Com Peto Kettlun, futebol palestino vem ao Brasil denunciar Israel

Tempo de leitura: 2 min

Peto Kettlun vai atuar em São Paulo

por Théa Rodrigues

Uma comissão esportiva enviada ao Brasil pela Autoridade Palestina estará no Brasil para pedir a impugnação de Israel durante o Congresso da Fifa, que acontece entre os dias 10 e 11 de junho, em São Paulo. O presidente da Federação Palestina de Futebol, Jibril Rajub, e jogadores da seleção palestina oferecerão uma coletiva de imprensa prévia ao evento para apresentar aos jornalistas as denúncias das constantes violações dos direitos humanos cometidas contra os atletas.

Segundo os esportistas, as ações violentas do exército israelense nos territórios ocupados da Cisjordânia e de Gaza são um total desrespeito dos direitos básicos previstos nos estatutos da Fifa e da Carta Olímpica.

A delegação pretende mostrar alguns dos exemplos das transgressões sofridas pelos jogadores, dentre elas, as detenções arbitrárias, o bombardeio a centros esportivos, as humilhações em postos de controle militar, a interrupção de jogos e treinos à força e o uso de armas de fogo para ferir gravemente os atletas.

A reunião será no Sindicato dos Jornalistas de São Paulo (SJSP), na Rua Rego Freitas, 530, sobreloja, às 14h.

Peto Kettlun, o capitão da seleção

Roberto Kettlun é meio-campista e capitão da seleção de futebol da Palestina. Ele nasceu em Santiago do Chile, onde há uma das maiores comunidades de descendentes de palestinos fora do mundo árabe. Seu avô migrou ao país latino-americano em 1935.

Peto, como é conhecido, está na Cisjordânia desde 2012, quando foi registrado pelo clube jerosolimita, Hilal Al-Quds (em português, “A Lua de Jerusalém”). Mesmo antes de se mudar definitivamente para a região, o jogador já defendia a camisa da seleção palestina há 10 anos – foi um dos seis jogadores sul-americanos que participaram da fase classificatória da Copa do Mundo da Alemanha (2006), quando a equipe Palestina perdeu para o Uzbequistão e deixou a competição.

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Peto também estará em São Paulo para contar aos jornalistas sua experiência.

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Comentários

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Estevam

Infelizmente caros comentaristas deste blog, não há nenhuma organização mundial preocupada com esse genecidio que o povo palestino vem sofrendo a décadas, a ONU, é uma “ORGANIZAÇÃO DE FACHADA” que dá amplo direito de o EUA e seus aliados de invadir qualquer país do mundo, principalmente se os governantes desses países não aceitam as suas ordens, e possui petróleo principalmente, o EUA fomenta guerras e desmantelamente de muitos países, assim foi com a União Sovietica, onde se criou dezenas de países, e que só favorece aos norte americanos, agora a guerra é na Ucrania, só há uma forma de deter esse “IMPERIO DO MAL”.

Heitor

Um grande abraço com muito afeto ao grande e nobre povo palestino.
Infelizmente desde que o mundo é mundo as histórias são direcionadas e os acontecimentos desvirtuados. Nós sabemos Palestina, nós sabemos.

Jair de Souza

Como já mencionou com outras palavras nosso colega Marat, a tal “comunidade internacional” só se motiva na defesa de seus próprios interesses, os quais nada têm a ver com os interesses dos povos de seus países.

O povo palestino, que nada teve que ver com a histórica perseguição que as elites europeias praticaram contra as comunidades judaicas, foi escolhido para expiar com seu sangue e suas terras a culpa por todos os crimes cometidos pelas elites europeias ditas “cristãs”. Os sionistas, que, embora não “cristãos”, também são integrantes dessas elites europeias, aproveitaram a oportunidade para ganhar sua parte do quinhão ao oferecer-se como o representantes-mor do grande capital ocidental no Oriente Médio.

É uma lástima que o sionismo (versão judaica das correntes políticas racistas e segregacionistas – do tipo do nazismo alemão, do fascismo italiano) haja montado uma campanha mundial de proporções monstruosamente gigantesca para fazer com que seja identificado como o judaísmo.

É importante ter claro que sionismo e judaísmo não são a mesma coisa, assim como alemão e nazismo não são o mesmo. Mas, como os sionistas detêm o controle de boa parte dos meios de comunicação do mundo capitalista (e contam com a cumplicidade militante de outro tanto) esta campanha conseguiu (e consegue) enganar a muita gente pelo mundo afora.

Há muitos judeus que compreendem bem o papel nefasto do sionismo para toda a humanidade, inclusive para os judeus.

Vocês vão se dar conta de como funciona a campanha do sionismo a nível mundial ao constatar, daqui a pouco, como certos defensores do sionismo que nunca opinam por aqui em outras questões, sempre aparecem quando o tema é crítica ao Estado racista de Israel.

Urbano

Mas nesse caso, praticamente ninguém se preocupa com o holocausto palestino… E o fascismo é um fac-simile do de hitler, só que no atual o extermínio é na base do conta gotas, até para não dá muito na vista. Enquanto isso a onu só no onanismo…

    Urbano

    Também! Vão ver por quem e para que a onu foi plantada… O primeiro porém dela foi ter criado o Estado de Israel, enquanto que a criação do Estado Palestino ficou nas calendas gregas.

jeanette

Minha solidariedade ao povo palestino.

Marat

Todo meu apoio e apreço ao povo palestino, esquecido pela tal “comunidade (de lacaios) internacional”. A tal da “comunidade (de lacaios) internacional” está preocupadíssima com o povo ucraniano, com o povo sul coreano e com os países que são constantemente invadidos pelos russos e chineses, tais como Afeganistão, Iraque, Venezuela etc. Ah, a tal da “comunidade (de lacaios) internacional” deve achar o regime saudita uma verdadeira democracia!

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