por Mauro Zanatta e Caio Junqueira, Valor
BRASÍLIA – Auxiliada pelos líderes da coalizão governista no Congresso, a bancada ruralista aproveitou a situação de fragilidade política do ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, para arrancar do governo um acordo favorável aos seus interesses na votação do Código Florestal.
Acuado por denúncias de ter multiplicado por 20 seu patrimônio em apenas quatro anos, Palocci, que vinha comandando o tema com “mão de ferro” nos bastidores, foi obrigado a recuar em algumas imposições e ceder aos ruralistas, a maior parte deles integrante da coalizão governista na Câmara dos Deputados. A oposição tentou convocar o ministro a explicar-se no plenário da Casa. Nas comissões, houve várias tentativas semelhantes.
Mas um acordo fechado ontem pelos líderes dos principais partidos aliados do Planalto, à exceção do PT, pavimentou a “boa vontade” dos ruralistas com o governo. E deve permitir a votação de um texto mais “palatável” na terça-feira.
Apenas a delegação de poderes ambientais aos Estados ficou de fora, segundo os líderes reunidos na Comissão de Agricultura da Câmara. Esse item ficará a cargo do Senado. Assinaram a proposta o PMDB, PDT, PP, PR e PTB.
Para garantir uma votação ao gosto dos ruralistas, uma emenda de plenário será apresentada pelo líder do PMDB, Henrique Eduardo Alves (RN), e não mais pelas bancadas oposicionistas do DEM e do PSDB. A tática “poupa” o governo de uma derrota no plenário da Câmara ao “descaracterizar” o texto como uma exigência da oposição.
O texto, elaborado pelo relator Aldo Rebelo (PCdoB-SP), consolida todos as áreas cultivadas até julho de 2008, concede “anistia” de multas a quem regularizar a área e permite a soma de áreas de preservação (APP) com a reserva legal (RL). Autoriza a compensação de exigências legais fora do Estado do desmatamento original, mas no mesmo bioma, e garante uma averbação simplificada. Também desobriga a recomposição de RLs em propriedade de até quatro módulos fiscais (de 20 a 400 hectares, segundo o município), além de regularizar produção em encostas,topos de morro e áreas” salgadas”.
Deputados aliados e da oposição rejeitaram uma “troca” entre um refresco ao ministro Palocci e a aprovação do código. “É uma acusação maldosa. Se fosse assim, seria muito mais fácil fechar esse acordo pela manhã. Não há qualquer relação”, disse o líder do governo, Cândido Vaccarezza (PT-SP). No mesmo tom, o líder do DEM, ACM Neto (BA), disse que “nunca aceitaríamos” um acordo para livrar Palocci. “Isso é loucura. Vamos continuar toda a luta nas comissões e no plenário para que Palocci venha a esta Casa prestar os esclarecimentos sobre sua evolução patrimonial”.
Ao fim do dia, porém, era unânime a impressão de que o governo preparou um modo de amenizar sua derrota. O código será votado antes de qualquer outra matéria, para sinalizar à oposição a formalização do acordo descumprido na semana passada pelos líderes governistas. Essa foi a promessa de Henrique Alves para “domar” os ruralistas rebeldes no PMDB.
Parlamentares ligados ao Planalto afirmaram, nos bastidores, que o acordo teve claro objetivo de “encerrar” a radicalização do caso Palocci. O governo avaliou que medidas provisórias com temas que considera relevantes, como a que torna menos rígidas as regras de licitação da Copa 2014 e a Olimpíada 2016, tornavam necessário fechar logo um acordo para “destravar” a pauta. “Foi o acordo possível. Hoje, não tem como o código ser mais para a frente”, disse um interlocutor da Casa Civil.
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O texto do novo código será votado com Palocci em situação complicada. Mas com uma base satisfeita e ansiosa por tirá-lo da crise. “Para nós, a questão do Palocci está encerrada. Esse assunto é página virada”, afirmou o líder Henrique Alves. E completou: “Convocar o ministro para o plenário? Pelo amor de Deus!”.
A votação do código também mobilizou o vice-presidente Michel Temer. Ele sugeriu ontem ao ministro Palocci que o governo desista de adiar a votação na Câmara. Mesmo que isso represente um resultado adverso ao Planalto. E lembrou a Palocci que o texto ainda pode ser modificado no Senado ou, em última instância, sofrer vetos da presidente Dilma Rousseff. Palocci ponderou que ainda preferia negociar um pouco mais o texto, e que aguardaria uma reunião com os líderes Cândido Vaccarezza e Henrique Alves.
Temer rejeitou ter ficado “melindrado” por estar fora das negociações do Código Florestal. “Eu só entrei nessa negociação porque percebi que as conversas estavam emperradas. Quando a presidente Dilma estava na China, sugeri ao presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), que chamasse ao meu gabinete os integrantes da Comissão de Agricultura, os ambientalistas e os ruralistas”. Michel Temer lembra que, no dia seguinte, reuniu-se novamente para tratar do assunto, dessa vez com os ministros envolvidos na questão. “Mas em nenhum momento quis mudar as coisas. O interlocutor do governo nessa matéria é o chefe da Casa Civil, ministro Antonio Palocci”, declarou o vice-presidente.
O líder do PV na Câmara, José Sarney Filho (MA), afirmou não ter participado do “acordão” patrocinado pelos partidos da base aliada ao governo, e avisou que vai obstruir a votação do Código Florestal no plenário da Câmara, na terça-feira. Na mesma linha, o PSOL também está definindo sua atuação.
Comentários
nelson freitas
É, ou Dilma enxota Palocci da Casa Civil e do Planalto ou perde credibilidade, Palocci deixou a ganância, o orgulho, o ego enorme subir na cabeça, virou ladrão e o que é pior estraga toda uma luta por distribuição de renda, pela erradicação da pobreza e pela conquista da soberania nacional.
Reinalda
É eloquente o silêncio de Azenha sobre Palocci.
Também é cômico.
Mas, pelo jeito, vai acabar, após um tanto de crise, surgiu o mote: foi a oposição que inventou isso e, agora, é provável que o Sr. Azenha pegue esse bonde.
Beijos,
nelson freitas
ou Dilma enxota Palocci da Casa Civil e do Planalto ou perde credibilidade, Palocci deixou a ganância, o orgulho, o ego enorme subir na cabeça, virou ladrão e o que é pior estraga toda uma luta por distribuição de renda, pela erradicação da pobreza e pela conquista da soberania nacional.
aurica_sp
Nunca simpatizei com o Palocci. Não gostei quando a Presidenta se uniu com o mesmo desde a campanha eleitoral, e quando foi anunciado como Ministro nossa. Ele é liso demais "da conta" não gosto de pessoas assim.
Saulo costa
Por que esses FDP da Folha não publicaram isso antes do Palocci assumir o cargo? Tá mais do que óbvio que a intenção é minar o governo Dilma.
Ela devia logo fazer como o Lula após o mensalão, demitir os amiguinhos e colocar estranhos ficha limpa, como fez Lula ao colocar o ministro Haddad.
leandro
Da série "quanto mais mexe mais fede"
O grupo WTorre foi um dos clientes da consultoria Projeto, do ministro da Casa Civil, Antonio Palocci. Segundo reportagem do jornal Folha de S.Paulo desta sexta-feira, 20, a WTorre fechou negócios avaliados em R$ 1,3 bilhão com fundos de pensão e com a Petrobrás. A empreiteira também fez doações para a campanha de Palocci em 2006 (R$ 119 mil) e de Dilma em 2010 (R$ 2 milhões).
A WTorre admitiu ao jornal que contratou a consultoria ‘num assunto corporativo, a respeito do qual a empresa se reserva o direito de não comentar’. A construtora também não disse quanto pagou a Palocci.
beattrice
É o jeito Palocci de afundar, direto ao fundo.
beattrice
O governo Dilma só começará, honrando a plataforma aprovada nas urnas, no dia em que o senhor Tony Malocci deixar a esplanada, até lá, bombardeios semanais e o PiG comandando.
J. Andrade
Pura bobagem!
O tema é tão sensível para a imagem do país no exterior que não valeria o preço da cabeça do Palloci. Este tem uma delegação da Dilma para negociar, mas a definição dos limites é da presidente, não do dito cujo. Nem o Dirceu, no governo Lula, tinha este grau de autonomia em questões deste nivel. Tudo não passa de uma espécie de cabo de guerra no parlamento, puxa pra lá, cede pra cá. E sobre a disputa, travada no chão do congresso e nos gabinetes, ficam pairando algumas ameaças, também parte do jogo: veto presidencial, jogo duro no Senado, obstrução da oposição etc. Outra dimensão da disputa é aquela que é jogada para o distinto público: aparecer como defensor de uma causa, ou agradar ao financiador da sua campanha etc. Ou seja, é um jogo pesado e resolvido nas multiplas dimensões da disputa politica. Logo, é uma grossa besteira esta historinha do Valor Economico. Falta do que fazer, ou tentativa de faturar um pouquinho com o besteirol pallociano….
Maria José Rêgo
Antes de julgarmos seria melhor esperarmos outra votação polêmica e ver se a mídia golpista atacaria o ministro envolvido na matéria a ser votada.
Marcelo Fraga
E de que serve a presidenta nessa hora? Serve apenas de testa de ferro pra Veja fazer a festa?
Bonifa
Quem escolheu Palocci, deveria ser tão preparado para ataques que já saberia muito bem o que fazer numa hora em que eles acontecessem. Não pode agir como se fosse tomado de surpresas e nem como alguém distanciado do que ocorre nas entranhas de seu próprio governo. E a primeira coisa que teria de ponderar na hora de escolher Palocci, sabendo quem era Palocci, seria a coragem, como tinha Lula, de vir a público dizer que põe a mão no fogo por Palocci. Coragem de se manifestar em favor da figura governamental atacada. Como Dilma não tem essa coragem, que poderia ser fatal para ela, então que não fique sangrando por Palocci até perder as forças. Que tenha coragem de demitir Palocci.
Bonifa
Há outra possibilidade: Dilma não sabe quem é Palocci. Isso provoca muito mêdo, porque ser uma raposa política, como Lula é uma coisa. Ser uma raposa que se aproveita da política, é outra coisa (Palocci). outra coisa é ser raposa nenhuma, mas confia em tabelas racionais para tentar governar (vítima perfeita das raposas).
Gilson Raslan
Bonifa, será que você não notou o que a oposição raivosa deseja? O alvo dela não é o Palocci, mas o governo Dilma. Se a Presidenta demitir Palocci, a oposição vai se sentir à vontade para escolher outro ministro como alvo, até cair a própria Dilma.
Fernando
Quem diria que o novo Congresso, com ampla base do governo Dilma, faria o Brasil voltar aos tempos da plantation?
Fabio SP
Putz… que consultor!!!
Se calcularmos os dias úteis do ano passado, chegamos à bagatela de R$ 21.000,00 por hora de trabalho. A não ser que estivesse dando consultoria enquanto coordenava a campanha da presidentA (o que eu acho que ele não faria, por ser antiético…[ironia])
O cara é bom msm!
EUNAOSABIA
Quanto mais tempo ele demora a sair mais ele afunda, e leva com ele pro mesmo fosso um governo politicamente fraco e errante.
Luis Sérgio é a parte mais visível e patética dessa grotesca ópera bufa política que o país assiste estarrecido.
É muita incompetência, como sempre, essa é a marca registrada do PT, mas quando vem acompanhada de bandalheira se torna pior.
FrancoAtirador
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O CÓDIGO DE ALDO REBELO E A EXPECTATIVA DA IMPUNIDADE
A expectativa da impunidade embutida no projeto do novo Código Florestal, de autoria do relator Aldo Rebelo (PCdoB-SP), pode estar na origem dos 1.848 km2 de floresta derrubados na Amazônia entre agosto de 2010 e abril deste ano.
O aumento de 27% concentrado no Mato Grosso, em áreas privadas, sugere uma ofensiva incentivada pela lógica complacente que orienta a proposta da nova lei florestal.
Foram destruídos 733 km2 nos últimos nove meses no Mato Grosso, um acréscimo de 47% em relação ao período anterior.
Só nos meses de março e abril, quando se intensificou o debate sobre o Código Florestal, os satélites detectaram 593 km2 de novos desmatamentos no estado: 475% a mais que nos mesmos meses de 2010.
Técnicos de campo do Ibama avaliam que desmatadores operam com a expectativa de legalização de novas derrubadas.
O projeto do relator Aldo Rebelo incentiva esse sentimento.
Ele legitima todas as áreas cultivadas até julho de 2008, perdoa multas a quem regularizar a área e permite a soma de áreas de preservação (APP) com a reserva legal (RL).
A compensação para desmatamentos poderá se dar em áreas fora do Estado da derrubada original, desde que no mesmo bioma.
O relator também desobriga a recomposição de reservas legais em propriedade de até quatro módulos fiscais (de 20 a 400 hectares, segundo o município), além de regularizar , temerariamente, o cultivo em encostas, topos de morro e áreas" salgadas", defendendo a redução de áreas intocáveis nas margens de cursos d'água grandes e pequenos.
O desastre se antecipou a aprovação do projeto. Que sirva de alerta.
Carta Maior; 6ª-feira, 20/05/2011
Bonifa
Então Palocci é quem dá as cartas no governo? É quem cede, porque ficou fragilizado? Muito bem. Embora em péssima hora, é bom começar a conhecer a verdade. Estamos começando a ter fortes e concretos elementos para um melhor juízo de valor do governo Dilma.
Gerson Carneiro
Da série "Isto é Brasil"
Descubra qual é a notícia possível e verdadeira:
1. Pilotos brasileiros derrubaram avião com 154 passageiros, nos EUA , e foram condenados pela justiça americana a 4 anos e 4 meses de prisão e tiveram a pena substituída por prestação de serviços comunitários a serem executados no Brasil.
2. Pilotos americanos derrubaram avião com 154 passageiros, no Brasil, e foram condenados pela justiça brasileira a 4 anos e 4 meses de prisão e tiveram a pena substituída por prestação de serviços comunitários a serem executados nos EUA.
Acertou!!!
leandro
A empresa de consultoria do ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, faturou R$ 20 milhões no ano passado, quando ele era deputado federal e atuou como principal coordenador da campanha de Dilma Rousseff à Presidência da República.
leandro
Porque o governo não abre mão do palocci em nome do interesse nacional??? Ainda acho que tem muito mais coelho nesse mato. O governo é comandado pelos acordos. Não tem moral para se levantar e nem para enfrentar esses grupos.
JOSE DANTAS
Enfim, prevaleceu o bom senso.
O Brasil não poderia ficar travado por mais quatro anos, como no caso do mensalão, apenas como forma de impedir o seu desenvolvimento, fato que seria amplamente utilizado na campanha presidencial de 2014 pelos tucanos.
Se houve o acordo, podemos dizer que foi o único que beneficiou o País nos últimos tempos e não foi por acaso, é que o interesse dos ruralistas dessa vez batia com da maioria da população e o caso Paloci, pelo menos esse, não ia dar em nada mesmo, pois aquilo que está no IR não tem rabo de palha.
alberto silva
Interesse da maioria da população?????
JOSE DANTAS
80% de aprovação do governo Lula. Quer mais??????
João Bahia
Isso deve ser só a ponta do iceberg… esse denuncismo no PIG tem objetivos claros, e em hipótese alguma está relacionado com a moralidade na gestão pública… fosse assim, iriam faltar páginas no jornal para denunciar todas as falcatruas no governo de São Paulo, só para citar um exemplo. É um ajuste de agenda, uma forma de inserir os conservadores no palco… até o ACM Neto tá cantando de galo com essa história do Palloci…
Gerson Carneiro
A velha tática de 500 anos atrás: trocar espelho por madeira.
A vaidade faz isso. Ele prefere manter intacto o apartamento de R$ 6,6 milhões e entregar a floresta aos madereiros. Afinal, floresta ainda tem a dar com pau, apartamento é um só. Exatamente como fizeram os índios.
leandro
E mais uma vez o governo age igual a tudo que condenou no passado.
alberto silva
Igual ao q? quais foram as outras vzes?
leandro
Mensalão, troca de cargos por apoio politico, nomeação de apadrinhados não qualificados em estatais para atender interesses politicos(olha o caos dos correios cpmandado pelo pmdb), apoio desenfreado a sarney, calheiros,…ainda quer mais????? Gastos nababescos em cartões corporativos, lucros estratosféricos dos bancos..Tudo que o PT era contra.
Pedro1
E a perseguição à Palloci é explicada.
beattrice
O Tony Malocci nunca foi perseguido, ele persegue, de várias formas, vários alvos.
Breve visita a Ribeirão elucida a bio do moço.
Pedro1
É verdade. Eu não suporto o Tony. O pior ministro da Dilma. Só que o interessante da reportagem é saber porque o ministro queridinho e blindado pelo PIG de repente está em todas as manchetes.
Porém, confesso que, obviamente, me expressei mal.
Marcelo Rodrigues
Quem se apressa a acreditar na livrada da cara do rapaz por conta do achaque rural, não entendeu nada. Se o ministro da Casa Civil fosse alguém não complicado, como a Dilma era no governo Lula, os ruralistas não teriam arrancado porcaria nenhuma.
Wolney
Minha visão é de que a agenda de votação das reformulações do Código não é a agenda do Governo Dilma e é prejudicial ao país e a esse Governo. Essa visão implica em reconhecer que a base do Governo no parlamento é frágil apesar de numericamente superior. Entendo também que há muito "fogo amigo" nessa história. Algo me diz que o dep. Aldo Rebelo (ou talvez o PCdoB, não é improvável) tenha usado da oportunidade dessa grande reforma para fazer valer sua política de favorecimento dos pequenos proprietários fechando os olhos para as conseqüências nefastas no plano ambiental e para o fortalecimento das forças ruralistas retrógradas. Tudo isso, como entendo, a despeito da agenda do Governo Dilma. Vendo sob essa ótica acho tudo muito preocupante, além do significado da própria reforma do Código.
São impressões. Gostaria de "ouvir" abordagens a respeito.
Luc
Alerta!
O País está regredindo para a época em que o setor rural mandava no Brasil, cuidado!
Elza
Nossa!! essa é demais pra mim. Eu li aqui no viomundo tds os textos e comentários sobre código florestal, mas não vi nada relacionado as denúncias do Palloci versus o código florestal. Me pegou de calças curtas, acredito q os comentaristas daqui tbm. Mas pelo texto parece existir essa relação, pois caminha p/ o acordão e se realmente a votação do código beneficiar os ruralistas, o governo não terá como negar a blindagem do Palloci, cedendo a chantagem é porque o Sr Palloci tem culpa no cartório.
O que estará acontecendo c a presidente Dilma Rousself, será que não existe no PT pessoas competentes p acessorá-la? Será q/ esse Palloci é tão insubstituível assim? P/ o ex presidente Lula ñ foi, pois tanto ele como o José Dirceu caíram fora. Ai, ai sei ñ, será q td isso é só obra do PIG? muitas dúvidas poucas respostas.
Como o própri texto diz q a presidente pode vetar o Código depois de votado, pode até ser q o acordão seja uma estratégia p/ acalmar o PIG juntamente c os ruralistas. Vamos aguardar os novos acontecimentos.
Cuidado em presidentea fica atenta aos q estão do seu lado, pq a direitona não dá nenhum cochilinho, já esta pensando em 2014.
SILOÉ -RJ
Não sei não!!! Mais uma vez tentando nos fazer de idiota!!!
Essa fritação do Palocci dioturnamente em todas as mídias superando Bin Laden, parace ser exatamente a desculpa que ele precisa para continuar no seu papel de espião.
FrancoAtirador
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E eu que pensava que nesse mato tinha coelho,
agora se sabe que tinha mesmo era desmatador.
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Gustavo Pamplona
Sabem qual é o meu intersse em notícias do Palloci? Respondo… 0 (Zero!)
Vou explicar uma coisa para vocês, meus caros amigos… A Folha tentou, na realidade o Otavinho tentou criar uma "crise" mas falhou miseravelmente na tentativa.
Logo em seguida o Estadão tentou reverberar com outros ministros, mas falhou novamente…
Oposição titubeante (e qual oposição?), perderam fragorosamente por mais de 270 votos… na tentativa de convocar o ministro. hahahahhahaha
Até a Globo anda "amarelando", acabei de assistir este vídeo lá do JN para ver o que eles iriam falar… e o final dele é interessante…
http://g1.globo.com/videos/jornal-nacional/v/mini…
Será que não percebem que o tempo dos factóides e das "crises" (artificiais, devo acrescentar) já acabaram?
Carmem Leporace
Genial.
daniel
As crises podem ser artificiais, mas os resultados delas parecem muito reais. Vide o ministério da cultura e o "Rólidei onaice" (Já que foi dinheiro do governo brasileiro, que se escreva em português).
beattrice
As crises envolvendo o Tony nunca são artificiais, são até mínimas perto do estrago potencial que este personagem carrega.
Lucas
Ah, e o motivo dessa campanha toda contra o Palocci finalmente vem às claras. Chantagem dos ruralistas pra conseguir uma a lei a seu gosto. Estou ultrajado, mas tenho que admitir que não tinha pensado nessa possibilidade antes. Os lobistas são bons.
Fabio_Passos
Parece que foi esse mesmo o jogo.
Incrível é… por que tiveram de ceder a chantagem?
Se o governo não pode (ou não quer…) abrir mão do consultor (da banca), por que não substituiu ele por outro representante nas discussões do código florestal?
Democracia brasileira?
Que fraude!
Quem decide o futuro do Brasil são os interesses dos grandes grupos econômicos.
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