O título original deste post foi Rose Nogueira: O “abandono” de emprego
As reproduções acima foram extraídas do Escrevinhador, de Rodrigo Vianna, que narrou a história aqui.
Depoimento de Rose Nogueira, presa em São Paulo em 4 de novembro de 1969 e solta no dia 3 de julho de 1970. Jornalista, foi militante da Ação Libertadora Nacional (ALN). Publicado no livro “Tiradentes, um presídio da ditadura”:
Era noite do dia 3 para o dia 4. Clauset chegou e só deu tempo de contar que Ana Vilma tinha aparecido um pouco antes dizendo que Penafiel tinha sido preso.
Cacá nasceu em 30 de setembro, no Hospital 9 de julho, em São Paulo. Fórceps. Uma cirurgia por rotura da parede da bexiga e uma sonda me obrigaram a ficar mais de vinte dias internada. Quando a polícia chegou, o bebê tinha 33 dias e estávamos em casa havia mais de uma semana.
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Eu mesma abri a porta quando eles tocaram a campainha. Empurraram Frei Fernando – que eu conhecia como Pedro – na minha direção. Eram uns dez, chefiados pelo delegado que respirava fundo e pesado. “Pega tudo, pega tudo”, ele gritava para os outros, que corriam por todo o apartamento abrindo portas, derrubando livros, remexendo roupas feito ratos famintos.
Fernando – ou Pedro – mostrou-me as mãos algemadas. Eu tremia. O bebê dormia no berço amarelo. Nem acordou com a barulheira.
– Vocês estão presos. E o bebê vai para o Juizado de Menores.
– O bebê não vai. E eu só vou com vocês se puder deixá-lo com a minha família.
– Terrorista não tem família, não tem que ter filho. E eu sou curador de menores – ironizou.
– Não sou comunista.
– Olha, moça, eu posso usar violência.
– Pode, mas com o bebê eu não vou.
Respirou fundo, parou e perguntou:
– Onde é que mora sua família?
– Na Vila Olímpia.
– Muito longe. Tem alguém que more mais perto?
– Meus sogros. Moram na rua Rego Freitas.
– Então vamos pensar até amanhã se a gente deixa a criança lá. Você fica aqui, até eu voltar pra te buscar.
Levaram Clauset e Fernando. Fui algemada no braço de madeira do sofá. Dois homens, um alto e corpulento, e outro gordo e baixo, ficaram comigo. E a advertência:
– Eles têm ordem para usar de violência. E se chegar alguém aqui, tá em cana.
Soltaram-me as algemas para que eu pudesse dar de mamar ao menino no quarto. Peito e mamadeira. Até que o baixinho foi lá.
– Ele já dormiu. Pode colocar no berço de novo.
– Mas qual é a diferença?
– Você ouviu: a gente pode usar de violência.
Amanhecia. Os dois ligaram o rádio. Futebol. Naquela noite ia ter Coríntians e Santos de portões abertos. Perguntaram qual era o meu time. Coríntians. Sorriram satisfeitos.
O grandão se levava a sério. Folheava livros, abria papéis, queria saber o que era cada um. Anotações de antigas reportagens, notas de compra, bilhetinhos domésticos, cartas de amor. “Tudo tem que ser anexado”, dizia ao outro.
Prenderam Manoel, fotógrafo do Jornal do Bairro, que foi procurar pelo Clauset a pedido de Abade, o diretor de redação. Um outro rapaz, novinho, também foi preso. E ainda levaram o zelador do prédio, por não preencher uma “ficha de hóspedes” que a lei de exceção obrigava. Quem dormiu algumas vezes lá em casa foi frei Betto. E Carlos Marighella, em períodos separados. Mas o zelador nunca percebeu.
Os tiras se queixavam da falta de sono e ficaram alegres quando o delegado chegou, seguido pelo mesmo séquito, para me buscar. Isso foi na tarde do dia 4.
– O menino fica na Rego Freitas e você inventa uma história. Se abrir a boca, já sabe.
Levaram-me na Veraneio com o bebê. Alguém foi guiando o nosso carro. Na porta do prédio um investigador desceu comigo e avisou que tinha a mão no revólver. Cacá – que na época era só o nenê – ia dentro do moisés azul, um cesto para carregar crianças. Coloquei caixas de fraldas novas e várias mamadeiras na sacola, na esperança de que meus sogros estranhassem e fizessem perguntas.
No apartamento, apenas a empregada, que não percebeu nada. O investigador me obrigou a escrever um bilhete dizendo que ia visitar uma amiga no hospital. Escrevi também a receita da mamadeira, tentando ganhar tempo. Ninguém chegou.
O tira, que tinha nome no diminutivo, como todos, leu, releu e deu a sentença:
– Pode beijar o menino, que a gente está com pressa.
O DEOPS
O barulho no DEOPS era infernal, com os trens da Sorocabana fazendo manobras, engatando vagões. Não sei em que andar fomos parar. A sala era grande, com duas escrivaninhas velhas. O baixinho gordo que passou a noite em minha casa saiu do banheiro com uma toalha no pescoço e os cabelos molhados. Numa parede lateral, uma vitrine com muitas armas. Eram espingardas, fuzis, metralhadoras, todas em pé, enfileiradas.
A sala estava cheia, o entra-e-sai era grande. Muitos presos. Muita gritaria. Lembro-me bem do doce Rabotri e do seu amigo, que chamavam apenas de Marinheiro. Foi para o Marinheiro que o delegado perguntou aos gritos:
– Cadê o Marighella? Hoje ele não escapa!
– Você não é macho? Vai buscar. – respondeu o Marinheiro.
– Pois eu já tô indo mesmo! – gritou o delegado, enquanto lhe dava tapas na cabeça e um pontapé que o jogou no corredor.
Duas moças estavam no sofá verde de couro e uma delas mostrou à outra as mãos trêmulas. Pensei que fossem presas, mas eram policiais e estavam ali, pelos gestos, preparando-se para alguma coisa que consideravam perigosa. Uma era loura, a outra morena. Tinham os cabelos compridos, pareciam moças comuns.
O telefone tocou. O delegado atendeu, desligou e começou a dar ordens aos berros.
– Desce todo mundo para fazer a grade! Todo mundo pra baixo! É hoje! É hoje! Repetia, enquanto tirava rápido, com todos os “inhos”, as armas da vitrine. Gritavam entre si, nervosos.
O corredor era comprido e à esquerda ficavam as celas grandes, que estavam lotadas. Fui para a cela 4, a última do “fundão”, onde já estavam Ana Vilma e Tiana. A cela tinha mais ou menos um metro e meio de largura por três de comprimento. Uma cama estreita de alvenaria, um colchão de palha, uma pia e um vaso sanitário. Era tudo.
Clauset também foi para o “fundão”, junto com José Maria dos Santos, nosso colega da Folha da Tarde. Estavam na cela 3. Na outra cela, dois engenheiros, Roberto Pereira e Manoel Moraes.
A comida veio em prato de plástico com colher também de plástico, sem cabo. Ninguém comeu. Quem servia era Serginho, também preso, com um delegado ruivo e de óculos atrás, olhando e falando bobagens. Esse delegado, que não pertencia à polícia política, dizia que estava preso por ter atirado em uma pessoa por engano na Praia Grande enquanto prendia alguém. Mas colaborava com seus colegas do DEOPS naquela “situação especial”, como dizia.
Logo depois vieram os gritos.
– Mataram o Marighella! Mataram o chefe! Podem ir rezando que o chefe tá morto!
O séquito do delegado invadiu o corredor. Os tiras batiam nas grades das celas, chutavam as paredes, urravam, davam gargalhadas, batiam palmas. A algazarra parecia não se acabar.
Foi uma noite de loucura. Ninguém quis acreditar. Mas era verdade. Para nós, lá do “fundão”, a confirmação veio com a chegada de Makiko Kishi, a repórter fotográfica que trabalhava conosco na Folha, ela foi presa tentando fotografar o lugar onde morreu Marighella, se não me engano.
Preto, Zé Preto, Zé Pretinho. Tanta gente aprendeu com ele a amar a vida e a liberdade. Aqueles homens nem sabiam que Carlos Marighella, poeta, também ensinou que é possível sonhar.
O moisés azul
Um mês ou mais ficamos esquecidos no “fundão”. Outras pessoas chegaram, poucas saíram. Uma companheira foi chamada lá em cima para depor. Aflição. Sabíamos o que significava. Na volta, perguntou:
– Por acaso seu bebê é bem clarinho e tem um moisés azul?
Era sim. Lu tinha um berço-moisés azul. O mesmo onde o tinha carregado para a casa dos meus sogros com a polícia. Mas então… não, eles não fariam isso. Mas fizeram. Tive tanto medo que escrevi na parede: “Eles estão com meu bebê lá em cima”. Mesmo assim não me chamaram. O que significava aquilo?
O leite que eu tirava do seio ainda insistia em vazar e minha blusa cheirava a azedo. A febre aparecia todo dia. O leite me fazia pensar que, enquanto estivesse ali, brotando, eu estaria ligada ao meu filho. Dias depois veio o diminutivo do dia me buscar para depoimento. Empurrava-me pela escada, enquanto gritava: “Vai, miss Brasil! Sobe essa escada logo, sobe!”
Miss Brasil era o nome de uma vaca leiteira que havia sido premiada. E na sala para onde me levou, o “inho” chamava os outros: “Olha a miss Brasil, pessoal! Tá cheia de leite! É a vaca terrorista!“. Eles riam e me beliscavam nas coxas, nas nádegas. Eu gritava e perguntava pelo bebê.
– Pergunta quem faz aqui sou eu. E vamos ver se o nenê chora mais do que você quando a gente for buscar ele de novo.
Era o que eles queriam: que eu soubesse que o bebê esteve lá, que poderiam fazer qualquer coisa. Meu Deus, eles não tinham limites! Ao voltar para a cela, o homem me olhou com ironia e disse: “Mas esse leitinho esse nenê não vai ter mais, não”.
Naquele dia ou no outro trouxeram um médico ou enfermeiro para Vera, uma mocinha de Ribeirão Preto que foi muito torturada. Levaram-na para um quarto que ficava depois da carceragem com o marido, também muito ferido. O mesmo sujeito, vestido de branco, levou-me para a carceragem. Numa mesinha tinha aquela latinha retangular com seringas dentro. Preparou a injeção. Um tira segurava meu braço.
– Quem é você?
– Sou do Pronto Socorro de Santana, que fica aqui na Barra Funda – riu. – Vim aplicar a injeção para cortar o leite.
– Ah, não vou tomar – protestei e perdi a cabeça. Eu não quero tomar essa injeção. Deve estar contaminada. Vocês querem me passar hepatite, qualquer doença. Eu quero ficar com o meu leite!
No desespero, joguei a latinha no chão. O tira gritou, vieram mais dois, que me seguraram. O homem aplicou a injeção na coxa, na parte da frente, ainda com as marcas roxas dos beliscões.
O leite secou logo. Fui para o Tiradentes sem ele.
A família
Só depois pude saber o que aconteceu. A polícia pediu que meus sogros levassem o menino ao DEOPS, mentindo que teríamos visita. É claro que eles foram. E ficaram lá toda uma tarde, acreditando que nos veriam. Fizeram isso duas vezes.
Ao mesmo tempo, quem subia podia vê-los e, naturalmente, me contaria. E a ameaça permanecia no ar.
Na terceira vez chamaram também meus pais. Fizeram perguntas, intimidaram. Nesse mesmo dia nos chamaram e pudemos, Clauset e eu, finalmente, ver nossos pais e nosso filho. Isso foi mais ou menos nas vésperas do Natal de 69. Cacá já tinha quase três meses e sorria.
No dia seguinte o juiz militar decretou nossa prisão preventiva. Fomos para o Tiradentes.
Seu Pascoal
Era um dos carcereiros. Quando soube da história do bebê, naqueles dias, veio me confortar.
– Olha, eu sou católico e não concordo com nada disso. Fui a missa rezar por você. Fique calma. Eles não vão fazer nada com o seu filhinho, não. É só pra te assustar, te ameaçar. Eu vou continuar rezando.
[…]
A chegada ao Tiradentes
– Terrorista! Linda! O que é que você tá fazendo aqui? Me dá um beijo? Cuidado com essa “tia” que ela é xarope!
– Quem são essas mulheres? Por que estão quase sem roupas? Para onde a senhora vai me levar? Cadê meu marido?
– Esquece o marido, esquece o mundão e essa mulherada também, que é tudo “corró” – disse a carcereira gorda que me levava para a torre de dois andares que ficava na parte de trás do Tiradentes.
– Corró?
– De incorrecional.
– O que é isso?
– Vadiagem, minha filha. Putas. Já ouviu falar de putas?
– Mas por isso? Elas têm processos?
– Moral e bons costumes. E só um castigo, entendeu? Não têm processo, nem visita, nem nada. Ficam nuas ou botam a roupa do avesso porque não têm outra pra ir embora. E chega de pergunta.
E virando-se para as grades de onde vinham os gritos:
– Vocês já sabem. Esta aqui é gente fina. É subversiva. Não é pro bico de vocês, não.
[…]
Tchau, pai
Cresci com todo mundo me dizendo que eu era órfã. Meu pai, o caminhoneiro Bernardo, morreu num acidente na antiga estrada Rio-São Paulo quando ia socorrer um amigo que havia tombado com toda a carga. Tinha 27 anos e deixou minha mãe com 21, grávida de sete meses, além de mim, que tinha quatro anos.
Falavam sempre como era bonito, com seus olhos verdes. Era alegre, gostava de dançar e tinha muitos amigos. Perfeito. Meu pai era perfeito. Adoro essa imagem e quero ficar com ela. Perdoem os psicanalistas. Por causa disso e pelo novo casamento de minha mãe, nunca me senti órfã. Afinal, eu tinha um pai maravilhoso que tinha morrido e um outro carinhoso que cuidava de mim.
Seu Maia era 27 anos mais velho que minha mãe. Chamei-o de pai desde o primeiro momento e o amei tanto quanto as minhas “lembranças” do pai verdadeiro. Era viúvo e tinha seis filhos, quatro mais velhos e dois mais novos do que eu. De repente ganhamos, eu e Bernardinho, uma família nova e grande. E ainda vieram Roseli e Rosângela. Foi, com certeza, um dos melhores cozinheiros que conheci. Colecionava livros de culinária portuguesa e francesa, experimentava receitas, gostava de ver a mesa farta. Tinha prazer especial em apresentar e saborear os pratos.
– Sinta este perfume, minha filha – dizia ao destampar a panela. Ensinou-me os segredos dos temperos, das misturas, da temperatura certa. Foi aí mesmo que a vida o pegou: enfartado duas vezes, tinha de suprimir o que mais amava. Aquela comida toda, a manteiga do molho, o perfume que tomava a nossa casa.
– Quem cozinha bem tem a alma generosa dizia. – É melhor gastar no armazém do que na farmácia – era outra de suas frases.
Na visita de fim de ano de 69 para 70 no Tiradentes, preparou um frango para mim. Para minhas companheiras, levou um leitão assado cortado em pedaços com farofa. Falou do vinha d’alhos, da salsinha bem fininha. Disse que não comemorariam o réveillon. Minha mãe não queria. Mesmo assim, levaram-me de presente um vestido estampado de marrom e amarelo com uma echarpe combinando, também amarela. E uma sandália de plataforma e salto anabela, como estava na moda.
Ele não soube que a carcereira derrubou o leitão, ao vasculhar a travessa para procurar sei lá o quê. Não pôde vir mais, nem no meu aniversário em fevereiro. O coração não deixava.
No começo de março, Cidinha me deu uma escova de aço para lixar as paredes, porque havíamos decidido cobrir aquele cinza escuro das celas com tinta branca. Podíamos receber essas coisas. Nair dizia:
“ Força, Rose, força que essa sujeira não sai”. Depois da parede, raspamos o chão de tábuas largas com faca de cozinha. E todo mundo em cima de mim. “Vai, Rose, bota força porque a crosta é muito grossa”. Desconfiei. Que coisa é essa de me ocupar sem parar? Por que todas falavam comigo ao mesmo tempo? Por que ganhei um maço de cigarros a mais? Por que a carcereira veio dizer que eu poderia telefonar para minha mãe? Perguntei e olhei para Dulce. Seus olhos molhados e o queixo trêmulo me confirmaram.
Tchau, pai.
[…]
Inúteis punições
Hoje é 22 de março de 1997 e os editores Alipio e Granville têm o espaço curto. Não sei se o texto está comprido demais. Tenho outras lembranças, claro, e tento chegar o mais perto possível da realidade, embora o tempo às vezes nos maltrate. Mas este não é só um livro de memórias. É também um livro sobre os fatos. Sobre o que aconteceu com milhares de pessoas que ousaram pensar e sonhar um mundo mais bonito.
A tarefa fica agora para historiadores, escritores, economistas sociólogos, artistas e jornalistas na análise e na explicação dos momentos políticos, nos interesses que há por trás de uma ditadura.
Será preciso pelo menos perguntar por que, na América Latina, quase todos os regimes militares terminaram ou se enfraqueceram ao mesmo tempo em que a “era Reagan”, com a cobrança da dívida externa dos países pobres, entrava no ar. Para que então as ditaduras? Em seguida, aparecem os conceitos do tal “consenso de Washington”, além de expressões como globalização e neoliberalismo. O trabalho perde o valor, o desemprego cresce, a miséria se multiplica. O primeiro mundo é um sonho mágico, ao alcance de qualquer barraca de camelô. Miami está ali mesmo. Falar em terceiro mundo está fora de moda. Alguém diz que as ideologias acabaram. Esquerda e direita se confundem, quase se fundem. Afinal, para que mesmo as ditaduras?
Vinte e sete anos depois, descubro que fui punida não apenas pela polícia toda-poderosa daqueles tempos, pela “justiça” militar que me absolveu depois de me deixar por nove meses na prisão, pela luta entre vida e antivida nesse período.
A ordem não-escrita, na época, era não nos deixar trabalhar, não deixar sobreviver. Um dia após ser absolvida, em 71, voltei ao meu trabalho na Editora Pini. Todos os jornais cobriram o julgamento. O porteiro nem me permitiu entrar. Foi logo dizendo: “eles disseram que estavam correndo risco com a senhora aqui e nem sabiam, porque a senhora é terrorista”. Demissão sumária. Esse foi só um caso.
Ao buscar, agora, nos arquivos da Folha de S. Paulo a minha ficha funcional, descubro que, em 9 de dezembro de 1969, quando estava presa no DEOPS, incomunicável, “abandonei” meu emprego de repórter do jornal. Escrito à mão, no alto: ABANDONO. E uma observação oficial: Dispensada de acordo com o artigo 482 – letra ‘i’ da CLT – abandono de emprego”. Por que essa data, 9 de dezembro? Ela coincide exatamente com esse período mais negro, já que eles me “esqueceram” por um mês na cela.
Como é que eu poderia abandonar o emprego, mesmo que quisesse? Todos sabiam que eu estava lá, a alguns quarteirões, no prédio vermelho da praça General Osório. Isso era e continua sendo ilegal em relação às leis trabalhistas e a qualquer outra lei, mesmo na ditadura dos decretos secretos. Além do mais, nesse período, caso estivesse trabalhando, eu estaria em licença-maternidade.
Não sabíamos disso. Nem eu nem Cláudio Abramo, que tentou interferir para me reconduzir ao trabalho na saída da prisão, sem sucesso. Imagino que ninguém da empresa, atualmente, deva saber ou se interessar por esse assunto. A culpa não é deles. Não sei se isso mudou a minha história, a minha vida. Estou viva.
Quem quiser ler a íntegra do depoimento de Rose Nogueira, ele está aqui
Post publicado originalmente pelo Viomundo em 04 de março de 2009 às 17:24
Comentários
“Um dia, lá no mundão, uma das donzelas da torre será presidente” | PT SV
[…] Mais tarde a maternidade assumiria ares dramáticos para a própria Rose. Quando ela foi presa o filho tinha 33 dias de vida. Ela narrou o episódio num livro. O Viomundo, faz algum tempo, reproduziu parte do texto de Rose, em que ela descreve a vida no presí… […]
“Um dia, lá no mundão, uma das donzelas da torre será presidente” | Viomundo – O que você não vê na mídia
[…] Mais tarde a maternidade assumiria ares dramáticos para a própria Rose. Quando ela foi presa o filho tinha 33 dias de vida. Ela narrou o episódio num livro. O Viomundo, faz algum tempo, reproduziu parte do texto de Rose, em que ela descreve a vida no presí… […]
vania maria
BOM DILMA!!!!
Viva o Brasil!!!
Viva o Lula!!!
Viva a Dilma Presidente do Brasil!!!!
MirabeauBLeal
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"EU SABIA QUE ESTAVA COM UM CHEIRO DE SUOR, DE SANGUE, DE LEITE AZEDO.
ELE [DELEGADO FLEURY] RIA, ZOMBAVA DO CHEIRO HORRÍVEL
E MEXIA EM SEU SEXO POR CIMA DA CALÇA COM OLHAR DE LOUCO."
Depoimento de ROSE NOGUEIRA, jornalista que foi demitida,em 09/12/1969,
pela Folha de S.Paulo, por abandono de emprego,
quando estava presa e sendo torturada pela polícia da Ditadura Militar,
semanas depois de dar à luz ao seu filho Cacá.
O QUE DIZER DE UM JORNAL QUE COLABORA COM CRIMES BÁRBAROS
COMO ESTE COMETIDO PELA DITADURA MILITAR
CONTRA A JORNALISTA ROSE NOGUEIRA,
FUNCIONÁRIA DA PRÓPRIA FOLHA DE SÃO PAULO, QUE,
NÃO BASTANDO SILENCIAR SOBRE O REPUGNANTE CRIME,
AINDA A DEMITE POR ABANDONO DE EMPREGO?
SERIA O CASO DE AFIRMAR QUE A FOLHA DE SÃO PAULO
(GRUPO FOLHA DA MANHÃ S/A) É CO-AUTORA OU, NO MÍNIMO,
CÚMPLICE DESTE HEDIONDO CRIME DE TORTURA FÍSICA E MORAL
PRATICADO CONTRA UMA TRABALHADORA PERTENCENTE
AO QUADRO JORNALÍSTICO DA PRÓPRIA EMPRESA ?
A História é uma ampulheta gigante que conta o tempo em séculos.
Chegará o dia (e está próximo) em que empresas jornalísticas desse tipo
sofrerão as consequências legais e judiciais pelos crimes por elas praticados.
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Marcos A Correa
Sou professor de Geografia. Quando posso e a temática permite, procuro trabalhar o contexto da ditadura militar. Percebo o quanto nossa juventude não sabe, não reconhece, nem imagina o que aconteceu. Isso me deixa muito triste. São alunos cursando o terceiro ano do Ensino Médio. Muitas aulas de História já tiveram. Como nem ouviram falar de tais fatos? Aos poucos percebo que os anos da ditadura vão se transformando em tabu. Se os torturadores estão impunes, a lembrança aos poucos se esvai pelos anos. Basta saber da continuidade dos abusos policiais, torturas e tudo mais nos dias de hoje. Tais fatos hoje se repetem, não mais com presos políticos, mas com o pobre, o preto e a puta, como alguns já disseram. Nesse projeto que trabalho nas escolas, o nome é "lembrar é resistir". Algo precisa ser feito. Caso contrário, a democracia e seu significado continuará por sempre ameaçada em nosso país.
monge scéptico
Infelismente, todos foram coniventes com o crime de tortura, contra a pessoa humana.
Mídias, elites, militares, muitas "organizações civis etc. Inclua-se nesse rol a violenta
igreja católica e, outras denominações, cuja massa de fiéis, os mais fáceis de progra-
-mar, via catequese, que deram apoio aos crimes contra a pessoa humana e, que estão
prestes a emergir novamente.
Fantasiam-se de religiosos, falsos profetas, gente violenta, que aguarda aoportunidade
de ferir violentar o próximo, com a desculpa de estar defendendo a sociedade. Em ver-
-dade, oportunistas, doentes,TARADOS,ocultos nas sombras, aguardam a vez de se açu-
-lados por qualquer sátrapa, expor suas TARAS covardemente. DEIXAREMOS?DE NOVO?
Gunther Furtado
Eu fui o Cacá. Quase da mesma idade, quase com a mesma história e o mesmo pânico que a minha mãe quase sente ainda hoje. Nunca tinha me sentido com esse pertencimento. Obrigado Rose, obrigado Azenha!
Yacov
O texto é longo, vou imprimir para ler em casa. Aqui no trampo não vai dar… Mas os primeiros parágrafos são terríveis. Uma atmosfera carregada, lúgubre, me lembrei imediatamente da leitura de 1984 com pitadas de revolução dos bichos… Como nossa Justiça pode ser tão cega e torpe a ponto de validar esta lei de anistia pusilânime que concede perdão a criminosos e ainda os homenageia colocando seus nomes em ruas, praças, e viadutos, por onde ainda passam aqueles que eles toruraram???? Não dá para entender a sua insensibilidde. Os que lutaram contra a ditadura são heróis e os ditadores e seus asseclas deveriam estar todos presos há muito tempo, por cirme de lesa-humanidade. Será que este erro histórico crasso, um dia, será corrigido????
"O BRASIL PARA TODOS não passa na glObo – O que passa na glOBo é um braZil para TOLOS"
Reginaldo
Precisamos de uma CPI dos PIGs. E se a folha abrir os arquivos da ditadura(Dilma) Lula tem que assinar medida provisória e abrir todos.Eu nasci pós golpe , mas sonho ainda ver estes patifes na cadeia.
Drope Rox
Nossa, quantos xiitas juntos… Agora vão negar que a Dilma é xiita, guerrilheira, sequestradora e que pintou e bordou e que não serve nem pra ser síndica de condomínio? E o que que essa senhora fez de bom pra alguém? Só se foi pro bolso de vcs… PELO AMOR DE DEUS!
Bonifa
Essa foi boa, Drope. Mas o momento não está para piadinhas.
José A. de Souza Jr.
Esse imbecil covarde que se esconde atrás de pseudônimo só sabe exibir sua ignorância e insensibilidade alienada. Além disso desrespeita as religiões ao se referir preconceituosamente aos crentes muçulmanos do ramo shi'ia do islã.
Jairo_Beraldo
Pouco firme é o teu caráter. Que ânsia de te meter em tudo. Obstina-te em ser o sal de todos os pratos, e não se aborreça se te falo claro, tem pouca graça para ser sal. Não é capaz de passar inadvertido à vista, como esse condimento. Falta-te espírito de sacrifício. E sobra-te espírito de curiosidade e de exibição.
juracy
Isso existe? Meu Deus!
cesar a giometti
Drope rox, não sei o que você quis dizer… Xiitas, guerrilheira, você não sabe de nada, nem deve saber o que foi o golpe de 1964. Do qual o serra fugiu. Devia ter ficado e lutado, ou, pelo menos, não ficar levantando fichas de quem teve coragem para fazer o que ele não fez, ficar e lutar. Se você estudar um pouco de história, entenderá que nesse golpe o Brasil foi entregue aos norte-american0s e suas empresas, não eram os interersses dos brasileiros que estavam em jogo, mas os das multinacionais, que vinham trazer o progresso que tornou o país totalmente dependente da política americana, que fazia o que bem entendia com os nossos recursos. Aí, em 64, começou-se a plantar o país violento que hoje temos, acentuado as diferenças entre os abastados e os desprovidos. O resultado não aparece de imediato, gerou-se uma massa de abandonados, que tinham de se virar de qualquer jeito para sobreviver. Para a classe média, alguma ilusão de ascensão, e para os capitalistas, o país de presente. Tivemos um progresso, sim, mas um progresso excludente, que jogou parte da população à margem da sociedade.
ANGELA
Para vc ver , Drope, hoje o Brasil é um país livre. O senhor pode atacar e desqualificar e não será perseguido . Quem te deu este passaporte foi Dilma e tantos outros que lutaram pela liberdade. Deverias agradecer.
Ana Dias
Azenha, aproveite para comentar os 35 anos da morte do Vlado.
A esse respeito, escrevi um pequeno texto que enviei à minha família e compartilho aqui…
Na semana passada estive em SP e conversava com minha tia Té (tia Té tem uma ligação forte, pessoal e profissional, com a Igreja Católica) a respeito das eleições.
Comentávamos como alguns católicos justificavam seu voto anti-Dilma por, nas palavras deles, não quererem votar em "terroristas". E eu me dizia indignada porque esses católicos desconhecem a história de sua religião no Brasil: desconhecem o papel de Dom Paulo Evaristo Arns nos anos de chumbo e no resgate da verdade a respeito da ditadura militar (em especial no projeto Brasil: Nunca Mais). E, em particular, comentei a respeito do culto ecumênico, na Catedral da Sé, em homenagem a Vlado Herzog.
Nesta semana, circulam rumores, nos "blogs sujos" (blogs críticos à candidatura Serra, denominados "sujos" por ele), de que na última semana da campanha, o suposto histórico "terrorista" da Dilma será usado em benefício à candidatura Serra. De fato, a Folha de S. Paulo entrou, junto ao STF, com pedido de urgência para acesso à documentação do processo que levou Dilma à prisão, na época da ditadura.
Folha de S. Paulo, aquela que, em editorial publicado em 2009, chamou a ditadura brasileira de "ditabranda", por supostamente ter sido "boazinha" com aqueles que a combatiam… (pobres Vlado, Manoel, Iara, Stuart, Alexandre, Rubens Paiva e tantos outros mortos e desaparecidos… por causa desse editorial, cancelei, com orgulho cidadão, minha assinatura do jornal).
Em 31 de outubro teremos as eleições de segundo turno. Segundo turno, aliás, que ocorre, em boa parte, devido a pressão (ou melhor: manipulação) religiosa em torno do tema aborto. Manipulação que foi criticada inclusive por membros de vários segmentos religiosos.
Religião, ditadura. Temas que, entrelaçados de alguma maneira, dominam, por incrível que pareça, as eleições de 2010.
E somente na semana que passou me ocorreu a incrível coincidência. O segundo turno ocorrerá em 31 de outubro de 2010. Exatos 35 anos depois do Culto Ecumênico em homenagem a Vlado, em 31 de outubro de 1975.
O culto ecumênico foi conduzido por dom Paulo Arns, Henry Sobel e pelo pastor Jaime Wright (cujo irmão havia sido assassinado pela ditadura), em plena Catedral da Sé, em São Paulo. O culto foi realizado em memória de Wladimir Herzog – Vlado, jornalista da TV Cultura de SP, que dias antes havia sido sequestrado na saída do trabalho, levado ao DOPS e assassinado. Ou melhor, "suicidado" pela ditadura, que divulgou foto em que ele aparecia enforcado, como se tivesse se suicidado em sua cela.
Reparem a sutileza de dom Paulo, Henry Sobel e Jaime Wright. Se Vlado fosse suicida, jamais poderia ser homenageado em campo santo. O simples fato do culto ter existido era um recado à sociedade brasileira: Vlado não era suicida. Havia sido assassinado.
35 anos depois, a história se repetirá como farsa?
Deixaremos que a história do Brasil seja atropelada, esquecida, jogada na lata do lixo com o discurso da "terrorista"?
Ou, em memória de Vlado e tantos outros, elegeremos uma mulher que foi torturada e lutou, sim, bravamente, contra o regime que oprimia e assassinava, em nome do Estado, milhares de brasileiros?
IV avatar
Um assunto urgente. É de conhecimento de todos que Dilma Rousseff foi presa e torturada durante a ditadura militar. Tais processos, envolvendo qualquer pessoa que esteve na mesma situação naquela época, estão guardados no Supremo Tribunal Militar. A Folha de SP, engajada na campanha de Serra, quer ter acesso a tal processo para publicar o que lhe interessa e, assim, prejudicar Dilma e eleger seu candidato. Como seu pedido foi negado pelo STM, a Folha continuou insistindo e recorreu ao STF para ter acesso a tais dados. Um processo deste, feito sob tortura, ao ser trazido a público, é uma forma de punir mais uma vez uma vítima da ditadura a qul a Folha apoiou, inclusive emprestando seus veículos para a caça de estudantes e trabalhadores que lutavam pela democracia. Pelo que nos consta, a lei da anistia impede este tipo de punição que a Folha quer impingir, mais uma vez, a Dilma Roussef. Diaante da situação precisamos enviar emails aos STF manifestando nosso ponto de vista. Envie sua mensagem ao STF. Clique aqui para dar seu recado. http://www.stf.jus.br/portal/centralCidadao/envia…
Arlete
Concordo com você, enviei minha manifestação.
Eduardo
Tambem ja respondi. Uso da midia por motivos políticos. Temos que parar isso
atilad
Se Serra e o PSDB são tão honestos, pq tem tanto escândalos nos seus governos? o q foi a administração do PSDB no Rio Grande do Sul?
POLÍTICA NÃO É FUTEBOL, BRIGUINHA DE TORCIDA! É O FUTURO DO BRASIL Q ESTÁ EM JOGO!
Heitor Rodrigues
Azenha, porque não consigo acessar os comentários sobre o artigo de Miguel Nicolelis?
Heitor Rodrigues
Azenha, porque não consigo acessar os comentários do artigo de Miguel Nicolelis??
Paulo
Também não consigo.
Bonifa
Também não. E o Rodrigo continua fora do ar.
Marat
Mesmo que fosse um abandono de emprego da funcionária (coisa que não foi!), considero muito pior um jornal abandonar a verdade!
sandro
DENÚNCIA GRAVE
A Folha publicou matéria CONTRA o serrojas ontem – licitação – somente para GARANTIR SUA LEGITIMIDADE E ALEGAR ISENÇÃO quando soltar a última e mais pesada BALA DE LAMA sobre o, para nós honroso, passado da DILMA.
PRECISAMOS DE VACINA PRA ONTEM!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Antonio Barreo
A Falha de São Paulo, pela sua história de apoio à ditadura militar, tornou-se nestes tempos modernos um instrumento a serviço dos reacionários. Não nega a sua história. eles querem tergiversar sobre algum aspecto dos depoimentos da nossa futura presiente quando se encontrava sob as ordens dos ditadores e a FSP na sa fretaguarda. Mas o povo brasileiro já está vacinado contra esse instrumento fascista de comunicação do nosso país. Vamos dar uma resposta contundente e colocá-la no lixo da história.
Conclamo a todos os democratas e progressistas do noss país a cancelar a assinatura deste palfleto reacionário, caso ainda tenham.
Bonifa
E toda esta história de agressividade e violência do PT, que na verdade não existe mas que está sendo veiculada maciçamente na Internet, seria uma espécie de vacina para a gigantesca onda de revolta popular que tomaria conta do país, depois de consumado o golpe comandado pela Folha de São Paulo. Lembrem-se, para posterior checagem histórica: Não está existindo violência alguma por parte do PT nestas eleições!!! (estes canalhas estão dispostos a lançar o Brasil no abismo da conflagração social e até militar, para tentarem usurpar ao povo o poder supremo do país)
Marcos Luiz
Leiam abaixo o alerta do blog do Rovai feito ontem, 26/10:
Atualizando: A matéria que segue não se confirmou. A Folha por algum motivo (talvez ter sido antecipada por blogues como este) decidiu não publicar a reportagem que estava preparando. Este blogue não publica boatos. Confirmei a história com gente que conheço no jornal. Na pauta da edição de hoje do caderno Brasil constava durante o dia de ontem o tópico: “cronologia de Dilma na ditadura”. Isso sinalizava que se tratava de uma retranca da matéria principal. De qualquer maneira, a matéria pode só ter sido adiada.
A Folha de amanhã quer jogar mais álcool na fogueira das eleições nesta reta final da campanha.
Bonifa
Sim, mas qual é o teor da matéria arrancada dos arquivos da Justiça Militar por ordem da ministra do Supremo Carmem Lúcia, a pedido da Folha? A Justiça Militar já havia respondido negativamente à solicitação de ultra urgência que os advogados da Folha fez para porem a mão nestes arquivos. Queriam ter acesso a eles ANTES da eleição no segundo turno. E a Folha apelou para o Supremo, pasmem! Porquê tanta insistência da Folha? É óbvio que ela está apostando tudo neste lance de jogo, do qual o Supremo passou a ser peça central. A ministra deu 24 horas de prazo para a Justiça Militar mandar todos os documentos pedidos pela Folha para ela, Carmem Lúcia. Porque tanta rapidez de um ministro do Supremo em atender ao pedido de um jornal que hoje está inalteravelmente visto como partidário ferrenho de uma das candidaturas à presidência do Brasil? Quem puder, mexa-se para iluminar o tabuleiro e anunciar os próximos lances deste jogo.
IV avaataar
Salário de um ministro do STF não é tão ruim e vai chegar logo logo a 30 mil reais, por isso eles são obrigados sim, a ouvir nossos desabafos, nossas reclamações
Sobre o salário de um ministro do STF, leia isso http://www.atribunamt.com.br/2010/08/salario-de-m…
IV avaataar
FICHA LIMPA – Vídeo revela negociação para evitar voto de ministro do STF contra Roriz
http://www.rondoniaovivo.com/news.php?news=68151
Felipe Araújo
Está claro que essa súblita "guinada" na linha editorial e de conteúdo da FSP, noticiando com matérias "desfavoráveis" ao candidato demo-tucano, especialmente, a licitação de cartas marcadas do metrô paulista têm intenções inconfessáveis de "sensibilizar" o STF, de ser "imparcial" e "comprometida com o interesse público", materializado no direito de informar à população sobre o passado de "terrorista" da Dilma, mediante o acesso ao processo que respondeu durante a ditadura militar.
Espero que a ministra Carmém Lúcia e os demais ministros do STF, ao menos, os genuinamente justos e democratas, não caiam nessa armadilha, e percebam os interesses escusos dessa ação cautelar!!!
Raimundo
Ficamos sem ação diante de tanto poder da mídia , nós restando apenas VOTAR EM DILMA .
Nilva
Se você quer saber, eu acho que eles já tiveram acesso, só falta a cópia. Este papo de documentos encontrados na Biblioteca Nacional e tem o Jobim que é pouco confiável, pra mim só falta cópia porque já leram tudo. Nas entrelinhas eles sempre fazem alguma insinuação.
Nilva
Olha, estou desesperada. Escrevi pro PT contratar um telemarketing para explicar o que estão tramando e falar que a Ditadura escrevia qualquer coisa pra justificar as prisões e as torturas. Se a Dilma ganhar, se Deus quiser, ganha, temos que rever o currículo escolar, principalmente História para explicar o que foi a ditadura. Vejo jovens peduindo ditadura sem a mínima noção do que foi aquele período.
Bonifa
E a adoção do uso obrigatório de farda nas escolas, como em todos os países civilizados, para passar igualdade a todos os alunos e evitar o tal de bulling que nada mais é do que a humilhação a quem não vai à aula com roupas e calçados de marca. Um cruel fenômeno colateral da desenfreada competição individual capitalista.
Nilva
Nossa ! Agora fiquei congelada de medo. Não acredito que o Supremo vá permitir o acesso à ficha da Dilma.
Neste ano mesmo eles votaram a favor de continuar a lei da anistia. Seria um contrasenso eles não terem deixado reformular a lei e abrir todos os arquivos e agora darem permissão para isso. Se acontecer, vai haver guerra civil. Estou a postos para a luta. Fiquei muito mal com esta possibilidade. Que loucura ! Chama o Garzón !
João
Esperar o que da Folha de São Paulo que, segundo a Beatriz Kushcnir, cedia veículos para a ditadura.
Só espero que paguem, e muito dinheiro (porque é só o que importa a eles) por terem cometido este ato de selvageria contra uma jornalista que se encontrava presa….e "abandonou" o emprego.
CC.Brega.mim
azenha, ce tá matando a pau.
boa luta, companheiro.
boa luta, companheiros e companheiras!
maria e. ferrarezi
Não acredito que Carmen Lúcia vá fazer esse favor ao desacreditado folha,Ela é uma ministra sensata,mineira,e nãi vai fazer esse papelão com Minas Gerais.Já chega o Aécio
Regina Martins
O TSF deve pensar bem no que fazer, pois, na minha modesta opinião abrirá um precedente perigoso contra a lei da anistia. Se divulgar dados de um terá que divulgar de todos, inclusive dos militares.
Além disso… somente isso seria capaz de fazer uma revolução neste país e a FSP se afundar para sempre!!!!
Se sacanearem nesse nível, este país perderá o rumo.
Eu penso isso.
IV avaataar
Bem colocado, vamos enviar mensagens como este seu comentário aos ministros do STF
Favor nos informem os emails dos ministros do STF, incrível com as autoridades públicas brasileiras, cujos salários são pagos por nós, não permitem que o cidadão entre em contato diretamente com o chefe, parecem seres divinos
Deveriam aprovar uma lei obrigando que em cada portal de órgão público sejam publicados os nomes e emails dos chefes, aos menos os das principais autoridades, no caso do STF os emails dos ministros, o cargo de cada um e suas atribuições
Pq não fazem isso é que não sei
No portal do STF, para o cidadão ter contato, não há o email oficial dos ministros,
Ao invés disso, há um formulário muito complicado para ser preenchido, que é direcionado, segundo consta, para a Central de Atendimento e Cidadania, aqui o link http://www.stf.jus.br/portal/atendimentoStf/mensa…
Mãos à obra, antes que algum humorista da Globo, o Madureira por exemplo, convoque uma passeata implorando por mais "liberdade de expressão" para a Folha e, rasgando assim, a lei da anistia
Como se sabe, o STF é muito sensível ao clamor da elite, quanto ao povo, segundo o Gilmar Mendes, que reclamem, pois ele não está nem aí para esta gentalha que, de tão pouca, não enche uma Kombi.
Bonifa
Olha, não querendo ser alarmista, creio que não é bobagem achar que a Folha, com esta denúncia de licitação "arranjada" no metrô de São Paulo, pode estar querendo tomar um fôlego de credibilidade para desferir um ataque desesperado a Dilma Rousseff. E este ataque pode ter a ver com a insistência em tentar ter acesso ao processo de DDilma na Justiça Militar. Parece que, depois de muito esforço, finalmente a Folha vai conseguir seu intento, já que, pelo que se pode entender, a ministra Carmem Lúcia deu um prazo de vinte e quatro horas para a Justiça Militar.
Antônia Vic
Sem nenhuma pretensão de ter a verdade, mas acho que vocês não se tocaram na matéria que o Azenha apresentou. Pessoal, é o seguinte, quem vai julgar as pessoas como Dilma, como Rose? A Folha? O Serra? Quem? Quem vais resgatar os fatos? Ninguém era santo, nem se pretendiam assim. Como seres humanos, são todos passíveis de erros. Mas os erros que, se por acaso cometeram, não podem ser julgados pelo tribunal da inquisição, mas por pessoas honestas, dignas. Sempre pedimos justiça. A vida deles precisa ser resgatada, de forma digma. Pois foi de forma indígna que foram mortos. Estão aí, muitos deles insepultros. Seus corpos ainda pedem um tratamento humano. É isso que nós queremos. Desculpem a insistência, não fico colocando posts assim, mas isso me tocou e muito. Principalmente se for manchete da Folha.
MundoSemGlobope
Caro Antonio Vic,
Perfeito seu comentário ! Quero deixar um abraço solidário para você, para o Azenha, Blogueiros Progressistas & Barão de Itararé. Minha solidariedade também para Lula, Dilma e o Povo Brasileiro que ainda sofre para saber a verdade. Sem direito a ela, não pode escolher livremente seus candidatos. Queremos liberdade de expressão e de informação popular.
sérgio pecci
@MundoSemGlobope @1964NuncaMais
MundoSemGlobope
Antônia Vic,
Desculpe, além de corrigir a grafia do seu nome, aproveito esse momento de comoção na Argentina e na América Latina, para reafirmar que o Brasil precisa se reencontrar com sua história, assim como estão fazendo nossos irmãos "platinos"…Obrigado pelo comentário de muita lucidez!
Cordialmente,
@MundoSemGlobope @1964NuncaMais
Willians Junior
Tenho o enorme prazer em dizer que conheço pessoalmente a Rose Nogueira, e a mesma dirigiu um vídeo documentário sobre a vida de meu pai que é Artista Plástico. Uma pessoa maravilhosa que pudemos conviver em sua passagem pela bela Porangaba, cidade que também recebeu Ricardo Kostcho. São mulheres como ela e como a DILMA que lutaram pela nossa liberdade e que ainda cintinuam lutando. Dia 31 é 13. Viva a ROSE, viva a DILMA…, viva o BRASIL.
Paulo de Farias
Olha não é mania de perseguição, mas é bom se previnir esta matéria é uma boa vacina do que pode acontecer na reta final, pois acho tambem muito estranho a falha dar essas noticias sobre o escandalo do serrojas agora a 5 dias da eleição, vamos preparar a militancia para esta suposta armação, as ruas todas e todos AGORA É DILMA 13, pois serrojas não mamãe.
Antônia Vic
Faço um apelo aos familiares de mortos e desaparecidos da Ditadura Militar que não se omitam. Falem, é duro falar mas falem. Não nos darão espaço nos jornais, revistas, etc. Exploram nossa dor quando querem e sentem que vendem. Mas, para ajudar a elucidar a verdade, no momento de decisão do País, não. Peço que falem aos blogs, que dizem o que só nós sabemos, que expressem o que só nós sentimos. Sem medo de ser felizez.
José Fernandes
É muito esquisito mesmo, a tarde a primeira a publicar a história do licitação do metrô foi a folha,.. estão começando a tremer, depois dessa eleição, o Brasil não será mais o mesmo, as pessoas agora sabem quem é realmente a globo, a folha e o estadão , e a veja;. quais são as verdadeiras intenções desses grupos; graças os "blogs sujos' a banda larga vai abrir novos horizontes pra aqueles que não tem acesso a internet, e sse País será realmente outro com a vitória da Dilma.
Liz
Meu caro, não se engane. O PIG tá perdendo bastante credibilidade. Estão publicando essas matérias supostamente "contra Serra" pra confundir a opinião pública. O bom de td é que as pessoas estão raciocinando e entendem "o golpe". Até minha avó de 71 anos, cega de um olho, "enxerga" tudo isso… rs.
Liz
Nossa, incrível ler parte desse depoimento. Eu sou "novinha", mas escutei algumas histórias do meu avô. Penso que nós "novinhos" não temos ideia do que era a ditadura. Do que era ser acusado de terrorista, guerrilheiro, assassino, assaltante, mesmo sem ser, mesmo sem fazer… Incrível, parece que há saudosistas por aí…. ou, propriamente imediatistas. Depois de ler parte desse depoimento, tenho mais convicção da FORÇA que tem Dilma, do que ela, que não veste calças, suportou, mesmo sem ser, mesmo sem fazer… é com essas e outras leituras que votarei com mais convicção dia 31, 13. É com a mesma convicção que terei atitudes para contribuir para a melhoria desse nosso país.
ARTUR 75
A Folha sempre a Falha. Mostra mais uma vez do lado de quem está. Nem do Serra é. Mas de uma direita raivosa ávida por re-ocupar aquele poder a partir de 1964. Só que não existe mais espaço pra isto. Só a Folha parece não saber disto.
MARY
à época, no próprio processo da "ditabranda", foi comprovado que ela não pegou em armas, diretamente…
mas, vc acha que a Folha se interessa por isso?
eles querem é dar o golpe…
não se engane com essas manchetes anti-serrágio…
é só pra disfarçar…
esse jornal sempre foi golpista…
está apenas se fingindo de imparcial para dar um "bote" maior…dia 29 ou 30…
Sonia Bulhões
No caso de haver muitas bruxas soltas, como devemos reagir ? Me preocupa muito essa história do processo da Dilma. Essa documentação parecia estar sob segredo ou algo assim. Agora pode ser liberada ? Não entendo…
Antônia Vic
Agora vejo uma campanha sórdida que os coloca, bem como a candidata (e, tenho certeza) futura presidente Dilma, como terroristas. Terroristas? E quem os matou, os assassinou? Não quero entrar em detalhes, é sofrido demais para todas as famílias, podem acreditar. Mas, não admito que violem mais uma vez, suas vidas e seus corpos. Nunca quis alimentar ódios, rancores. Procurei, apesar da dor, de procurar insanamente por anos a ambos, tocar minha vida de uma forma dígna. No entanto, é absurdo ver o que está acontecendo. O algoz vira herói. A vítima vira criminosa. Não podemos permitir mais isso. Enquanto familiar, eu peço: isso não pode voltar, não mais… Serra, não emporcalhe de novo o Brasil. Dilma, afaste de mim esse cálice.
Antônia Vic
Que crueldade é essa que estão fazendo? Voltando a moer carnes, a despertar os fantasmas. Desculpem a emoção. Nunca pensei viver uma coisa assim novamente. Por anos, fiz terapia para conseguir lidar com a dor de ter um irmão assassinado, bem como da sua companheira, ambos com 24 anos. Motivo? Sonhos… Sonhavam em construir um outro Brasil, justo, igualitário, socialista. Não admitiam a falta de liberdade, as botas cruéis dos verdugos. Crime? Generosidade excessiva. Fazem parte da lista de mortos e desaparecidos(?). Seus corpos nunca foram encontrados no Araguaia.
easonnascimento
Alguns fatos estranhos ocorreram hoje. Folha com notícias sobre a "falcatrua" das licitações do governo Paulista das obras do metrô e JN fazendo o mesmo. Não estou gostando dessa história. DataFolha aponta Dilma na frente da mesma forma da pesquisa anterior. Tudo muito calmo. Tudo muito suspeito. Será?
http://easonfn.wordpress.com
Aline C Pavia
Azenha, dói muito meu amigo, dói muito ler essas coisas, e o pior de tudo, saber que foi tudo verdade verdadeira.
Me lembra o nó no peito que eu sentia ao ler Brasil: Nunca Mais ou Feliz Ano Velho.
Quem chama Dilma Rousseff de terrorista, de bandida, devia ler um relato como esse pra dobrar a língua e parar de falar bobagens.
MundoSemGlobope
Cara Aline,
Não sei se você é parente do Rubens Paiva. De qualquer maneira, quero deixar minha solidariedade à familia Paiva, Rubens, companheiro do meu pai na UEE-SP, foi morto barbaramente pela ditadura militar (OBAN)!
Abraços da família Prado Pecci.
Cordialmente,
sérgio @MundoSemGlobope @1964Nuncamais
Laurita Salles
Alguém saberia explicar porque estão saindo na Folha críticas a Jose Serra as véspers das eleições? Primeiro a estória do aborto da mônica serra( mulher dele), na MOnica bergamo. Agora a estória das licitações do metrô de São paulo pelo feltrim, usualmente colinista de variedades de TV. A que e a QUEM se devem esses vazamentos e rompimento de diques da represa da blindagem do serra às vésperas das eleições?
Aí tem coisa.E parece interessante para nós.
Márcia Aranha
Cá entre nós… Pensei a mesma coisa… Como são muito pouco confiáveis, é melhor aguardar até o final do 2o Turno para podermos entender melhor este, digamos, contra-movimento…
Vejo 3 explicações possíveis: a primeira é que convenceram-se de que Serra não ajuda, não sobe nem com um foguete amarrado no rabo; a segunda é que convencidos de que não tem jeito mesmo, querem reconquistar os leitores que, como eu, abandonaram o jornal; e por último a que mais me inquieta: pode ser apenas uma forma de mostrar imparcialidade para uma grande SACANAGEM que estão preparando em conjunto com os demais comparsas midiáticos.
Vamos conferir…
Laurita Salles
Oi Márcia,
suas ponderações dão algumas pistas. vamos esperar. mas acho, ainda, que há uma terceira hipótese: gente graúda ligada ao PSDB mesmo agindo em outra direção e fazendo fogo amigo. Quem seria?
rafaela buonarrotti
acabei de receber uma msg via celular de uma amiga me perguntando a mesma coisa.
Ana
Última opção. Eles sempre publicam matérias "imparciais".
Beto Magalhães
Laurita,
Creio que é para manter a discussão política exclusivamente no nível da corrupção, pois na comparação de projetos e de governos realizados, Dilma dá de 10×0 no bolinha de papel…
Antonio Eduardo
A Folha começa a criticar e expor o Serra porque deve ter detectado através do Datafolha que a Dilma ganha a eleição e para não ficar "mal na fita" faz criticas e expõe o candidato.
Sabe como é a Famiglia Frias nada tem de editores, são mafiosos em busca de grana, como o velho Frias que infernizou São Paulo com a antiga rodoviária.
Se não se recorda ou não é daquele tempo, o governo do estado precisou mover céus e terra para retirar os ônibus da antiga rodoviária.
Frias e famíglia, sinônimos!
Estevam Silva
Pra mim eles querem conquistar os leitores que desembarcaram do Estadão depois que eles declararam apoio ao Serra em editorial. Fora que esse lance de antever quem seria vencedor de leilão do metrô já foi feito pela mesma Folha.
De qualquer forma, a maioria dos colunistas – Fernando Fernandes, Fernando Barros e Silva, Janio de Freitas, Élio Gaspari – tiraram o pé do freio e têm escrito colunas agradáveis de se ler, sem aquele ranço.
Luís Felipe
Embora eu também fico intrigado com essa reação da Folha, ainda assim eles continuam tendenciosos na divulgação da notícia. Se fosse o PT, a notícia seria em primeira página: "Metrô de Dilma tem licitação com carta marcada"
wmporto
Pq a Folha e a Globo são adesistas. Eles devem estar achando q Dilma será mesmo eleita. Então passam a adulá-la. Mas a DIlma não deve esquecer do q eles fizeram. Não precisa sentir mágoa. Só deve levar à frente o projeto de regulação da mídia, reativação do sistema telebrás, fortalecimento da EBC e universalização da banda larga.
Ricardo
Clipping e opiniao
A reunião do STF amanhã e a abertura do processo de Dilma na ditadura
Celso Marcondes
26 de outubro de 2010 às 14:50h
Está nas mãos da ministra Carmem Lúcia a decisão. Pode decidir sozinha o destino da liminar ou requerer maior discussão
O Supremo Tribunal Federal tem sessão marcada nesta quarta-feira 27. Na pauta o recurso apresentado por Jader Barbalho, cuja candidatura ao Senado pelo Pará foi indeferida pelo Tribunal Superior Eleitoral com base na Lei da Ficha Limpa (clique aqui). Entretanto, um novo ponto pode entrar na pauta, a avaliação da liminar proposta pelo jornal Folha de S.Paulo, que pede acesso ao processo da candidata Dilma Rousseff durante a ditadura militar.
O jornal entrou com a Ação Cautelar junto ao STF (leia aqui) depois que o Superior Tribunal Militar (STM) adiou por duas vezes as sessões que julgariam o pedido a ele dirigido. Coube à ministra Carmem Lúcia o papel de relatora do pedido de liminar. Procurada por CartaCapital, sua assessoria informou que ainda não decidiu qual encaminhamento dará ao caso e que a decisão será postada no site do STF.
Carmem Lúcia tem o poder de conceder ou negar a liminar antes das eleições como requer a Folha. Pode também colocar o assunto na pauta da sessão de amanhã do STF para avaliação de todos os ministros. Caso ela ou o plenário decidam pelo acatamento da liminar, a Folha teria acesso imediato ao processo.
A ministra pode ainda solicitar o parecer do Procurador-Geral da República ou requerer maiores informações ao Superior Tribunal Militar.
Diante destas hipóteses, o jurista Walter Maierovitch, colunista de CartaCapital, avalia como remota a possibilidade de que Carmem Lúcia assuma sozinha a decisão. Os outros caminhos, diz ele, se trilhados, dificilmente levariam a uma decisão antes do dia 31 próximo.
Caso ele estiver certo, a Folha terá frustrada sua iniciativa insólita e não saberemos de imediato o que escreveram sobre Dilma em 1970 os representantes do terrorismo imposto pela ditadura militar.
Celso Marcondes
Celso Marcondes é jornalista, editor do site e diretor de Planejamento de CartaCapital. [email protected]
MINHA OPINIAO (Ricardo Cardoso)
As pessoas que defendem a liberacao imediata da informacao desconhecem que os pareceres que estao em sigilo foram escrito por inimigos de Dilma, os mesmos que torturaram ela e muitos outros. Se eles tivessem vivido o que aquelas pessoas viveram nao pensariam assim. Sou a favor da liberação, mas nao antes das eleicoes , nas maos da folha de sao paulo: Ja imaginou a manchete distorcida. Dilma planejou assasssinatos….ou Dilma ajudou a cometer assaltos a varias instituiçoes…. Temos que lembrarque era um estado de exceção…enquanto pessoas como dilma lutavam, Jose Serra estava no chile, e abandonou a liderança da une em um momento crucial, onde ainda se poderia reverter o golpe. Em resumo…essas informações so beneficiariam um lado, e a gente sabe qual. Se quiser saber mais sobre o papel de Serra fugindo veja o que diz contundentemente o ator Jose de Abreu : http://flitparalisante.wordpress.com/2010/10/25/j…
Estanislau
Sem dúvida. Cabe ainda lembrar que o próprio tribunal de exceção ditatorial comprovou que Dilma jamais participou de qualquer ato de violência – tanto é que a condenaram a apenas 2 anos de reclusão por subversão ao regime então vigente. Não há prova maior do que esta quanto à total inocência da candidata em relação a esses absurdos de que é acusada, pois é prova oferecida por seus próprios algozes da época.
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