Por Daniel Cariello e Thiago Araújo, da revista Brazuca | Foto: Jorge Bispo
Via blog Outras Palavras
“Se tiver bola, eu dou a entrevista”. Essa foi a única exigência do nosso companheiro de pelada, Chico Buarque, numa caminhada entre o metrô e o campo. Uma bola. E eu acabara de informar que o dono da redonda não viria à pelada de quarta-feira. Éramos dez amantes do futebol, órfãos.
Sem saber se esse era um gol de letra dele para fugir da solicitação de seus parceiros jornalistas, ou uma última esperança, em forma de pressão, de não perder a religiosa partida, eu, que não creio, olhei para o céu e pedi a Deus: uma pelota!
Nada de enigma, oferenda ou golpe de Estado. Ele estava ali, o cálice sagrado da cultura brasileira, que sucumbiu ao ver não uma, mas duas bolas chegarem à quadra pelas mãos de Mauro Cardoso, mais conhecido como Ganso. A partir daí, nada mais alterou o meu ânimo e o da minha dupla de ataque-entrevista, Daniel Cariello. Apesar de termos jogado no time adversário do ilustre entrevistado, tomado duas goleadas consecutivas de 10 x 6 e 10 x 1, tínhamos a certeza de que ele não iria trair dois dos principais craques do Paristheama, e sua palavra seria honrada.
Mas o desafio maior não era convencer o camisa 10 do time bordeaux-mostarda parisiense a ceder duas horas de sua tarde ensolarada de sábado. O que você perguntaria ao artista ícone da resistência à ditadura, parceiro de Tom Jobim, Vinicius de Morais e Caetano Veloso, escritor dos best sellers “Estorvo”, “Benjamin”, “Budapeste” e “Leite Derramado”, autor de “A banda”, “Essa moça tá diferente”, “O que será”, “Construção” e da canção de amor mais triste jamais escrita, “Pedaço de mim”?
Admirado e amado por todas as idades, estudado por universitários, defendido por Chicólatras, oráculo no Facebook, onipresente nas manifestações artísticas brasileiras – sua modéstia diria “isso é um exagero”, mas sabemos que não é –, sua reação imediata ao ser comparado a Deus foi “em primeiro lugar, não acredito em Deus. Em segundo, não acredito em mim. Essa é a única coisa que pode nos ligar. Então, pra começo de conversa, vamos tirar Deus da mesa e seguir em frente”.
Enfim, ainda não creio que entrevistamos Deus, quase sem falar de Deus. Mas foi com ele mesmo que aprendi uma lição, talvez um mandamento: acreditar em coisas inacreditáveis. (Thiago Araújo)
Você assume que não acredita em Deus, mas existem trechos nas suas músicas como “dias iguais, avareza de Deus” ou “eu, que não creio, peço a Deus”. No Brasil, é complicado não acreditar em Deus?
Eu não tenho crença. Eu fui criado na Igreja Católica, fui educado em colégio de padre. Eu simplesmente perdi a fé. Mas não faço disso uma bandeira. Eu sou ateu como o meu tipo sanguíneo é esse.
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Hoje há uma volta de certos valores religiosos muito forte, acho que no mundo inteiro. O que é perigoso quando passa para posições integristas e dá lugar ao fanatismo. O Brasil talvez seja o pais mais católico do mundo, mas isso é um pouco de fachada. Conheço muitos católicos que vão à umbanda, fazem despacho. E fica essa coisa de Deus, que entra no vocabulário mais recente, que me incomoda um pouquinho. Essa coisa de “vai com Deus”, “fica com Deus”. Escuta, eu não posso ir com o diabo que me carregue? (Risos). Tem até um samba que fala algo como “é Deus pra lá, Deus pra cá – e canta – Deus já está de saco cheio” (risos).
Você já foi em umbanda, candomblé, algo do tipo?
Já, eu sou muito curioso. A mulher jogou umas pipocas na minha cabeça, sangue, disse que eu estava cheio de encosto. Eu fui porque me falaram “vai lá que vai ser bom”. Passei também por espíritas mais ortodoxos, do tipo que encarnava um médico que me receitou um remédio para o aparelho digestivo. Aí eu fui procurar o remédio e ele não existia mais. O remédio era do tempo do médico que ele encarnava (risos).
Já tive também um bruxo de confiança, que fez coisas incríveis. Aquela música do Caetano dizia isso muito bem, “quem é ateu, e viu milagres como eu, sabe que os deuses sem Deus não cessam de brotar.” Eu vi cirurgias com gilete suja, sem a menor assepsia, e a pessoa saía curada. Estava com o joelho ferrado e saía andando. Eu fui anestesista dessa cirurgia. A anestesia era a música. O próprio Tom Jobim tocava durante as cirurgias. Eu toquei para uma dançarina que estava com problema no joelho. Ela tinha uma estreia, mas o ortopedista disse “você rompeu o menisco”. Ela estreou na semana seguinte, e na primeira fila estavam o ortopedista e o bruxo (risos).
Uma vez, estava com um problema e fui ao médico. Ele me tocou e não viu nada. Aí eu disse “olha, meu bruxo, meu feiticeiro, quando ele apertava aqui, doía”. Ele começou a dizer “mas essa coisa de feitiçaria…” e atrás dele tinha um crucifixo com o Cristo. Daí eu perguntei “como você duvida da feitiçaria, mas acredita na ressurreição de Cristo?”. Eu acho isso uma incongruência. Gosto de acreditar um pouco nisso, um pouco naquilo, porque eu vejo coisas inacreditáveis. Eu não acredito em Deus, acredito que há coisas inacreditáveis.
De vez em quando você dá uma escapada do Brasil e vem a Paris. Isso te permite respirar?
Muito mais. Eu aqui não tenho preocupação nenhuma, tomo uma distância do Brasil que me faz bem. Fico menos envolvido com coisas pequenas que acabam tomando todo o meu tempo. Aqui, eu leio o Le Monde todos os dias, e fico sabendo de questões como o Cáucaso, os enclaves da antiga União Soviética, que no Brasil passam muito batidos. O Brasil, nesse sentido, é muito provinciano, eu acho que o noticiário é cada vez mais local.
Meu pai, que era um crítico literário e jornalista, foi morar em Berlim no começo dos anos trinta. Foi lá, onde teve uma visão de historiador, de fora do país, que ele começou a escrever Raízes do Brasil, que se tornou um clássico. A possibilidade de ter esse trânsito, de ir e voltar, eu acho boa. É como você mudar de óculos, um para ver de longe e outro para ver de perto.
Nesse seu vai e vem Brasil-França, o que você traria do Brasil para a França, e vice-versa?
Eu traria pra cá um pouquinho da bagunça, da desordem. Os nossos defeitos, que acabam sendo também nossas qualidades. O tratamento informal, que gera tanta sujeira, ao mesmo tempo é uma coisa bonita de se ver. Você tem uma camaradagem com um sujeito que você não conhece. Aqui existe uma distância, uma impessoalidade que me incomoda.
Para o Brasil, eu gostaria de levar também um pouco dessa impessoalidade. Da seriedade, principalmente para as pessoas que tratam da coisa pública. Não que não exista corrupção na França.
Outra coisa que eu levaria pra lá é o sentimento de solidariedade, que existe entre os brasileiros que moram fora. Isso eu conheci no tempo que eu morava fora, e vejo muito aqui através das pessoas com as quais convivo. Eles se juntam. Como se dizia, “o brasileiro só se junta na prisão”. Os brasileiros também se juntam no exílio, na diáspora.
Falando em exílio, tem uma história curiosa de Essa moça tá diferente, a sua música mais conhecida na França.
É. A coisa de trabalho (N.R.: na Itália, onde Chico estava em exílio político, em 1968) estava só piorando e o que me salvou foi uma gravadora, a Polygram, pois minha antiga se desinteressou. A Polygram me contratou e me deu um adiantamento. E consegui ficar na Itália um pouco melhor. Mas eu tinha que gravar o disco lá. Eu gravei tudo num gravador pequenininho. Um produtor pegou essas músicas e levou para o Brasil, onde o César Camargo Mariano escreveu os arranjos. Esses arranjos chegaram de volta na Itália e eu botei minha voz em cima, sem que falasse com o César Camargo. Falar por telefone era muito complicado e caro. Então foi feito assim o disco. É um disco complicado esse.
Você acabou de citar o Le Monde. Para nós, que trabalhamos com comunicação, sempre existiu uma crítica pesada contra os veículos de massa no Brasil. Você acha que existe um plano cruel para imbecilizar o brasileiro?
Não, não acredito em nenhuma teoria conspiratória e nem sou paranoico. Agora, aí é a questão do ovo e da galinha. Você não sabe exatamente. Os meios de comunicação vão dizer que a culpa é da população, que quer ver esses programas. Bom, a TV Globo está instalada no Brasil desde os anos 60. O fato de a Globo ser tão poderosa, isso sim eu acho nocivo. Não se trata de monopólio, não estou querendo que fechem a Globo. E a Globo levanta essa possibilidade comparando o governo Lula ao governo Chavez. Esse exagero.
Você acha que a mídia ataca o Lula injustamente?
Nem sempre é injusto, não há uma caça às bruxas. Mas há uma má vontade com o governo Lula que não existia no governo anterior.
E o que você acha da entrevista recente do Caetano Veloso, onde ele falou mal do Lula e depois acabou sendo desautorizado pela própria mãe?
Nossas mães são muito mais lulistas que nós mesmos. Mas não sou do PT, nunca fui ligado ao PT. Ligado de certa forma, sim, pois conheço o Lula mesmo antes de existir o PT, na época do movimento metalúrgico, das primeiras greves. Naquela época, nós tínhamos uma participação política muito mais firme e necessária do que hoje. Eu confesso, vou votar na Dilma porque é a candidata do Lula e eu gosto do Lula. Mas, a Dilma ou o Serra, não haveria muita diferença.
O que você tem escutado?
Eu raramente paro para ouvir música. Já estou impregnado de tanta música que eu acho que não entra mais nada. Na verdade, quando estou doente eu ouço. Inclusive ouvi o disco do Terça Feira Trio, do Fernando do Cavaco, e gostei. Nunca tinha visto ou ouvido formação assim. Tem ao mesmo tempo muita delicadeza e senso de humor.
A música francesa te influenciou de alguma maneira?
Eu ouvi muito. Nos anos 50, quando comecei a ouvir muita música, as rádios tocavam de tudo. Muita música brasileira, americana, francesa, italiana, boleros latino americanos. Minha mãe tinha loucura por Edith Piaf e não sei dizer se Piaf me influenciou. Mas ouvi muito, como ouvi Aznavour.
O que me tocou muito foi Jacques Brel. Eu tinha uma tia que morou a vida inteira em Paris. Ela me mandou um disquinho azul, um compacto duplo com Ne me quitte pas, La valse à mille temps, quatro canções. E eu ouvia aquilo adoidado. Foi pouco antes da bossa nova, que me conquistou para a música e me fez tocar violão. As letras dele ficaram marcadas para mim.
Eu encontrei o Jacques Brel depois, no Brasil. Estava gravando Carolina e ele apareceu no estúdio, junto com meu editor. Eu fiquei meio besta, não acreditei que era ele. Aí eu fui falar pra ele essa história, que eu o conhecia desde aquele disco. Ele disse “é, faz muito tempo”. Isso deve ter sido 1955 ou 56, esse disquinho dele. Eu o encontrei em 67. Depois, muito mais tarde, eu assisti a L’homme de la mancha, e um dia ele estava no café em frente ao teatro. Eu o vi sentado, olhei pra ele, ele olhou pra mim, mas fiquei sem saber se ele tinha olhado estranhamente ou se me reconheceu. Fiquei sem graça, pois não o queria chatear. Ele estava ali sozinho, não queria aborrecer. Mas ele foi uma figuraça. Eu gostava muito das canções dele. Conhecia todas.
Falando de encontros geniais, você tem uma foto com o Bob Marley. Como foi essa história?
Foi futebol. Ele foi ao Brasil quando uma gravadora chamada Ariola se estabeleceu lá e contratou uma porção de artistas brasileiros, inclusive eu, e deram uma festa de fundação. O Bob Marley foi lá. Não me lembro se houve show, não me lembro de nada. Só lembro desse futebol. Eu já tinha um campinho e disseram “vamos fazer algo lá para a gravadora”. Bater uma bola, fazer um churrasco, o Bob Marley queria jogar. E jogamos, armamos um time de brasileiros e ele com os músicos. Corriam à beça.
Vocês fumaram um baseado juntos?
Não. Dessa vez eu não fumei.
E essa sua migração para escritor, isso é encarado como um momento da sua vida, já era um objetivo?
Isso não é atual. De vinte anos pra cá eu escrevi quatro romances e não deixei de fazer música. Tenho conseguido alternar os dois fazeres, sem que um interfira no outro.
Eu comecei a tentar escrever o meu primeiro livro porque vinha de um ano de seca. Eu não fazia música, tive a impressão que não iria mais fazer, então vamos tentar outra coisa. E foi bom, de alguma forma me alimentou. Eu terminei o livro e fiquei com vontade de voltar à musica. Fiquei com tesão, e o disco seguinte era todo uma declaração de amor à música. Começava com Paratodos, que é uma homenagem à minha genealogia musical. E tinha aquele samba (cantarola) “pensou, que eu não vinha mais, pensou”. Eu voltei pra música, era uma alegria. Agora que terminei de escrever um livro já faz um ano, minha vontade é de escrever música. Demora, é complicado. Porque você não sai de um e vai direto para outro. Você meio que esquece, tem um tempo de aprendizado e um tempo de desaprendizado, para a música não ficar contaminada pela literatura. Então eu reaprendo a tocar violão, praticamente. Eu fiquei um tempão sem tocar, mas isso é bom. Quando vem, vem fresco. É uma continuação do que estava fazendo antes. Isso é bom para as duas coisas. Para a literatura e para a música.
Tanto em Estorvo quanto em Leite derramado o leitor tem uma certa dificuldade em separar o real do imaginário. Você, como seus personagens, derrapa entre essas duas realidades?
Eu? O tempo todo, agora mesmo eu não sei se você esta aí ou se eu estou te imaginando (gargalhadas).
Completamente. Eu fico vivendo aquele personagem o tempo todo. Entrando no pensamento dele. Adquiro coisas dele. Você pode discordar, mas chega uma hora que tem que criar uma empatia ou uma simpatia. Você cria uma identificação. E alguma coisa no gene é roubado mesmo de mim, algumas situações, um certo desconforto, não saber bem se você é real, se você está vivendo ou sonhando aquilo. Por exemplo, agora que ganhamos de 10 a 1 (referência à pelada que jogamos três dias antes), eu saí da quadra e falei: “acho que eu sonhei. Não é possível que tenha acontecido” (risos).
Você é fanático por futebol?
Não sou fanático por nada. Mas eu tenho muito prazer em jogar futebol. Em assistir ao bom futebol, independentemente de ser o meu time. Quando é o meu time jogando bem, é melhor ainda, pois eu consigo torcer. Agora mesmo, no Brasil, tinha os jogos do Santos.
Mas eu vou menos aos estádios. Eu não me incomodo de andar na rua, mas quando você vai a alguns lugares, tem que estar com o cabelo penteado, tem que estar preparado para dar entrevistas. Aqui, eu estou dando a minha última (risos). Aqui, é exclusiva. Fiz pra Brazuca e mais ninguém. Eu quero ver o pessoal jogar bola. Então eu vejo na televisão. E quando não estou escrevendo, aí eu vejo bastante.
É verdade que um dia o Pelé ligou na sua casa, lamentando os escândalos políticos no Brasil, e disse “é, Chico, como diz aquela música sua: ‘se gritar pega ladrão, não fica um meu irmão’”?
É verdade (risos). Eu falei “legal, Pelé, mas essa música não é minha”. O Pelé é uma grande figura. Nós gravamos um programa juntos. Brincamos muito. Conheci o Pelé quando eu fazia televisão em São Paulo, na TV Record, e me mudei para o Rio. Os artistas eram hospedados no Hotel Danúbio, em São Paulo. O mesmo onde o Santos se concentrava. Então, eu conheci o Pelé no hotel. E sempre que a gente se encontra é igual, porque eu só quero falar de futebol e ele só quer saber de música. Ele adora fazer música, adora cantar, adora compor. Por ele, o Pelé seria compositor.
E você, trocaria o seu passado de compositor por um de jogador?
Trocaria, mas por um bom jogador, que pudesse participar da Copa do Mundo. Um pacote completo. Um jogador mais ou menos, aí não.
Você ainda pretende pendurar as chuteiras aos 78 anos, como afirmou?
Não. Já prorroguei. Tava muito cedo. Agora, eu deixei em aberto. Podendo, vou até os 95 (risos).
O Niemeyer está com 102 anos e continua trabalhando. Aliás, não só trabalhando como ainda continua com uma grande fama de tarado (risos).
Ele me falou isso. Eu fui à festa dele de 90 anos e ele me disse: “o importante é trabalhar e ó (fez sinal com a mão, referente a transar)”. Aí eu falei “é mesmo?” e ele respondeu “é mesmo”.
Falando nisso, o Vinícius foi casado nove vezes. Você acha a paixão essencial para a criação?
Sem dúvida. Quando a gente começa – isso é um caso pessoal, não dá pra generalizar – faz música um pouco para arranjar mulher. E hoje em dia você inventa amor para fazer música. Se não tiver uma paixão, você inventa uma, para a partir daí ficar eufórico, ou sofrer. Aí o Vinícius disse muito bem, né? “É melhor ser alegre que ser triste… mas pra fazer um samba com beleza, é preciso um bocado de tristeza, é preciso um bocado de tristeza, senão não se faz um samba não”.
Quando eu falo que você inventa amores, você também sofre por eles. “E a moça da farmácia? Ela foi embora! Elle est partie en vacances, monsieur!”. E você não vai vê-la nunca mais. Dá uma solidão. Eu estou fazendo uma caricatura, mas essas coisas acontecem. Você se encanta com uma pessoa que você viu na televisão, daí você cria uma história e você sofre. E fica feliz e escreve músicas.
Pra finalizar. Se você fosse escrever uma carta para o seu caro amigo hoje, o que você diria?
Volta, que as coisas estão melhorando!
Comentários
Giba
ótima entrevista, Sempre cruzo com ele caminhando,quando estou correndo aqui pela orla de ipanema leblon.Tambem concordo com ele que não faz diferença Dilma ou Serra, mas pessoalmete prefiro a Marina, como tambem não julgo seu ponto de vista,afinal toda a sua música e a sua poesia esta acima de todo esse jogo político circense que assistimos em Brasilia independente de quem esteja no poder.
francisco.latorre
tanto faz né…
aff..
..
ROdrigo Moura
Eu achei a entrevista ótima, Chico Buarque é um símbolo da nossa cultura, acho que fanatismo em qualquer circunstância é algo ruim, muitas pessoas se deixam levar pelo fanatismo e de todas as palavras ditas na entrevistas só prestam atenção em duas: Serra e Dilma… Ele disse que vota na Dilma, elogia o presidente Lula, e pra ele realmente não vai fazer diferença quem ganhar, quem tem que fazer militância pela continuidade do governo é o povão, é a gente, pra nós sim vai fazer diferença, mas pra eles que ora estão aqui ora estão na Europa, não faz muita diferença mesmo…
André Oliveira
Mas , falando sério gente.. Não podemos exagerar na patrulha .. O Chico não falou nada de mais. Nada que se compare a bobagem que o Caetano falou…Aquilo sim foi uma estupidez…Ele disse que votará na Dilma.. Para mim basta…
André Oliveira
Bom mesmo era o pai dele. Sérgio Buarque de Holanda, um homem fundamental para a formação do conceito de nacionalidade que hoje temos..Chico é um gênio e em certa medida, foi um tijolo da reconstrução da democracia no Brasil. Mas não se compara ao pai, um dos fundadores do pensamento brasileiro.
Andorinha
Amo o Chico desde os meus 14 anos ( tenho 56 agora) e me deu um engasgo qdo ele falou no tanto faz Dilma e Serra…decepcionante…nem tô acreditando…
maria lucia
ô, gente, o Chico não tem mais o entusiasmo político de antes, mas pelo menos não enveredou pelos caminhos do Caetano, que não respeita o Lula. O Chico é bem honesto em dizer que não é petista, e que acha que o Serra e a Dilma são parecidos, ele não tem obrigação nem vontade de procurar essas diferenças, mas é tão legal saber que este brilhante artista vai votar na Dilma porque gosta do Lula. E já não tá bom? Se todo mundo que gosta do Lula votar na Dilma, a gente leva no primeiro turno.
borges
O Velho e bom vasenol Chico.
Baião
Feliz somos nós brasileiros que temos vivos Chico, Pelé e Lula cada um na sua, não tem nada igual no mundo, no mundo!!!
Gostei quando ele disse que ao olhar o Brasil de fora, consegue ter uma visão mais critica de tudo que acontece aqui, isso realmente aconteça até quando andamos pelo Brasil, vendo nossa cidade de fora.
Agora por tudo que o Chico já fez pela cultura de nosso país, pela alegria que ele nos dá ao ouvirmos suas músicas, pelo seu jeito de não querer aparecer demais e por gostar do Lula para mim basta.
Suas opiniões devem ser respeitadas, mesmo que algumas não sejam do nosso agrado, como a comparação entre Dilma e Serra.
Muito legal também a sacada do entrevistador na última pergunta e o mais legal e o que me enche de esperança foi a resposta:
Volta, que as coisas estão melhorando!
Valeu Chico, ganhei meu dia!!!
Klaus
"No golpe da ditadura Serra fugiu (como sempre foge de todas as responsabilidades). " Conhece mais alguem q fugiu, Daniel?
Scan
Se voce está se referindo a fugir da ditadura, o FHC. Segundo o Glauber Rocha, era o único exilado com passaporte.
Se voce está se referindo a fugir das responsabilidades, o FHC, que conseguiu, por incompetência e alheamento, falir 3 vezes o Brasil. Além de otras cositas más. Se quiser um fato mais marcante, tem aquela frase dele muito comentada nos meios acadêmicos: "Esqueçam tudo o que escreví.", daí a "não me responsabilizo pelo que escreví." a distância é zero.
Marco Túlio
FHC nega que tenha dito "esqueçam o que escrevi". Por que dizer que alguém disse algo que diz que não disse? Já que ele nega, você sabe onde, quando e a quem ele teria dito isso? Se tivesse dito, não poderia se retratar? Se tiver dito, por brincadeira, não vale? FHC tem baixa auto-estima para negar o que fez?
Sá Machá
Chico caetaneando??? menos, pessoal!!!
A entrevista é ótima… mas devo concordar que afirmar que Serra e Dilma serem parecidos foi dose!
acho que no decorrer dessa pré-eleição fique claro pra ele isso.
Daniel D. Pereira
Chiiicôôô, quê isso? Dilma igual ao Serra? Tá doido cara.
Começa assim: No golpe da ditadura Serra fugiu (como sempre foge de todas as responsabilidades).
Dilma ficou e enfrentou (veja bem, estou comparando Serra X Dilma e mais ninguém).
Termina assim: Dilma tem escrúpulo, é decente e honesta, Serra não tem nada disso.
Entre tantas, citei duas grandes e importantes diferenças.
Arnaldo
Entendo-o perfeitamente. Ele não quis se envolver muito nem polemizar. Trata-se de uma alto-defesa. Infelizmente, vivemos uma ditadura, talvez mais nociva que a de 64, estabelecida por parte da imprensa e de alguns setores poderosos da elite. Conseguiram recontar a história, doutrinar um bando de Home Simpsons (papagaios de pirata) e estão tão inflados e prepotentes, que estão fazendo o que querem nas vistas do TSE. O que estamos presenciando é uma aberração. Muitos já se acostumaram com a lama que se tornou nossos meios de comunicação. Toda reportagem, sem exceção, é cuidadosamente editada e a informação manipulada para atacar seus adversários.São omissos, cúmplices e coniventes com as falcatruas de seus afetos e, ao mesmo tempo, inventam boatos e crises contra os seus adversários. Zé Alagão, PSDB e DEMs (ex-PFL, ex-PDS) estão afundados até o pescoço nessa lama. Esse último partido sempre esteve no chiqueiro. Ainda não entendo como não se extinguiu.
andre i souza
Chico é Monstro Sagrado, mas acho que a maresia daquela peladinha com o Bob deixou sequelas a se investigar :
*Não há conspiração na grande mídia brasileira?
*Dilma é igual ao Serra?
Conta outra, Chicô!
Sônia Bulhões
Oh Chico ! Eu sempre falei em casa e para o meu marido que se eu fosse da mesma classe social do Chico e se frequentasse o seu time me esforçaria para namorá-lo. Sempre o amei assim tão platonicamente, se é que se pode expressar dessa forma. Agora, concordo com a outra Sonia que postou comentário aqui sobre o que ele disse sobre Dilma e Serra. Não, querido Chico isso não. Há uma distância intransponível entre Dilminha e Zé Pedágios Serra.
Leider_Lincoln
Aumentou muito o número de Graeff Boys neste espaço… E o pior que o único que realmente debatia, o Jorge Rebolla, anda sumido.
Carlos Marques
As vacas sagradas às vezes mugem desafinadas. Essa afirmação de que Dilma e Serra seriam a mesma coisa foi de lascar, coisa de analfabeto político, que o grande Chico não é, com todo o respeito. Deve ter sido um escorregão, uma afirmação impensada,no improviso, essas coisas que a qualquer um pode acontecer. Agora, se o Chico realmente pensa assim, serei obrigado a dar razão aos quem acham que ele é o Felipe Dilon das coroas.
francisco.latorre
Felipe Dilon das coroas.
malvado.
..
Sonia
CHICOOO !! Como voce não reconhece mais a DiREITA ? Serra é direita e reaça !!
Mas amo voce de qualquer jeito, sua importancia na cultura brasileira te dá credito, te perdoa por este deslize.
E contamos com seu voto na Dilma.
Vida longa ao Chico!
Adriana
Linda entrevista! E a frase final, de arrepiar..!
André
hahah… Deliciosa entevista. Leve, bem humorada, enfim…
Mas não é recomendada a fanáticos. rsrs Seja lá pelo o que for.Até mesmo pelo próprio Chico Buarque. haha
Aliás , não sei o que criticar em alguém (qualquer um) que vote em Dilma por causa de Lula. rsrs
Carlos
"Volta, que as coisas estão melhorando!"
Armando do Prado
Grande Chico. Nos ano de chumbo havia clara divisão: a esquerda era Chico e a direita transitava por Caetano e outros. O que mostra que a esquerda sempre foi mais lúcida.
Leider_Lincoln
Concluindo: sem o Rebolla, só restaram as hienas e os chacais.
Leider_Lincoln
Gostei. Ele diz o que quer, e na hora certa, sempre está do lado certo. Para mim é o bastante! Não dá para eleger a Dilma só com os esquerdistas…
Carlos
Aqui vocês são publicados e contestados, ao contrário dos "espaços" de onde vieram, que impedem debates, contemplando apenas, aí sim, o pensamento único.
O que entendes por "carisma", Klaus?
Que luz pode haver numa mídia manipuladora, que distorce, mente, deforma, sonega informações, dvorak?
Glecio_Tavares
Acho que os alucinogenos ainda estão fazendo efeito. E ele também não deve sair da Matrix. Po exemplo será que ele ja acessou o Viomundo ou o Conversa Afiada? Acho que o Caetano também não. Se alguém ai tiver o contato de um dos dois, por favor mande para eles os links destes sites, pois eles ainda não sairam da matrix do PiG.
Dil
Azenha, desculpe mais uma vez mudar o assunto, mas o deboche da manchete de O Globo de hoje sobre a decisão do Supremo é de embrulhar o estômago.Eles chegam a usar o termo “ANISTIA AMPLA GERAL E IRRESTRITA” para fazer referência ao perdão a monstros torturadores.!!! publiquei um texto em meu blog sobre isso queria divulgar pois esse jornal a cada dia debocha mais da cara dos cidadãos cariocas.
Carlos
E o que teu espelho respondeu?
Carlos
Chico acertou os óculos e disparou: "Volta, que as coisas estão melhorando!"
Neno Fogaça
Francisco Dornelles, sobrinho do Tancredo Neves, primo do Aócio.
Neno Fogaça
Jotge Leite,
Também não tenho nada contra os milicos, mas a forma que junto com a classe média, TFP, parte da igreja e outros menos votados, fizeram com a liberdade desse país.
Dvorack,
Também concordo que não exista "Caça as Bruxas" , porém uma clara tendência a "filtrar" críticas, como disse o Grande Chico.
Carlos
Pergunte pro espelho…
yacov
Equiparar DILMA e serraé brincadeira Chico…. C só pode estar de brincadeira. Ou então atucanou-se.
"O BRASIL não passa na GLOBO – O BRASIL pode muito mais sem os PSDBobos"
yacov
Certa esquerda idiota que está transformando o BRASIL num grande país para todos os brasileiros e não apenas para uma elitezinha subdesenvolvida e fedorenta que se acha cheirosa, foi o que você quis dizer, certamente, não é mesmo companheiro??? E eu tenho que concordar totalmente com você.
"O BRASIL não passa na GLOBO – O BRASIL pode muito mais sem os POSDBobos"
dvorak
Esses coitados não se permitem ter outras opiniões, que não as que os blogueiros cujos blogs visitam, dispõem, caro Klaus…Por isso torna-se imprescindível a presença de pessoas como nós nesses "espaços".Que venha a luz!!!Abaixo o cabresto…
eheheheheehee
francisco.latorre
par de dois.
casal 20 da trollagem.
o amor é mesmo lindo.
..
Carlos
Chico trocou os óculos e disparou: "Volta, que as coisas estão melhorando!"
Carlos
Mas quem esperava uma "revolução"?
Jogo jogado conforme as regras.
Sagarana
Esperto ou otário?
Sagarana
Uma verdade incoveniente.
Vicente P. Chicoli
Gênio, cidadão cultura, o maior e melhor compositor/poeta do mundo, Chico é o cara, brilhante um icone brasileiro.
Lula o melhor presidente que já governou esse país.
Duas pessoas que fazem com que eu tenha orgulho de ser brasileiro.
Quanto a comparar Dilma com Serra, a melhor frase eh essa.
Volta as coisas estão melhorando, já diz tudo.
Milton Hayek
http://ppavesi.blogspot.com/2010/01/jose-serra-o-guerrilheiro-da-paz.html
Milton Hayek
Já imaginou o que faríamos com o Chico de Oliveira se fôssemos pagos pelo José Serra como o Reinaldo Azevedo é???Quem persegue os outros e deseja o pensamento único é a direita e seus blue caps como Arnaldo Jabor,Mainardi e os lacerdinhas pseudo-capitalistas que por aqui vicejam.
Milton Hayek
A direita iidota é justamente gente como você,Sagarana.Gente que fala de capitalismo mas não aguentaria ver a empresa do papi sem o apoio do governo.
Milton Hayek
A revolução está acontecendo,KlaUS KlaUS.Estamos vendo o surgimento de um massivo mercado de massas.Muito diferente do capitalismo de compadres do seu DEM/PSDB.
Tudo garças ao PT e ao Lula.
Naiara
Bom, realmente ele disse o que a maioria da população está falando, pelo menos é o que escuto das pessoas ao meu redor, que realmente não faz muita diferença os candidatos, mas como Lula apoia Dilma, vamos votar nela!
Não sei realmente se o Chico desconheçe a diferença… mas que ele reforçou um discurso que hoje favorece a Dilma (ainda que não seja da maneira como gostamos de escutar, que esperamos ouvir alguém como ele dizer), isso ele fez!
valmont
Chico anda jogando muita bola e certamente não está dando bolas para a realidade política.
Parece que encheu o saco e não liga mais para essas coisas.
Esta é a impressão que tenho diante da afirmação de que os políticos são todos iguais. Vejo isto como um sinal de alienação.
Mas, um gênio como ele tem direito. Ninguém tem que ser perfeito.
Continua tendo a nossa admiração e respeito. (desculpem as rimas, mas não vou corrigir :))
dvorak
Só por que ele não pensa como você, caro Jorge? Não fique decepcionado, o Chico é muito maior do que meras palavras.Não seja tão alienado…
eheheheehehe
dvorak
"(…)Não, não acredito em nenhuma teoria conspiratória e nem sou paranoico(…)"
"Você acha que a mídia ataca o Lula injustamente?
Nem sempre é injusto, não há uma caça às bruxas. "
Coitado do Chico.Vai ser crucificado!!!
Ps:Eis o maior compositor da MPB ao lado do grande Tom Jobim.
eheheheheheeheh
Eugenia
É apaixonante tudo o que ele diz.
JORGE LEITE
Não é a primeira vez que ele me decepciona… No tempo da ditadura vi uma entrevista dele que dizia não ter nada contra os milicos… Na época achei que era por medo, sei lá. Mas anos depois o vi colocar panos quentes na ditadura de novo…
Mas respeito sua opinião, claro.
Talvez ele tenha se referido à politica econômica ou algo que diga respeito à governabilidade e alianças (PMDB por exemplo) que a Dilma teria que seguir, e que fazem com que, em certos aspectos, eles se pareçam…
Mas, cá entre nós, comparar a Dilma com um cara que esteve DENTRO da privataria (incuindo a da Vale) e se porta da forma como ele faz com jornalistas, sindicatos e etc., é dose!
José
Dilma igual ao Serra?
Troque os óculos, Chico…
Y Konishi
Dilma é igual a Serra? Chico, vc tá caetaneando!!!!
José
Do litoral do Paraná, a propósito dos ataques ao Lula e à Dilma: http://correiodolitoral.com/index.php?option=com_…
Mauro
Chico, discordo de você ao dizer que Dilma não é muito diferente do outro. Digo: Chico há uma grande diferença. Você mesmo afirma: "Eu confesso, vou votar na Dilma porque é a candidata do Lula e eu gosto do Lula."
emanuel rego lima
Não adianta, Daniel….
Se a sua revista publicou algo que não seja 100% favorável ao Lula e a candidata dele (Ora, onde já se viu…, comparar a Dilma com o Serra, e ainda mais dizendo que são semelhantes…?) faz parte sim do PIG.
E não adianta brigar contra essa "verdade estabelecida".
E a coisa fica pior ao sabermos que Vc tem criticas ao governo do cara!
Como ousas????
Assim, fico a imaginar que vc seja um daqueles perigosos "subversivos" que insistem em ter ideias proprias. Em pensar com a propria cabeça!
E, sacrilégio!
Em expor o que pensa!
Cuidado… Os tempos estão dificeis para que comete esses crimes….
Klaus
A esquerda quer o pensamento único. Chico dá uma entrevista em que fala de diversas coisas e a única coisa que interessa é que ele falou que Dilma e Serra são a mesma coisa. São? Claro que não, mas é o pensamento dele. Ele quis dizer que são o mesmo num sentido amplo, que um ou o outro não vão fazer uma grande revolução no Brasil. Vão tocar o governo, como se fez nos ultimos 16 anos. Lula que é Lula, com 117% de aprovação, não fez a revolução esperada, como achar que dilma, com 0 de carisma o fará. A chance da "revolução" era Lula. Passou.
Carlos
Quanto rancor, quanto rancor, quanto rancor, né?
@marisps
Tenho pouquíssimos ídolos e um deles é Chico Buarque! Desde criancinha! Sou Chicólatra assumida. É um caso de amor eterno e não vai ser o fato de discordar totalmente em relação a "Mas, a Dilma ou o Serra, não haveria muita diferença" que vai abalar esse amor. Haveria sim Chico! Há diferenças gritantes e fundamentais para os rumos que queremos que o país tome! Há diferenças de métodos de luta, de princípios, de comprometimento com o Brasil e seu povo, de eficiência. Haveria diferença até nas suas palavras para o "caro amigo" em 2014: "Aqui na terra ’tão jogando futebol – Tem muito samba, muito choro e rock'n'roll – Uns dias chove, noutros dias bate sol – Mas o que eu quero é lhe dizer que a coisa aqui tá preta, mas não pense que você saberá disso pela "grande" imprensa!
Alexandre Araújo
Azenha, a campanha do Serra tá muito parecida com a dos republicanos nos EUA em 2008. Imagine que eles vão colocar pra vice uma espécie de Sarah Pallin do sertão: Kátia Abreu…hehe. Só estou aguardando pra ver quem a FOX NEWS daqui (o PiG) vai arrumar pra bancar o papel de Joe " The Plumber". (Seria legal você contar a historinha armada pela Fox News com esse encanador lá na campanha de Obama, porque tenho certeza que vão aprontar uma igualzinha pra Dilma.
kalango Bakunin
o vice do serra não será mais o outro careca que foi trancafiado
será indicado por outro careca
que a Interpol umdia vai prender, se sair do Brasil
o apoio de maluf é outra bigorna pendurada no pescoço do "mais preparado dos brasileiros"
a gente nem precisa batalhar muito
pois quem se junta com porcos come farelo…
assim a gente vai ganhar no primeiro turno
Carlos
" Mas, a Dilma ou o Serra, não haveria muita diferença."
Troque os óculos, Chico.
ricardo silveira
Chico é unanimidade como artista popular da melhor qualidade. Sua importância ao país onde nasceu seria difícil medir, mas não há dúvida que é imensa. Como escritor me parece que ainda não escreveu sua obra prima, ou será que não somos tão bons leitores como somos bons ouvintes de música popular. Chico tem muito crédito, pode se dar ao luxo de falar besteira ao dizer que não haveria diferença entre Dilma e Serra, mas não devia, pois apenas alimenta a cegueira que ele tanto combateu em suas músicas. Há diferença sim, e os que o têm como ídolo sabem disso.
Luís Henrique
Chico é sempre Chico, mas realmente não dá concordar que Dilma e Serra não têm muitas diferenças. Uma pena, mas ele tem muitos créditos. E a gente vai levando …………………
PS.: Não é porque a tal grande mídia é uma porcaria, que temos que rotular todos os veículos como membros do PIG. Tomemos cuidado ao fazermos acusações. Vi críticas à Revista Brazuca, que não conheço, poderia eu dizer que ela faz parte do PIG? Quem disse a conhece? Sei lá.
Renan
"Volta, que as coisas estão melhorando!"
hehehe
Pedro Francisco
serra e DILMA a mesma coisa? Se disse isso, é realmente uma lástima… Estou decepcionado, como muitos outros devem estar. Faço minhas as palavras da colega Maria Dirce.
Ferreira JR
Coitada!!!
Daniel Cariello
Oi, Beattrice. Não tem erro na tradução. Ele deu a entrevista em português, a mim e ao Thiago. A Brazuca não faz parte de PiG, de mídia conservadora ou de supostos esquemas pró-Serra (ou pró-Dilma). É uma revista sobre a cultura brasileira que entrevistou talvez o maior ícone atual dessa cultura. Assim como o Chico, gosto do governo do Lula, o que não impede de ter as minhas críticas. Aguardem a entrevista completa, que vai ao ar na 2a feira, no blog da revista (www.magazinebrazuca.blogspot.com).
Ferreira Jr
Parabéns pela entrevista, infelizmente eu não conheço esta revista aqui no Ceará. E que estes que criticam sem fazer nada pelo Brasil deviam se preocupar no que poderia fazer de melhor pelo país em vez de ficar patrulhando os outros, eu voto Dilma não concordo com o Chico ter dito que são tudo igual, mas que todos tenham o direito de ter sua opinião política, Isto é democracia.
Felipe
Anti-tucano nada… pois se disse, com a sapiência que lhe é peculiar, que entre a Dilma ou o Serra não haveria muita diferença…
yacov
O fator que tornaria DILMa e serra "equivalentes" seria um certo Presidente do BC, Chicão??? (….)
Acho que o silêncio dele significa um SIM, gente.
"O BRASIL não passa na GLOBO – O BRASIL pode muito mais sem os PSDbobos"
Neno Fogaça
…mas vota no PT
Carlos
Chico acertou os óculos, finalmente, e disparou: "Volta, que as coisas estão melhorando!"
VICTOR
Chico!!!!!!
as vezes imagino o BRASIL SEM VC ANDADADO NA PRIA SERIA O FIM!!!!!!!
ANTES QUE ME ESQUEÇA.EU VI O CANHOTEIRO JOGAR
Gerson
"Volta, que as coisas estão melhorando!"
Inclusive do sudeste para o nordeste, no Brasil. (digo eu)
Grande Chico !!
Julio
Volta, que as coisas estão melhorando é Lula!
Te amamos Chico!
Jaime Silva
Pois é, o Chico continua o mesmo: inteligente, carismático e. acima de tudo, anti-tucano. Por incrível que pareça, por mais que o PIG saiba disso como ninguém, sempre acham de entrevistar o Chico em ano eleitoral. E aí o cara, que não tem nada de bobo, diz que vai votar no PT, mesmo que ele não vá lá muito com a fachada da Dilma.
Por aí já dá para perceber o desespero do PIG, oposição, Datafolha e Ibope. Se até um intelectual como o Chico vai votar na candidata que o Lula está indicando, apenas por simpatia ao presidente, imaginem os milhões de brasileiros que o adoram, mas ainda não sabem quem Lula escolheu para sucedê-lo. Vai ser uma lavada.
francisco.latorre
lavada.
será uma lavada.
..
emanuel rego lima
Pronto…
Chico se vendeu aso PIG, ou a "Elite-colonizada-nativa-branca-deolhos-azuis-retrograda"….
Como pode dizer que entre Serra e Dilma não haveria muita diferença?????
Tudo bem que eu diga isso há tempos…
Mas – todos sabem – sou um velho reacionário a serviço da plutocracia financeira ( Ah, meu Deus!!! Quem me dera….)
beattrice
Azenha
quando li a entrevista citada na mídia conservadora atribuí a erro [intencional ou não] de tradução,conferi no original do site. Lá confere.
Se o Chico realmente disse isso, "a Dilma ou o Serra, não haveria muita diferença", foi contaminado pelo Caetano. Lamentável.
Glecio_Tavares
Poderia ser que ele estivesse tentando ser politicamente correto, ou então esta com medo da reação do PiG, pois hoje li no site o oleo do diabo que a folha ja esta tentando se vingar da Norma Bengell por esta não deixar eles armarem para cima da Dilma como gostariam. Usaram uma carta de leitor para falar mal dela. http://oleododiabo.blogspot.com/2010/04/folha-se-… (Esta no final do artigo)
Leider_Lincoln
Pronto Dvorak, a própria Norma Bengell falou sobre o caso.
"Foram entrevistar a atriz Normal Bengell, a qual, surpreendentemente, afirmou que "não via nada demais no caso" e passou a fazer elogios a Dilma, culminando com uma enfática declaração de voto: "tomara que ela ganhe".
Satisfeito?
kkkkkkkkkk
Maria Dirce
Chico, vc disse que Serra e Dilma é a mesma coisa, não é chico, e teu pai que foi um dos fundadores do PT ta revirando na tumba com essa tua declaração.Existe uma grande diferença entre os dois que chama escrúpulos, um tem, o outro não.Agora que o Brasil saiu da escuridão vc fala que antes vcs eram mais políticos e petistas? me perdoe mas essa entrevista não esta a tua altura do chico político.
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