Uri Avnery: Como Israel está destruindo Israel

Tempo de leitura: 7 min

Aleluia! O mundo detesta Israel!

22/5/2010, Uri Avnery, Gush Shalom [Bloco da Paz], Israel

Tradução de Caia Fittipaldi

Uma rede israelense de televisão informou essa semana que um grupo de israelenses aderiu a teorias de conspiração.

Acreditam que George W. Bush planejou a destruição das torres gêmeas, para poder chegar mais rapidamente aos seus funestos objetivos. Acreditam que as grandes corporações farmacêuticas espalharam o vírus da gripe suína, para vender suas vacinas inúteis. Acreditam que Barack Obama é agente secreto a serviço do complexo industrial-militar. Acreditam que metem salitre na água potável, para esterilizar os homens, para diminuir o número de nascimentos, e manter a população do planeta em exatos dois bilhões. E por aí vai.

Muito me surpreende que, com essa queda para acreditar em conspirações, ainda não tenham descoberto a mais nefanda das conspirações, conspirada por uma gang de antissemitas, para controlar o governo de Israel e fazê-lo destruir o Estado Judeu.

Provas? Nada mais fácil! Basta abrir os jornais.

O ministro do Exterior, por exemplo. Quem, se não um antissemita diabólico, nomearia Avigdor Lieberman para esse cargo? O ministro do Exterior existe para fazer amigos e mostrar à opinião pública mundial que os israelenses somos gente boa. Lieberman trabalha dia e noite – com enorme talento! – para conseguir que o mundo deteste Israel.

Ou o ministro do Interior. É outro que trabalha dia e noite para horrorizar os defensores de Direitos Humanos e dar munição aos piores inimigos de Israel. Recentemente, proibiu a entrada em Israel de dois bebês, porque o pai dos bebês é gay. Impede esposas de reunirem-se aos maridos em Israel. Deporta crianças filhos de trabalhadores não-israelenses, exatamente os que trabalham para construir o Estado de Israel.

Ou o comandante-em-chefe do Exército. Convenceu o governo a impedir a entrada da comissão da ONU que investiga o ataque a Gaza, a operação “Chumbo derretido”. Assim conseguiu deixar livre o campo para todos os que acusam o exército israelense de prática de crimes de guerra. E desde a publicação do Relatório Goldstone, comanda uma campanha de difamação contra Richard Goldstone, juiz conhecido internacionalmente, judeu e sionista.

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Agora, o exército de Israel anunciou que impedirá que atraquem em portos palestinos os barcos que trazem quantidade simbólica de suprimentos para os palestinos na Faixa de Gaza. O confronto estará com certeza em todas as televisões do mundo, e todos verão os pequenos barcos atacados pelas lanchas de combate israelenses, e todos saberão que continua ativo o bloqueio criminoso que Israel impõe há anos contra a sobrevivência de 1,5 milhão de seres humanos. É o sonho de todos os odiadores de Israel em todo o mundo.

Esta semana, essa conspiração alcançou o auge, quando o professor Noam Chomsky foi barrado na fronteira, impedido de entrar na Cisjordânia.

Por quê? Não há outra explicação. É a conspiração antissemita em andamento. Os conspiradores-em-chefe estão no governo, em Israel.

De início, achei que não passaria da usual mistura de ignorância e loucura. Mas acabei por convencer-me de que não pode ser só isso. Nem a estupidez do atual governo israelense chegaria a tanto!

Em resumo, eis o que aconteceu: o professor Chomsky, 81 anos, chegou à Ponte Allenby, no rio Jordão, vindo de Amã para a Universidade Birzeit, próxima de Ramallah, onde era esperado para duas conferências sobre a política norte-americana. Claro que as autoridades israelenses estavam informadas de sua chegada. Um jovem funcionário fez-lhe algumas perguntas, telefonou aos seus superiores no ministério do Interior, voltou, fez mais perguntas, telefonou novamente aos superiores e, então, carimbou o passaporte do professor: “Entrada Negada”.

As perguntas? O funcionário perguntou ao professor porque não faria conferências em alguma universidade israelense. E porque não tinha passaporte israelense.

O professor retornou a Amã e fez as conferências por videoconferência. O incidente foi comentado em todo o planeta, sobretudo nos EUA. O ministério do Interior pediu desculpas esfarrapadas e pouco sinceras. Disse que o problema não era problema dele, mas do Coordenador militar dos Territórios (Ocupados).

Desculpa mentirosa, é claro, pois o ministério do Interior acaba de negar, há pouco tempo, autorização para entrar em Israel a várias personalidades simpáticas aos palestinos, inclusive, dentre essas, ao mais popular palhaço espanhol.

Aqui, uma lembrança pessoal, minha: há cerca de doze anos, participei de acalorado debate público em Londres com Edward Said, professor e intelectual palestino, falecido há alguns anos. Às tantas, ele anunciou que seu amigo, Noam Chomsky, estaria fazendo uma conferência numa universidade londrina.

Corri para lá e vi o prédio cercado por densa multidão de jovens, homens e mulheres. Abri caminho com dificuldade até as escadas, que levavam à sala de conferências e ali fui barrado pelos porteiros. Disse, em vão, que era amigo do conferencista e que viera de Israel especialmente para ouvi-lo. Responderam que a sala estava superlotada e ali não caberia nem mais um alfinete. Assim eram, já naquele tempo, as aulas do professor Chomsky.

Noam Chomsky é, provavelmente, o mais requisitado intelectual do planeta. Sua reputação atravessou, além de fronteiras, também os limites de sua especialidade acadêmica – é linguista –, na qual é considerado inventor-criador-gênio. É guru de milhões, em toda a Terra. A imprensa mundial trata-o reverencialmente, como celebridade com cérebro.

Como, pois, o ministério do Interior e/ou da Defesa de Israel, o detiveram durante quatro horas e depois o despacharam de volta? Loucura abismal? Má intenção? Vingancismo? Tudo isso somado? Mais alguma coisa?

O caso pode ter várias implicações de longo alcance. Antes de mais nada, é provocação contra a Autoridade Palestina, com a qual Binyamin Netanyahu diz que deseja iniciar negociações diretas. É como cuspir na Autoridade Palestina.

Chomsky vinha a convite de Mustafa Barghouti, líder palestino que trabalha pela não-violência e pelos direitos humanos. Vinha a convite de uma universidade palestina.

O que Israel teria a ver com isso? Que tipo de ideologia perversa e pervertida leva o governo de Israel a impedir que estudantes palestinos ouçam os professores que decidam ouvir?

E o que isso demonstra, sobre os discursos de Netanyahu sobre “Dois Estados para Dois Povos”? Que tipo de Estado palestino existe na cabeça de Netanyahu, se seu governo pode resolver quem entra e quem não entra? Sobretudo, porque Israel não abre mão de controlar as fronteiras do novo Estado!

Em segundo lugar, cresce em todo o mundo a campanha a favor do boicote às universidades israelenses. Não só contra o autodesignado “University Institute” na colônia de Ariel. Não só contra a Universidade Bar-Ilan, responsável pelo “Institute”. O mundo organiza-se para boicotar todas as universidades israelenses.

Inúmeras associações acadêmicas na Grã-Bretanha e em outros países já aprovaram resoluções para esse boicote. Outras ainda se opõem. Mas a batalha está em andamento.

Os que se opõem ao boicote defendem a bandeira da autonomia universitária. O que seríamos, se boicotássemos pesquisadores e pensadores por causa de onde lecionam ou pelo que defendem? O filósofo e semioticista italiano Umberto Eco escreveu carta apaixonada a seus colegas, contra o boicote. Pessoalmente, também sou contra.

E então, vem o governo de Israel e nos puxa o tapete. Ninguém jamais disse ou ouviu que Chomsky apóie o terrorismo ou que tenha vindo para espionar. Foi impedido de entrar em Israel exclusivamente por suas ideias. O que implica que Israel só respeita a autonomia universitária se se prestar a elogiar Israel, e a autonomia universitária não vale uma pele de alho (como se diz em hebraico), no caso de alguém que discorde das políticas do governo de Israel.

É como empurrar a brasa para a sardinha dos boicotadores. Tanto mais, porque nenhuma universidade israelense, ou grupo de acadêmicos, levantou-se para protestar.

A idéia de que Chomsky seria inimigo de Israel é ridícula. Carrega nome hebraico, tanto quanto sua filha, Aviva, que o acompanhava.

Encontrei o professor Chomsky pela primeira vez nos anos 60, quando o visitei em sua sala pequena e atulhada no MIT, uma das mais respeitadas instituições acadêmicas dos EUA e do mundo. Falou-me com alguma nostalgia sobre o kibbutz (Hazorea, um dos kibbutz mantidos pelo movimento Hashomer Hatzair, da esquerda sionista), onde passara um ano, quando jovem. Trocamos ideias e concordamos em que a solução dos Dois Estados seria a única saída viável.

Seu primeiro nome é uma espécie de herança que recebeu dos pais, nascidos no império russo e emigrados ainda jovens para os EUA. A língua materna de ambos foi o ídiche, mas o lar era devotado à cultura hebraica. Noam falou hebraico como primeira língua. No mundo mental de sua juventude, socialismo, anarquismo e sionismo sempre andaram juntos. Sua tese de doutoramento é sobre a língua hebraica*. Desde então, sempre acompanhei suas manifestações. Jamais vi qualquer oposição à existência de Israel. O que vi sempre foi crítica empenhada contra as políticas do governo israelense – em quase tudo coincidente com o que dizem as forças do grupo israelense pró-paz. Mas muito mais do que criticar Israel, o professor Chomsky dedica-se a criticar os governos dos EUA, cujas políticas considera mães de todas as desgraças do mundo.

Quando John Mearsheimer e Stephen Walt publicaram seu livro revolucionário, nos quais afirmam que Israel controla a política dos EUA mediante o lobby pró-Israel, Chomsky discordou e argumentou que se tratava exatamente do contrário: os EUA exploram Israel, com vistas a seus (dos EUA) objetivos imperialistas, que nada têm a ver com os interesses de Israel.

De minha parte, parece-me que os dois lados têm razão. A posição de Chomsky pode ser confirmada, se se consideram o veto dos EUA a qualquer reconciliação entre Fatah e Hamas; e a intervenção norte-americana para impedir que se acertasse uma troca de prisioneiros: prisioneiros palestinos, pela libertação de Gilad Shalit. Nada seria mais contrário aos interesses de Israel do que essas duas decisões dos norte-americanos.

Tudo isso considerado, por que, santo Deus, Israel impediu que Chomsky entrasse no país?

Tenho uma teoria, que explica todo o caso.

Por séculos, os judeus foram perseguidos na Europa cristã. O antissemitismo fez da vida dos judeus europeus, um inferno. Foram vítimas de pogroms, expulsões em massa, confinamento em guetos, leis discriminatórias e opressivas. Ao longo do tempo, os judeus desenvolveram mecanismos de defesa mental e física, métodos de sobrevivência e linhas de fuga.

Desde o Holocausto, a situação mudou radicalmente. Hoje, nos EUA, os judeus encontraram paraíso sem comparação, que, antes, só conheceram na Idade de Ouro na Espanha Muçulmana. Quando se criou o Estado de Israel, o mundo nos olhou com admiração e simpatia.

Foi lindo, mas, sob a superfície do que se pode chamar, generalizando, de consciência nacional, instalou-se certa desorientação, um mal-estar. Ali e então se desintegraram os mecanismos de defesa que sempre mantiveram os judeus orientados no mundo, atentos aos riscos, capazes de sobreviver. Os judeus sentiram que algo estava errado, que as pistas que sempre nos orientaram ao longo dos caminhos, já não levavam até onde se esperava que levassem. Se não-judeus elogiam judeus, ou dispõem-se a fazer alianças, os judeus desconfiam. Não pode ser tão fácil. Algo de muito sinistro esconde-se atrás de todas as concessões e acordos. As coisas não são mais como sempre foram. E isso assusta.

Desde a criação do Estado de Israel, os israelenses trabalhamos febrilmente para devolver a situação ao que conhecíamos de antes. Inconscientemente, os israelenses parecem dedicar-se a ‘ser como antes’, quer dizer, a ser odiados. Sem isso, não nos sentimos em casa, não reconhecemos o mundo, tudo parece estranho e ameaçador.

Se há, pois, alguma conspiração, é conspiração dos israelenses contra os israelenses. Israel não sossegará enquanto não reconstruir o mundo do antissemitismo. Quando acontecer, então, sim, os israelenses saberão o que fazer. Como diz a canção: “O mundo está contra mim, mas… que se lixe! Sou mais eu!”

*CHOMSKY, Noam (1949), dissertação de graduação, revista e apresentada em 1951:   Morphophonemics of Modern Hebrew. Doutoramento. Universidade da Pennsylvania. Mais em http://www.chomsky.info/bios/2004—-.htm  [NT].

O artigo original, em inglês, pode ser lido em

http://zope.gush-shalom.org/home/en/channels/avnery/1274538120 /

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Comentários

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claudio

Parafraseando Samuel Rosa , do Skank:
Se o planeta não for pra cada um, pode estar certo, não vai ser pra nenhum.
Abraços

Pedro

Teoria da Conspiração?????. Quando a teoria se encaixa na realidade como se fosse uma roupa feita sob medida, não se trata mais de " Teoria" mas sim dos resultados de um planejamento executado ao pé da letra.

Tweets that mention Uri Avnery: Como Israel está destruindo Israel | Viomundo – O que você não vê na mídia — Topsy.com

[…] This post was mentioned on Twitter by voxetopinio, Regina Schneider. Regina Schneider said: Uri Avnery: Como Israel está destruindo Israel http://micurl.com/irqgpm […]

Éverton Pelegrini

E como fica agora com a confirmação das ogivas de Israel?
Israel passa a figurar no eixo-do-mal junto com Irã e Coréia do Norte?
Ou o eixo-do-bem sai fortalecido com a entrada de Israel no seleto clube nuclear, já que Israel é um Estado confiável (e que jamais venderia bombas atomicas à outras nações)?

Outra dúvida que tenho. Israel foi fundado em 1948 e já em 1974, negociava bombas atomicas. É tão fácil e rápido assim se chegar a uma bomba atômica, ainda mais considerando a tecnologia da época e a recente criação daquele Estado?
Sinceramente, como não sou especialista, não sei dizer. Mas algo me diz que estas bombas não são Made in Israel. Me parece que mais "nações amigas" negociaram estes brinquedinhos.

HCoelho

Mas a imprensa do Brasil acha que deve proteger Israel e esconder todas estas notícias. È ai que ela se revela mais entreguista, acha que os patrões amados, EUA, não gostariam e por isso escondem os podres, e pôe podre nisto, dos protegidos. E elogiam Israel e atacam "aqueles imbecis do oriente médio que não flam ingles", os mulçumanos, puxando o saco da Hillary..

voxetopinio

Fiz uma tradução amadora da reportagem do The Guardian. (Se alguém quiser ler:http://voxetopinio.wordpress.com/).

Milton Hayek

http://www.tijolaco.com/?p=15476

Top secret:o negócio atômico Israel-Apartheid

Deu muito trabalho, mas é algo que, infelizmente, a imprensa brasileira, com todos os seus recursos, não se dignou a fazer. O Tijolaco.com foi buscar os documentos publicados pelo jornal inglês “The Guardian” para demonstrar que, sendo verdadeiros, se trata de de um escândalo mundial que não pode ser abafado pela mídia.

BARBARIDADE!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!TUDO DOCUMENTADO!!!!!!!!!!

    mariazinha

    Imagine, meu caro, que eu já esperava algo muito ruim; mas nem tanto qto. eu poderia imaginar. É monstruoso!

    Milton Hayek

    Na realidade,Mariazinha,vendo essas coisas foi que eu perdi a fé nos homens.Quando perdi a fé em Deus(fonte do meu conflito com meu pai) não pensava que perder a fé nos homens fosse muito pior.
    Deus não é responsável por nossas desgraças.Nós é quem somos os responsáveis por tudo isso que está ocorrendo com o planeta.
    Você já viu aquele vídeo do Carl Sagan,Pálido Ponto Azul??Sagan também era judeu e sofria com o fanatismo dos homens pelo poder.Coloca aí,para nós,Azenha!!!!!!!!
    http://www.youtube.com/watch?v=EjpSa7umAd8

    [youtube EjpSa7umAd8http://www.youtube.com/watch?v=EjpSa7umAd8 youtube]

    voxetopinio

    Obrigado pelo link do Tijolaço e pelos esforços, Milton.

Milton Hayek

Vem mais bomba por aí.Depois que os sionistas humilharam o vice-presidente dos EUA,Joe Biden,ampliando os assentamentos na Palestina durante a visita desse a Israel,o troco veio de forma devastadora.
O que será que o MOSSAD vai fazer??O mesmo que fizeram com Kennedy??????
http://www.tijolaco.com/?p=15459

Affair nuclear Israel x África do Sul: novas revelações

O jornal inglês The Guardian está reproduzindo os documentos que provam a negociação entre Israel e a África do Sul para a venda de armas nucleares. O jornal responde, com eles, as negativas verbais das autoridades israelenses de que tenha acontecido a tentativa de venda das armas. Posto aí em cima um noticiário da TV Russa sobre o assunto, que está sendo tratado com absoluta discrição pela mídia americana. Vou olhar os documentos e trarei as informações mais relevantes, mas, se alguém quiser ver, deixo já o link do The Guardian: http://www.guardian.co.uk/world/2010/may/23/israe

PS. Estou trabalhando em cima dos documentos, com ajuda de um amigo.Trarei novidades.

    mariazinha

    Obrigada, caro Milton Hayek.

Jair de Souza

Uri Avnery é judeu, israelense e, até mesmo, sionista. Isto vem a confirmar o que costumo repetir sempre que posso. O estado de Israel está dominado há um bom tempo por forças que podemos catalogar como "nazi-sionistas", ou seja, formalmente sionistas e nazistas praticamente (com as diferenças que o tempo e a conjuntura atual impõem). Portanto, não é somente que os judeus como um todo não compõem um bloco unificado em torno do estado de Israel. Nem mesmo o conjunto dos sionistas representam uma unidade. Embora a base do sionismo em si seja injusta e segregacionista, o que veio a desenvolver-se com o nazi-sionismo é infinitamente mais perverso. É plenamente possível conviver com Uri Avnery ou Akiva Eldar, por exemplo, mas impossível fazê-lo com nazi-sionistas do tipo Benny Morris, Avigdor Lieberman, Benyamin Nettanyahu, ou o criminoso de guerra Simon Peres. Vamos torcer para que as comunidades judaicas no exterior se livrem rapidamente da camisa de força que lhes foi imposta pelo nazi-sionismo. É hora de que os exemplos para estas comunidades sejam dados por Noam Chomsky, Jeff Halper, Ilan Pappe, Amira Hass, e tantos outros judeus humanistas de verdade.

mariazinha

Pois é.
Aí esta onde Israel chegou; uma vergonha mundial. Só boicotando os demônios, para que voltem a ser humanos. http://altamiroborges.blogspot.com/2009/01/0729-bhttp://naoestaavenda.blogspot.com/2009/01/boicote

A humanidade esta em perigo pois as bestas do Apocalípse querem comandar o MUNDO; não há como enfrenta-las com nossas armas obsoletas, a única maneira será enfranquece-los, no que mais dão valor e necessitam para sua saga sangrenta: money!
Vamos gente boa do Brasil; façamos algo,concretamente.
Saúde e PAZ para todos!

    mariazinha

    Aqui, um endereço assustador. É incrível ver como eua/israel criaram uma rede intensa e quase inexpugnável ao seu redor; é claro que tudo foi muito bem calculado, ao longo de décadas. Sabiam, exatamente, o que fazer e como fazer.
    Daí toda sua impertinência e audácia ao enfrentar a tudo e a todos:
    http://translate.google.com.br/translate?hl=pt-BR

    Entretanto, nada como um dia, após o outro. Suas montanhas de dinheiro começam a desaparecer em meio à crise do capitalismo.

    Isto aí, é impressionante! Mas com força de vontade e coragem, venceremos.

Leider_Lincoln

Devastador. E Hayek, a coisa vai mais além. Israel tentou vender bombas atômicas aos racistas do Apartheid? Confirmadíssimo! Agora veja o que se suspira nos esgotos da vida: a tese que o fato de Israel ter tentado vender armas nucleares para um regime racista e pária é mais uma evidência de que o Irã deve ser detido!http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/um-n

    mariazinha

    "Uma rede israelense de televisão informou essa semana que um grupo de israelenses aderiu a teorias de conspiração.

    Acreditam que George W. Bush planejou a destruição das torres gêmeas, para poder chegar mais rapidamente aos seus funestos objetivos. Acreditam que as grandes corporações farmacêuticas espalharam o vírus da gripe suína, para vender suas vacinas inúteis. Acreditam que Barack Obama é agente secreto a serviço do complexo industrial-militar. Acreditam que metem salitre na água potável, para esterilizar os homens, para diminuir o número de nascimentos, e manter a população do planeta em exatos dois bilhões. E por aí vai.[…][UA]

    Muito significativo falarem disso; alguns bombeiros acharam estranho que, na lista do desastre nas Torres, não havia israelenses, antes, alguém aventou que receberam ordens para não trabalharem, naquele dia.

    A verdade tarda; mas não falta.
    Tudo começa a fazer sentido…

    C

RICHARD PEREIRA

A política externa de ISRAEL X a política externa dos nazistas, qual a diferença?

Na segunda guerra tivemos o horror nazista e seus campos de concentração , hoje temos o terror sionista e,os campos de concentração da FAIXA DE GAZA e da CISJORDÂNIA ocupada ilegalmente., quando um povo não tem direito a água suficiente, a alimentação necessária e é massacrado quase que diariamente, sem o direito fundamental de ir e vir, este é um povo prisioneiro.

O mundo faz de conta que está tudo normal por um único motivo , a mídia e o capital do OCIDENTE está em mãos sionistas , logo ISRAEL tem direito de matar crianças, mulheres e idosos PALESTINOS o azar desta política criminosa ,é que breve esta política estará enterrada para a alegria do mundo.

A decadência economica dos ESTADOS UNIDOS e da EUROPA OCIDENTAL , e o breve domínio economico e político da CHINA , enterrará de vez o modelo hipócrita atual.

RICHARD PEREIRA

    Carlos

    Concordo, mas ainda cometerão muitos crimes antes de expirarem.

Edson

Parem de falar mal de Israel e dos EUA. O PIG ama Israel. Veja o Arnaldo Jabour, por exemplo, só gosta de falar mal do Irã, só o Irã tem defeitos no oriente médio. O governo israelense e o governo americano são infalíveis. Parem, por favor!

voxetopinio

O que quer Israel? Sempre o manto dos desprotegidos? Já é perceptível a volta do mal-estar com os Judeus, por causa de algumas dessas atitudes citadas no texto. O pior é que a comunidade judaica que vale a pena como sujeito humano vai sofrer com o rótulo.

Precisam então não do manto dos desprotegidos, mas de sessões intensívas de análise. (principalmente para as cúpulas que controlam o estado).

FatimaBahia

Me pergunto quanto tempo mais o Uri Avnery vai poder continuar falando livremente,o governo de Israel a cada dia que passa,se torna mais enlouquecido por destruir os palestinos e dominar a região!É absolutamente esquizofrêncio o comportamento da ONU e do mundo em relação a Israel,aceitando que eles não prestem contas sobres seus crimes e que não obedeçam a nenhum acordo ou decisões.
Quando as profecias apocalípticas dizem que o "anti-Cristo" virá do Oriente,as pessoas só pensavam/pensam em Kaddafi,Saddam e agora Ahmadinejad,ninguém vê que embaixo da culpa/vitimas do Holocausto que o mundo ocidental até hoje carrega,esconde-se uma das nações mais criminosas da atualidade.
Me esforço para não alimentar em mim ódio por nenhuma população,sei que nem todo judeu é sionista e concorda com essa política assassina do seu estado,mas confesso que às vezes fica muito difícil.Na última guerra em Gaza,sentia em meu corpo e minha alma,a dor do povo palestino,especialmente de suas crianças dilaceradas e queimadas pela crueldade insana do governo de israel!
Há que ter muita fé e perseverança para seguirmos no caminho da Paz,por isso mais ainda admiro Lula!

Jairo_Beraldo

"Acreditam que George W. Bush planejou a destruição das torres gêmeas, para poder chegar mais rapidamente aos seus funestos objetivos." Desculpem meus colegas internautas. Mas eu acredito ferrenhamente nesta teoria.

    rico

    Claro que foi mais um ataque forjado dos EUA !!!!,Assista o documentario do site americano http://www.reopen911.org e monte as pecas que a midia vendida nao mostrou.Veja as fotos do pentagono e a demolicao das torres,na filmagem quadro a quadro.Existem outros documentarios,mas basta este.
    Teoria da conspiracao e´aquela que diz que 19 sauditas chefiados por um barbado em uma caverna armados com canivetes,subjugaram 4 tripulacoes inteiras ,voaram quase 01 hora sem serem interceptados por nenhum F16 e ainda acertaram seus alvos em alta velocidade.Nem piloto de caca conseque tal feito.Veja o predio numero 07 (building 7) ser demolido as 5 horas da tarde )sem qualquer dano estrutural que a midia mundial (quem e´o dono?) nao mostrou …Os avioes telequiados..uma super farsa,a maior da historia do mundo.!!
    E o mais incrivel de tudo??? Muita gente acreditou!! Fantastico…Unbeliveable
    Investique com paciencia os detalhes e a duvida ,nao mais havera.

Renato

Muito educativo:
http://video.google.com/videoplay?docid=-62290706

Elton Ribeiro

Que Besteirol…

Renato

Modus Operandi de Israel: http://www.nytimes.com/2010/05/24/world/middleeas

E mais um diplomata expluso de uma nação por falsificar passaportes para seus agentes-assassinos!!
http://www.nytimes.com/aponline/2010/05/24/world/

Israel é o cancer do mundo! São piores, muito piores que os Nazistas!

Marcelo Silber

Luiz Carlos Azenha e Blogueiros

Já tinha lido o artigo de Uri Avnery ha algum tempo no site do "Ha Haaretz"
Concordo integralmente com o seu conteúdo. Entre os "grandes"Avi Schlaim, Amira Hass, Gideon Levy entre outros,
O Uri Avnery se destaca. É lucido, moderno (mesmo tendo mais de 80 anos) e o principal, PRÓ-ATIVO.
Dispõe de seu tempo tentando de todas as maneiras, melhorar a convivência entre palestinos e israelenses.
É diretor de uma escola maravilhosa em Jerusalem, blingue e binacional, onde TODAS as classes tem uma professora israelense e uma palestina, e árabe e hebraico são falados indistintamente e o melhor é que as crianças e as famílias se frequentam, tanto em Israel quanto na Palestina.
Shalom-Salam-E boa semana a todos

Milton Hayek

Estamos na Coréiqa do Norte,Cuba ou China??????????????????
http://pbrasil.wordpress.com/2010/05/23/israel-es

Israel: ‘espião nuclear’ Vanunu é preso novamente

Agência AFP

JERUSALÉM – O ex-técnico em energia atômica israelense Mordehai Vanunu, que passou 18 anos na prisão por revelar detalhes do programa nuclear de seu país, voltou a ser detido neste domingo para cumprir pena de três meses de prisão, informaram fontes judiciais.

Vanunu foi condenado em dezembro a três meses de prisão ou três meses de trabalho comunitário em um bairro judeu por ter violado uma ordem que o proibia de manter qualquer contato com estrangeiros.

O ex-técnico em energia atômica havia exigido trabalhar unicamente no setor árabe de Jerusalém Oriental, na parte leste da cidade anexada após a conquista em 1967, o que lhe foi negado.

“Vergonha de vocês, Israel, que voltam a me enviar para a prisão após 24 anos, apenas pelo motivo de que contei a verdade”, disse o condenado em um comunicado, citado pelo site Ynet do jornal Yediot Aharonot.

mila

Os homens de boa vontade de todos os povos, as raças e credos devem se unir para vencer a força do mal, que não privilegio de nenhum povo, raça ou credo. Israel repete em gaza, Hitler nos campos de concentração. Pelo menos na segunda guerra a humanidade tinha o beneficio da ignorancia, agora, ninguem pode dizer que ignora o que ocorre em GAZA.

    Jairo_Beraldo

    Nós somos felizardos, Mila. Há muita gente que sequer sabe o que seja GAZA! E nem Israel.

Milton Hayek

Israel tentou vender bombas atômicas ao regime racista da àfrica do Sul nos anos setenta.O The Guardian apresenta documentos.Nazistas combinam com sionistas.Ponto final.
http://www.tijolaco.com/?p=15422

The Guardian prova:Israel tem a bomba. E as sanções?

O jornal inglês The Guardian acaba de publicar, em sua edição eletrônica, um documento(veja ao lado)que prova que Israel não apenas tem ogivas nucleares desde os anos 70 como tentou vender algumas delas ao governo racista da África do Sul, nos tempos do apartheid, quando aquele país sofria as pressões de toda a comunidade internacional.
A Folha reproduz o conteúdo da matéria do jornal inglês, informando que no documento, “o ministro da Defesa sul-africano na época, PW Botha, perguntou sobre as ogivas e o então ministro da Defesa de Israel, Shimon Peres, ofereceu as armas “em três tamanhos” –se referindo a armas convencionais, químicas e nucleares. Shimon Peres é o atual presidente israelense.
Os dois ministros ainda assinaram um acordo de cooperação militar entre os dois países, sendo que o próprio acordo continha uma cláusula que determinava o mesmo deveria se manter secreto.”
Embora todos já soubessem que Israel tinha a bomba, agora surge um documento que o confirma oficialmente. Pior: assinado pelo atual Presidente do país, Shimon Peres. Pior ainda: que tentou vender armamento nuclear para um país que estava sob a condenação de todo o mundo.
Como fica agora a pressão americana sobre um simples programa de pesquisas iraniano, que todos sabem não ter armas nucleares e que é um dos principais alvos de Israel no Oriente Médio. O Governo Obama vai pedir sanções na ONU contra Israel? O caso Irã teve uma reviravolta, escrevam. Os EUA não têm como arrastar os demais países fingindo ignorar a prova real surgida hoje. http://www.guardian.co.uk/world/2010/may/23/israe

@ehnoisnaweb

vlw, Caia!

daniel

Caramba, esse texto eu nunca vou ler na mídia tradicional brasileira! Parabéns Azenha!

Diego Álvares

Muito bom o artigo! Principalmente a conclusão.
Vi por aqui bastante textos com temas internacionais: conflito árabe-israel, política e economia americana, européia etc… onde poderia encontrar mais ??
Abraços!

    Eduardo

    Aqui:
    http://www.guardian.co.uk/world/2010/may/23/israe

    onde o "The Guardian" expõe com provas documentais que Israel tem armas atômicas (as ditas de destruição em massa) e tentou vende-las para o regime do apartheid.

HCoelho

E ele nem falou no ataque de fósforo branco sobre as crianças palestinas.

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