras que ninguém disse. O nome disso é angustia.
E é ela que ameaça nossos craques.
O país já venceu o primeiro combate, de fazer a Copa. Não foram só os aeroportos, os estádios, as melhorias que, mesmo entregues pela metade, ou três quartos, ou 100%, ou 0%.
Quem garantiu uma grande Copa foi o povo brasileiro, com sua hospitalidade, seu humor, seu amor pelo futebol. Imagine se fosse um campeonato de críquete.
A auto crítica universal de tantos medalhões confirma que a partir de 2013 se produziu uma Escola Base. Na versão original, ocorreu uma denúncia a partir de um engano, do serviço mal feito, do exibicionismo, do sensacionalismo.
Desta vez, criou-se um ambiente negativo contra um país inteiro, que não se baseava num erro nem em vários erros – mas no oportunismo político. No quanto pior, melhor.
Até hoje o anti Copa não desistiu de ver a derrota de brasileiros em sua própria casa. Espera colher frutos em outubro. Quer o povo de cabeça baixa.
Isso abriu um abismo entre a seleção e o país. Por essa razão os craques choram, não se equilibram, sentem medo com facilidade.
Essa distância precisa ser vencida. Quem diz é o craque Tostão:
“O que salva a seleção é o envolvimento emocional dos jogadores, empurrados pela torcida e pela pressão de jogar em casa.”
denis dias ferreira
Camaradas, eu sou um tanto quanto antigo. Lembro-me, o ano era 1969, e o técnico da seleção brasileira de futebol era o saudoso jornalista João Saldanha, notório e convicto comunista. Havia, aqui, em São Paulo, aos domingos, se não me engano, uma mesa redonda de futebol, na extinta TV Excelsior, canal 9. O João Saldanha foi convidado para dar uma entrevista nesse programa, no qual um dos entrevistadores era o jornalista esportivo Geraldo Bretas. Um sujeito maçante e de voz extremamente irritante. Além disso, era um conservador lunático e um apoiador incondicional da ditadura. Esse jornalista passou boa parte do programa criticando, de forma acintosa e deselegante, o trabalho do João Saldanha como técnico da nossa seleção. Ele provocou tanto o João Saldanha, que este, em determinada altura do programa, virou a mesa diante da qual estava sentado, mandou o jornalista pra PQP e partiu pra cima do dito cujo a fim de aplicar-lhe uns merecidos e didáticos sopapos. O programa era ao vivo. Quando o João foi em direção do Geraldo Bretas, tiraram o programa do ar. Acredito que o João Saldanha, que não levava desaforos para casa, deva ter dado uns bons cascudos no seboso e cáustico jornalista. Esse Mauro Cezar me lembra muito aquele Geraldo Bretas, por ser igualmente ranzinza, azedo e rabugento. Eu nunca flagrei esse comentarista, ao assistir os programas da ESPN, dando um sorriso. Uma vez assisti a um bate-boca dele com o PVC, um companheiro de profissão e de emissora. Ele foi muito agressivo e grosseiro com o colega que ousara criticá-lo. Parece-me, não tenho certeza, que ele, do ponto de vista político, é conservador e eleitor do PSDB. No entanto, eu endosso as suas críticas ao Felipão e à nossa seleção. O Felipão realmente é um técnico ultrapassado e a seleção brasileira está praticando um futebol de péssima qualidade. Os times do Felipão são a antítese do futebol ofensivo, do futebol alegre e moleque, do futebol arte, do futebol bem jogado. Ele e o Parreira são adeptos do “futebol” pragmático, do famigerado futebol de resultados. Para eles o importante é vencer e não jogar bonito. Entretanto, os dois técnicos e aquela parte da torcida que os reverencia se esquecem que o futebol brasileiro conquistou brilhantemente suas primeiras três copas mundiais, encantou o planeta e adquiriu a fama de ser o melhor do mundo, enquanto praticou o tão desprezado, hoje em dia, futebol-arte. Assistindo, nessa Copa, aos jogos da nossa seleção, finalmente eu entendi por que o Bispo Macedo proibiu os seus fieis de assistirem aos jogos do Brasil: é para protegê-los do tédio.
Jorge Moraes
Gostei, muito bem escrito. O Saldanha realmente era uma bela figura. Morreu em 90, fazendo uma das coisas que mais gostava na vida (ele gostava de muitas coisas), jornalismo. Com J.
Assisto também à ESPN e tenho opinião semelhante a sua quanto ao comentarista Mauro Pereira.
E digo mais, em concordância contigo, “se sisudez pagasse imposto, o sujeito já teria morrido de fome”. Ainda mais que a sisudez dele se faz acompanhada por um complexo de rebeldia semi-tucana que chega a (não) dar dó. É dose! Pelo menos a Soninha já não faz parte da emissora, que tem lá os seus talentos, mas que, como qualquer outra emissora de televisão, não pode se arvorar em ser “sem pecado”. Imaginem só na Disney. E viva o Trajano, que além de ser bom jornalista, torce, como eu – e mais quantos milhares? – pelo doce América Football Club. Salve!
marco
E quase certo que este senhor,não vai dar-se o trabalho de ler o que posto aqui,contudo devo dizer,que concordo com ele,no que diz respeito as qualidades do time brasileiro.Devo dizer também,que concordo com outro comentário postado aqui,que ele me parece um torcedor do ARROCHO NEVES,torcendo contra e exigindo que lhe deem explicações e eu não sei porque.Afinal,ele representa somente,a si próprio e duvido que a comissão técnica da Seleção vá lhe dar qualquer explicação,primeiro por que não lhe deve e segundo porque a opinião dele,e sua turma de OPOSITORES ao atual governo,é minoritária.Que o time não é bom,todos sabem,mas torcer contra,é TRAIRAGEM.Vai conseguir vaga,na Globo,do OBESO RONALDO TRAÍRA!
Jorge Moraes
Costumo assistir a alguns programas-produtos da ESPN.
Tem alguns dos defeitos da concorrente “fechada” e algumas qualidades próprias.
Um dos defeitos ela não tem. Não fazer parte do tenebroso sistema Globo é “de per si” um elemento positivo.
Ambas, ESPN e Sport TV, têm profissionais de boa qualidade. O julgamento, naturalmente, por ter caráter eminentemente subjetivo, variará conforme o gosto do freguês.
No caso do jornalista Mauro Pereira, no entanto, sinto-me quase que na obrigação de apresentar o meu conceito pessoal, já tendo visto e ouvido suas performances e perorações inúmeras vezes: trata-se de um rematado exportador de azedumes estéreis, bem ao gosto da fração majoritária (suponho) da classe média, que considerava – e decerto ainda considera – a Copa e qualquer outra coisa que venha dos governos Lula e Dilma como demagógicas, equivocadas e corruptas.
Isso não quer dizer que o que ele possa ter dito em relação à seleção em si esteja rigorosamente errado. Mas com Mauro César e outros de seu quilate (tem um tal de Gustavo Hoffmann que logo que as prisões seletivas do Genoíno e do José Dirceu ocorreram, comemorou o fato como “marco da história brasileira etc.
ESPN-Disney e Sport TV – Globo, as duas com honrosas exceções, comportam-se, com os ajustes derivados da condição de serem emissoras especializadas em esportes, tal e qual o célebre PIG se comporta.
Anibal Botto
O problema que vejo é, basicamente, o seguinte: O Brasil NÃO ESTÁ JOGANDO O FUTEBOL BRASILEIRO! A mistura de raças que formou o povo brasileiro, sobretudo, a cultura africana, deu-nos a característica do IMPROVISO, da GINGA, do ENGANAR o adversário, de jogar futebol BRINCANDO, como quem brinca quando “joga” capoeira, quando samba, quando ri dos próprios problemas. O jogador símbolo deste futebol é Garrincha. O Brasil ganhou três copas do mundo jogando o “futebol-moleque”, contra qual os europeus praticavam o “Futebol-força” acreditando que nós, subdesenvolvidos e, em consequência, subnutridos, iríamos sucumbir diante do vigor europeu. Quebraram a cara! Mas eis que nosso passado de “Colônia” se impôs. Deixamos de jogar nosso futebol-moleque e aderimos ao futebol europeizado, globalizado, onde “driblar” é um absurdo…vale lembrar que o treinador do time ingles disse do Robinho: “É um profissional de circo.E o Manchester não é circo”. Enfim, os clubes da METRÓPOLE contratam nossos jogadores “dribladores” e os proíbem de driblar. Só podem tocar a “bolinha pra cá, bolinha pra lá”, justamente porque isso IGUALA TODO MUNDO…e nos faz abandonar nossas características desconcertantes.A coisa chegou num ponto que os comentaristas de TV afirmam com frequência que o jogador bom “vai para a Europa”. Ou seja, Pelé, Gerson, Reinaldo, Djalma Santos, Garrincha, etc eram “cabeças de bagre”, pois nunca jogaram na Europa…Nesta lógica, o jogador vai pra Europa e abandona os dribles desconcertantes…e somem…Por isso, um Lucas não é convocado e a vaga e ocupada por um Hulk…e por aí vamos nós.
José Ayres Lopes
Este Mauro Cesar é mais um destes jornalistas coxinhas contrariado com o sucesso da Copa. Ele é um PVC piorado. O sonho dele é ser o Juca Kfouri.
Tony-sc
Putz! É um sonho meio chinfrim esse…
Carlos Ribeiro
O Mauro Cezar estava sim no camarote do Itau na abertura da Copa. A Seleção Brasileira foi prejudicada sim pela arbitragem.
Luiz
Ele tem razão, sim. Até agora, a seleção brasileira jogou um futebol muito ruim, feio, desorganizado, com pânico e descontrole emocional. A trave salvou da derrota contra o Chile. Mas, se ficar contando só com a sorte, não chega à final. Acorda aí, Felipão!
Valdeci Elias
A oposição é tão azarada, que esse timinho vai ser Hexa-campeão :)
PIMENTA
gente, este jornalista foi setorista da seleções inglesa e uruguaia, ambas foram eliminadas.
agora será setorista da Colômbia,logo poderemos prever o que pode acontecer.
ele e pé frio com as seleções que ele cobre.
o Mauro Cesar e uma pessoa grossa e rancorosa.
Alex Gonçalves
Pessoal, tudo bem, organização da copa X imprensa e interesses urubus, a imprensa vendida quebrando a cara com o sucesso da copa versus o terrorismo que fizeram. Concordo totalmente.
Mas daí a defender a seleção são outros 500. O time está muito fraco mesmo, o mais fraco desde 1990. Não tem esquema, não tem conjunto, não está engrenando, mal escalado, vários jogadores estão zumbis em campo, etc, etc;
Não vamos misturar alhos com bugalhos.
Gabriel Braga
Concordo integralmente caro Alex.
Devemos criticar impiedosamente essa imprensa golpista que fez todo esse terrorismo antes da Copa e até trouxe prejuízos ao País,afinal de contas quantos milhares de turistas a mais teríamos recebido se não fosse o clima pré mundial criado pelo PIG?
Outra coisa é o futebol (ou melhor,falta dele) apresentado pelo Brasil dentro das chamadas quatro linhas.Se alguém acha normal que uma seleção brasileira tenha como única jogada chutões dos zagueiros em direção ao Neymar para que ele com sua genialidade decida o jogo,tudo bem.Mas pra mim é muito pouco.
Bia P.
O que me assusta nem é tanto o conteúdo do que o comentarista fala nesse vídeo, mas a forma furiosa, quase espumando pela boca…A análise dele não poderia ter sido expressa de maneira mais técnica, menos passional?? Parece algo pessoal,um rancor…sei lá!
Fabio Passos
O meio campo do Brasil é fraco na criação. Sem criatividade. E não vejo ninguém que possa entrar e resolver. Ainda dá tempo de convocar o Robinho? rsrs
Além das dificuldades do Brasil é preciso reconhecer que a seleção do Chile joga muito bola.
Jogaram muito contra Espanha, Holanda e Brasil. O Chile tem um time que poderia chegar às finais e até ganhar.
E a Colômbia que vem aí… está devorando a bola.
Claudionor
O cara foi na fila da lanchonete no intervalo do jogo e ouviu um monte de gringos comentando que nosso futebol tinha sido ruim. Ai, “eureka!”, sai papagueando a gringalhada e argumentado em defesa dessa tese de que “jogamos ruim”, “não há problema de cabeça”, “Uruguai é Uruguai (!!!)” e etc. Sou capaz de apostar que esse “comentarista” será o primeiro a elogiar a seleção brasileira depois do hexa conquistado. Esse jornalista é coxinha, ta na cara. Não entende nada de futebol. O Brasil jogou melhor mas cometeu erros. Por que não levar em conta que, depois de um erro, nossos jogadores tiveram que lutar arrastando o silêncio pesado de toda aquela torcida coxinha, que já havia mostrado seu tom ao vaiar o hino chileno? O Brasil é o melhor futebol embora ainda tenha demonstrado uma dose de insegurança que pode ser fatal. E o Felipão, bom, esse cara deve tá falando do Felipão entrevistado pela Folha…
Ricardo
Esse Mauro César é um dos maiores babacas da imprensa esportiva nacional, junto com Renato Mauricio Prado e Andre Rizek. Nada do que ele diz deve ser levado em consideração.
Pedro Ribeiro
Foi na ferida, os 3 são a ala VIP do camarote da imprensa.
Jonathan
Então quer dizer que se o Maluf torce para a seleção da cbf é patriota, e se um cidadão comum não entra no oba oba não é patriota, é iconoclasta e etc? Francamente. O felipao é um técnico ultrapassado e demonstra isso a cada jogo. Mas pode ser campeão mesmo assim, com esse futebolzinho ridículo.
Célio
A Razão está com o repórter. Time infantil, excessivamente jovem, sem controle emocional. Pretender este time ganhar a Taça 2014 é como um que apenas tivesse aprendido o Segundo Katá e acreditasse poder ganhar o mundial de Karatê em Okinawa. O campeão de futebol não pode ter só sorte e torcida cega.
Mário SF Alves
Foi uma bela vitória. Calou minhas dúvidas; jogou por terra minhas suspeitas. O futebol, ao menos o que se revela nesta Copa do Mundo de Futebol da Fifa no Brasil, mostrou que é mais sério do que eu esperava.
Júlio César, o goleiro, foi brilhante; Neymar, mais uma vez, provou que merece o crédito e Tiago Silva é a revelação. Tem outros, claro. Aos poucos, o que era apenas uma seleção, vai se revelando um time.
Seja como for, o importante foi feito: chegamos às quartas de final. E essa era a minha meta. O que vier depois disso é lucro.
E Fred… essa incógnita pesada, o que dizer, o que prever… sei lá. Com a palavra o técnico.
Fernando
Mauro Cezar torce por Inglaterra, Argentina e Uruguai, além de passar férias em NY.
Julio Silveira
Jornalista comentarista esportivo vive o melhor dos mundos, nunca foram técnicos profissionais, alguns até bateram uma bolinha mas como deviam ser muito pernas de paus, foram para o lado confortável da critica que, quando o objeto da critica vai bem poucos vão contra, para não ficarem suscetíveis eles sim a criticas, quando ocorre qualquer no queda no nível aí entram os sábios, com suas analises nada significativas, apenas mesmice evidentes para qualquer, torcedor, amador. Narrar a partida é uma arte, ser critico esportivo profissional é apenas uma questão de ter o padrinho certo, qualquer um torcedor pode ser, e a prova é que cada vez mais jogadores profissionais estão se tornando comentaristas, por que esses, mesmo sem grandes preparações para cargos técnicos, pelo menos viveram um aprendizado dentro do campo.
Péricles Prado
A arrogância e o oportunismo desse cara saem pelos poros. Como de sorte de quase cem por cento da imprensa esportiva.
roberto
Esse carinha nunca jogou nem bola de pano e acha que entende de futebol.
Edinho
Talvez por este motivo ele esteja trabalhando no maior canal especializado em esportes no mundo. Mas há quem prefira ouvir o “Fenômeno” dizendo que se ninguém fizer gol, a partida termina empatada. É compreensível…
Paulo Guimarães
Que o nosso time tem limitações, todos nós sabemos. Pra conquistar esta copa só mesmo na superação. Já conhecido, o Mauro Cezar é contra tudo, desde que seja nosso. Quando se trata de campeonato inglês ou espanhol se desmancha em elogios. Só se sustenta no ar sob a batuta dos mau-humorados da “nacionalíssima” ESPN!
Gabriel Braga
Quer dizer que criticar o péssimo futebol do Brasil é ser coxinha,ter complexo de vira lata e não ser patriota??Realmente Samuel Johnson tem razão quando diz que o patrotismo é o último refúgio dos idiotas.
Gente o Brasil,penta campeão do mundo,só não foi eliminado pelo Chile por uma questão de centímetros naquele chute do chileno no último minuto da prorrogação.E estamos falando do Chile,seleção que figura no segundo ou terceiro escalão no futebol internacional e que tem atualmente um time apenas bem organizado,mas longe de ser brilhante.
Uma coisa é o terrorismo pré Copa que grande parte da imprensa fomentou,inclusive a ESPN,que deve ser criticado.Outra coisa é o futebol que a seleção vem jogando que também merece ser duramente criticado,afinal estamos falando da seleção brasileira e não da seleção do Chile,da Grécia etc.
nadja
Time ruim é o time de comentaristas, todos uns coxinhas vira-latas , horríveis , anti-patriotas, eu não entendo de futebol mas meus comentários futebolísticos dão de 10 x 0 nesses trouxas.
Luiz Carlos Azenha
Felipão é um dos culpados por instalar a ideia idiota de que patriotismo ganha jogo. Então, tá. O campeão é patriota e os outros 31 times são de torcedores anti-patriotas…
José Henrique
Desculpe-me Azenha, vc acha que um líder que entra em um projeta vai falar a seus comandados e ao seu público que o projeto não vai dar certo? Na seleção tem sim que falar em patriotismo, aliás tudo que se refere ao Brasil temos que ser patriotas, e é por isso que este governo tem levado o país a diminuir as desigualdades, quanto ao infeliz Mario Cézar comentarista da ESPN é um infeliz, sempre foi contra o futebol brasileiro, pois sua emissora só transmite o futebol internacional. E o pior incentivava os coxinhas no projeto #não vai ter copa. Poderemos até não ser campeões pois nosso time talvez seja inferior por exemplo ao time da Argentina, mas devemos torcer e que os jogadores tenham raça.
Cibele
E o Brasil não jogou bem no primeiro tempo? Depois que pegaram o Neymar (jogo sujo do Chile) e o juiz nem cartão deu… Pra que dar trela pra comentarista do pig pago?
Edinho
Não confunda patriotismo com patriotada. À propósito, “o patriotismo é o último refúgio de um canalha”, já dizia Samuel Johnson. E a patriotada é tipicamente tupiniquim. Então, é possível torcer pela $eleção e criticar seu desempenho pífio. Mas pra isso é preciso sair do meio da boiada…
Valmont
Se você acha que “patriotada” é coisa típica do Brasil, não deve ter assistido aos filmes americanos. Não há “patriotadas” mais ridículas do que as babaquices que os americanos põe nas telas dos cinemas, sob efusivos aplausos de milhões de… antipatriotas.
No mais, concordo com o pessoal que está vendo uma seleção brasileira tecnicamente fraca, especialmente no ataque. Para mim, Fred não teria condições de estar na seleção. Jô também decepcionou. Mas o que chama mais a atenção é a absoluta falta de esquema tático. O time bate cabeça, erra passes, não se entende, porque, apesar da fama de chefão, Felipão não conseguiu estabelecer nem UM único ordenamento tático sequer.
Uma seleção que se preza tem mais de um esquema, e é capaz de mudar de tática, inclusive no meio de um jogo. Isto é o que faz um grande técnico e uma boa seleção.
Felipão, infelizmente, não está sendo capaz de exibir um bom trabalho. E os senhores atacantes Fred e Jô têm cometido erros primários de posicionamento, de passe e de finalização, que eu considero inadmissíveis em jogadores profissionais, quanto mais em jogadores de seleção.
Alcy Behatzaile
Será que o comentarista entende que os jogadores e comissão técnica da Seleção estiveram imunes a todo clima anti-Copa, o famigerado #naovaiterCopa?
Comentários
Luís Carlos
Pelo visto o post foi recuperado em função do resultado do jogo de hoje. Como não comentei antes, aproveito agora.
Acho o MCP um dos mais desagradáveis comentaristas de futebol, porém isso não quer dizer que ele esteja totalmente errado. Pelo contrário. Concordo com ele sobre Felipão estar ultrapassado e sobre a falta de padrão de jogo do time. Mas apesar disso, não é possível resumir o time brasileiro a um completo lixo como ele parece tentar fazer. MCP é, na minha opinião o pior comentarista de futebol (não esportivo pois não creio que ele conheça outras modalidades esportivas)da ESPN Brasil, disparado. Mais realistas que o rei, sempre muito azedo e achando que sabe tudo de futebol, sem a menor humildade. Na política me lembra muito o Aécio.
elizabeth pretel
Sempre tive a impressão que o Mano não deveria ter sido demitido.
PIMENTA
O choro da seleção e a mídia
Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:
A conversa do dia é o choro dos meninos da seleção.
Nossa seleção chora de medo, um pavor profundo, um abismo, um buraco escuro na terra. Felipão, o verdadeiro, perdeu a energia e ficou desorientado. O capitão Tiago Silva sentiu medo de cobrar pênalti. Não conseguia nem olhar o chute dos outros. Chorou tanto que ninguém entendeu.
Julio Cesar também chorou e todo mundo entendeu.
Neymar seria o primeiro a bater o pênalti. Preferiu ficar por último. Vencemos, apesar de tudo. Mas não sabemos até onde vamos caminhar. Que importância tem isso?
Nada, quem sabe.
Hoje, tudo.
Eu tinha 5 anos quando o Brasil ganhou a primeira Copa. Estava no terraço – na época não se dizia varanda – do apartamento onde morava, ali na rua Cincinato Braga, no bairro paulistano do Paraíso. Lembro do barulho do alto falante de um caminhão que passava pela rua, no volume máximo, antes de desaparecer no paralalepípedo:
– A Copa do mundo é nossa
Com o brasileiro não há quem possa…
Eeeeeeta esquadrão de ouro
É bom no samba, é bom, no couro
Nem meus pais nem meus irmãos conheciam a música da seleção. Quem cantava era Lola, a babá, uma quase adolescente levada para trabalhar em nossa casa por Alaíde, a irmã mais velha, mais durona. Lola, que era muito mais bonita, sambava e cantarolava no terraço – quando os patrões estavam longe – com sua voz suave, o sorriso sempre nos lábios, os cabelos grandes e crespos, de um jeito que só ficaria na moda dez anos depois.
Fui bicampeão quando estava de cama, em 1962.
Doente, ouvi a final contra a Checoslováquia no quarto de casal dos meus pais. Lembro da voz de Fiori Gigliotti narrando cada gol pelo rádio, um Emerson num estojo de couro marron. O locutor mobilizava o país inteiro numa vibração emocionada, em que os objetos inanimados daquele quarto – o criado mudo, o abajur, as roupas dentro do armário, os cabides, os ternos do meu pai, o sapato de couro e sola de borracha do meu pai, aquelas gravatas bonitas como nunca vi igual, as bolsas que minha mãe guardava em caixas de papelão, e até o revolver 32 que meu pai manteve guardou até descobrir que os filhos estavam brincando com ele – pareciam fazer parte da torcida.
Quando a partida foi chegando ao final, eu estava tão emocionado que tive um delírio, coisa de Jorge Luís Borges. Imaginei que do outro lado do mundo, numa pequena casa na Checoslováquia, um menino ouvia o mesmo jogo ao lado do pai. Mas, na partida transmitida de rádio para aquele país, os checos é que venciam os brasileiros, também por 3 a 1. Os gols haviam sido feitos na mesma sequencia, no mesmo minuto – e lá, como na minha casa, todos estavam em festa, participando da mesma alegria única, inocente, que só o futebol permite.
Esta era minha final imaginária. Eu pulava e abraçava meu pai em São Paulo, e, no mesmo minuto, na Checoslováquia, em movimentos sincronizados e simétricos, aquele menino e seu pai também se abraçavam. Eu dava socos no ar, gritava o nome dos nossos jogadores, o menino gritava o nome dos jogadores da seleção deles, com aqueles nomes esquisitos. Aos poucos, eu via que as ruas de São Paulo e da Checoslováquia estavam ficando cheias, eram duas multidões comemorando a Copa do Mundo, sem perceber que, no país do time adversário, também havia uma grande festa, que as pessoas que falavam outra língua e usavam roupas diferentes – além de tudo, os checos eram comunistas – também eram campeãs mundiais, porque tudo não havia passado de uma magia, de um sonho, embalado pelos locutores de rádio, onde ninguém era derrotado, e só haviam vencedores e todos podiam ficar alegres.
Antes que alguém pergunte, cinco décadas depois, eu respondo.
Não. Não havia mensagem nessa fantasia. Nem utopia. Era pura maravilha, dos bons contos de fada, que são belos porque não querem nos levar a lugar algum, apenas a mundos que não existem, onde vigoram ideias que nunca pensamos, sonhos que nunca tivemos.
Um pouco como acontece com o futebol, vamos reconhecer.
Em 1970, repórter esportivo, cheguei a ouvir num vestiário do time que ia para o México, de onde voltou com o tri, um comentário pavoroso: “Por que o Médici não manda dar porrada nos jornalistas que só falam mal da seleção?”
A natureza humana é crítica, os motivos para queixas existem.
Sempre houve torcida mau humorada e até contra. Até quando isso era arriscado porque vivíamos numa ditadura. Esse direito é inegociável e deve ser respeitado.
Meio século depois, estamos em julho de 2014.
Mas, pela primeira vez na história do conto de fadas do futebol, é proibido torcer a favor. É suspeito. Quem sabe, corrupto. Em alguns ambientes até provoca risadinhas de malícia.
Agora há uma raiva grande contra as alegrias do povo. Há o cinismo.
Isso arranca lágrimas dos meninos. No time de 2014, não há nenhum adulto. Ninguém com autoridade para gritar, levantar a cabeça e reagir.
É um problema real, do time, mas não é só.
No começo, era chique pensar que o concreto dos estádios não era concreto. Também valia questionar estatísticas sem estatísticas. Foi daí que veio o VTNC.
Depois, vieram os estrangeiros, que nunca tiveram dificuldade para se impor sobre a multidão de vira-latas que perambulam pelo país, buscando oportunidades para o bolso em várias formas de lixo humano.
Eles projetaram detalhadamente um apocalipse final, que deixasse a todos com culpa, a todos irmanados naquele que é o sentimento mais profundo e necessário a sua visão de mundo – a vergonha de ser brasileiro. É este sentimento que leva a oferecer tudo, até nossas moças, a estrangeiros, sem o menor respeito, sem perceber que mesmo as mais humildes podem nos dar lições preciosas, ingênuas só na aparência, como fez a babá Lola naquele terraço de 1958.
Não basta ganhar. É preciso merecer. Holandês pode cavar pênalti. Brasileiro não pode.
Vamos pressionar os juízes para que, na dúvida, fiquem contra o Brasil.
É por isso que os meninos choram. Craques têm o temperamento delicado, são verdadeiros animais de raça, fáceis de assustar, a tal ponto que alguns cavalos de raça correm com viseira. Têm a sensibilidade absoluta, como grandes artistas. Sentem-se abandonados pela falta de um sonho que ninguém sonhou, pela ausência de palavras que ninguém disse. O nome disso é angustia.
E é ela que ameaça nossos craques.
O país já venceu o primeiro combate, de fazer a Copa. Não foram só os aeroportos, os estádios, as melhorias que, mesmo entregues pela metade, ou três quartos, ou 100%, ou 0%.
Quem garantiu uma grande Copa foi o povo brasileiro, com sua hospitalidade, seu humor, seu amor pelo futebol. Imagine se fosse um campeonato de críquete.
A auto crítica universal de tantos medalhões confirma que a partir de 2013 se produziu uma Escola Base. Na versão original, ocorreu uma denúncia a partir de um engano, do serviço mal feito, do exibicionismo, do sensacionalismo.
Desta vez, criou-se um ambiente negativo contra um país inteiro, que não se baseava num erro nem em vários erros – mas no oportunismo político. No quanto pior, melhor.
Até hoje o anti Copa não desistiu de ver a derrota de brasileiros em sua própria casa. Espera colher frutos em outubro. Quer o povo de cabeça baixa.
Isso abriu um abismo entre a seleção e o país. Por essa razão os craques choram, não se equilibram, sentem medo com facilidade.
Essa distância precisa ser vencida. Quem diz é o craque Tostão:
“O que salva a seleção é o envolvimento emocional dos jogadores, empurrados pela torcida e pela pressão de jogar em casa.”
denis dias ferreira
Camaradas, eu sou um tanto quanto antigo. Lembro-me, o ano era 1969, e o técnico da seleção brasileira de futebol era o saudoso jornalista João Saldanha, notório e convicto comunista. Havia, aqui, em São Paulo, aos domingos, se não me engano, uma mesa redonda de futebol, na extinta TV Excelsior, canal 9. O João Saldanha foi convidado para dar uma entrevista nesse programa, no qual um dos entrevistadores era o jornalista esportivo Geraldo Bretas. Um sujeito maçante e de voz extremamente irritante. Além disso, era um conservador lunático e um apoiador incondicional da ditadura. Esse jornalista passou boa parte do programa criticando, de forma acintosa e deselegante, o trabalho do João Saldanha como técnico da nossa seleção. Ele provocou tanto o João Saldanha, que este, em determinada altura do programa, virou a mesa diante da qual estava sentado, mandou o jornalista pra PQP e partiu pra cima do dito cujo a fim de aplicar-lhe uns merecidos e didáticos sopapos. O programa era ao vivo. Quando o João foi em direção do Geraldo Bretas, tiraram o programa do ar. Acredito que o João Saldanha, que não levava desaforos para casa, deva ter dado uns bons cascudos no seboso e cáustico jornalista. Esse Mauro Cezar me lembra muito aquele Geraldo Bretas, por ser igualmente ranzinza, azedo e rabugento. Eu nunca flagrei esse comentarista, ao assistir os programas da ESPN, dando um sorriso. Uma vez assisti a um bate-boca dele com o PVC, um companheiro de profissão e de emissora. Ele foi muito agressivo e grosseiro com o colega que ousara criticá-lo. Parece-me, não tenho certeza, que ele, do ponto de vista político, é conservador e eleitor do PSDB. No entanto, eu endosso as suas críticas ao Felipão e à nossa seleção. O Felipão realmente é um técnico ultrapassado e a seleção brasileira está praticando um futebol de péssima qualidade. Os times do Felipão são a antítese do futebol ofensivo, do futebol alegre e moleque, do futebol arte, do futebol bem jogado. Ele e o Parreira são adeptos do “futebol” pragmático, do famigerado futebol de resultados. Para eles o importante é vencer e não jogar bonito. Entretanto, os dois técnicos e aquela parte da torcida que os reverencia se esquecem que o futebol brasileiro conquistou brilhantemente suas primeiras três copas mundiais, encantou o planeta e adquiriu a fama de ser o melhor do mundo, enquanto praticou o tão desprezado, hoje em dia, futebol-arte. Assistindo, nessa Copa, aos jogos da nossa seleção, finalmente eu entendi por que o Bispo Macedo proibiu os seus fieis de assistirem aos jogos do Brasil: é para protegê-los do tédio.
Jorge Moraes
Gostei, muito bem escrito. O Saldanha realmente era uma bela figura. Morreu em 90, fazendo uma das coisas que mais gostava na vida (ele gostava de muitas coisas), jornalismo. Com J.
Assisto também à ESPN e tenho opinião semelhante a sua quanto ao comentarista Mauro Pereira.
E digo mais, em concordância contigo, “se sisudez pagasse imposto, o sujeito já teria morrido de fome”. Ainda mais que a sisudez dele se faz acompanhada por um complexo de rebeldia semi-tucana que chega a (não) dar dó. É dose! Pelo menos a Soninha já não faz parte da emissora, que tem lá os seus talentos, mas que, como qualquer outra emissora de televisão, não pode se arvorar em ser “sem pecado”. Imaginem só na Disney. E viva o Trajano, que além de ser bom jornalista, torce, como eu – e mais quantos milhares? – pelo doce América Football Club. Salve!
marco
E quase certo que este senhor,não vai dar-se o trabalho de ler o que posto aqui,contudo devo dizer,que concordo com ele,no que diz respeito as qualidades do time brasileiro.Devo dizer também,que concordo com outro comentário postado aqui,que ele me parece um torcedor do ARROCHO NEVES,torcendo contra e exigindo que lhe deem explicações e eu não sei porque.Afinal,ele representa somente,a si próprio e duvido que a comissão técnica da Seleção vá lhe dar qualquer explicação,primeiro por que não lhe deve e segundo porque a opinião dele,e sua turma de OPOSITORES ao atual governo,é minoritária.Que o time não é bom,todos sabem,mas torcer contra,é TRAIRAGEM.Vai conseguir vaga,na Globo,do OBESO RONALDO TRAÍRA!
Jorge Moraes
Costumo assistir a alguns programas-produtos da ESPN.
Tem alguns dos defeitos da concorrente “fechada” e algumas qualidades próprias.
Um dos defeitos ela não tem. Não fazer parte do tenebroso sistema Globo é “de per si” um elemento positivo.
Ambas, ESPN e Sport TV, têm profissionais de boa qualidade. O julgamento, naturalmente, por ter caráter eminentemente subjetivo, variará conforme o gosto do freguês.
No caso do jornalista Mauro Pereira, no entanto, sinto-me quase que na obrigação de apresentar o meu conceito pessoal, já tendo visto e ouvido suas performances e perorações inúmeras vezes: trata-se de um rematado exportador de azedumes estéreis, bem ao gosto da fração majoritária (suponho) da classe média, que considerava – e decerto ainda considera – a Copa e qualquer outra coisa que venha dos governos Lula e Dilma como demagógicas, equivocadas e corruptas.
Isso não quer dizer que o que ele possa ter dito em relação à seleção em si esteja rigorosamente errado. Mas com Mauro César e outros de seu quilate (tem um tal de Gustavo Hoffmann que logo que as prisões seletivas do Genoíno e do José Dirceu ocorreram, comemorou o fato como “marco da história brasileira etc.
ESPN-Disney e Sport TV – Globo, as duas com honrosas exceções, comportam-se, com os ajustes derivados da condição de serem emissoras especializadas em esportes, tal e qual o célebre PIG se comporta.
Anibal Botto
O problema que vejo é, basicamente, o seguinte: O Brasil NÃO ESTÁ JOGANDO O FUTEBOL BRASILEIRO! A mistura de raças que formou o povo brasileiro, sobretudo, a cultura africana, deu-nos a característica do IMPROVISO, da GINGA, do ENGANAR o adversário, de jogar futebol BRINCANDO, como quem brinca quando “joga” capoeira, quando samba, quando ri dos próprios problemas. O jogador símbolo deste futebol é Garrincha. O Brasil ganhou três copas do mundo jogando o “futebol-moleque”, contra qual os europeus praticavam o “Futebol-força” acreditando que nós, subdesenvolvidos e, em consequência, subnutridos, iríamos sucumbir diante do vigor europeu. Quebraram a cara! Mas eis que nosso passado de “Colônia” se impôs. Deixamos de jogar nosso futebol-moleque e aderimos ao futebol europeizado, globalizado, onde “driblar” é um absurdo…vale lembrar que o treinador do time ingles disse do Robinho: “É um profissional de circo.E o Manchester não é circo”. Enfim, os clubes da METRÓPOLE contratam nossos jogadores “dribladores” e os proíbem de driblar. Só podem tocar a “bolinha pra cá, bolinha pra lá”, justamente porque isso IGUALA TODO MUNDO…e nos faz abandonar nossas características desconcertantes.A coisa chegou num ponto que os comentaristas de TV afirmam com frequência que o jogador bom “vai para a Europa”. Ou seja, Pelé, Gerson, Reinaldo, Djalma Santos, Garrincha, etc eram “cabeças de bagre”, pois nunca jogaram na Europa…Nesta lógica, o jogador vai pra Europa e abandona os dribles desconcertantes…e somem…Por isso, um Lucas não é convocado e a vaga e ocupada por um Hulk…e por aí vamos nós.
José Ayres Lopes
Este Mauro Cesar é mais um destes jornalistas coxinhas contrariado com o sucesso da Copa. Ele é um PVC piorado. O sonho dele é ser o Juca Kfouri.
Tony-sc
Putz! É um sonho meio chinfrim esse…
Carlos Ribeiro
O Mauro Cezar estava sim no camarote do Itau na abertura da Copa. A Seleção Brasileira foi prejudicada sim pela arbitragem.
Luiz
Ele tem razão, sim. Até agora, a seleção brasileira jogou um futebol muito ruim, feio, desorganizado, com pânico e descontrole emocional. A trave salvou da derrota contra o Chile. Mas, se ficar contando só com a sorte, não chega à final. Acorda aí, Felipão!
Valdeci Elias
A oposição é tão azarada, que esse timinho vai ser Hexa-campeão :)
PIMENTA
gente, este jornalista foi setorista da seleções inglesa e uruguaia, ambas foram eliminadas.
agora será setorista da Colômbia,logo poderemos prever o que pode acontecer.
ele e pé frio com as seleções que ele cobre.
o Mauro Cesar e uma pessoa grossa e rancorosa.
Alex Gonçalves
Pessoal, tudo bem, organização da copa X imprensa e interesses urubus, a imprensa vendida quebrando a cara com o sucesso da copa versus o terrorismo que fizeram. Concordo totalmente.
Mas daí a defender a seleção são outros 500. O time está muito fraco mesmo, o mais fraco desde 1990. Não tem esquema, não tem conjunto, não está engrenando, mal escalado, vários jogadores estão zumbis em campo, etc, etc;
Não vamos misturar alhos com bugalhos.
Gabriel Braga
Concordo integralmente caro Alex.
Devemos criticar impiedosamente essa imprensa golpista que fez todo esse terrorismo antes da Copa e até trouxe prejuízos ao País,afinal de contas quantos milhares de turistas a mais teríamos recebido se não fosse o clima pré mundial criado pelo PIG?
Outra coisa é o futebol (ou melhor,falta dele) apresentado pelo Brasil dentro das chamadas quatro linhas.Se alguém acha normal que uma seleção brasileira tenha como única jogada chutões dos zagueiros em direção ao Neymar para que ele com sua genialidade decida o jogo,tudo bem.Mas pra mim é muito pouco.
Bia P.
O que me assusta nem é tanto o conteúdo do que o comentarista fala nesse vídeo, mas a forma furiosa, quase espumando pela boca…A análise dele não poderia ter sido expressa de maneira mais técnica, menos passional?? Parece algo pessoal,um rancor…sei lá!
Fabio Passos
O meio campo do Brasil é fraco na criação. Sem criatividade. E não vejo ninguém que possa entrar e resolver. Ainda dá tempo de convocar o Robinho? rsrs
Além das dificuldades do Brasil é preciso reconhecer que a seleção do Chile joga muito bola.
Jogaram muito contra Espanha, Holanda e Brasil. O Chile tem um time que poderia chegar às finais e até ganhar.
E a Colômbia que vem aí… está devorando a bola.
Claudionor
O cara foi na fila da lanchonete no intervalo do jogo e ouviu um monte de gringos comentando que nosso futebol tinha sido ruim. Ai, “eureka!”, sai papagueando a gringalhada e argumentado em defesa dessa tese de que “jogamos ruim”, “não há problema de cabeça”, “Uruguai é Uruguai (!!!)” e etc. Sou capaz de apostar que esse “comentarista” será o primeiro a elogiar a seleção brasileira depois do hexa conquistado. Esse jornalista é coxinha, ta na cara. Não entende nada de futebol. O Brasil jogou melhor mas cometeu erros. Por que não levar em conta que, depois de um erro, nossos jogadores tiveram que lutar arrastando o silêncio pesado de toda aquela torcida coxinha, que já havia mostrado seu tom ao vaiar o hino chileno? O Brasil é o melhor futebol embora ainda tenha demonstrado uma dose de insegurança que pode ser fatal. E o Felipão, bom, esse cara deve tá falando do Felipão entrevistado pela Folha…
Ricardo
Esse Mauro César é um dos maiores babacas da imprensa esportiva nacional, junto com Renato Mauricio Prado e Andre Rizek. Nada do que ele diz deve ser levado em consideração.
Pedro Ribeiro
Foi na ferida, os 3 são a ala VIP do camarote da imprensa.
Jonathan
Então quer dizer que se o Maluf torce para a seleção da cbf é patriota, e se um cidadão comum não entra no oba oba não é patriota, é iconoclasta e etc? Francamente. O felipao é um técnico ultrapassado e demonstra isso a cada jogo. Mas pode ser campeão mesmo assim, com esse futebolzinho ridículo.
Célio
A Razão está com o repórter. Time infantil, excessivamente jovem, sem controle emocional. Pretender este time ganhar a Taça 2014 é como um que apenas tivesse aprendido o Segundo Katá e acreditasse poder ganhar o mundial de Karatê em Okinawa. O campeão de futebol não pode ter só sorte e torcida cega.
Mário SF Alves
Foi uma bela vitória. Calou minhas dúvidas; jogou por terra minhas suspeitas. O futebol, ao menos o que se revela nesta Copa do Mundo de Futebol da Fifa no Brasil, mostrou que é mais sério do que eu esperava.
Júlio César, o goleiro, foi brilhante; Neymar, mais uma vez, provou que merece o crédito e Tiago Silva é a revelação. Tem outros, claro. Aos poucos, o que era apenas uma seleção, vai se revelando um time.
Seja como for, o importante foi feito: chegamos às quartas de final. E essa era a minha meta. O que vier depois disso é lucro.
E Fred… essa incógnita pesada, o que dizer, o que prever… sei lá. Com a palavra o técnico.
Fernando
Mauro Cezar torce por Inglaterra, Argentina e Uruguai, além de passar férias em NY.
Julio Silveira
Jornalista comentarista esportivo vive o melhor dos mundos, nunca foram técnicos profissionais, alguns até bateram uma bolinha mas como deviam ser muito pernas de paus, foram para o lado confortável da critica que, quando o objeto da critica vai bem poucos vão contra, para não ficarem suscetíveis eles sim a criticas, quando ocorre qualquer no queda no nível aí entram os sábios, com suas analises nada significativas, apenas mesmice evidentes para qualquer, torcedor, amador. Narrar a partida é uma arte, ser critico esportivo profissional é apenas uma questão de ter o padrinho certo, qualquer um torcedor pode ser, e a prova é que cada vez mais jogadores profissionais estão se tornando comentaristas, por que esses, mesmo sem grandes preparações para cargos técnicos, pelo menos viveram um aprendizado dentro do campo.
Péricles Prado
A arrogância e o oportunismo desse cara saem pelos poros. Como de sorte de quase cem por cento da imprensa esportiva.
roberto
Esse carinha nunca jogou nem bola de pano e acha que entende de futebol.
Edinho
Talvez por este motivo ele esteja trabalhando no maior canal especializado em esportes no mundo. Mas há quem prefira ouvir o “Fenômeno” dizendo que se ninguém fizer gol, a partida termina empatada. É compreensível…
Paulo Guimarães
Que o nosso time tem limitações, todos nós sabemos. Pra conquistar esta copa só mesmo na superação. Já conhecido, o Mauro Cezar é contra tudo, desde que seja nosso. Quando se trata de campeonato inglês ou espanhol se desmancha em elogios. Só se sustenta no ar sob a batuta dos mau-humorados da “nacionalíssima” ESPN!
Gabriel Braga
Quer dizer que criticar o péssimo futebol do Brasil é ser coxinha,ter complexo de vira lata e não ser patriota??Realmente Samuel Johnson tem razão quando diz que o patrotismo é o último refúgio dos idiotas.
Gente o Brasil,penta campeão do mundo,só não foi eliminado pelo Chile por uma questão de centímetros naquele chute do chileno no último minuto da prorrogação.E estamos falando do Chile,seleção que figura no segundo ou terceiro escalão no futebol internacional e que tem atualmente um time apenas bem organizado,mas longe de ser brilhante.
Uma coisa é o terrorismo pré Copa que grande parte da imprensa fomentou,inclusive a ESPN,que deve ser criticado.Outra coisa é o futebol que a seleção vem jogando que também merece ser duramente criticado,afinal estamos falando da seleção brasileira e não da seleção do Chile,da Grécia etc.
nadja
Time ruim é o time de comentaristas, todos uns coxinhas vira-latas , horríveis , anti-patriotas, eu não entendo de futebol mas meus comentários futebolísticos dão de 10 x 0 nesses trouxas.
Luiz Carlos Azenha
Felipão é um dos culpados por instalar a ideia idiota de que patriotismo ganha jogo. Então, tá. O campeão é patriota e os outros 31 times são de torcedores anti-patriotas…
José Henrique
Desculpe-me Azenha, vc acha que um líder que entra em um projeta vai falar a seus comandados e ao seu público que o projeto não vai dar certo? Na seleção tem sim que falar em patriotismo, aliás tudo que se refere ao Brasil temos que ser patriotas, e é por isso que este governo tem levado o país a diminuir as desigualdades, quanto ao infeliz Mario Cézar comentarista da ESPN é um infeliz, sempre foi contra o futebol brasileiro, pois sua emissora só transmite o futebol internacional. E o pior incentivava os coxinhas no projeto #não vai ter copa. Poderemos até não ser campeões pois nosso time talvez seja inferior por exemplo ao time da Argentina, mas devemos torcer e que os jogadores tenham raça.
Cibele
E o Brasil não jogou bem no primeiro tempo? Depois que pegaram o Neymar (jogo sujo do Chile) e o juiz nem cartão deu… Pra que dar trela pra comentarista do pig pago?
Edinho
Não confunda patriotismo com patriotada. À propósito, “o patriotismo é o último refúgio de um canalha”, já dizia Samuel Johnson. E a patriotada é tipicamente tupiniquim. Então, é possível torcer pela $eleção e criticar seu desempenho pífio. Mas pra isso é preciso sair do meio da boiada…
Valmont
Se você acha que “patriotada” é coisa típica do Brasil, não deve ter assistido aos filmes americanos. Não há “patriotadas” mais ridículas do que as babaquices que os americanos põe nas telas dos cinemas, sob efusivos aplausos de milhões de… antipatriotas.
No mais, concordo com o pessoal que está vendo uma seleção brasileira tecnicamente fraca, especialmente no ataque. Para mim, Fred não teria condições de estar na seleção. Jô também decepcionou. Mas o que chama mais a atenção é a absoluta falta de esquema tático. O time bate cabeça, erra passes, não se entende, porque, apesar da fama de chefão, Felipão não conseguiu estabelecer nem UM único ordenamento tático sequer.
Uma seleção que se preza tem mais de um esquema, e é capaz de mudar de tática, inclusive no meio de um jogo. Isto é o que faz um grande técnico e uma boa seleção.
Felipão, infelizmente, não está sendo capaz de exibir um bom trabalho. E os senhores atacantes Fred e Jô têm cometido erros primários de posicionamento, de passe e de finalização, que eu considero inadmissíveis em jogadores profissionais, quanto mais em jogadores de seleção.
Alcy Behatzaile
Será que o comentarista entende que os jogadores e comissão técnica da Seleção estiveram imunes a todo clima anti-Copa, o famigerado #naovaiterCopa?
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