Dilma: Há campanha contra Copa; previsão de estádios em 2038 prova
Tempo de leitura: 4 minDa Redação
O ex-presidente Lula disse esta noite, num encontro do Partido dos Trabalhadores em Porto Alegre, que as eleições de 2014 serão uma disputa entre dois projetos. Um, que prega a inserção de todos os brasileiros na economia. Outro, que representa aqueles que sofrem do “complexo de vira-latas”, ou seja, que valorizam tudo o que vem dos Estados Unidos e da Europa.
Durante o discurso, Lula criticou a mídia, dizendo que ela não reflete o que se passou no Brasil nos últimos 11 anos.
O ex-presidente disse que a oposição tem dito que o Brasil avançou por conta do esforço pessoal dos brasileiros, não por conta das políticas públicas implantadas desde 2002.
“Por que eles não foram esforçados no governo tucano?”, disse Lula, referindo-se ao período de Fernando Henrique Cardoso entre 1994 e 2002.
Em seu discurso, a presidente Dilma afirmou que, se a vitória de Lula em 2002 foi a da esperança sobre o medo, na campanha de 2014 será a da verdade sobre a mentira e a desinformação.
Foi uma maneira oblíqua de criticar a campanha diuturna da mídia corporativa contra o trabalhismo e contra o seu governo.
“O Brasil soube defender como poucos paises do mundo o que interessa, o emprego e o salário dos trabalhadores”, disse Dilma, sobre o que aconteceu depois da crise econômica internacional deflagrada em 2008.
A presidente afirmou que o Brasil remou contra a corrente. Em regime democrático, só na Espanha depois de entrar na União Europeia houve uma redução da desigualdade equivalente à que aconteceu no Brasil desde 2002, lembrou Dilma.
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“Todos, sem exceção, melhoraram sua renda”, acrescentou a presidente. Mas os mais pobres e as classes médias tiveram maior crescimento, aduziu. Dilma disse que o processo não se esgotou: “Todos os dados mostram que ele continua e que ele se aprofundou”.
A presidente afirmou também que os ajustes econômicos prometidos pelos tucanos costumam envolver aumento do desemprego, redução do salário e aumento dos juros.
“Eu não fui eleita nem para arrochar, nem para desempregar”, disse Dilma. “Nem para entregar o pré-sal ou para varrar a corrupção para debaixo do tapete”, acrescentou.
A presidente disse que existe uma campanha contra a Copa que, na verdade, é contra o seu governo.
Identificou a campanha com a famosa capa da revista Veja — sem mencionar o nome da revista — de maio de 2011, dizendo que os estádios da Copa, naquele ritmo de construção, só ficariam prontos em 2038.
A presidente disse que há desinformação quando se diz que a Copa está consumindo orçamento da Educação; quando se diz que há perigo de a epidemia de dengue ameaçar turistas nesta época do ano; quando se diz que não vai haver internet nos estádios; que vai haver racionamento de energia elétrica durante a Copa; ou que não haveria novos aeroportos, quando a capacidade de embarque e desembarque foi duplicada.
“Onde está tendo racionamento de água, ninguém fala”, cutucou Dilma, sobre a falta d’água em São Paulo.
Ficou claro que a presidente subiu o tom em relação à cobertura jornalística adversa, focada no negativo, da mídia corporativa.
De manhã, também em Porto Alegre, o ex-presidente Lula participou de um seminário promovido pelo diário espanhol El Pais:
“O que eu vou dizer aqui não saiu na imprensa” – Lula em seminário do El País em Porto Alegre
Jun 06, 2014
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva falou nesta sexta-feira (6) no seminário “Desenvolvimento, inovação e integração regional”, promovido pelo jornal espanhol El Pais. E apontou dados positivos sobre os avanços do pais nos últimos 11 anos, e que em geral as pessoas não conhecem, pois não tem destaque na imprensa.
— “Somos hoje a 7ª economia do mundo, com um PIB que passou de US$ 550 bilhões em 2002 para mais de US$ 2 trilhões e 200 bilhões em 2013.”
— “Temos hoje 370 bilhões de dólares de reservas internacionais”
— “Apenas 9 países do G-20 conseguiram crescer acima de 2% em 2013. E o Brasil está entre eles, com uma taxa de 2,5%. Este não é um resultado desprezível, pois demonstra capacidade de resistir a uma conjuntura adversa.”
— “Nestes quase cinco anos, enquanto 62 milhões de empregos foram destruídos ao redor do mundo, segundo a OIT, o Brasil criou 10 milhões de empregos.”
— “Saímos de 107 bilhões de fluxo de comércio externo para 480 bilhões.”
— “A renda média do povo brasileiro cresceu 33%. E a dos mais pobres cresceu 70%”
— “Quantos países enfrentaram essa crise aumentando a renda e o emprego?
— “Quantos países geraram empregos como o Brasil com sindicatos e imprensa livre?”
— “Qual pais duplicou sua safra de grãos em 11 anos?”
— “Qual foi o pais que duplicou a produção de automóveis em 11 anos?”
ENERGIA E INFRA-ESTRUTURA
— “Que pais saiu de 80 mil para 120 mil megawatts de energia e construiu 30 mil quilômetros de linha de transmissão.”
— “Quantos países oferecem as oportunidades em projetos de infra-estrutura que oferece o Brasil?”
EDUCAÇÃO
— “O Brasil é o país que mais aumentou o investimento público em educação nos últimos anos, de acordo com a OCDE. O Orçamento do MEC passou de R$ 33 bilhões em 2002 para R$ 104 bilhões.
— “Saímos de 3,5 milhões de estudantes universitários, e onze anos depois, temos mais de 7 milhões de estudantes universitários. E precisamos avançar muito mais. Por isso, aprovamos o plano nacional de educação e os 75% dos royalties do pré-sal para a educação.”
O ex-presidente comparou a cobertura internacional do México, que tem sido muito elogiado e a do Brasil. E criticou o tratamento diferente dado aos dois países, não baseado na realidade dos números. “No México está tudo pior que o Brasil. E como eu quero que o México cresça também não estou dizendo isso porque quero o mal do México. Estou dizendo por que (o que sai na imprensa) é mentira.”
Leia também:
Complexo de vira-latas: Como a elite enfiou isso na sua cabeça
Comentários
Messias Franca de Macedo
REPÓRTER TINO MARCOS DÁ UMA SURRA NO FAUSTÃO
Faustão, como se sabe, é da turma do “não vai ter Copa”!
Ele usou uma concessão pública, na frente de Martinho da Vila e do Zeca Pagodinho, para fazer um ataque à Copa e ao Brasil.
Neste domingo (8), levou o troco gentil, altivo, profissional, do repórter Tino Marcos.
Assista ao vídeo e veja como o Faustão se embrulha na própria lógica.
Que pena que ele não fica trancado no caminhão da Fátima, até fim da Copa das Copas.
Por jornalista Paulo Henrique Amorim
Publicado em 09/06/2014
FONTE: http://www.conversaafiada.com.br/brasil/2014/06/09/reporter-da-uma-surra-no-faustao/#comment-1514911
O VÍDEO AQUI:
http://www.dailymotion.com/video/x1yy70u_tino-marcos-um-grande-momento-do-jornalismo-de-carater_sport
Francisco Ferreira de Sousa
Acho que todos nós temos que nos tornarmos responsável por tantas conquista adquirida ,realizadas, materializadas por governos do PT, que sempre estiveram a serviço do povo brasileiro, que em tempos de governos anteriores, passavam FOME, SEDE. não tinham dignidade, hoje temos, nunca devemos esquecer dos tempos malditos dos governos nel-liberal,por isso temos que continuar defendendo tudo de bom que aconteceu em tão pouco tempo em nosso país, DILMA neles com a força do povo.
José Ricardo Romero
A internete tem a faculdade de permitir o que a mídia velha não tem: a consulta de vários blogs, artigos e opiniões, com participação em tempo real, daqueles que os leem. Assim, peço permissão ao Blog Viomundo do qual sou leitor assíduo, para sugerir a leitura do Miguel do Rosário em O Cafezinho intitulada: Sobre a guerra que estamos perdendo. A melhor análise que eu li sobre o governo e o PT. Desolador. O PT não avançou um único milímetro sequer na formação política dos brasileiros e na mudança do caráter coletivo desta nação. Um brasileiro mais atento e conhecedor das regras do jogo, com solidariedade aos mais pobres e respeito aos direitos universais do cidadão. Hoje o brasileiro “saído da barriga da miséria” é um potencial consumista de produtos e de ideias na defesa dos quais é capaz dos mais infames dos comportamentos. Um projeto de fascista cooptado e totalmente antenado nas receitas passadas todas as horas do dia por uma imprensa selvagem a serviço do neoliberalismo econômico e com o aval declarado do judiciário. Lula ao reconhecer finalmente que seu governo e o da Dilma erraram no controle da mídia justifica que foi impedido pela governabilidade. Ou seja: não entendeu nada! Teriam Lula e Dilma capacidade para entender este desafio? Votar no PT é hoje evitar a tragédia, mas tendo estes protagonistas em cena nada vai mudar e tudo vai piorar, ou alguém pensa que a direita vai se conformar e ficar boazinha? Estou com a sensação de que é preciso começar tudo de novo, lá de baixo. Sem o PT, é claro.
Francisco de Assis
FOLHÃO HUMOR NA COPA DAS COPAS
J Souza
Fora de pauta: Governistas e ex-governistas do PT, além dos clássicos petistas “tucanos”, são frequentemente publicados pela Folha de São Paulo, tanto no jornal escrito quanto no portal da mesma.
No entanto, nos blogs “de esquerda”, a “tolerância” petista nem sequer aceita comentários contra o desastrado governo Dilma, e os petistas fanáticos ofendem quase todos que sejam contra os desmandos do PT, como se somente eles tivessem o direito de opinar nesses blogs.
Urbano
E a revistinha de boston sequer chegará a ver, pois se alcançar 2018 será por puro milagre. Principalmente que a nova Lei de Meios vem por aí e certamente não passará de 2015…
@waasantista
Pena a Dilma ter demorado tanto pra responder com veemência à desinformação sobre a Copa disseminada pela mídia hegemônica. Agora, aos 44′ do segundo tempo, a opinião pública já está envenenada. Mas dá pra virar ainda, nos pênaltis.
Zanchetta
Caraca véi! Essa capa da Veja é de 2011, é do tempo em que ela falava que o trem bala ia ficar pronto pra Copa!!!
Mariá
Está no Blog do Nassif:
Economist: Globo é certamente a empresa mais poderosa do Brasil
dom, 08/06/2014 – 08:36 – Atualizado em 08/06/2014 – 08:36
Sugerido por Marco St.
De O Cafezinho
Economist: hegemonia da Globo não tem comparação no mundo!
Por Miguel do Rosário
Essa matéria da Economist faz algumas comparações arrepiantes entre o tamanho da Globo no Brasil e o tamanho das principais TVs norte-americanas.
Arrepiante por duas razões: 1) eu, que escrevo há anos sobre mídia, nunca tive acesso a essa informação; 2) agora temos noção melhor do papel nocivo da Globo na democracia brasileira.
A parte da reportagem que mais me interessou, como eu disse acima, foi a comparação entre Brasil e EUA, feita nos dois primeiros parágrafos. Eu mesmo traduzo:
Quando a Copa do Mundo começar no dia 12 de junho, dezenas de milhões de brasileiros irão assistir às festas na TV Globo, o principal canal aberto da televisão do país. Mas para a Globo será apenas mais um dia de grande audiência. Não menos que 91 milhões de pessoas, pouco menos da metade da população, passa pelo canal durante o dia: o tipo de audiência que, nos EUA, acontece apenas uma vez ao ano, e apenas para o canal que ganha o direito, naquele ano, de exibir o Super Bowl, o jogo dos campeões do futebol americano.
A Globo é certamente a empresa mais poderosa do Brasil, dado o seu alcance em tantos lares. O seu concorrente mais próximo, a Record, tem uma audiência de apenas 13%. O canal de TV mais popular dos Estados Unidos, a CBS, tem apenas 12% da audiência durante o horário nobre, e seus principais concorrentes oscilam em torno de 8%.
(…)
Em outro trecho da matéria, comenta-se o poder da Globo de moldar comportamentos no Brasil. “Seus programas também moldam a cultura nacional”. Não é assustador que esse poder fique concentrado em mãos de uma só empresa, de uma empresa que, por sua vez, consolidou-se na ditadura e que tem uma postura fortemente partidária e ideologizada?
A revista comenta que, em outros países latino-americanos, como na Argentina e no México, os governos estão combatendo o excesso de poder da mídia, mas o “governo brasileiro é mais dócil em relação aos proprietários de mídia”.
Repare que a Economist sequer faz qualquer reparo “antibolivariano”, tanto que ela toma o cuidado de citar um governo de esquerda (Argentina) e um de direita (México).
E aí, Dilma, agora entende porque precisamos de uma lei para dar fim a esse monopólio? A hegemonia da Globo já está causando estranheza internacional!
O mundo está olhando mais para nosso país e uma das coisas que o tem surpreendido negativamente é a concentração midiática, que é uma faceta de nosso atraso cultural e político.
Afinal, queremos ou não ser um país democrático?
anac
BILL CLINTON HUMILHANDO FHC QUANDO ESTE CONFESSOU QUE QUEBRARA O BRASIL:http://www.youtube.com/watch?v=MeAOen8vyiQ&feature=kp
Em crises marolinha da Russia e Mexico, FHC conseguiu quebrar o Brasil.
Confessou perante BILL CLINTON que rebateu dizendo que se as pobres Nigéria e Bolívia não tinham quebrado com a crise não havia motivo do Brasil, país rico em recursos, ter quebrado.
Em 2002 para pagar apenas o serviço da dividas( juros e demais encargos) o Brasil, feito miserável pedinte, foi suplicar ao FMI mais empréstimos, sendo lhe negado por se encontrar QUEBRADO. restou a FHC correr de pires na mão e pedir a BILL Clinton que obrigasse o FMI( os USA mandava como manda) emprestar ao Brasil, que tinha apenas 17 bilhões no caixa insuficientes para pagar os juros da divida. BILL emprestou 40 BILHÕES.
Hoje temos 37O bilhões de reservas internacionais e somos o QUARTO CREDOR DOS USA.
anac
Temos muito a perder com o retorno do PSDB ao poder e suas medidas impopulares, ARROCHOS FISCAIS, ARROCHO SALARIAL E AUMENTO EXTORSIVO DA TAXA DE JUROS, FMI COMO CREDOR DO BRASIL, ALEM DA ENTREGA DO PRE-SAL PARA A CHEVRON. Será retrocesso puro e simples e retornaremos ao ZERO com o fim das politicas sociais para a redução d vergonhosa desigualdade social que faz do Brasil, o quarto mais desigual do mundo, motivo de vexame.
A direita e seu braço armado PiG não conseguiram impedir a Copa com o terrorismo midiático e com a violência dos black blocs coxinhas classe merdia inocentes uteis manipulados agora partiram para criticar as obras de mobilidade urbana inacabadas, metro, aeroportos, viadutos. Desde quando essas obras são para a Copa? É para o povo. E serão terminadas para o povo usufruir. Sem a copa não seriam feitas pois não haveria interesse em destinar recursos para elas.
levemente
Retirado deste mesmo site “Viomundo” (http://bit.ly/1jcaiEj):
“Observa-se que dos R$ 161 milhões repassados à emissoras de rádios, TV, jornais, revistas e sites, desde o início do governo Dilma, R$ 50 milhões foram destinados apenas para a TV Globo, quase um terço de toda a verba – ao todo, o Sistema Globo de Comunicações recebeu R$ 55 milhões. Já a “imparcial” revista Veja, por sua vez, recebeu R$ 1,3 milhão; e o os tentáculos on-line da Editora Abril também receberam mais R$ 353 mil. Enquanto isso, a revista “parcial” Carta Capital recebeu, no mesmo período, R$ 119 mil.
Em outros termos, pagamos uma mídia para nos atacar, nos destruir e se organizar em quadrilhas, como no caso recente da dobradinha Veja/Cachoeira.
Isto não é justo. Não é correto. Precisamos rever a distribuição de verbas publicitárias, que hoje se constituem num verdadeiro acinte à democracia. Não se trata apenas de regular os meios de comunicação, devemos promover uma justa redistribuição das verbas publicitárias do Governo.
Por fim, é bom que se note que aqui não foram incluídos os repasses das verbas publicitárias das empresas estatais de economia mista, como o Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, BNDES, Correios, Grupo Eletrobrás, Petrobrás, etc.
Ora, parece que tomamos gosto por rituais de sadomasoquismo midiático ou praticamos a gentileza dos submissos.”
Não sei do que tanto se reclama da “grande imprensa”, ao ver como são distribuídas as verbas para meios de comunicação. Se o que alguns chamam de PIG age da forma que age e mesmo assim é generosamente agraciado pelo governo com o que de fato interessa, dinheiro, por que cargas d’água mudaria a sua forma de atuação? Talvez o governo, talvez, é que devesse rever seus critérios. Contudo, é possível que o governo tenha lá seus motivos para dividir seu dinheiro mediante a proporção atual. Em tempo: Dilma foi agraciada com uma generosa capa, ilustrativa de entrevista açucarada, digna de conversa de comadres. Uma verdadeira propaganda. Pouca gente lembra. Há outros episódios em que os interesses do dito PIG e do governo aparentam bom alinhamento. Talvez isso explique o destino das verbas de comunicação…
Lukas
Esta Copa está mostrando para o mundo quem somos e do que somos capazes.
Fabio Passos
“Toda vez que tucano fala em choque de gestão, eu sei que trabalhador vai entrar pelo cano”
Lula
Julio Silveira
É isso aí presidenta Dilma, não deixe, por favor, aqueles que se alimentam da fraqueza dos cidadãos vencerem o debate. Chega desses vampiros de boa energia ganharem o povo para minar sua força.
Eduardo
Esta eleição é a ultima oportunidade para a Globo e seus asseclas falarem todas as mentiras que desejam falar,sem serem responsabilizados! A partir do proximo mandato de Dilma a Globo e seus asseclas terão que responder por suas mentiras e desonestidades. A lei de mídia será definida pelo povo e o PT e seus aliados encabeçados pelo PMDB. Brasil Novo! Brasil do Povo! Dilma 2014!.
Julio Silveira
Eu espero Eduardo , que a Dilma se manque com seu “ministro das Comunicações” neste seu primeiro mandato um primor de ministro a serviço dos interesses das mídias corporativas, fazendo até. Esmo contra ponto aos que defendem a ideia da lei de médios, ou seja a Dilma e ao Lula. Esse é tucano dos pés a cabeça, que veste meia vermelha.
Mauro
Toda a riqueza acumulada por essa elite foi em cima do povo (veja lista dos 15 mais ricos)e é claro que a eles interessa um Brasil de Brasileiros desinformados afim de continuarem a disseminar promessas de dias melhores com remédios amargos é com nosso sacrifício que eles transformam em imperadores.VAMO COM DILMA VAMO VAMO COM LULA VAMO SEMPRE MELHORAR SEMPRE COM EDUCAÇÃO DIREITOS CONQUISTAS ESTAMOS NO RUMO CERTO DILMAAAAAA
Fabio Passos
Há uma campanha contra um Brasil mais justo.
Atiçados pelo PiG, a matilha que sofre de complexo de vira-latas está mais raivosa do que nunca.
Mário SF Alves
“As elites brasileiras, do alto de seus 380 anos de casa grande e senzala, são acometidas de surtos psicóticos ao menor ensaio de organização autônoma e democrática dos interesses populares.”
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É sério isso aí que o texto levanta. E, de fato, já dão mostras de que estão com a faca entre os dentes.
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A propósito… o que segue é o melhor desse nosso refletir (juntos).
“Infelizmente o embate entre forças ideológicas no Brasil e no Ocidente, como um todo, chegou a um tal grau de radicalização que, para o “estado da arte” do capitalismo, refiro-me à crise atual [que não é só econômica], a única saída conservadora [ou extremamente conservadora] possível é o neoliberalismo. De preferência, em sua modalidade mais radical.
E, no caso de uma “deus livre e guarde” vitória da oposição conservadora, e a respectiva reedição do neoliberalismo no Brasil, o impacto socioeconômico negativo poderá ser tão pior ou mais grave do que foi sob os dois mandatos do FHC.
Portanto, em se tratando desse imenso, diverso, rico, ainda injustificadamente injusto e POTENCIALMENTE poderosíssimo país chamado Brasil um novo ataque neoliberal poderia ser fatal. Até porque, nenhum governante, eleito pelas forças conservadoras, e óbvio, representante do regime Casa-Grande-Brasil-Eterna-Senzala, teria como, hoje, sob regime democrático, dar conta desse maldito recado. Porém, uma vez no governo, ficaria muito mais fácil para essas forças a articulação de um novo golpe de Estado de direita. Aliás, dispensar-se-ia inclusive os aportes da CIA norte-americana. E, ironia do destino, sem as imprescindíveis e tão odiadas Reformas [Agrícola e Agrária] de Base, desta vez.”
Att.,
Mário.
renato
Mário, quanto eles ganham com estes surtos pscoticos.
Eles sempre fazem isto, e se ganham, alhuem perde….
Penso eu…que o POVO.
Não há cadeia para eles, por estas perdas, ou não existe
calculo matemático para incriminá-los.
FrancoAtirador
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OLIGOPÓLIO EMPRESARIAL FINANCISTA
BOICOTOU A ECONOMIA BRASILEIRA:
QUANDO BAIXA A TAXA DE JUROS,
EMPRESÁRIOS AUMENTAM OS PREÇOS.
Há um “conluio antidistributivo” no Brasil que puniu a presidente Dilma quando ela tentou reduzir as taxas de juros e desvalorizar o real. Empresários compensaram queda no rendimento de aplicações com alta de preços, impedindo uma guinada na política econômica.
“Quem financia o investimento no Brasil é o BNDES, o investimento é com juros subsidiados.
Com taxa de juros alta, os empresários podem ganhar no mercado financeiro.
O que ajuda a segurar preço não é o fato de que a demanda é contida pelos juros altos.
Porque os empresários compensam os preços das mercadorias ganhando no mercado financeiro.
Não é preciso aumentar preço: eles estão ganhando em outro lugar.
Quando a taxa de juros cai, a primeira atitude do empresário que começa a perder dinheiro no mercado financeiro é aumentar preço.
A economia é oligopolizada.
Em todos os setores importantes, três ou cinco empresas ou grupos têm mais de 50% do mercado. [!!!]
Como essa profunda oligopolização, os grandes grupos têm o poder de arbitrar preços.
Dilma foi punida fazendo o que todo mundo pediu: redução consistente de taxa de juros e aumento consistente do câmbio, desvalorização do real.
Quando o câmbio bateu em R$ 2,4 e os juros em 7,5% todo mundo reagiu contra.
Há agentes econômicos com grande poder de veto a medidas que representam, do ponto de vista dos rentistas, perda de renda.
Esses agentes não permitiram dólar alto e juro baixo”.
A análise é do sociólogo Adalberto Moreira Cardoso, 52, diretor do Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, que inclui no “conluio”, parte da classe média rentista e o setor de serviços. Para ele, a campanha eleitoral deste ano será radicalizada, e as mídias sociais alimentam a animosidade.
Doutor pela USP e autor de dez livros –entre eles “A Construção da Sociedade do Trabalho no Brasil” (FGV, 2010) e “Ensaios de sociologia do mercado de trabalho brasileiro” (FGV, 2013)–, Cardoso enxerga Dilma como nome mais forte. Mas, ao contrário do que ocorreu com Lula, prevê que a presidente “não vai poder surfar acima das brigas entre candidatos. Ela vai ser o alvo principal dos ataques”.
A seguir, trechos da entrevista concedida por telefone, do Rio de Janeiro.
Qual sua visão do processo eleitoral?
“Essa eleição reinaugura a disputa política propriamente dita.
O PSDB, que agia de maneira errática nas últimas três eleições, está claramente com um projeto mais definido, mais conservador, mais à direita, definindo um eixo de retomada de um projeto que [nos termos do Neoliberalismo proposto] foi bem-sucedido no primeiro mandato de FHC. Mas que fracassou no segundo mandato.
O que o Aécio tem afirmando é o projeto do segundo mandato de FHC.
O primeiro foi mais claramente neoliberal, com políticas de abertura da economia. Todo o receituário neoliberal, com muita intensidade, foi implementado.
No segundo, deu-se um passo adiante, do meu ponto de vista ainda mais equivocado.
O primeiro mandato teve a virtude de ter controlado a inflação a um preço muito alto, que foi o do emprego formal, industrial.
O Brasil entrou numa rota de desindustrialização a partir de 1995, 1996, que só se aprofundou com o tempo.
Chegou-se ao final do segundo mandato com 40% de emprego formal.
O emprego industrial, que tinha atingido 22%, foi para 11% da PEA [População Economicamente Ativa].
Houve uma desindustrialização dos empregos e um aumento brutal do desemprego.
O custo social das políticas adotadas foi muito alto.
As pessoas se esquecem de que o Brasil estava numa rota de dolarização quando Lula ganhou a eleição.
O projeto de FHC era de dolarização da economia.
Armínio Fraga já tinha transformado quase 40% da nossa divida interna em nominada em dólar, expondo profundamente a economia às intempéries internacionais”.
O projeto de Aécio é semelhante ao de FHC?
“É de voltar às políticas de FHC.
Seu possível ministro da Fazenda é Armínio Fraga, um dos responsáveis pela grande fragilidade do Brasil no segundo mandato do FHC.
Ele colocou o Brasil numa rota de dolarização da economia num momento em que a dolarização já tinha destruído a economia da Argentina.
Ele está fazendo o programa do PSDB, baseado nas políticas neoliberais de financeirização da economia”.
[…]
…o governo é desenvolvimentista?
O governo é de uma coalizão, na qual o PT tem a liderança.
Implementar políticas com esse Congresso não é fácil.
O executivo tem sido refém de uma política que tem troca de favores no Congresso.
Por causa do tempo de televisão, que é um grandes elementos da dinâmica política do Brasil.
O tempo de televisão é a grande moeda em ano eleitoral e no ano anterior e anterior.
Há políticas que não podem ser implementadas por haver uma base política conservadora.
O governo chegou tarde à conclusão de que a economia brasileira está profundamente fragilizada.
Do ponto de vista macroeconômico está bem, com sinais de que pode piorar depois.
A economia do país foi fragilizada ao longo dos últimos 20 anos.
O sr. pode explicar melhor?
Em parte por conta da âncora cambial dos dois mandatos de FHC.
Ainda que tenha que tenha acabado em 1999, ela retornou via taxa de juros, uma das maiores do planeta.
O dólar chegou a bater R$ 3.
Lula restituiu a âncora da economia brasileira via taxa de juros.
São 20 anos de política que Dilma tentou reverter quando começou a baixar de maneira consistente a taxa de juros.
Dilma foi punida pelo mercado, inclusive pela indústria.
Punida como?
Quando a taxa de juros chegou num patamar que todos, inclusive a Fiesp, saudaram como uma taxa civilizada, juros reais de 2%,
todo mundo começou a aumentar preço.
Porque o empresariado no Brasil deixou de investir quando a taxa de juros ficou muito baixa, ao contrário do que acontece no mundo inteiro.
No mundo inteiro, quando a taxa de juros está muito alta, os empresários não investem.
No Brasil é o contrário: os empresários investem com taxa de juros alta, porque ela reduz o risco do investimento.
Por incrível que pareça! Quem financia o investimento no Brasil é o BNDES, o investimento é com juros subsidiados.
Com taxa de juros alta, os empresários podem ganhar no mercado financeiro.
O que ajuda a segurar preço não é o fato de que a demanda é contida pelos juros altos.
Porque os empresários compensam os preços das mercadorias ganhando no mercado financeiro.
Não é preciso aumentar preço: eles estão ganhando em outro lugar.
Quando a taxa de juros cai, a primeira atitude do empresário que começa a perder dinheiro no mercado financeiro é aumentar preço.
A economia é oligopolizada.
Em todos os setores importantes, três ou cinco empresas ou grupos têm mais de 50% do mercado.
Como essa profunda oligopolização, os grandes grupos têm o poder de arbitrar preços.
Dilma foi punida fazendo o que todo mundo pediu: redução consistente de taxa de juros e aumento consistente do câmbio, desvalorização do real.
Quando o câmbio bateu em R$ 2,4 e os juros em 7,5% todo mundo reagiu contra.
Há agentes econômicos com grande poder de veto a medidas que representam, do ponto de vista dos rentistas, perda de renda.
Esses agentes não permitiram dólar alto e juro baixo.
Íntegra em:
(http://jornalggn.com.br/noticia/sociologo-diz-que-dilma-foi-punida-por-conluio-da-classe-media-e-setor-de-servicos)
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Mário SF Alves
E por falar nisso, acabei de assistir ver um”debate” no Globo News sobre o Dec. 8243/14. Sob a coordenação do Waak, o programa contou com a participação de um representante do Instituto FHC, um da FGV e um outro do ramo das consultorias.
De todos, surpreendentemente, o mais isento e que, portanto, demonstrou maior capacidade de interpretação do Decreto foi o Sérgio Fausto, do IFC.
Bom, desnecessário dizer que o WWaak por mais de uma dúzia de vezes tentou rotular o PNPS de bolivariano.
Dado o objetivo do debate, vendido como oportunidade de discussão dos rumos da democracia à luz do referido Plano, generalidades chamadas de crise de representação e movimentação de protesto, surpresa mesmo ficou por conta de, ao longo de 30 minutos do programa não se pronunciou uma única vez expressões como crise do capitalismo e neoliberalismo. É como se os tais ditos rumos da democracia no Brasil passassem ao largo disso. Vá entender.
Edna Lula
A luz amarela acendeu na campanha de reeleição da presidenta Dilma e Lula já deu a solução: vamos trocar o ministro da fazenda, Guido Mantega. Na realidade, o ministro já não vinha correspondendo e a presidenta só o manteve no cargo porque Wall Street pediu anteriormente a sua saída. Muito bem, presidenta. V. Excia. marcou a nossa soberania contra o desejo dos imperialistas, mas é hora de mudar. Lula já avisou.
lulipe
E a transposição que, segundo o falastrão, seria inaugurada em 2013???E o trem-bala? Só engana os alienados….
Julio Silveira
Engraçado você falar em transposição, até pouco tempo atras ela era só vontade e projeto para o cidadão nordestino.
Hoje já esta produzindo os frutos, razão de sua criação e apesar de não estar plenamente construída esta a caminho disso. Mas como sempre gente como você ou nivela as pessoas ou subestima a inteligência delas, pessoas com algum simancol sabe que no Brasil as obras passam por uma série de aprovações para sair do papel e depois que saem ainda conta com a oposição de gente como você que embarreira o progresso para gente que muitos como você consideram menos importantes. Lembra-se quando até um religioso de Copacabana travou uma luta contra o empreendimento.
E o trem bala então, quanta oposição, ainda mais aquele em que usavam o discurso da irresponsabilidade por uma crise mundial, mas para vocês o importante não é a obra em sí mas apenas o argumento para chantagem o governo,mse fizesse qualquer preço seria como a Copa. Sério cara, vocês só devem ter algum problema psicológica que é disparado como um gatilho com o sucesso do Brasil.
anac
Se dependesse dos tucanos nem a transposição do velho Chico , nem o trem bala existiriam. Apenas medidas impopulares, ARROCHO SALARIAL, CONGELAMENTO DE SALARIO MÍNIMO, ARROCHO FISCAL, DESEMPREGO EM MASSA, AUMENTO EXTORSIVO DA TAXA DE JUROS, RETORNO TRIUNFANTE DO FMI COMO CREDOR DO BRASIL.
OS 37O BI SUMIRIAM, como sumiram os mais de 100 bi das privataria.
A obra de transposição do velho Chico vai se concretizar e servirá para NUNCA MAIS o povo do nordeste ser penalizado com a falta de água. Enfim a promessa feita pelo imperador D. Pedro II será cumprida pelo PT seculos depois. E olha que a falta de água crônica do nordeste já esta sendo resolvida com simples cisternas de captação de água de chuva.
Enquanto SÃO PAULO, a terra da garoa, está passando por falta d’agua por total incompetência e insensibilidade dos tucanos que governam para os 1%. Mas paulista é o atraso do Brasil e gosta de sofrer. Então deixem eles se lascarem, vão acabar o ultimo vagão.
wagner paulista de souza
Que prioridade tem o Trem Bala para a população brasileira, Lulipe coxinhão ? Estão sendo entregues prontos, Estádios de MultiUso que (segundo a Veja) só ficariam prontos em 2038. Fazendo as contas, tem-se que foram entregues com 24 anos de antecedência, otário.
Julio Silveira
Esses caras não se conformam com a demonstração escancarada de suas incompetência ante a maioria da opinião publica, por uma parte dela nem gostaria de ver o que vêm. O que vejo é, em cada grande obra já entregue que antes ficavam apenas como projetos eleitoreiros, por exemplo como a duplicação do trecho sul da BR111, que muitas vidas ceifou em seu quase interminável período de projeto ( e esse é apenas um, grande, mas mínimo diante da revolução invisível que este partido tem nos proporcionado). Mostrando quantos muitos carrapatos nas orelhas que, como na piada, ajudavam médicos inescrupulosos a sustentar seus filhos na faculdade.
A bronca contra o PT para muitos é irracional, mas para os manipuladores da elite é mais por estarem acabando com a fácil explicação dos corruptos e incompetentes de que pouco se da pra fazer neste país sem que se recorra as velhas praticas de exclusão para afastar os cidadão da verdade, que os benefícios da pátria eles querem para poucos.
valmont
BOMBA!
FBI por trás da Primavera Brasileira: Agente americano promoveu ações contra o Brasil em colaboração com hackers do Anonymous.
Veja matéria completa:
Exclusive: How FBI Informant Sabu Helped Anonymous Hack Brazil
http://motherboard.vice.com/read/exclusive-how-an-fbi-informant-helped-anonymous-hack-brazil
Zanchetta
Mas, peraí? “Vira-lata” não é um cachorro que não faz parte da ZELITE canina????
Então deve ser bom!!!
Mário SF Alves
Na falta de argumento, que comentariosinho mais sem graça, hein, Zancheta? Vai ser sempre assim ou vamos abrir o jogo? Quero dizer, mostrar o quanto ainda somos asnos, para, aí, sim, a partir daí, tentar evoluir na compreensão desta realidade?
Ou a coisa passa mesmo por é por fisiologismo travestido de oposição ao PT?
Ou será que você se move por convicção ideológica?
Ou, ainda, considera-se tão autosuficiente ao ponto de desperdiçar a oportunidade?
abolicionista
Pois, caro Mário. Os tucanos estão regredindo à infância. Não conseguem mais juntar lé com cré. A elite brasileira sofre vira-lata porque tem inveja da elite norte-americana e européia com seu suposto pedigree. Mas a má-fé tucana é tanta que nem isso eles entendem. São trolls, trollar é só o que sabem fazer. A ideologia que os sustentava, o neoliberalismo, está mais desacreditada que xarope contra calvície. Na falta de argumentos, apelam para a invectiva infantil. Isso na verdade é até bom, porque mostra o nível desses cidadãos. E a gente deve continuar a refletir, sem perder a crítica, a inteligência e sem dar atenção a esses ataques débeis.
anac
Com esse “argumento” tão pífio o senhor é mais digno de pena. É porque não tem o que argumentar diante de números tão robustos que comprovam a enorme competência do povo quando governa e toma as rédeas do poder.
É vergonhoso mesmo o que vcs da direita fizeram ao povo brasileiro e ao Brasil, país riquíssimo em recursos, torná-lo o quarto mais desigual do mundo. Tudo por pura perversão.
Urbano
Azenha, Bom Dia. Peço-lhe o obséquio de transmitir à dona Conceição Leme os meus votos para que ela restabeleça o mais breve possível sua plena higidez. Muitíssimo obrigado.
FrancoAtirador
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O que está em jogo nos dias que correm?
O governo parece ter entendido, em parte,
o que se pode esperar de agora em diante.
Falta a compreensão ativa de que
boas intenções não geram legitimidade.
Por Saul Leblon, na Carta Maior
A sustentação de um projeto progressista não pode prescindir do discernimento organizado das forças que dele se beneficiam.
É ilusório achar que uma política progressista gera espontaneamente a organicidade necessária para defendê-la dos ataques que, inevitavelmente, virão dos interesses contrariados.
Quando o conflito convoca escolhas difíceis, o espontaneísmo frequentemente é capturado pelos algozes de suas causas.
Tome-se o quadro vivido na desfrutável antessala da Copa do Mundo.
A menos de uma semana do torneio, diferentes organizações e causas – justas, a maioria destas — afluem às ruas dos grandes centros urbanos, paralisando-os.
A dissipação midiática cuida de tudo nivelar.
Desde um ‘movimento’ de duas dúzias que paralisa uma avenida; a uma consistente e encorajadora progressão popular, como parece ser o caso das ocupações organizadas pelo Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto.
Nessa intencional revogação da ordem de pertinência das coisas, dilui-se o centro de gravidade do que está em jogo.
Portanto, do que poderia adicionar à insatisfação difusa um salto efetivo de discernimento político e organizativo.
Toda a dificuldade das forças progressistas hoje reside, em primeiro lugar, em decantar o que seja o seu próprio consenso acerca do que está em jogo. Mas, sobretudo, em fazer dessa resposta o fermento de uma nova correlação de forças que evite a marcha batida da desorganização que organiza a reação conservadora.
Um episódio ilustrativo dos riscos em curso: na greve do metrô de São Paulo, desta 5ª feira, usuários enfurecidos arremeteram contra os portões da estação Itaquera.
Uma vez derrubados, marcharam pelos trilhos aos gritos: ‘Queremos trabalhar!’
Quando o corporativismo cego gera paradoxos dessa natureza – e essa, repita-se, é apenas a ponta do iceberg – estamos adicionando lenha ao clamor por ordem, cuja retrospectiva dispensa apresentações.
Carta Maior já afirmou algumas vezes neste mesmo espaço que o flanco mais delicado do ciclo de governos iniciado em 2003 foi a ausência de políticas efetivas para ampliar a participação popular nas decisões de Estado.
O atual decreto que institui a Política Nacional de Participação Social é uma tentativa de compensar o tempo perdido.
Recebe, naturalmente, a fuzilaria de quem rejeita dilatar o circuito da democracia para além do perímetro institucional sobre o qual exerce estrita vigilância e no qual detém folgada maioria ideológica.
A renúncia aos comitês gestores do Fome Zero (FZ), em 2003, ainda no início do primeiro mandato de Lula, criou a confortável ilusão de que era opcional adicionar ou não uma nova instância participativa à luta pelo desenvolvimento brasileiro.
Como se sabe, quando criado, em janeiro de 2003, o Fome Zero, nome fantasia da política de segurança alimentar brasileira, que envolve agricultura familiar, merenda escolar, transferência de renda etc., incluía uma dimensão participativa.
Os “Comitês Gestores do Fome Zero” formavam a contrapartida de engajamento social do programa.
Eram compostos majoritariamente por representantes das famílias beneficiadas, aglutinadas em núcleos municipais.
A emergência desse ensaio de poder despertou virulenta oposição conservadora.
O cerco ao programa – que apresentava falhas na largada – ameaçava se transformar em uma espécie de terceiro turno contra o PT.
Os comitês, que deveriam cogerir e aperfeiçoar o FZ em parceria com a sociedade local, a prefeitura e o governo federal, foram extintos.
O recuo jogou para futuro incerto a retomada do engajamento indispensável em ações sociais de recorte emancipador.
Esse futuro chegou. Ou pelo menos escancarou a sua presença nos dias que correm.
Não se evoca a Comuna de Paris, como sugerem os editoriais encharcados de perdigotos raivosos.
Mas, sim, agregar um degrau de responsabilidade democrática à cidadania, capacitando-a a se livrar do corporativismo cego, para lidar com as escolhas impostas pelos gargalos históricos do desenvolvimento brasileiro.
Boa parte do mal-estar nos dias que correm reflete a inexistência desses requisitos para ordenar o hiato entre as expectativas legítimas emanadas da mobilidade social recente, e o passo seguinte da vida nacional, represado no dique dos recursos finitos.
Os governos progressistas dos últimos 12 anos vestiram a camisa do poder existente, adequando-se ao torniquete da busca de uma maioria legislativa – sem a qual não se governa.
O novo negociou permanentemente com o velho, dentro das suas regras.
Praticamente, sem estender o braço de ferro às ruas, exceto em períodos eleitorais.
Ainda assim, agregando avanços indiscutíveis com a melhor repartição do fluxo da riqueza corrente – sem tocar nos estoques.
O conservadorismo jamais aceitou pacificamente esse comodato em que os de fora – por mais comedidos – pudessem palpitar como, quanto e onde a riqueza incremental deveria ser alocada.
Se já era assim enquanto a graxa do crescimento lubrificava o atrito, o que esperar agora que ela reduziu sua densidade?
O governo parece ter entendido, em parte, o que se pode esperar de agora em diante.
As propostas de reforma política, regulação da mídia e a política de participação popular sinalizam a consciência de que é urgente subtrair espaços ao engessamento reiterativo.
Falta, porém, mais uma vez, a compreensão ativa de que as boas intenções não geram a sua própria legitimidade.
As elites brasileiras, do alto de seus 380 anos de casa grande e senzala, são acometidas de surtos psicóticos ao menor ensaio de organização autônoma e democrática dos interesses populares.
Estão de faca na boca nesse momento.
Indo até o limite de insuflar as ruas para dinamitar — pela desordem — os tímidos passos de reordenação institucional acenados pelo governo.
Talvez não baste, diante dessa rota de colisão, apenas acenos de um novo ordenamento democrático de médio prazo.
Talvez se exija uma agilidade histórica que ultrapasse os ponteiros do velocímetro que mede a pressão ascendente do déficit de representação social brasileiro.
Por exemplo?
Por exemplo, saltando o engessamento burocrático para incorporar desde logo movimentos legítimos, e consistentes, aos círculos do poder que podem influenciar os rumos deste governo, o de suas políticas, bem como o programa do novo mandato que se busca.
Para dizê-lo de forma muito direta.
Se o empresário Jorge Gerdau pode, por seus aludidos predicados administrativos, presidir um comitê de gestão de competitividade, ligado à Casa Civil da Presidência da República,
por que o filósofo e líder do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto, Guilherme Boulos, não deveria ocupar cargo de igual relevância e influencia, em um comitê de importância equivalente ligado ao programa Minha Casa, Minha Vida?
Por que não?
(http://www.cartamaior.com.br/?/Editorial/O-que-esta-em-jogo-nos-dias-que-correm-/31096)
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Luís Carlos
Epidemia de dengue durante a Copa? Em 2014 os casos de dengue reduziram em mais de 60% comparados a 2013.
Dilma vai ganhar e vamos avançar ainda mais, especialmente sobre regulação da mídia.
lukas
Vários estádios não estão prontos. Quem sabe em 2038.
Julio Silveira
Pode ser que lá seu “cheiroso” candidato consiga chegar.
Luís Carlos
O metrô de SP não está pronto. Quem sabe em 2138?
Lukas
Defesa de petista é se comparar com tucano, dizer que são tão ruins quanto eles…
anac
Ai já é alto grau de esquizofrenia. Negar a realidade. Para o senhor, os jogos da Copa para o senhor serão jogados em campo de várzea.
Além de criar psicopatas o PiG está produzindo esquizofrênicos.
Vais acaber em um hospital psiquiátrico.
Bonifa
Mesmo que só por curiosidade, alguém por aí tem recentemente dado uma olhada na revista Veja? Se desde há muito já era ignóbil, agora tem se transformado em instrumento de puro terrorismo social, um perigo real para a democracia. Mesmo os democratas liberais honestos e sinceros, porque os há ainda no país, deveriam isolar-se dos eflúvios nefastos desta revista, que tenta levá-los a extremos completamente ilógicos, antidemocráticos e antinacionais. Providências precisam ser tomadas contra esta expansão da mentira venenosa, da desinformação sistemática, da disseminação do ódio pelo ódio no meio da população incauta que é a vítima indefesa de sua influência tenebrosa.
Mário SF Alves
Ora, novidade, em 1964 o golpe de Estado não foi engendrado exatamente assim?
anac
Só coxinha analfabeto leva a Veja a sério.
A Veja tinha como fonte um escroque criminoso – carlinhos cachoeira – que tinha como pratica criar factoides, mentiras contra seus inimigos, para fazer chantagens e levar vantagens financeiras. Utilizou a veja esse criminoso contumaz para acuar o governo Dilma.
O vínculo criminoso com o mafioso só teve fim porque o escroque foi preso. O senador demostenes impoluto politico para a direita que apareceu na capa da sujíssima Veja como exemplo de honestidade caiu junto com o criminosos carlinhos cachoeira perdendo o cargo de senador.
A credibilidade da Veja é negativa.
FrancoAtirador
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“O Tejo é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia,
Mas o Tejo não é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia
Porque o Tejo não é o rio que corre pela minha aldeia…”
(Alberto Caeiro, heterônimo de Fernando Pessoa)
http://www.insite.com.br/art/pessoa/ficcoes/acaeiro/tejo.php
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Fabio Passos
Lula acertou em cheio.
A população sabe muito bem que o PiG-psdb despreza o país e o povo brasileiro.
marcosomag
A fala da Presidente deve ser acompanhada de atitudes!
Demitir já o HIBernardo e colocar lá alguém como o Franklin Martins, Fernando Brito ou até o Carlos Alberto Caó.
Cortar todos os contratos com os principais conglomerados do PIG em todos os segmentos em que eles atuam.
Apoiar a tramitação do projeto de lei que acaba com a obrigatoriedade das empresas publicarem balanços e outros informes legais pelos jornais.
Reforçar o principal telejornal da TV Brasil para enfrentar o JN.
Denunciar os processos legais do chefe de jornalismo da Globo contra blogueiros como intimidação à liberdade de expressão e colocar os Ministérios das Comunicações, Direitos Humanos e Justiça para enfrentar o PIG no Judiciário.
Esta é apenas um programa mínimo emergencial. Para democratizar a mídia no Brasil seria preciso muito mais!
Julio Silveira
Concordo contigo. Para assegurar que não tem volta, nem freios.
Sonia
Concordo, marcosomag!
A Dilma já perdeu muito tempo.
Há muito tempo – agora não dá – tinha que ter falado em cadeia nacional, na Globo, dizer tudo isso que nós sabemos !
Não fez, temo muito. A campanha do PIG é implacável; e olha que não vejo nenhum noticiário na tv, mas imagino as barbaridades.
Confesso, vou fazer tudo o que eu puder para reeleger a Dilma, mas nunca estive tão apreensiva.
Tinha que ter demitido o Cardoso, o Paulo Bernardo, ela não tem assessoria política ou não quer ter, não sei!
Vamos em frente, convocar a militância , e, só assim, reelegeremos a Dilma.
Não há tempo a perder!
Lafaiete de Souza Spínola
Concordo com o Marcosomag.
E acrescento a nossa grande prioridade:
UM PROJETO PARA A EDUCAÇÃO NO BRASIL
A condição necessária para resolver os problemas estruturais e amenizar as injustiças sociais do Brasil está, basicamente, atrelada à EDUCAÇÃO.
Precisamos com urgência investir, pelo menos, 15% do PIB no orçamento da educação.
Devemos oferecer escola com tempo integral às nossas crianças, a partir dos 04 anos, oferecendo, com qualidade: o café da manhã, almoço, janta, esporte e transporte, nas cidades e no campo. Como é uma medida prioritária, inicialmente, faz-se necessária uma mobilização nacional. Podemos, por certo tempo, solicitar o engajamento laico das Igrejas, Associações, Sindicatos e das nossas Forças Armadas (guerra contra o analfabetismo e o atraso) para essa grande empreitada inicial. Outros investimentos de grande porte, concomitantemente, devem ser realizados; ajudando, inclusive, a movimentar a economia de todo país:
As construtoras seriam acionadas para a construção de escolas de alta qualidade; com quadras esportivas, espaços culturais, áreas de refeição e cozinhas, pequenas UPAs; bem equipadas etc. Tudo isso exigindo qualidade, porém sem luxo. Durante o período de mobilização, paralelamente, o governo deve investir na preparação de professores para atender à grande demanda.
Como esse projeto é de prioridade nacional, os recursos deverão vir: de uma nova redistribuição da nossa arrecadação; de uma renegociação da dívida pública, com a inclusão do bolsa família, da criação de uma CPMF de 0.5% exclusiva para a educação básica etc.
Para essa mobilização inicial seriam investidos cerca de 40% das reservas na construção desses grandes centros escolares e na preparação de professores.
Todo ensino público deve ser federalizado para acabar com as grandes diferenças regionais.
Rosa L.
Dá-lhes, Presidenta!
Mariá
Vi o vídeo com parte do discurso da Dilma. Está mais direta, mais articulada e continua falando a verdade. Tudo que ela disse que fez, fez.
Vamos aguardar o horário eleitoral gratuito para finalmente as pessoas saberem o que foi feito pelo Brasil e pela maioria dos brasileiros durante os seus quatro anos de governo. Meu voto é dela.
Mauro
E temos que passar para os mais jovens, porque eles não conheceram o Brasil da década de 80 e 90.
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