Daniel Arroyo: Em 13 fotos, o ato que foi à casa de João Doria, o “gari”, contra aumento de tarifa
Tempo de leitura: 3 minFotos: Daniel Arroyo
Da Redação
O Movimento do Passe Livre de São Paulo convocou para esta quinta-feira (12/01) o primeiro ato contra o aumento das tarifas.
Manifestantes se concentraram na Praça do Ciclista, na avenida Paulista.
Daí, pela Avenida Rebouças foram até a casa do prefeito João Doria (PSDB), no Jardins.
O trajeto foi definido pela Polícia Militar, informaram os Jornalistas Livres:
Da Av. Rebouças a manifestação foi obrigada pela polícia virar à esquerda na av. Brasil, descer a rua Atlântica (sentido av. Faria lima), e se dirigir a rua rua Colômbia. O contingente policial é desproporcional. A Polícia fechou todas as ruas perpendiculares à av. Brasil. Manifestantes informam que na rua Colômbia tem cerca de 20 carros da polícia e 3 caveirões.
O deputado Ivan Valente (PSOL-SP) entende que a recente reversão do aumento nos preços da integração entre os diferentes modais de transporte em São Paulo, em decisão liminar do Tribunal de Justiça, corre risco.
Ele escreveu:
Reajuste foi bloqueado por punir mais pobres e ser parte de cálculo político
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Em decisão do juiz do Tribunal de Justiça de SP, Paulo Furtado de Oliveira Filho, o reajuste da integração do ônibus com o sistema metroferroviário e a cobrança pela integração em alguns terminais de ônibus foram bloqueados. O juiz entendeu que a decisão prejudica quem mora nos bairros mais longe e utiliza a integração, a qual sofreria aumento de 5,92 para 6,80, equivalente a 14,8% enquanto a inflação ficou em 6,4%.
E continuou:
É fato que o aumento da tarifa sempre incorre no problema grave de entender o transporte como mercadoria e não um direito social. O acesso à saúde, educação, o direito à cidade dependem de locomoção. Eis a razão de se entender a mobilidade urbana enquanto direito distante da sede por lucros. O aumento visa manter os ganhos dos empresários a despeito do bem-estar e conforto da população. Devemos continuar alertas. Certamente, os tucanos recorrerão da decisão. Manifestações e pressão popular devem ocorrer para evitar esse ataque.
O prefeito João Doria Jr., que durante a campanha prometeu congelar as tarifas de ônibus, seria beneficiado indiretamente pelo aumento proposto pelo governador Geraldo Alckmin, já que uma cota do reajuste seria referente aos serviços municipais de integração.
Desde que foi empossado, Doria já se fantasiou de gari e pedreiro, profissões que potencialmente mais pagariam pela majoração dos preços do transporte em São Paulo.
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Comentários
Lukas
Se me dissessem que este pessoal da passeata tava numa balada na Vila Madalena eu acreditava.
Eles andam mesmo de ònibus?
Francisco de Assis
Quem te viu, quem te vê:
– contra Fernando Haddad e o PT, os raivosos MPListas EXIGIAM “TARIFA ZERO” GERAL (exceto no metrô de Alckmin e do PSDB, claro);
– agora, contra Doria, Alckmin e o PSDB, os poodles MPListas se satisfazem apenas com o não-reajuste da integração.
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Mas nem um cartazinho “TARIFA ZERO” para ilustrar reportagem. Que coisa. Será porque já conquistaram o país padrão FIFA que queriam, sob direção do Temerrato – o Governo dos Bandidos?
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São uns fofos.
Edgar Rocha
Mas… é só por 6,80?????
Mauricio
Lá vem esses idiotas a soldo do MPL novamente. Depois da merda que ocasionaram com as famigeradas “jornadas de junho”, que só serviram para cevar a extrema direita, agora fingem fazer oposição ao Geraldo Opus Dei Alckmin e ao John Dólar. Não me enganavam em 2013, muito menos agora. Foram o estopim do crescimento do fascismo e do golpe de 2016, quem pariu Mateus que o embale!
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