Fátima Oliveira: Um dos problemas do SUS é a redução no tempo de atendimento
Tempo de leitura: 2 minNovo ministro quer melhorar a percepção da sociedade
por Fátima Oliveira, em O Tempo
Médica – [email protected]
Em “O meteoro petista da Esplanada”, referindo-se ao ministro da Saúde, Alexandre Padilha, Cristiane Agostine escreveu que “o ministro diz que quer deixar como marca na saúde a redução no tempo de atendimento, um dos grandes problemas do SUS. ‘Vamos trabalhar no planejamento para que as pessoas tenham acesso aos serviços de saúde em tempo adequado'(…)
Padilha anunciou a criação de um índice nacional de saúde para checar a qualidade dos serviços prestados por Estados e municípios e premiar quem tiver bom desempenho. ‘Nosso esforço será melhorar a percepção das pessoas sobre o SUS e ter unidades de saúde mais próximas da população'” (“Valor Econômico”, 25.4.2011).
São palavras que me ajudam a cumprir o pedido de uma pessoa que, na semana passada, foi ao pronto-socorro com “poliqueixas” crônicas e uma coceira no corpo. Nove da matina. Pronto-socorro com exatos 2/3 a mais do que comporta de doentes; só classificação de risco não basta, então não tenho dúvidas em ficar na recepção, conversando com quem chega – o que chamo de educação popular em saúde. É arriscado? É! Muito. Mas são “ossos do meu ofício”.
Depois da resposta a “por que veio aqui?”, indago se tem diabetes e “pressão alta”. Se a resposta não indica doença preexistente que possa levar a emergências, o teor do meu discurso é o que se segue: “Não estou dizendo que não está doente, tanto que veio aqui; se estivesse bem, não viria.
Precisa de uma consulta. Seu caso não é atendido aqui”, patati-patatá… Dou um tempo, pois é nesse ponto – ao falar que no pronto-socorro não se faz consulta – que o bicho pode pegar… De impropérios a ameaça de chamar a polícia, o “Aqui Agora”, a Itatiaia; xingamento da mãe (a minha!), mandam para “aquele lugar”… “É omissão de socorro, eu te filmei, viu?”.
Há pessoas civilizadas. A esmagadora maioria. E com elas a conversa flui. Desfio as possibilidades de atendimentos para diferentes estágios de doenças: postos de saúde, ambulatórios de especialidades, UPAs, dos quais ofereço os endereços. É incrível: a maioria sequer sabe onde fica o posto de saúde da região onde mora!
Numa “educação popular em saúde” fui interrompida por uma fala mais ou menos assim: “Entendi! Obrigada. É a primeira vez que me dizem como obter uma consulta. A gente corre para pronto-socorro à toa, com necessidade de outro tipo. Sabe por que eu vim aqui? Eu trabalho; e, como a coceira continua, vim aqui. Não dá faltar para consultar, fazer e buscar exames. Aqui fazem os exames na hora. Por que não há posto que consulta à noite?”. Nem respondi e ela prosseguiu: “Estou reconhecendo! A senhora escreve no O TEMPO? Pois escreva sobre essas coisas que falou comigo! Quem ler vai aprender muito. Pode até diminuir esse tanto de gente que bate na porta do pronto-socorro de forma errada…”.
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Dissecando o conteúdo do modestíssimo e louvável sonho do ministro, chegaremos a vários lugares: uns bons e outros nem tantos, com risco de até perder o caminho. Trocando em miúdos: dificuldades em atendimento médico e em atenção em saúde, que não são a mesma coisa, não se restringem a acesso no tempo adequado. Acesso difícil ou inacessibilidade aos serviços são sinais gritantes de um buraco maior, de responsabilidade dos governos locais: a inexistência, ou a insuficiência, ou o sucateamento da Rede Básica de Saúde, pois sem ela não haverá UPAs e nem hospitais que cubram uma demanda que não é da competência deles.
Urge desatar os nós.
Comentários
Wildner Arcanjo
O problema da saúde no nosso país não é de falta de políticas públicas mas sim de falta de fiscalização das que são implantadas.
Qualquer movimento de melhorar o que já existe é de extrema valia mas, sem acompanhamento, sem o "olho do dono" (de todos nós, não só do Governo), cobrando, exigindo melhorias, FISCALIZANDO, de quê adianta?
Falta dinheiro? Falta sim pois o orçamento destinado a Saúde é algo que beira o ridículo mas, em sua falta, o que dá para se fazer e bem feito?
No mais, aos que empunharam a bandeira contra a CPMF uma pergunta: os preços de produtos e serviços baixaram?
Piada de mau gosto!
Eliana Chantal
Fátima Oliveira disse tudo. Pra quem sabe ler um pingo é letra. Espero que o ministro reflita sobre o que foi dito.
Merecemos um ministro que dê um jeito de o SUS ser cada vez melhor. Bom o SUS já é, precisa resolve ros problemas que existem na execução da ideia de atenção universal com agilidade que as doenças exigem. É nisso que precisa ser feita a diferença no Governo Dilma. SUS é pra valer
Soraia Teles
Eu fiquei decepcionada com a aspiração maior do ministro, porque a considero pouca, bem pouca para um ministro de Estado, que tem muitos poderes, inclusive o de ir pra cima dos Estados e dos municípios para que apliquem a Política Nacional de Saúde, que é o SUS; para que invistam o dinheiro da saúde em saúde. E por que copm tantos poderes fica chorando míséria? Não se trata de ser autoritário, mas de se fazer respeitar como autoridade e quem não seguir é aplicar a LEI. OU não há lei? Claro que há, mas virou costume o Governo Federal compactuar comd esmandos nos Estados e nos municípios. Chega, não?
Digo a Dra. Fátima Oliveira que gosto muito do que ela escreve sobre saúde e com ela aprendo muito, inclusive sobre a missão de cada serviço de saúde.
Sobre os postos e ambulatórios de especialidades funcionarem à noite, sou completamente de acordo. Os serviços de saúde, dora pronto socorros e hospitais são as instityuiçõe spúblicas das mais ociosas,d esavergonhadamente, pois abrem às sete da manhã e fecham à cinco da tarde. Por que não há um terceiro turno?
Melinho
Obrigado, Mister X, pelo esclarecimento. Eu havia sacado a diferença, mas quiz forçar a barra. Leia a piada com a diferença que existe entre o atendimento pelo SUS e pela UNIMED. Não é minha, mas é muito engraçada.
Melinho
COM UNIMED A COISA É DIFERENTE
(Uma piada de salão. Nas churrascarias da vida elas são muito piores; mas a piada não é minha e eu não me lembro quem me contou)
Um fiscal do Ministério da Saúde percorria os corredores de um hospital, em companhia do Diretor, observando o atendimento dispensado aos pacientes.
De repente ele passa por uma infermaria e vê um paciente se masturbando. E ele indignado protesta: "que esculhambação é esta; um cara se masturbando em plena emfermaria".
O diretor do hospital explicou então que o paciente sofria de uma doença rara e que precisava se masturbar a cada duas horas para aliviar as dores que sentia nos testículos.
O fiscal calou-se. Mas adiante, e ainda e no mesmo corredor, o fiscal observou uma enfermeira fazendo sexo oral com um paciente. O fiscal então explodiu: "vou denunciar este hospital ao Ministério da Saúde. Isto é um absurdo; uma enfermeira se passando para este tipo de atividade". O diretor então retrucou: "a doença deste paciente é a mesma daquele que se masturbava na enfermaria a cada meia hora; só que este tem UNIMED".
Mari
ESTE SUS É BOM DEMAIS!
Marinilda Carvalho
Tenho falado muito mal da nossa saúde pública, ou melhor, de quem distorce a nossa saúde pública. Para compensar, trago hoje um vídeo espetacular, que achei no Saúde com Dilma, sobre o Sistema Único de Saúde dos nossos sonhos – só que real. O vídeo foi feito com celular por Eno Dias de Castro Filho, clínico geral formado pela UFRGS, especializado em Medicina de Família, atualmente fazendo doutorado em Epidemiologia. É diretor científico da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade.
Pois foi preciso este gaúcho baixar no Rio para me mostrar a Clínica da Família Fiorello Raymundo, na Rua do Açafrão, Padre Miguel, na Zona Oeste, inaugurada em fevereiro deste ano após investimento de R$ 2,5 milhões numa área antes muito degradada. A prefeitura diz que há ou haverá mais 31 clínicas dessas na cidade.
Eis o link para o vídeo : http://www.youtube.com/watch?v=dlaofMFFOHE
monge scéptico
Uma pergunta; porque o povo das grandes cidades são tão doentes? Miséria? sub-nutrição:
assédios morais? mẽdo que leva ao desevolvimento de N males?
Não creio em falta de verbas; creio que elas são postas em mãos desonestas, que não as apli-
-cam como deveriam. A politica corrupta, a passividade do povo, o pouco ou nenhum esclare-
-cimento de como são contratados os médicos e, sobretudo quais são suas obrigações, a falta
de fiscalização da população nos postos de atendimento, para tomar conhecimento do que
falta para que os serviços sejam regulares. A falta de disciplina entre os médicos e compromisso
com a missão que escolheram, também conta muito. Claro que há muitas exceções……….
Mister X
E daí meu guru, propões o que?
Aqui não dá pra aprender os modelos que explicam as doenças, as causas, as origens. São muitos. Proponho que leias sobre o assunto.
Numa coisa tens razão de sobra. O dinehiro do Ministério da Saúde é uma grana bem grande. Dizem se ro ministério que mais tem dinehiro. Não vê a briga do PMDB para não sair de lá (já viu PMDB querer ministériod e pouca grana?). Dinheiro há muito. Mas os médicos e as organizações que os representam dizem que é pouco. Tem aquela PEC do financiamento da saúde pra votar. Faz muitos anos. E ninguém vota.
Pode ser que a grana do Ministério da Ssaúde, mesmo muita seja pouca pra tudo o que a saúde necessita de investimento (em saúde nãos e gasta, se faz investimentos), mas é fato que há muitos desvios pelo caminho. Não vê essa história aí do Aecinho? Corre um boato em Minas que há uns anos ele comprou vacina pra boi com o dinehiro do SUS.
Depaula
Claro que redução DO tempo de atendimento é uma coisa (diminuir o tempo de uma consulta) e Redução NO tempo de atendimento diz outra coisa (reduzir o tempo de espera para marcar um atendimento ou para ser atendido). O que o ministro disse é que a marca que ele quer deixar de sua gestão é reduzir o tempo de espera, facilitar o acesso.
Fátima Oliveira foi muito bem nesse artigo. Sobretudo chamou a nossa atenção para o seguinte: “Dissecando o conteúdo do modestíssimo e louvável sonho do ministro, chegaremos a vários lugares: uns bons e outros nem tantos, com risco de até perder o caminho. Trocando em miúdos: dificuldades em atendimento médico e em atenção em saúde, que não são a mesma coisa, não se restringem a acesso no tempo adequado. Acesso difícil ou inacessibilidade aos serviços são sinais gritantes de um buraco maior, de responsabilidade dos governos locais: a inexistência, ou a insuficiência, ou o sucateamento da Rede Básica de Saúde, pois sem ela não haverá UPAs e nem hospitais que cubram uma demanda que não é da competência deles.
Urge desatar os nós.”
enio
O governo Dilma precisa investir também na criação de mais universidades ou faculdades de medicina no Brasil. Hoje há uma grande falta de mão-de-obra na área e principalmente de médico generalista, que está desaparecendo no Brasil. O padrão de atendimento é americanizado e baseado em especialistas.
T. Sanches
Um bom artigo:
O SUS tira leite de pedra – 1
Por Emerson Elias Merhy, professor visitante da UFRJ e professor aposentado da UNICAMP
Quando o Clinton foi candidato à presidência dos Estados Unidos da América (EUA) tive a noção de um movimento de profissionais de saúde, naquele país, que defendia uma reforma do seu sistema de saúde – sabidamente ineficiente por ter um gasto enorme de recursos na produção de resultados bem aquém de outros, que com muito menos conseguem resultados muito mais efetivos – tendo como parâmetro o modelo construído no Canadá."
Ler mais: http://saudecomdilma.tempsite.ws/index.php/2011/0…
Melinho
EM MEIA HORA EU TENHO QUE ATENDER TRÊS, NO MÍNIMO
Redução do tempo de atendimento?
Eu pensava que vocês estavam falando dos médicos que "atendem" pelos planos de saúde.
Pela UNIMED, por exemplo, o médico, mesmo que seja a primeira vez que você esta sendo consultado, não demora mais de 10 minutos no atendimento. E se precisar lhe medicar antibiótico, o Doutor passa logo uma quantidade enorme de caixas, porque ele não quer mais preencher uma nova receita, "caso no futuro isto seja necessário".
Se o antibiótico lhe fizer mal, o problema é seu, seu doente morredor!
Da útima vez que eu precisei tomar antibiótico, dentre os efeitos colaterais, dizia a bula: "morte súbita, ou tentativa de suicídio". Quando eu arrepiado tentei me comunicar com o Doutor pelo telefone, ele me disse: "nunca leia a bula de um antibiótico, porque senão você desiste de tomá-lo". Meus "amigos" ficaram mortos de felizes porque achavam que dessa vez eu ia "embarcar": ou de morte súbita ou de suicídio. Mas eu continuo resistindo a todos os prognósticos fatais.
Lindo o conselho do médico sobre "não ler a bula", não? Que explicação convicente! Esta é a medicina neoliberal.
T. Sanches
O ministro não se expressou bem. Leia o restante da frase. Não é o tempo que o médico leva para atender, mas o tempo que a pessoa espera por uma consulta, do conseguir marcar até ser atendido. Foi assim que entendi.
Vejam: “o ministro diz que quer deixar como marca na saúde a redução no tempo de atendimento, um dos grandes problemas do SUS. ‘Vamos trabalhar no planejamento para que as pessoas tenham acesso aos serviços de saúde em tempo adequado’(…)
Mister X
Melinho
é redução NO tempo de atendimento e não DO tempo de atendimento.
Coisas bem diferentes. Deu para sacar?
Jair
Quer arranhar um problema? Consulte um médico. Não importa se do SUS ou convênio. Outro dia consultei um ortopedista que, após exame de U.S. confirmou um problema no pé. Fui ter com outro especialista em pés. Este último, sem pedir exame algum, foi dizendo que era só uma dorzinha, que era para eu tomar uns remedinhos. Médico de convênio, oras! Conclusão: mesmo com o tal neuroma no pé, estou adiando uma cirurgia. Sei lá, de repente o cara opera o pé errado, me capa, troca o coração. Eu, heim!
Jair
O dia em que um político se voluntariar a utilizar o SUS talvez as coisas mudem um pouco. Ao menos para ele.
Agora, na minha opinião, o problema da saúde não é exclusividade do SUS. Só para ter uma idéia, sou conveniado Unime… e liguei em abril último para marcar uma consulta com um ortopedista aqui em São José dos Campos. Graças a Deus, depois de uma semana tentando falar com sua secretária, consegui marcar para Maio, de 2012. Ano passado esperei uma consulta com uma dermatologista por 8 meses. Não resolveu meu problema e também nem tentei voltar. Pra quê, vai que a consulta só seria possível dali a uns 8, 10 meses. Gente, isso aqui é Brasil!
waleria
Fatima, o SUS é um desencontro.
Uma boa idéia muito mal gerida.
Virou um sistema bancário de repasse de recursos – federais. Para governos estaduais e prefeituras caoticas, pois não existem padrões minimos de qualidade – tanto médica como gerencial.
Uma pessoa com um problema cardíaco em São Paulo.
Chama o 192 e vai para uma emergencia.
Sai da emergencia e vai pra onde?
Não há continuidade. Vai a um posto de saude ver um clinico geral no mes seguinte. E depois mais um mes para ver um cardiologista. E mais um mes para agendar exames, um ecocardiograma.
Cada passo é um passo inicial, não existe continuidade.
Falta gestão ao SUS, falta gerenciamento.
O SUS deveria ESTABELECER EXIGENCIAS MINIMAS DE GERENCIA, para não haver esse vacuo.
O SUS é um desencontro.
Alberto
Waléria, seu comentário é lapidar. O Azenha precisa encaminhá-lo ao Ministro da Saúde para que ele se esperte. ACORDE. Temos um ministro muito jovem, cheio de entusiasmo, que até já trabalhou com índios no interior do Pará, mas não sabe o que é o SUS em seu cotidiano, que é muito melhor do que tudo o que já houve em nosso país para a saúde, é verdade. Mas ele não tem experiência de ter trabalhado nas portas de entradas do SUS, só sabe oq ue ouviu dizer. E o SUS tem problemas na gestão estadual e municipal.
O seu diagnóstico de SUS como desencontro diz muito. Funciona em cada lugar de um jeito, mas em São Paulo, na cidade de São Paulo só houve atenção à saúde nos moldes preconizados pelo SUS no tempo da prefeita Luiza Erundina, depois disso só experiências privatizantes, com um breve paradeiro com Marta Suplicy, que também não deu conta da destrição de Maul e Pita nos serviços municipais de saúde. Marta foi mal na gestão de saúde também.
FrancoAtirador
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Está na hora de discutir a municipalização da saúde
e o passeio da verba federal, por estados e municípios.
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Bruno
Sugestão para a Conceição: uma reportagem profunda sobre a estrutura burocrática dos irmãos do SUS que "deram certo", principalmente o canadense e o britânico. Por que eles funcionam tão mais rápido e com maior qualidade? É só dinheiro? Se for só dinheiro, por que não funcionou com a CPMF? Se não for, quais os entraves para o desenvolvimento pleno do modelo brasileiro, que no papel é a total socialização da saúde, mas na prática está mais para socialização das filas e do mau atendimento? O que precisamos mudar para viabilizar o uso público das grandes instituições privadas de saúde do País (os hospitais, não os seguros e convênios) como ocorre nos países-exemplo citados acima, sem desestimular o investimento privado em saúde pública?
Saudações.
Alice Matos
Pensem bem, o desvio do qual os moços que governam Minas Gerais estão sendo acusados é dinheiro do SUS, que veio do Governo Federal para Minas Gerais. Achando pouco que não cumprem a sua parte de colocar oq eu é da obrigação de Minas no SU, ainda desviam o que chega aqui!
Mas sobre o artigo de Fátima Oliveira, ela foi fina. Finérrima! Continua defedendo Padilha, sem dúvida que ele é dez mil vezes melhor do que qualquer outro do PMDB, mesmo Saraiva Felipe tendo sido um bom ministro. Temporão, foi abaixo da crítica. Dea cordo que o ministério da Saúde deveria mesmo ficar com o PT. No entanto, o ministro padilha precisa ter cuidado com certos assessores. Há gente ali que deseja o cargo dele e faz tudo pra melar. Todo mundo sabe quem é. Se seguuuuuuuuuuuura Padilha!
Bem, mas sobre o artigo achei bom, forte, sincero. Também acho que o ministro da saúde sonhou por baixo, ele deve sonhar é em tornar o SUS exatamente para o que ele foi criado: atenção universal, com integralidade, qualidade de atenção, por aí
dukrai
enquanto o Aébrio Never e seu clone Anestesia estiverem garfando a saúde, a gente vai depender da militância pra otimizar a grana que sobrou.
4) MINISTÉRIO PÚBLICO MINEIRO ACUSA GOVERNO AÉCIO/ANASTASIA DE DESVIO DE 4,3 BILHÕES DA SAÚDE
"MINISTÉRIO PÚBLICO acusa governo de Minas de desviar R$ 4,3 bilhões da saúde; governador Anastasia e Aécio devem ser denunciados.
Sob a grave acusação de desvio de R$ 4,3 bilhões do orçamento do Estado de Minas Gerais e que deveriam ser aplicados na saúde pública, a administração Aécio Neves/Antônio Anastasia (PSDB) – respectivamente ex e atual governador mineiro – terá que explicar à Justiça Estadual qual o destino da bilionária quantia que supostamente teria sido investida em saneamento básico pela Copasa entre 2003 a 2009."
continua http://professorjakespaulo.blogspot.com/
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