Desemprego, maior preocupação na maioria dos países; no Brasil, não

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Da Redação

Nessa quarta-feira 20, a consultoria alemã GfK divulgou um estudo interessante, que a mídia brasileira fez questão de ignorar.

A GFK apurou que o desemprego lidera a lista das principais preocupações em um grupo de 17 países pesquisados. Do total de entrevistados, 30% se mostraram temerosos quanto à garantia de emprego, percentual que sobe a 74% na Espanha, e a 67% na França.

O estudo corrobora o argumento da presidenta Dilma sobre a opção de enfrentar a crise sem gerar desemprego.

Nos 11 anos de governos Lula e Dilma foram no Brasil criados 24,5 milhões de empregos.

Segundo dados do Dieese e do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), a taxa de desemprego atual é a menor da história do Brasil.

No início desta semana, o Datafolha identificou uma redução do pessimismo sobre o mercado de trabalho no Brasil, com uma queda importante, para 38%, do número de cidadãos que creem num desemprego maior por aqui.

Segue o texto publicado pela consultoria em seu site.

GFK: Estudo global sobre os desafios das nações

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Nuremberg, 20 de agosto de 2014 — De acordo com um estudo global sobre os desafios das nações, realizada pela GfK Verein, o desemprego lidera a lista de preocupações com 30 por cento, seguido por preocupações com o serviço de saúde e da política de educação. Na parte inferior do top ten de desafios, estão  a corrupção, a pobreza e a política de tráfego. GfK Verein é uma organização sem fins lucrativos para a promoção da pesquisa de mercado.

No primeiro estudo em escala global, o desemprego é expressa como a principal preocupação de um terço das pessoas interrogadas. Em 11 de 17 países pesquisados​​, é no topo do ranking. A preocupação é mais proeminente na Espanha, citado por 74 por cento dos entrevistados, seguido de perto pela França, com 67 por cento. Na Itália, Polônia e Nigéria, pelo menos metade da população vê a necessidade de melhorar a situação do mercado de trabalho.

A preocupação com o serviço de saúde está em segundo lugar, com 17 por cento. Esta preocupação está em primeiro lugar no Brasil, segundo cerca de 55 por cento das pessoas, tornando-se o seu número um desafio. Polônia segue o exemplo com 24 por cento, seguida pela Nigéria (17 por cento) e Holanda (16 por cento). Por outro lado, na Turquia e África do Sul (ambos de 3 por cento), outros problemas são atualmente mais proeminentes.

A política de educação está em terceiro lugar com 13 por cento, uma preocupação que se destaca na Nigéria (35 por cento) e Brasil (32 por cento). No entanto, 24 por cento dos suecos também gostariam de melhorias em relação à política de educação. Ainda assim, completamente em mais da metade dos países pesquisados​​, menos de 10 por cento dos cidadãos estão preocupados com a educação; níveis de preocupação são os mais baixos na Polônia (3 por cento), Itália e Países Baixos (cada um com 4 por cento).

No estudo “Desafios das Nações”, o número médio de problemas discutidos pelos cidadãos de cada país varia. Com uma média de 3,6 respostas por pessoa, a maioria dos problemas são expressas pelos nigerianos. No Brasil, onde os cidadãos mencionar uma média de 2,4 temas, três temas são sequer mencionados por mais de 30 por cento dos inquiridos. Em todos os outros países, um alto nível de reconhecimento como está reservada para um máximo de um tópico. Os europeus mais críticos são os alemães e os franceses, que citam uma média de 2,6 e 2,5 problemas, respectivamente.

Os países com níveis abaixo da média de preocupação são a Suíça (1,7 desafios) e África do Sul (1,6), assim como a Turquia e os EUA, cada um com uma média de 1,5 respostas por pessoa. Suécia, tradicionalmente o país europeu com menor número de preocupações – e, agora, para os padrões globais, bem – mantém uma figura inalterada de apenas 1,2 tópicos.

Sobre o estudo 

Desde este ano, o âmbito dos estudo  “Desafios das nações”  compreende 17 países no mundo todo – incluindo seis novos países. Tal como em estudos anteriores, os participantes na Europa são a Alemanha, França, Itália, Espanha, Áustria, Polônia, Grã-Bretanha, Bélgica, Rússia, Holanda e Suécia. Turquia e Suíça estão incluídas pela primeira vez este ano. Além disso, o continente africano é representado pela primeira vez pela África do Sul e Nigéria, enquanto o Norte e América do Sul são representadas pelos EUA e Brasil. Um total de 19.767 pessoas foram entrevistadas como representantes de seus países. As respostas representam as preocupações sociais, econômicas e políticas de mais de um bilhão de pessoas. A fim de se obter um ponto de vista verdadeiramente global, os resultados de cada um dos países foram compilados – em forma ponderada – de acordo com a respectiva proporção da população.

Sobre a GfK Verein

A GfK Verein foi criada em 1934 como uma organização sem fins lucrativos para a promoção da pesquisa de mercado. Sua composição é constituída por cerca de 600 empresas e indivíduos. O objetivo do Verein é desenvolver métodos de pesquisa inovadores em estreita cooperação com instituições acadêmicas, promover a formação e educação continuada de pesquisadores de mercado, para observar as estruturas e evolução da sociedade, da economia e da política, que desempenham um papel fundamental no consumo privado , e para pesquisar seus efeitos sobre os consumidores. Os resultados da pesquisa são disponibilizados aos membros gratuitamente. A GfK Verein é acionista da GfK SE.

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Comentários

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Joao

A mídia diz que a taxa de desemprego não está caindo, mas apenas diminuindo o número de pessoas procurando emprego, sugerindo aos seus “adestrados telespectadores” que estas pessoas optaram por não trabalhar, talvez, esperando que eles façam alguma associação com o bolsa família.

Evandro de Manaus-AM

EU ME LEMBRO de que na época na qual vivíamos sob a hegemonia PSDB-DEM, quando alguém perguntava a FHC sobre o desemprego, sabem qual era a resposta-padrão dele?

– Desemprego? Mas desemprego é um fenômeno mundial.

Ou seja, não havia o que fazer, o desemprego era um fato da realidade contra o qual não se podia fazer nada. Ou melhor dizendo, podia-se acabar com a CLT, monstro oriundo do Estado Novo e da Carta del Popolo.

Elias

Alemanha – 81 milhões
França – 66 milhões
Itália – 61 milhões
Espanha – 47 milhões
Áustria – 8 milhões
Polônia – 38 milhões
Grã-Bretanha 63 milhões
Bélgica – 11 milhões
Rússia – 144 milhões
Holanda – 17 milhões
Suécia – 10 milhões
Turquia – 74 milhões
Suíça – 8 milhões
África do Sul – 51 milhões
Nigéria – 168 milhões
Estados Unidos – 314 milhões
Brasil – 200 milhões

Total – 1 bilhão, 361 milhões

A China e a Índia não estão entre os 17 países pesquisados.

Portanto, os países pesquisados são menos de 20% da população do planeta.

Isso só demonstra o nível de miserabilidade (mais de 80%) dos seres humanos a caminhar sem destino pela Terra. Um planeta dominado por um monstro de egoísmo e ganância chamado Capitalismo.

PS: Isso me remete ao início do Governo Lula. Fome Zero. Lembram? Pois bem. Então, em vez de nos regozijarmos pela não preocupação do desemprego, que tal levarmos o Fome Zero para o mundo? Seríamos ponta-de-lança na revolução socialista que o mundo tanto necessita.

Alemao

Mesmo que esses dados não sejam camuflados devido à massa enorme de trabalhadores que deixou de procurar emprego por causa do Bolsa Família, eles claramente indicam uma típica bolha no mercado inflado pelo crédito fácil. E olha que mesmo com a inflação no topo da meta, o governo ainda liberou mais de 50 bilhões de crédito na economia ao baixar a reserva dos bancos.

Depois vêm culpar os “neoliberais” pela montanha russa que as economias enfrentam, quando na verdade os culpados são os governos que interferem na economia.

Quando a bolha estourar, os que mais vão sofrer serão os mais pobres. E dá-lhe mais intervencionismo estatal na economia. Não há almoço grátis.

    Joel Miranda

    Alemão, acredite, no capitalismo sempre viveremos com “bolhas”, é a essência deste regime selvagem, ele busca o lucro a qualquer custo, que se danem as pessoas!
    Hoje, com o PT, estamos apenas resistindo!

    Alemao

    Enquanto o governo interferir na economia viveremos de bolha em bolha, mas pelo menos a cada ano um menor número de pessoas morrerá de fome.

    Ao contrário do socialismo, que leva à pobreza generalizada. É fato! É só olhar a história.

    André LB

    “quando na verdade os culpados são os governos que interferem na economia.”

    Ah, claaaaro. Eu imagino o paraíso em que viveríamos se o governo Lula não tivesse segurado a bronca em 2008.

    Com o bondoso e liberal FHC uma crise na Tailândia acabou com a gente, durante o mandato do “interferente” Lula Wall Street arrebentou e o resultado está aí: ainda hoje, o menor desemprego de nossa história, ao mesmo tempo em que uma das maiores crises já atravessadas pelo capitalismo entra em seu ano VII.

    Meu amigo, fecha o manual e abre a janela, você vai ver que as coisas são bem diferentes desse mentiroso fundamentalismo mercadista.

Lukas

Inflação no teto da meta e maiores juros do mundo. Melhor esconder…

Alemao

Esses gráficos que se apresentam seriam reprovados em qualquer publicação científica. Só mostram, no máximo, a partir do último ano do FHC. Que tal ir mais além? A partir da redemocratização já seria um bom começo.

Independente de quem se eleja, quero ver uma mesma pesquisa publicada em meados de Março do ano que vem. Aí saberemos.

    André LB

    Sim, seriam reprovados em qualquer publicação “científica” que estivesse mergulhada em má-vontade, a exemplo dos “isentos” jornalões.

    E não entendi: quer dizer que depois de OITO ANOS de FHC, de choques de gestão, privatizações, etc os dados de 2003 não servem?

    Seu questionamento é que não seria aceito em nenhuma publicação científica. Afinal, despeito não serve de métrica.

FrancoAtirador

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Salários têm Reajuste Acima da Inflação em 2014

Em 93% dos Acordos Salariais no 1º Semestre de 2014

os Trabalhadores obtiveram Ganho Real de Salário.

Fonte: DIEESE, via Carta Maior.
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Fabio Passos

Menor desemprego da história?
Que absurdo! E a Dilma não faz nada? Onde é que este país vai parar?

Felizmente temos alternativas ungidas pelo PiG para acabar com este descalabro!
aécio neve e marina silva recrutaram economistas do tempo do fhc: desemprego em massa, redução de salários… e ricaço vagabundo ganhando dinheiro sem trabalhar. Assim é que deve ser. O mundo é para os ricos. E a gente trabalha para garantir a vida mansa dos grã-finos.

    FrancoAtirador

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    MAIS UMA VEZ, COMETA G.A.F.E.* É O MAIOR REPRESENTANTE

    DA OPOSIÇÃO AO GOVERNO DO PT NA CAMPANHA PRESIDENCIAL
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    18/08/2014 – 15:29
    Jornal GGN

    ‘Grande mídia’ assume papel
    da ‘oposição fragilizada’ na eleição

    “Muitos se esqueceram, outros nem souberam,
    mas a realidade é que a ‘grande imprensa’
    formulou com clareza um projeto
    de intervenção na vida política nacional.
    Não é teoria conspiratória.
    Quem disse que os ‘meios de comunicação
    estão fazendo de fato a posição oposicionista deste País,
    já que a oposição está profundamente fragilizada’,
    foi a Associação Nacional de Jornais (ANJ),
    por meio de sua presidenta (http://naofo.de/17c5),
    uma das principais executivas do Grupo Folha”.

    A sentença, lembrada por Marcos Coimbra
    em artigo publicado na CartaCapital,
    nunca fez tanto sentido.

    Aliás, na visão do articulista, o faz desde 2012,
    quando começou a movimentação para impedir
    que a presidente Dilma Rousseff (PT) seja reeleita.

    Nesse cenário, a grande mídia tem trabalhado
    mais e melhor do que muitos partidos de oposição.

    Basta ver os resultados do Machetômetro
    (http://abre.ai/manchetometro) citados por Coimbra,
    apontando 93% de noticiário negativo para Dilma no Jornal Nacional,
    da Rede Globo, onde a presidente esteve na noite desta segunda (18).

    (http://jornalggn.com.br/noticia/grande-midia-assume-papel-da-oposicao-fragilizada-na-eleicao)

    As eleições e a mídia

    Por Marcos Coimbra, na CartaCapital

    Na próxima terça 19, com o início da propaganda eleitoral na televisão e no rádio, entraremos na etapa final da mais longa eleição de nossa história.

    Começou em 2011 e nossa vida política gira em torno dela desde então.

    A batalha da sucessão de Dilma Rousseff foi iniciada quando cessou o curto período de lua de mel com as oposições, no primeiro ano de governo.

    Talvez em razão do vexame protagonizado por José Serra na campanha,
    o antipetismo andava em baixa.
    Durou pouco.

    Na entrada de 2012, o clima político deteriorou-se.

    As oposições perceberam que, se não fizessem nada,
    marchariam para nova derrota na eleição deste ano,

    Ao analisar as pesquisas de avaliação do governo
    e notar que Dilma batia recordes de popularidade a cada mês,
    notaram ser elevadas as possibilidades de o PT
    chegar aos 16 anos no poder.

    E particularmente odiosa.
    Serem derrotadas outra vez por Dilma
    doía mais do que perder para Lula.

    Ela era ‘apenas’ uma gestora petista,
    sem a aura mitológica do ex-presidente.

    Sua primeira eleição podia ser creditada,
    quase integralmente, à força do mito.

    Mas a segunda, se viesse,
    seria a vitória de uma candidatura “normal”.

    Quantas outras poderiam se seguir?

    A perspectiva era inaceitável para os adversários do PT.

    Na sociedade, no sistema político e no empresariado, seus expoentes arregaçaram as mangas para evitá-la.

    A ponta de lança da reação foi a mídia hegemônica,
    em especial a Rede Globo.

    Recordar é viver.

    Muitos se esqueceram, outros nem souberam,
    mas a realidade é que a ‘grande imprensa’
    formulou com clareza um projeto de intervenção
    na vida política nacional.

    Não é teoria conspiratória.

    Quem disse que os “meios de comunicação estão fazendo
    de fato a posição oposicionista deste País,
    já que a oposição está profundamente fragilizada”,
    foi a Associação Nacional de Jornais,
    por meio de sua presidenta,
    uma das principais executivas do Grupo Folha.

    Enunciada em 2010 (http://abre.ai/midia_partido_antipetista),
    a frase nunca foi tão verdadeira quanto de 2012 para cá.

    Como resultado da atuação da vanguarda midiática oposicionista, estamos há três anos imersos na eleição de 2014.

    A derrota de Dilma é buscada de todas as formas.

    O ‘mensalão’?
    Joaquim Barbosa?
    A ‘festa cívica’ do ‘povo nas ruas’?
    O ‘vexame’ da Copa do Mundo?
    A ‘compra da refinaria’?
    O ‘fim do Plano Real’?
    A ‘volta da inflação’?
    O ‘apagão’ na energia?
    A ‘crise na economia’?
    A ‘desindustrialização’?
    O ‘desemprego’?

    [Vide contradição entre as avaliações positivas
    da situação econômica individual/familiar,
    e as negativas em relação à Economia do País:
    (http://abre.ai/pesquisa_contraditoria)
    (http://imgur.com/4rSgfqs)].

    Nada disso nunca teve verdadeira importância.

    Tudo foi e continua a ser parte do esforço para diminuir a chance de reeleição da presidenta.

    Ou alguém acha que os analistas e comentaristas dessa mídia acreditam, de fato, na cantilena que apregoam quando se vestem de verde-amarelo e se dizem preocupados com a moral pública, os empregos dos trabalhadores ou a renda dos pobres?

    Ou que queiram fazer ‘bom jornalismo’?

    Temos agora uma ferramenta para elucidar o papel da mídia na eleição.

    Por iniciativa do Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, está no ar o manchetômetro (http://www.manchetometro.com.br), um site que acompanha a cobertura diária da eleição na ‘grande imprensa’:
    os jornais Folha de S.Paulo, O Globo e O Estado de S. Paulo, além do Jornal Nacional da Globo (como se percebe, os organizadores do projeto julgaram desnecessário analisar o “jornalismo” do Grupo Abril).

    Lá, vê-se que os três principais candidatos a presidente foram objeto, nesses veículos, de 275 reportagens de capa desde o início de 2014.
    Aécio Neves, de 38, com 19 favoráveis e 19 desfavoráveis.

    Tamanha neutralidade equidistante cessa com Dilma:
    ela foi tratada em 210 textos de capa.
    Do total, 15 são favoráveis e 195 desfavoráveis.

    Em outras palavras: 93% de abordagens negativas.

    É assim que a população brasileira
    tem sido servida de informações
    desde quando começou o ano eleitoral.

    É isso que faz a mídia para exercer o papel
    autoassumido de ser a ‘oposição de fato’.

    O pior é que a influência dessas empresas
    ultrapassa o noticiário.

    Elas contratam as pesquisas eleitorais que desejam
    e as divulgam quando e como querem.

    E organizam os debates entre candidatos.

    Está mais que na hora de discutir a interferência dessa mídia
    no processo eleitoral e, por extensão, na democracia brasileira.

    (http://www.cartacapital.com.br/revista/813/as-eleicoes-e-a-midia-1696.html)
    .
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    (http://naofo.de/17c6)
    (http://imgur.com/4rSgfqs)
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Urbano

Só mesmo de um cérebro satânico como o dos bandidos fascistas da oposição ao Brasil, poderia sair o desejo de desmanchar uma situação tão extraordinária vivida pelo Brasil nesse instante. Essa atual situação é a ideal? Ainda não, mas se esses crápulas fascistas, pelo menos, não atrapalhassem, como eles sempre fizeram por séculos e séculos, certamente chegaríamos às cercanias do ideal, nos próximos dez, quinze anos.

FrancoAtirador

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Não fossem os Governos Estaduais Tucanos

o índice de emprego no Brasil seria de 98% …
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PSDB tenta se esquivar do impacto da demissão

de 78 mil Trabalhadores da Educação em Minas

STF julgou inconstitucional Lei Estadual 100
pela qual o ex-governador Aécio Neves (PSDB)
efetivou 98 mil funcionários sem concurso.

Ilegalidade administrativa do ex-governador tucano
resultará em 78 mil demissões em Minas Gerais.

São diretores de escolas, supervisores, professores,
cantineiros, vigilantes e auxiliares de serviços gerais
que, há sete anos, foram iludidos e efetivados
como servidores estaduais, sem prestar concurso público,
pela polêmica Lei 100/2007, do então governador Aécio Neves,
hoje candidato do PSDB à Presidência da República.

Agora, o PSDB está tentando uma nova cartada
para se esquivar do impacto eleitoral da demissão
desses 78 mil trabalhadores da educação de Minas Gerais
que foram efetivados irregularmente no ano de 2007.

Os deputados estaduais do PSDB apresentaram à Assembleia Legislativa
uma Proposta de Ementa à Constituição (PEC) que praticamente recria a norma.

O idealizador da manobra eleitoreira é o deputado federal Rodrigo de Castro (PSDB-MG), que também apresentou à Câmara dos Deputados uma proposta para efetivar trabalhadores do Brasil inteiro que atuem no serviço público, mesmo sem terem prestado o concurso exigido pela Constituição de 1988, com o objetivo de garantir ‘justiça, moralidade e isenção’ nos processos de contratação de pessoal para atuarem no Estado.

Castro, como atua no congresso, não pode apresentar projetos no Estado.
Mas articulou a bancada do seu partido para fazê-lo.

Em entrevista ao jornal Estado de Minas, uma espécie de correia de transmissão do governo tucano disfarçada de mídia imparcial,
Castro disse que acredita na aprovação da PEC mineira ainda em outubro, apesar do esvaziamento da Assembleia em razão das eleições.

O líder do governo na Assembleia, deputado Luiz Humberto Carneiro (PSDB), considera haver grandes chances da PEC ser aprovada por unanimidade, como ocorreu com a lei complementar derrubada.
“Só espero que a oposição não vá questionar novamente, porque a lei de São Paulo está valendo até hoje, lá, nada foi questionado”, disse ao mesmo Estado de Minas.

O deputado estadual João Leite (PSDB) acrescentou que para que a proposição seja novamente declarada inconstitucional pelo STF, precisa haver primeiro uma denúncia.
“Pode ser que derrubem lá na frente, mas, até lá, essas pessoas já se aposentaram”, justificou ao jornal.
Já o deputado Lafayette Andrada (PSDB) disse apostar numa possível mudança de posição da corte máxima do país.

Para o deputado de oposição Rogério Correia (PT), a medida é só uma forma do grupo político que administra o Estado há 20 anos protelar a situação desconfortável para depois das eleições de outubro.

“Como eles não tem respostas concretas para os problemas que afetam esses trabalhadores demissionários, estão tentando enrolar”, avalia. Segundo ele, não existe nenhuma possibilidade legal de uma norma como essa ser implantada. “O STF já determinou a inconstitucionalidade da medida, seja em formato de lei ou de emenda constitucional”, explica o deputado.

Correia acredita que a estratégia que ele classifica como “demagógica” não irá funcionar, porque os trabalhadores da educação já estão cansados das promessas vazias do grupo tucano.
“O que eles querem saber é se terão ou não direito à aposentadoria pelo INSS, se haverá novo concurso público e se o tempo de trabalho deles no estado contará pontos para a aprovação”, justifica.

Além disso, o deputado garante que os trabalhadores da Educação, que foram “ludibriados com a promessa do PSDB de que seriam efetivados como os concursados, identificam esse grupo político como o dos seus carrascos”, já que são os mesmos parlamentares que “aprovaram uma lei transformando seus vencimentos em subsídios, para que o Estado não tivesse que pagar o Piso Nacional do Magistério”, acrescenta.

(http://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Politica/Trapalhada-administrativa-de-Aecio-resultara-em-78-mil-demissoes-em-MG-/4/31594)

Leia também:

Educadores mineiros cobram solução do governo [do PSDB]
para os problemas dos efetivados pela LC 100/07 na ALMG

(http://www.sindutemg.org.br/novosite/conteudo.php?MENU=1&LISTA=detalhe&ID=6808)
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