Perry Anderson: Na era neoliberal, a privataria dos cargos públicos
Tempo de leitura: 7 minCorrupção branca de olhos azuis? Imagina…
O Desastre Italiano
Perry Anderson, no London Review of Books
A Europa está doente. A gravidade e o motivo da doença são temas nem sempre fáceis de julgar. Mas entre os sintomas, três são conspícuos e se relacionam. O primeiro, e mais conhecido, é a flutuação degenerativa da democracia através do continente, da qual a estrutura da União Europeia (UE) é ao mesmo tempo causa e consequência.
A casta oligarca e seus arranjos constitucionais, concebida inicialmente como andaime provisório para uma soberania popular de escala supranacional que viria depois, se enrijeceu ao longo do tempo.
Os referendos são derrubados regularmente se contrariam a vontade dos governantes.
Eleitores cujas visões são desprezadas pelas elites ignoram as assembleias que em tese os representam; com isso, o comparecimento às urnas diminui sucessivamente a cada eleição.
Burocratas que nunca foram eleitos policiam os orçamentos de parlamentos nacionais desprovidos até mesmo do poder de gastar.
Isso reflete, assim como aprofunda, tendências de longo prazo. A nível nacional, virtualmente em toda parte, executivos domesticam ou manipulam legisladores com muita facilidade; partidos perdem membros; eleitores deixam de acreditar que eles contam, enquanto as opções políticas se estreitam e promessas de mudança nas plataformas políticas desaparecem quando chegam ao poder.
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Com essa involução generalizada veio também uma corrupção dominante da classe política, tópico sobre o qual a ciência política, eloquente o suficiente a respeito do que, na linguagem dos contadores, é chamado de déficit democrático da União, tipicamente se cala.
As formas dessa corrupção ainda não encontraram uma taxonomia sistemática.
Existe a corrupção pré-eleitoral: o financiamento de pessoas ou partidos por fontes ilegais – ou algumas legais – mediante promessa, explícita ou tácita, de favores futuros.
Existe a corrupção pós-eleitoral: o uso do cargo para obter dinheiro com a malversação das receitas, ou propinas em contratos.
Existe a compra de vozes ou votos no legislativo.
Existe o roubo direto do bolso público.
Existe a falsificação de credenciais para ganho político.
Existe o enriquecimento através do cargo público depois do evento, como também durante ele.
O panorama desta malavita é comovente. Um afresco dele poderia começar com Helmut Kohl, governante da Alemanha por 16 anos, que amealhou cerca de dois milhões de marcos alemães em fundos lamacentos de doadores ilegais cujos nomes, quando ele foi exposto, se recusou a revelar, com medo de que os favores que eles receberam fossem revelados.
Atravessando o Reno, Jacques Chirac, presidente da República Francesa por 12 anos, foi condenado por desfalcar fundos públicos, abuso do cargo e conflito de interesse, quando sua imunidade terminou.
Nenhum dos dois sofreu qualquer penalidade. Esses eram os políticos mais poderosos de seus tempos na Europa. Uma olhada na cena desde então é suficiente para afastar qualquer ilusão de que eles foram fora do comum.
Na Alemanha, o governo de Gerhard Schröder garantiu um empréstimo de um bilhão de euros à Gazprom para a construção de um oleoduto do Báltico, poucas semanas antes de deixar o cargo de chanceler e entrar na folha de pagamento da Gazprom com um salário mais alto do que o que recebia para governar o país.
Desde que partiu, Angela Merkel viu dois sucessivos presidentes da República serem forçados a renunciar envoltos em controvérsia: Horst Kohler, ex-chefe do FMI, por admitir que o contingente do exército alemão no Afeganistão estava protegendo interesses comerciais da Alemanha; e Christian Wulff, ex-chefe da democracia cristã na Baixa Saxônia, por conta de um empréstimo questionável de um amigo empresário para a casa de Wulff.
Dois ministros de destaque, um da Defesa e o outro da Educação, tiveram que sair quando seus doutorados foram anulados – uma credencial importante para a carreira política na República Federal – por furto intelectual.
Quando essa última, Annette Schavan, íntima de Merkel (que expressou total confiança nela) ainda se agarrava ao cargo, o diário Bild-Zeitung afirmou que ter uma ministra da Educação que falsifica sua pesquisa era como ter um ministro das Finanças que tivesse uma conta secreta na Suíça.
Nem bem se falou, se viu. Na França, o ministro socialista do Orçamento, o cirurgião plástico Jérôme Cahuzac, cuja causa era cobrar probidade fiscal e igualdade, foi flagrado com algo entre 600 mil e 15 milhões de euros escondidos em depósitos na Suíça e em Cingapura.
Nicolas Sarkozy, enquanto isso, é acusado por testemunhas de ter recebido algo em torno de US$ 20 milhões de Kadaffi [o assassinado presidente da Líbia] para a campanha eleitoral que o levou à presidência.
Christine Lagarde, sua ministra das Finanças que agora dirige o FMI, está sendo interrogada por seu papel no pagamento de uma “compensação” de 420 milhões de euros para Bernard Tapie, um conhecido bandido com passagem pela prisão, mais tarde amigo de Sarkozy.
A proximidade tranquila com o crime é bipartidária. François Hollande, atual presidente da República, manteve encontros secretos com sua amante no apartamento da prostituta de um gângster da Córsica morto em uma troca de tiros na ilha, no ano passado.
Na Grã-Bretanha, mais ou menos ao mesmo tempo, o ex-premier Tony Blair estava assessorando Rebekah Brooks, ameaçada de ir para a cadeia por cinco acusações de conspiração criminosa (“Tenha comprimidos para dormir fortes. Isso vai passar. Fique firme”), e recomendou insistentemente que ela “publicasse um relatório estilo Hutton”, como ele havia feito para limpar qualquer participação que seu governo pudesse ter tido na morte de uma pessoa que denunciou sua guerra no Iraque.
Uma invasão com a qual Blair ganhou – claro, para sua Faith Foundation – várias gorjetas e negócios pelo mundo, entre eles, proeminente, o dinheiro de uma empresa de petróleo da Coréia do Sul dirigida por um criminoso condenado que tem interesses no Iraque e na dinastia feudal do Kuwait.
Que recompensa Blair pode ter recebido um pouco mais ao leste, por conselhos profusos dados à ditadura de Nazarbayev ainda não se sabe (“As realizações do Cazaquistão são incríveis. Entretanto, Sr. Presidente, o senhor ressaltou novos desafios em sua mensagem à Nação”. Literalmente).
Em casa, em uma troca de favores sobre a qual ele mentiu ao Parlamento sem o menor escrúpulo, a mão de Blair estava escorregadia, recebendo um milhão de libras para os cofres do partido do magnata das corridas de automóvel, Bernie Ecclestone, atualmente indiciado na Bavária por propinas no valor de 33 milhões de euros.
Na cultura do Novo Trabalhismo, figuras de destaque do círculo de Blair, um dia ministros do governo – Byers, Hoon, Hewitt – poderiam se colocar à venda em seguida. No mesmo período, independentemente de partido, a Câmara dos Comuns foi exposta como uma cloaca de desfalques mesquinhos do dinheiro do contribuinte.
Enquanto isso, na Irlanda, Bertie Ahern, líder do Fianna Fáil [o Partido Republicano], tendo desviado mais de 400 mil euros em pagamentos inexplicáveis, votou para si mesmo o salário mais alto de um primeiro-ministro europeu – 310 mil euros, mais do que o do presidente dos EUA –, um ano antes de pedir demissão em desonra por desonestidade generalizada.
Na Espanha, o atual primeiro ministro, Mariano Rajoy, liderando um governo de direita, foi flagrado com a mão em recibos de propinas de empreiteiras e de outros negócios no valor de um quarto de milhão de euros em uma década, entregues a ele por Luis Bárcenas.
Secretário do Tesouro de Rajoy por dois anos, Bárcenas está preso agora por ter acumulado 48 milhões de euros em contas não declaradas na Suíça. Os registros escritos à mão das transferências de Rajoy para outros notáveis do Partido Popular – incluindo Rodrigo Rato, outro ex-dirigente do FMI – apareceram à vontade em fac-símiles na imprensa espanhola.
Quando o escândalo veio à tona, Rajoy enviou uma mensagem de texto a Bárcenas com palavras virtualmente idênticas às de Blair para Brooks: “Luis, eu entendo. Fique firme. Eu te chamo amanhã. Um abraço”. Enfrentando descaradamente um escândalo no qual 85% do público espanhol acredita que ele está mentindo, Rajoy continua firme no Palácio de La Moncloa.
Já na Grécia, Akis Tsochatzopoulos, sucessivamente ministro do Interior, da Defesa e do Desenvolvimento pelo Pasok, que uma vez chegou muito perto de liderar a democracia social grega, teve menos sorte: foi condenado no outono passado a vinte anos de cadeia por uma formidável carreira de chantagens e lavagem de dinheiro.
Do outro lado da água, Tayip Erdogan, por muito tempo apontado pela mídia europeia e pelo establishment intelectual como o grande estadista da democracia turca, cuja conduta virtualmente deu ao país o direito de membro honorário da UE, mostrou que ele tem valor para ser incluído no ranking de lideranças da União de uma outra forma: em uma conversa gravada, instruindo seu filho sobre onde esconder dez milhões em dinheiro vivo, em outra aumentando o preço da propina em um contrato de construção.
Três ministros do governo caíram depois de revelações semelhantes, antes que Erdogan expurgasse a força policial e o Judiciário para ter certeza de que o assunto não seguiria em frente.
Enquanto ele fazia isso, a Comissão Europeia divulgou seu primeiro relatório sobre a corrupção na União, cujo extensão o comissário autor do trabalho descreveu como “de tirar o fôlego”: uma estimativa, por baixo, de que custa à UE tanto quanto o orçamento total da União, em torno de 120 bilhões de euros por ano – sendo que o montante real “deve ser bem mais alto”. Prudentemente, o relatório cobriu apenas estados-membros. A UE, cuja Comissão inteira, em um passado recente, foi obrigada a entregar o cargo sob uma nuvem negra, foi excluída.
Comum em uma União que se apresenta ao mundo como tutora da moral, a poluição do poder pelo dinheiro e pela fraude se segue à filtragem da substância ou do envolvimento na democracia.
Elites libertas ou da real divisão no topo ou de cobrança significativa de baixo podem se enriquecer sem distração ou castigo.
A exposição deixa de ter tanta relevância, já que a impunidade se torna regra. Assim como os banqueiros, lideranças políticas não vão para a cadeia.
Dessa fauna toda, apenas um grego idoso sofreu essa indignidade.
Mas a corrupção não é apenas uma função do declínio da ordem política.
Ela é também, claro, sintoma do regime econômico que tomou conta da Europa desde os anos 80. No universo neoliberal, no qual os mercados são a medida de valor, o dinheiro se torna, mais diretamente do que nunca, a medida de tudo.
Se hospitais, escolas e presídios podem ser privatizados como empreendimentos com fins lucrativos, por que não também os cargos públicos?
Leia também:
Júlio Miragaya: A economia brasileira está mesmo pior que a do México?
Comentários
Mariá
NÃO EM O MONOPÓLIO DA CORRUPÇÃO, MAS TEM O DO TERRORISMO
Veja que notícia troncha da porra!
qua, 28/05/2014 – 00:28
Correio do Brasil
Vendas reais crescem apesar de campanha negativa na mídia conservadora
27/5/2014 14:12
Por Redação – de São Paulo
O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) atingiu 0,55%, no fechamento de outubro
O Índice de Confiança do Comércio caiu apesar do aumento real nas vendas
Apesar do desânimo apresentado no Índice de Confiança do Comércio (Icom), que sofre interferência direta do noticiário negativo promovido pela mídia conservadora, há meses, as vendas reais dos supermercados brasileiros subiram 10,29% em abril sobre igual período do ano passado, divulgou a associação que representa o setor, Abras, nesta terça-feira. No acumulado dos quatro primeiros meses do ano, as vendas reais dos supermercados mostraram avanço de 2,05% sobre um ano antes.
Apesar disso, o Icom caiu 4,4% na média do trimestre encerrado em maio frente ao mesmo período do ano anterior, ao passar para 117,4 pontos, menor nível da série histórica, informou nesta terça-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV). No resultado anterior, referente ao período de três meses findos em abril, houve queda de 3,1%.
jacó
Por isso na minha concepção o BRASIL NOS GOVERNOS atuais do PT são os menos corruptos quando a oposição governo a corrupção corria solta psdb e dem nunca mais, tenho dito…
Mário SF Alves
Li até à altura do 30º parágrafo e parei por ali mesmo. Ânsia de vômito.
I) “Nicolas Sarkozy, enquanto isso, é acusado por testemunhas de ter recebido algo em torno de US$ 20 milhões de Kadaffi [o assassinado presidente da Líbia] para a campanha eleitoral que o levou à presidência.”
II) “Christine Lagarde, sua ministra das Finanças que agora dirige o FMI, está sendo interrogada por seu papel no pagamento de uma “compensação” de 420 milhões de euros para Bernard Tapie, um conhecido bandido com passagem pela prisão, mais tarde amigo de Sarkozy.”
III) “A proximidade tranquila com o crime é bipartidária. François Hollande, atual presidente da República, manteve encontros secretos com sua amante no apartamento da prostituta de um gângster da Córsica morto em uma troca de tiros na ilha, no ano passado.”
IV) “Na Grã-Bretanha, mais ou menos ao mesmo tempo, o ex-premier Tony Blair estava assessorando Rebekah Brooks, ameaçada de ir para a cadeia por cinco acusações de conspiração criminosa (“Tenha comprimidos para dormir fortes. Isso vai passar. Fique firme”), e recomendou insistentemente que ela “publicasse um relatório estilo Hutton”, como ele havia feito para limpar qualquer participação que seu governo pudesse ter tido na morte de uma pessoa que denunciou sua guerra no Iraque.”
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Chega! Pare esse trem que eu tenho de descer!
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Ah, se um bilionésimo disso tivesse ocorrido nos governos do PT. PQP!
O Brasil explodiria feito um barril de pólvora.
Por muito menos, analogamente, por aquela MERRECA, se comparada aos históricos ESCÂNDALOS DE CORRUPÇÃO no Brasil e tantos outros nem tão históricos, a casa caiu até a 7ª geração.
E detalhe, sem provas! Tudo baseado numa tal esdrúxula teoria do domínio do fato [do fato aí dever qualquer coisa do gênero: bofe, mocotó, rabanada, pirão, maniçoba, churrasco e bacon].
Imagine se provas houvesse.
Esse é o Brasil. Puríssimo. Aqui, corrupção não tem vez. Anões do orçamento, escândalo da maniçoba, opa! quero dizer, da mandioca, do calcáreo, da Transamazônica, da Norte-Sul, do PC Farias, do Banestado, das privatizações a preço de banana, cujos bilhões de faturamento escafederam-se, do DARF… o quê? Isso não existe. Quer dizer, só existe o que deu no Jornal (anti)Nacional…
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Bom… a não ser que seja qualquer coisa ou suspeita de qualquer coisa envolvendo o PT. Aí o circo pega fogo.
Luís Carlos
E o autor não citou os EUA, pois só tratou da Europa. Mas vale a pergunta: quantos desses fatos foram noticiados pela mídia corporativa brasileira?
Maria
Muito bom. Adoraria ler um artigo sobre a corrupção existente nos EUA. O papel dos ex presidentes nesse submundo. Os interesses deles e de congressistas em relação as indústrias do petróleo, bélica. Quem ganha, qto ganha e o desfecho das investigações, se existirem, claro.
Urbano
A Reforma de Base que não deixaram o Jango fazer e, por conseguinte, o seu afastamento atroz, serviram claramente como o pontapé inicial para se colocar bandidos em cargos públicos, de todos os escalões e de todos os poderes, como se ver de forma cristalina ainda nos dias de hoje. Tal intento, que ainda se vê claramente os seus resquícios nos dias de hoje, serviu para a implantação de um sistema fascista, em conluio com os galegos do Norte, tão somente para porem em execução o plano fascista, costurado que foi logo após a segunda grande guerra mundial, em detrimento de toda a Nação brasileira. Os beneficiários do butim seriam a elite nacional e, obviamente, os seus patrões do Norte, a quem seria entregue o molho de chaves do Brasil, quando o serviço sujo estivesse totalmente concluído. E como se vê, ainda não desistiram da empreitada, como bem mostram a staf e o pig…
Luís Carlos
Ainda poderia ser incluída a Ucrânia, no governo derrubado com golpe e no atual governo golpista neonazista. Ambos são exemplos claros da corrupção na Europa. Mas tem gente que enaltece e tenta copiar situação ucraniana.
Mauricio Bernardi
A corrupção, no mundo burguês, é sistêmica. Há pouco, às vezes nenhum, interesse em combatê-la. O corrupto se torna um burguês, vale dizer: um cidadão rico e, portanto, respeitável. Tome-se como exemplo o TCE/SP. Um conselheiro empregou parentes, cometeu várias irregularidades e só foi afastado quando sua amante tornou a situação insustentável. Agora há outro conselheiro em situação análoga. Não tem amante, ao que se sabe, mas tem R$ 1 mi na Suíça. Uma estrutura de fiscalização dessas é o mesmo que tentar pescar lambari com rede pintado. Hoje, por acaso, li em um site a explicação de Ângelo Goulart Villela – procurador eleitoral e procurador-geral do MPF-RR: “O problema da corrupção é inerente ao homem. Não se erradica a corrupção e sim tenta-se mantê-la sob controle. E o êxito nesse combate esta diretamente ligado ao aprimoramento do exercício da cidadania. Explico. Os órgãos estatais responsáveis pelo efetivo combate à praga da corrupção, mesmo atuando em cooperação, demandam o auxílio de cada um de nós”. Em outras palavras: a autoridade declara que, pelos canais competentes, não há como erradicar a corrupção. Só a cobrança popular pode fazer com que os corruptos sejam enquadrados. Lógico, quando existe pressão popular. O que se vê, quase sempre, é pressão seletiva da mídia.
Azenha: estou com problema de comunicação com vocês através do
[email protected].
No mês de março constou de minha fatura Visa a cobrança de quatro mensalidades do Pagseguro. Ainda não consegui resolver isso. Um abraço.
Luiz Carlos Azenha
[email protected]
Luiz Carlos Azenha
Caro, se vc não conseguir resolver com eles, nós faremos o reembolso. abs
Mário SF Alves
“Uma estrutura de fiscalização dessas é o mesmo que tentar pescar lambari com rede pintado.”
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…Lambari com rede de pegar pintado… é isso.
augusto2
‘ o q se faz quando se descobre o corrupto”, é esse o seu ponto de querer uma diferença…
Voce nao leu direito o texto. O que aconteceu, com erdogan, rajoy, rato (sic,né)e tony blair?
Isso, não e mesmo, ”disse bem, FQUANDO SE DESCOBRE”
veja bem se nossa Midia presstitute descobre algo de trensalão, do caneta de GO, dos favores para a plimplim com $$ publico, -terreno em sampa-…
E quando descobre, descobre de quem??
do PT, do PPPP.
E , na medida em que NAO houver, inventa.
simples para as cinco famiglias do pig.
Lukas
O problema não é só a corrupção, mas o que se faz quando se descobre o corrupto. O Brasil é condescendente com os corruptos.Direita e esquerda.
P.S “Helmut Kohl, governante da Alemanha por 16 anos, que amealhou cerca de dois milhões de marcos alemães” O Maluf chama isto de fim de semana parado.
Carlos Cwb
Lukas…acho que vc não leu que lá também ninguém foi preso…
Lukas
Qualquer político brasileiro pego roubando continua com sua vida política tranquilamente, sendo continuamente reeleito: Maluf, Arruda, Newton Cardoso, Jader Barbalho, Renan Calheiros, Sarney, Collor, a lista é infinita, à esquerda e à direita.
Todos eles apoiaram e se beneficiaram dos governos Itamar, FHC, Lula e Dilma e, provavelmente, apoiarão e se beneficiarão do próximo governo, seja de Dilma, Aécio ou Eduardo Campos.
Sagarana
Justificando os próprios erros com os erros alheios!? Triste!
Milton
Amigo sagalata, digo viragana, você entendeu muito bem o espírito da coisa. Não se faça de desentendido.
Anésio
Eu não entendi o espírito da coisa.
Mário SF Alves
É mais fácil entender a coisa do que espírito viracoisa da gana.
Sagarana
Nem eu!
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