Marina Amaral: Rede de conservadores dos EUA financia jovens para combater governos de esquerda na América Latina
Tempo de leitura: 12 minNo topo, Gloria Alvarez, a estrela da direita jovem latino-americana. Foto: Fernando Conrado. Abaixo, em palestra no Instituto FHC, ela fala para o ex-presidente, sentado à sua frente. Foto: Vinicius Doti/iFHC
A nova roupa da direita
Rede de think tanks conservadores dos EUA financia jovens latino-americanos para combater governos de esquerda da Venezuela ao Brasil e defender velhas bandeiras com um nova linguagem
por Marina Amaral | 23 de junho de 2015, na Pública
“O corpo é a primeira propriedade privada que temos; cabe a cada um de nós decidir o que quer fazer com ele”, brada em espanhol a loirinha de voz firme, enquanto se movimenta com graça no palco do Fórum da Liberdade, ornado com os logotipos dos patrocinadores oficiais – Souza Cruz, Gerdau, Ipiranga e RBS (afiliada da Rede Globo). O auditório de 2 mil lugares da PUC-RS, em Porto Alegre, completamente lotado, explode em risos e aplausos para a guatemalteca Gloria Álvarez, 30 anos, filha de pai cubano e mãe descendente de húngaros.
Gloria ou @crazyglorita (55 mil seguidores no Twitter e 120 mil em sua fanpage do Facebook) ascendeu ao estrelato entre a juventude de direita latino-americana no final do ano passado, quando um vídeo em que ataca o “populismo” na América Latina durante o Parlamento Iberoamericano da Juventude em Zaragoza (Espanha) viralizou na internet. No principal fórum da direita brasileira, Gloria e o ex-governador republicano da Carolina do Sul David Bensley são os únicos entre os 22 palestrantes, brasileiros e estrangeiros, escalados para os keynote – palestras-chave que norteiam os debates nos três dias do evento, batizado de “Caminhos da Liberdade”.
Radialista há dez anos, hoje com um programa na TV, Gloria é uma show-woman cativante. Conduz com desenvoltura a plateia formada majoritariamente por estudantes da PUC gaúcha, uma das melhores e mais caras universidades do Sul do país. “Quem aqui se declara liberal ou libertarista que levante a mão?”, pede ao público, que responde com mãos erguidas. “Ah, ok”, relaxa.
Sua missão é ensinar a seus pares ideológicos como “seduzir e enamorar os públicos de esquerda” e vencer “os barbudos de boina de Che”, explica a jovem líder do Movimiento Cívico Nacional (MCN), uma pequena organização que surgiu em 2009 na Guatemala na esteira dos movimentos que pediam – sem êxito – o impeachment do presidente social-democrata Álvaro Colom.
A primeira lição é utilizar nas redes sociais o hashtag criado por ela, “república x populismo”, para superar “a divisão obsoleta entre direita e esquerda”. “Um esquerdista intelectualmente honesto tem de reconhecer que a única saída é o emprego, e um direitista do século 21, que já se modernizou, tem de reconhecer que a sexualidade, a moral, as drogas são um problema de cada um; ele não é a autoridade moral do universo”, continua, sob uma chuva de aplausos. Nada de culpa, nem moral nem social, ensina.
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A mensagem é liberdade individual, “empoderamento” da juventude, impostos baixos, Estado mínimo – a plataforma da direita liberal (em termos econômicos) no mundo todo: “A riqueza não se transfere, senhores, a riqueza se cria a partir da cabecinha de cada um de vocês”, diz. Da mesma maneira, Gloria rebate programas sociais de assistência aos mais pobres, política de cotas para mulheres, negros, deficientes e até mesmo a existência de minorias: “Não há minorias, a menor minoria é o indivíduo, e a ele o que melhor serve é a meritocracia”.
“Há uma verdade que todo ser humano deve alcançar para ter paz, se não quiser viver como um hipócrita. Todos nós, 7 bilhões e meio de seres humanos que habitamos este planeta, somos egoístas. É essa a verdade, meus queridos amigos do Brasil, todos somos egoístas. E isso é ruim? É bom? Não, é apenas a realidade”, diz, definitiva. “Há pessoas que não aceitam essa verdade e saem com a maravilhosa ideia: ‘Não! [imita a voz de um homem], eu vou fazer a primeira sociedade não egoísta’. Cuidem-se, brasileiros; cuide-se, América Latina! Esses espertinhos são como Stálin, na União Soviética, como Kim Jong-il, Kim Jong-un, na Coreia do Norte, Fidel Castro, em Cuba, Hugo Chávez, na Venezuela.” E por que “seguimos como carneirinhos” atrás desses “hipócritas”? Porque [faz careta e vozinha de velha] “nos ensinam que é feio ser egoísta e que pensar em nós mesmos é pecado. Quantos de vocês já não viram alguém dizer ‘ah, necessitamos de um homem bom, que não pense só em si”, diz, encurvando-se à medida que fala para em seguida recuperar a postura altiva: “Mira, señores, a menos que seja um marciano, esse homem não existe, nunca existiu, nem existirá jamais”. Aplausos frenéticos.
Mas, explica, os “defensores da liberdade” também tem sua parcela de responsabilidade. Eles não sabem comunicar suas ideias, usar a tecnologia para “empoderar os cidadãos” e “libertar” a América Latina. “Se ficarmos discutindo macroeconomia, PIB etc., vamos perder a batalha. Temos que aprender com os populistas a falar o que as pessoas entendem, fazer com que se identifiquem”, ela diz. “E aqui vou lhes dar outro conselho porque dizem que nós, os liberais, somos malditos exploradores”, ironiza. “Encontrei um maneira muito bonita de definir o conceito de propriedade privada. E com esse conceito de propriedade privada os esquerdistas fazem assim: Ôooooo! [inclina o corpo para trás].” A propriedade privada, diz, é o que acumulamos em toda uma vida, a partir de nossas primeiras propriedades: corpo e mente. O passado, afirma, não é igual para ninguém, esse acúmulo é pessoal. “Isso nos humaniza, dá um coraçãozinho a nós, liberais, tão desgraçados.” Risos. Aplausos.
“Há pessoas que querem o direito à saúde, à educação, ao trabalho, à moradia. A ONU agora quer até o direito universal à internet”, desdenha, embora tenha acabado de dizer que a tecnologia é a chave para mudar o mundo. “Imaginem que, nesse auditório, alguns queiram o direito à educação, outros o direito à saúde, outros o direito à moradia. Então, se eu dou a vocês a educação, todos aqui vão pagar por isso, e vocês vão ser VIPs, e eles, cidadãos de segunda categoria. Se eu dou a eles a saúde, todos neste auditório vão pagar pela saúde deles, e eles vão ser VIPs. Se eu dou a esses as moradias, vou ter que tirar de todos vocês para dar moradia a eles, e eles vão ser esses VIPs. Isso não é justiça social, é desigualdade perante a lei”, conclui, novamente sob risos e aplausos.
“Se cada um na América Latina tiver direito à vida, liberdade e propriedade privada, então cada um que vá atrás da educação que queira, da saúde que queira, da casa onde quer morar, sem precisar de super-Chávez, super-Morales, super-Correa”. Ovação. Assobios. Antes de encerrar os 40 minutos de exposição, Gloria convida os presentes a contrapor a visão de mundo que “vitimiza os latino-americanos”, “joga a culpa nos ianques”, mina a “autoestima” e a coragem de assumir riscos que exige o espírito empreendedor. A plateia aplaude de pé.
Neoliberais e libertaristas
Gloria Álvarez não representa nada exatamente novo. A grande diferença é a linguagem. O MCN (movimento a que ela pertence) recebe “fundos de algumas das maiores empresas da elite empresarial tradicional, conta o jornalista investigativo Martín Rodríguez Pellecer, diretor do site guatemalteco Nómada, parceiro da Pública. “Por fontes próximas, soube que uma das indústrias que os apoiam para campanhas de massa e lobby no Congresso é a Azúcar de Guatemala, um cartel poderosíssimo de treze empresas (a Guatemala é o quarto maior exportador mundial de açúcar) e as usinas guatemaltecas têm, inclusive, investimentos em usinas no Brasil.”
O mesmo pode-se dizer em relação a suas ideias. Apesar do título sedutor, os libertarians – libertaristas em português – “são um segmento minoritário entre as correntes que ganharam influência no pós-guerra em oposição às políticas intervencionistas de inspiração keynesiana”, explica o economista Luiz Carlos Prado, da Universidade Federal no Rio de Janeiro.
A partir da crise do petróleo dos anos 1970, economistas pró-mercado como o austríaco Friedrich Hayek (Prêmio Nobel de 1974), monetaristas da Escola de Chicago de Milton Friedman (Prêmio Nobel de 1976) e os novo-clássicos associados a Robert Lucas (Prêmio Nobel de 1995) passaram a dominar o pensamento econômico global e se tornaram conhecidos do grande público sob um único rótulo: “neoliberal”.
Seus conceitos foram trazidos para a América Latina pelo setor mais conservador americano, representado principalmente pelos think tanks ligados a Ronald Reagan, que depois de ter perdido as primárias republicanas em 1968 e 1976, se elegeu presidente em 1980, tendo Friedman como principal conselheiro. Também predominaram no governo de Margaret Thatcher (1979-1991) na Inglaterra.
“Os defensores do liberalismo clássico eram também defensores da liberdade política, mas a corrente chamada de ‘neoliberal’ defendia essencialmente a não intervenção do Estado na economia sem uma preocupação particular com a questão da liberdade política, chegando, em alguns casos, a apoiar sem constrangimentos governos ditatoriais como o de Pinochet no Chile”, observa Luiz Carlos Prado.
A Guatemala de Gloria Álvarez é um bom exemplo de como as ideias libertarians se traduziram na América Latina. Em 1971,“uma parte muito representativa da elite econômica guatemalteca assumiu como projeto político o libertarismo de direita, quando fundou a Universidade Francisco Marroquín (UFM)”, conta o jornalista Martín Rodríguez Pellecer. “O fundador da universidade, Manuel Ayau, conhecido como El Muso, em alusão a Mussolini, se uniu ao projeto fascista anticomunista da MLN. Desde então, a UFM vem formando quadros políticos e acadêmicos para desacreditar o Estado e a justiça social e converter a Guatemala no país que arrecada menos impostos na América Latina (11% em relação ao PIB) e o que menos redistribui”, explica.
Foi nessa universidade que Gloria estudou e “se converteu em uma libertarista um tanto menos conservadora que seus professores, uma mistura de neoliberais e Opus Dei. Álvarez se declara ateia e a favor do aborto e, embora tenha se tornado uma estrela da direita latino-americana, na Guatemala é uma referência menor para a direita, não tem base política nem vai ser candidata. Eu a vejo mais como uma enfant terrible libertarista”, diz Martín.
Os libertarians ressurgiram com força nos Estados Unidos depois da crise de 2008 – e ao clamor subsequente pela regulamentação do mercado – e em decorrência da ascensão do democrata Barack Obama ao poder. Pregam a predominância do indivíduo sobre o Estado, a liberdade absoluta do mercado, a defesa irrestrita da propriedade privada. Afirmam que a crise econômica que jogou 50 milhões de pessoas na pobreza não se deveu à falta de regulação do mercado financeiro, mas pela proteção do governo a alguns setores da economia. E rejeitam enfaticamente os programas sociais do governo Obama.
No entanto, uma parte significativa dos libertaristas tem se distanciado do tradicionalismo da direita no campo do comportamento, defendendo posições associadas à esquerda, como a defesa da liberação das drogas e a tolerância aos homossexuais, em nome da liberdade do individual. O senador republicano Rand Paul, pré-candidato à presidência, é um de seus representantes mais conhecidos.
“Os libertarians que estão com os conservadores no Tea Party (a corrente radical de direita no Partido Republicano americano) estão em think tanks como o Cato Institute e compõem a direita pós-moderna, representada, por exemplo, por Cameron, na Inglaterra, que modernizou a agenda da redução do estado do bem-estar social”, resume o professor. Ele acha graça quando falo em libertarians brasileiros, seguidores da escola austríaca de economia de Ludwig von Mises e Friedrich Hayek. “A escola austríaca é uma corrente muito minoritária mesmo na academia”, diz. “Quem são esses libertarians? O que temos no Brasil são economistas sofisticados que seguem correntes como a dos novo-clássicos do prêmio Nobel Robert Lucas e outras similares, políticos de direita pouco elaborados como o Ronaldo Caiado (senador do DEM-GO) e essa classe média conservadora que lê Rodrigo Constantino na Veja”, resume.
Caiado e Constantino são participantes veteranos do Fórum da Liberdade em Porto Alegre. A novidade é que os libertarians do Tea Party mostraram-se enfim capazes de se apresentar como a face convidativa da direita para a juventude brasileira.
Vem pra rua, ciudadano
Na véspera do Fórum, no dia 12 de abril, Gloria Álvarez discursou contra o “populismo maldito” vestida com uma camiseta de lantejoulas formando a bandeira do Brasil para cerca de 100 mil pessoas na avenida Paulista, em São Paulo, na segunda rodada de manifestações “Fora Dilma”. Do alto do caminhão do Vem pra Rua, o líder do movimento, Rogério Chequer, a apresentou à multidão como “uma das maiores representantes da batalha contra o populismo do Foro de São Paulo” e se manteve o tempo todo ao seu lado (veja o vídeo com o discurso de Gloria na Paulista aqui). Gloria, que havia anunciado antecipadamente sua presença nos protestos em uma entrevista no programa de Danilo Gentili no SBT, tinha dado uma palestra no Instituto Fernando Henrique Cardoso, assistida pelo próprio ex-presidente, três dias antes.
Entre os que lideraram os protestos de março e abril contra o governo, o movimento de Chequer foi um dos últimos a assumir a bandeira do impeachment, o que lhe valeu um pito público do vetusto Olavo de Carvalho, que o acusou de “paumolice tucana”. O Movimento Brasil Livre, conhecido principalmente através da figura de Kim Kataguiri, assumiu desde o início a bandeira do impeachment e rompeu publicamente com Chequer, divulgando fotos dele ao lado do senador José Serra (PSDB-SP) na campanha de Aécio Neves – tachado de “traidor” pela hesitação em pedir o impeachment da presidente eleita. Voltaram às boas depois que a comissão de senadores liderada por Aécio e Ronaldo Caiado (DEM-GO) fez sua controversa expedição a Caracas.
Caiado, aliás, estava no debate de abertura da edição do Fórum deste ano. Sem a graça irreverente de Glorita, o senador ruralista conservador arrancou aplausos da plateia com frases de efeito contra a corrupção do governo, menções ao “Foro de São Paulo”, pedido de “renúncia” à presidente Dilma e ataques ao BNDES.
Curiosamente, as acusações de Caiado foram feitas sob os logotipos da Gerdau e Ipiranga – do grupo Ultra –, que estão entre os maiores tomadores de empréstimos do BNDES segundo os dados levantados pela Folha de S.Paulo. Ambos obtiveram individualmente mais de R$ 1 bilhão de recursos do banco apenas entre 2008 e 2010.
O empresário gaúcho Jorge Gerdau é um dos idealizadores do Fórum da Liberdade, que surgiu em 1988 com a intenção de promover o debate entre diversas correntes de pensamento. Em suas primeiras edições, o Fórum incluiu o ex-presidente Lula, o ex-ministro José Dirceu e o falecido ex-governador Leonel Brizola entre os debatedores, sem prejudicar sua identidade como principal fórum conservador do país.
Foi ali que, em 2006, foi lançado oficialmente o principal think tank da direita no Brasil, o Instituto Millenium.
Armínio Fraga (escolhido para ser ministro da Fazenda de Aécio Neves se ele vencesse as eleições) é sua figura mais conhecida no campo econômico. Seus mantenedores são a Gerdau, a editora Abril e a Pottencial Seguradora, uma das empresas de Salim Mattar, dono da locadora de veículos Localiza. A Suzano, o Bank of America Merrill Lynch e o grupo Évora (dos irmãos Ling) também são parceiros. William Ling participou da fundação do Instituto de Estudos Empresariais (IEE) em 1984, que, formado por jovens líderes empresariais, organiza o Fórum desde a primeira edição; seu irmão, Wiston Ling, é fundador do Instituto Liberdade do Rio Grande do Sul; o filho, Anthony Ling, é ligado ao grupo Estudantes pela Liberdade, que criou o MBL. O empresário do grupo Ultra, Hélio Beltrão, também está entre os fundadores do Millenium, embora tenha o próprio instituto, o Mises Brasil.
A rede de think tanks liberais e libertaristas no Brasil se completa com mais duas entidades: o Instituto Ordem Livre – que realiza seminários para a juventude – e o Centro Interdisciplinar de Ética e Economia Personalista, do Rio de Janeiro, ligado ao Opus Dei. O jurista Ives Gandra, autor do controverso parecer sobre a existência de base jurídica para o impeachment da presidente Dilma, faz parte de seu conselho.
A exemplo do Millenium, a grande maioria desses institutos foi criada recentemente. A semente original foi o Instituto Liberal, criado em 1983 pelo engenheiro civil carioca Donald Stewart Jr., falecido em 1999.
De acordo com a tese de doutorado do historiador Pedro Henrique Pedreira Campos, da Universidade Federal Fluminense (UFF), “A ditadura dos empreiteiros (1964-1985)”, a Ecisa (Engenharia Comércio e Indústria S.A.), empresa de Stewart Jr., foi uma das maiores empreiteiras durante a ditadura militar e Stewart Jr. se associou à construtora norte-americana Leo A. Daly para construir escolas no Nordeste para a Sudene. A participação de companhias dos EUA nas obras era exigência dos financiamentos da Usaid – a agência de desenvolvimento americana que funcionava como braço da CIA durante as ditaduras latino-americanas.
Donald Stewart Jr. também era um velho amigo de um personagem crucial nessa história, o argentino radicado nos Estados Unidos Alejandro Chafuen, 61 anos, ambos membros da seleta Mont Pelèrin Society, fundada pelo próprio Hayek em 1947 na Suíça e sediada nos Estados Unidos, que reúne os mais fiéis libertarians.
El Muso, o fundador da universidade onde estudou Gloria Álvarez, foi o primeiro latino-americano a presidir a Mont Pelèrin, e seu atual reitor, Gabriel Calzada, participa da diretoria com a brasileira Margaret Tsé, CEO do Instituto da Liberdade, o suporte ideológico. O atual presidente da Mont Pelèrin Society é o espanhol Pedro Schwartz Girón, semeador de think tanks vinculados à FAES, a fundação do Partido Popular (PP) presidida por José María Aznar, que promoveu o Parlamento Iberoamericano da Juventude, de onde Gloria Álvarez foi catapultada para a fama.
Pedro Schwartz, Alejandro Chafuen e o colombiano Plinio Apuleyo Mendoza, coautor do livro Manual do perfeito idiota latino-americano, um hit da juventude de direita, participaram do painel “América Latina”, no Fórum da Liberdade. Chafuen também participou discretamente dos protestos de 12 de abril em Porto Alegre. Não resistiu, porém, a postar em seu Facebook uma foto em que aparece vestido com a camisa da CBF abraçado ao jovem cientista político Fábio Ostermann, da coordenação do Movimento Brasil Livre – nome que assumiu nas ruas o grupo Estudantes pela Liberdade (EPL).
O gaúcho Ostermann, o mineiro Juliano Torres e o gaúcho Anthony Ling são fundadores do EPL, a versão local do Students for Liberty, uma organização-chave na articulação entre os think tanks conservadores americanos – especialmente os que se definem como libertários – e a juventude “antipopulista” da América Latina. Mr. Chafuen, presidente da Atlas Network desde 1991, é o seu mentor.
A Atlas Network (nome fantasia da Atlas Economic Research Foundation desde 2013) é uma espécie de metathink tank, especializada em fomentar a criação de outras organizações libertaristas no mundo, com recursos obtidos com fundações parceiras nos Estados Unidos e/ou canalizados dos think tanks empresariais locais para a formação de jovens líderes, principalmente na América Latina e Europa oriental.
De acordo com o formulário 990, que todas as organizações filantrópicas tem de entregar ao IRS (Receita nos EUA), a receita da Atlas em 2013 foi de US$ 11,459 milhões. Os recursos destinados para atividades fora dos Estados Unidos foram de US$ 6,1 milhões: dos quais US$ 2,8 milhões para a América Central e US$ 595 mil para a América do Sul.
Com exceção do Instituto Fernando Henrique Cardoso, todas as organizações citadas até agora compõem a rede da Atlas Network no Brasil, incluindo o MCN de Gloria Álvarez, a Universidade Francisco Marroquín e o Estudantes pela Liberdade, uma organização que nasceu dentro da Atlas em 2012. Como veremos, além dos recursos citados há projetos bem mais vultosos financiados por outras fundações e executados pela Atlas.
Infográfico: Marcelo Grava
Para continuar a ler a excelente reportagem de Marina Amaral, na Pública, clique aqui.
Leia também:
Fernando Brito: “Missão Aécio” na Venezuela foi patacoada promocional
Comentários
Julio Silveira
A direita é centralizadora de riqueza, que leva ao poder, apesar da bazofia de se dizer que a democracia é o melhor dos mundos, não é. A democracia é apenas o melhor instrumento para garantir a um numero maior de cidadãos a oportunidade de construir uma sociedade mais igualitária. Mas apenas por dar uma oportunidade fora das armas, que tambem não é garantia de nada, como está mais que mostrado. Porem para tal exige um desenvolvimento cultural constante, que trabalhe a conciencia de conjunto de uma sociedade, acima das individualidades. Para falar de riqueza, temos obrigatóriamente que falar nas fraquezas assistidas na Democracia, por que não nos enganemos, ela, nesses tempos modernos é usada como o circo foi, no passado romano. Servindo da mesma forma que é em todo o mundo, apenas como um instrumento para desafogar insatisfações e afirmar o poder dos poderosos da economia. É lógico, que, como os principais indutores culturais e sustentáculos desse principio, dessa forma de se manter o poder, centralizando em mãos exclusivistas, como é no capital, no capitalismo, os States ganham sempre muita cumplicidade. Muitas vezes por cumprir o papel que lhe destina, como investidor do metodo da compra de consciencias oportunistas. Mas nem sempre é assim, muitos se doam gratuitamente, só para manterem a fidelidade a um sistema que lhes possibilitam dar vazão a seus egos e culturas exclusivistas historicamente repassadas. Fazem assim por que acreditam que suas capacidades de amealhar (muitas vezes articulando como lá no macro exemplo estadunidense) são maiores que a de muitos. E que isso é fruto de uma capacidade exclusivamente sua, inata. Desmerecendo qualquer consideração com seus semelhantes absorvidos por outras capacidades e interesses. E, só isso já basta para desfazer qualquer sentimento de divida, se tornando a justificativa perfeita para evitar dar vazão a consciencia de sua própria humanidade.
FrancoAtirador
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A ORIGEM DA MISÉRIA PARA O NEOLIBERTARISMO:
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A POBREZA É IMPOSTA AOS HOMENS PELA NATUREZA.
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(https://pt.wikipedia.org/wiki/Libertarismo)
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Tem gente que ainda crê que o Bolsa Família incentiva
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os pobres a terem filhos e que aumenta a vadiagem:
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Mentiras Alimentadas por um Imaginário Capitalista:
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“As Leis que provêm o Socorro dos Pobres
tendem a destruir a Harmonia e a Beleza,
a Ordem e a Simetria desse Sistema que Deus
e a Natureza estabeleceram no Mundo”
[Rev. J. Townsend]
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De acordo com Bresciani, foi a partir de John Locke e Adam Smith,
nas portas da industrialização, que a positividade do trabalho
fixou bandeira no mundo ocidental.
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Antes disso, predominaram os resquícios de uma concepção
que associou o trabalho à ausência de virtudes intelectuais e à pobreza.
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Essa nova valoração descende do século XVI, quando os calvinistas
trouxeram a moral burguesa como contraponto a essa ideia
através da máxima do apóstolo Paulo, que sentenciou:
‘Se um homem não trabalhar, também não comerá’.
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Bolsa Família: O Homem Pobre e o Vagabundo
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Por Murilo Cleto*, na Cata Maior
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No final de março, o Ministério do Desenvolvimento Social anunciou os resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística entre 2003 e 2013 sobre natalidade no país.
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De acordo com a PNAD, a média de filhos por família no Brasil
caiu de 1,78 em 2003 para 1,59 em 2013, algo em torno de 10%.
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Entre os 20% mais pobres do País, a queda foi ainda mais acentuada, de 15,7%.
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No Nordeste, os 20% mais pobres reduziram a taxa de natalidade em 26,4%.
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Os números expõem a fragilidade do discurso que sustentou grande parte
da rejeição a programas assistenciais do Planalto, sobretudo o Bolsa Família.
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Especialmente nos últimos anos, os seus beneficiários tornaram-se vítima da fúria meritocrática que ancorou seu discurso em sentenças que atribuíram ao programa a responsabilidade pelo subsídio da preguiça.
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Além disso, caiu por terra a ideia de que há, entre os mais pobres, a tendência de procriar mais para receber mais subsídios do governo.
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Apesar de meramente especulativo, o argumento pegou.
E, ainda, com a batalha campal aberta nas redes sociais no entorno das eleições do ano passado, a máxima ganhou fôlego como nunca.
Mas por que, mesmo ausente de quaisquer indícios, a retórica funcionou tão bem?
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Em Londres e Paris no século XIX: o espetáculo da pobreza, Maria Stella Bresciani escancarou os limites do progresso técnico-científico trazidos pela industrialização no centro do mundo capitalista.
Os méritos deste texto não são poucos: pequeno mas profundo, o livro é tão sensível quanto preciso nos apontamentos das contradições que norteiam a modernidade, onde o luxo convive com a insalubridade numa mesma paisagem de contradições explícitas.
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Um elefante na sala, a miséria precisou de um álibi, tal como a escravidão enquanto durou.
Com a possibilidade algo inédita de ascensão social por meio do trabalho, a pobreza tornou-se objeto de um imaginário que a justificou como resultado inequívoco da indolência.
Sinal dos tempos em que se consolidou uma nova forma de ver a relação do homem com o trabalho, pautada até então pelo desprezo absoluto.
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De acordo com Bresciani, foi a partir de [John] Locke e [Adam] Smith,
nas portas da industrialização, que a positividade do trabalho
fixou bandeira no mundo ocidental.
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Antes disso, predominaram os resquícios de uma concepção
que associou o trabalho à ausência de virtudes intelectuais e à pobreza.
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Essa nova valoração descende do século XVI, quando os calvinistas trouxeram a moral burguesa como contraponto a essa ideia através da máxima do apóstolo Paulo, que sentenciou: “Se um homem não trabalhar, também não comerá”.
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Na prática, a Atribuição de um Juízo de Valor Positivo ao Trabalho
provocou um Novo Olhar sobre a Pobreza.
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Se por um lado é verdade que a miséria passou a ser objeto
de preocupação e debates, sobretudo com Rousseau,
por outro o imaginário oitocentista alimentou
uma Brutal Intolerância contra a ‘Vadiagem’.
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Sob a luz do imaginário religioso ou racional, a atuação do Estado
é permitida mediante o pressuposto de que a terra e o que vem dela
foram dados à Espécie Humana e, por isso, todos têm Direito à Vida.
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Como descende dele a Apropriação dos Recursos Naturais,
o Trabalho tornou-se a Fonte de todos os Valores da Humanidade.
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Considerando que a vida é um direito natural do homem, mas, também, que o trabalho de um indivíduo é propriedade sua, Locke justifica a apropriação individual da terra – originalmente doada por Deus para a humanidade em comum.
Como todo homem é proprietário de si mesmo, lhe é facultado o direito de vender a sua força de trabalho por uma remuneração, o salário.
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Mas há, em Locke, mais do que um direito constituído nesta retórica.
Por entender que os pobres carecem de outra propriedade além do próprio corpo, o filósofo considera o trabalho uma obrigação moral.
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Neste sentido, vadiagem e desemprego aparecem explicadas
não por fatores políticos ou econômicos,
mas por algo como a degradação dos costumes
e o relaxamento da disciplina.
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Smith vai além.
Pautado no princípio de que a divisão especializada do trabalho resulta na otimização do tempo nas fábricas, o economista também credita ao modelo industrial uma concentração que não apenas atribui responsabilidade individual do sujeito quanto ao trabalho, mas também coletiva.
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Quer dizer, a divisão do trabalho tornou-se a metáfora perfeita
para explicar a função social do trabalho:
todas as partes precisam funcionar a todo vapor
para que a produção como um todo seja satisfatória.
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Também por isso, a pobreza passou a ser vista como um “tumor”, cuja nocividade atinge não apenas o sujeito miserável, mas também o seu entorno.
Tal como o fenômeno da metástase, o risco é que se espalhe e contamine a porção saudável da sociedade.
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A Inglaterra do século XIX tratou com rigor a vadiagem que proliferava no seu interior.
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Aliás, mecanismos legais eram costurados para tratar do problema
dos que não trabalham desde os seiscentos, no que Marx classificou
como “a legislação sanguinária contra os expropriados”.
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Em 1660, os “quakers” chegaram a propor uma Bolsa de Trabalho
para que não houvesse mais Mendigos no País.
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A Intenção era fazer com que os Pobres trabalhassem o Suficiente
para a Própria Subsistência e ainda restasse algo para a Comunidade.
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Locke sugeriu algo semelhante quando, através do “Sistema de Imposto do Trabalho”,
pretendia forçar os pobres a trabalharem para os contribuintes
o equivalente ao imposto pago por eles.
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A idéia de não permitir que fossem os pobres ‘uma Carga para a Nação’
contribuiu para a transformação de asilos em manufaturas
e a criação de estabelecimentos de trabalho forçado nas paróquias
que recrutavam crianças de até 3 anos.
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Em 1831, os ‘vadios’ custavam algo em torno de 7 milhões de libras aos cofres ingleses.
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Sob os protestos dos contribuintes, o acordo entre proprietários
que assegurava uma complementação ao salário das famílias,
conhecido como “Speenhamland System”, foi abolido –
com o incentivo tanto do partido conservador Tory
quanto da classe trabalhadora.
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A Nova Lei dos Pobres, de 1834, apesar de manter o princípio de auxílio
aos que não trabalham, criou condições para a sua moralização,
como a de que os beneficiários se inscrevessem nas “workhouses”.
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200 anos depois dos ingleses, com a nova onda de inclusão de pautas morais
no discurso político, o Brasil tem enfrentado uma verdadeira guerra de valores
que circundam programas assistenciais financiados pelo governo.
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Graças à dinâmica das redes sociais, os boatos das mais variadas espécies
ganham forma e ajudam a alimentar a rejeição sistematizada por Locke no limiar da modernidade.
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Dentre outros axiomas, circulam correntes de que o Bolsa Família
funciona como sistema de compra de votos;
que pessoas fazem fortuna com o benefício;
que quem recebe não trabalha;
e que os mais pobres têm feito mais filhos
para poder se beneficiar do recurso.
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Durante a campanha presidencial, o Bolsa Família gerou um imenso paradoxo.
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Ao mesmo tempo em que a oposição oficial e publicamente reivindicava sua paternidade,
boa parte de seus cabos eleitorais atribuía ao PT a criação de uma legião de vagabundos.
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Em 2004, o site oficial do PSDB chegou a lançar um editorial
intitulado “Bolsa Esmola” para se referir ao programa.
Já em 2011, o senador tucano Alvaro Dias
disse que “o Bolsa Família não tira ninguém da miséria.
Mantém na miséria porque estimula a preguiça.
Inclusive, há gente que não quer trabalhar
porque não quer ter carteira assinada e perder o benefício”.
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Apesar de falsa, nunca sai de cena no Facebook a imagem de extrato de R$ 2.600
oriundos do Bolsa Família. A postagem é precedida por um ‘Bom dia a você trouxa que acorda cedo pra trabalhar, que gera empregos, que estuda pra concurso. Segue extrato fresquinho, desse mês mesmo’.
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Verdade seja dita, este é um Fenômeno que surfa na onda anti-empírica
que tomou conta do País nos últimos anos, graças a uma profunda
“Limitação Moral”, como apontou Yara Frateschi,
causada pela Hiperindividualização da “Cultura do Condomínio”,
uma Patologia Social problematizada por Christian Dunker em
“Mal-Estar, Sofrimento e Sintoma: uma Psicopatologia do Brasil Contemporâneo”.
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Distante do real, essa é uma geração que vive apenas para alimentar as próprias fantasias
que têm sobre o outro, invariavelmente pautadas pelos mais íntimos preconceitos.
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Em abril, Matheus Pichonelli discutiu esta questão a partir da atuação pública
de Rachel Sheherazade, em especial na sua última participação no programa
Pânico no Rádio, da Jovem Pan.
“Sheherazade é a prova material de que quanto mais olhamos o mundo de cima para baixo, mais perdemos de vista a sabedoria contida na poeira dos sapatos.
Essa poeira contaria que é possível circular em segurança nórdica ou parisiense a depender de onde se nasce e se morre no Brasil.
E que o país recordista de homicídios e encarceramento mata e encarcera apenas quem mora a quilômetros de nossos bolsões de dignidade.
(A exceção nos choca, mas não faz arranhão às estatísticas,
concentradas onde quem dá pitaco não circula).”
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Além dos resultados anunciados pelo IBGE no início do mês,
o economista Thomas Trebat, diretor do Columbia Global Center Latin America
e professor da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos,
defendeu enfaticamente o Bolsa Família em entrevista à TV Folha:
“Eu, como economista, vejo as evidências empíricas, vejo o gasto, vejo o resultado, e concluo que esses programas são razoáveis,
têm um alto retorno social e econômico.
Mas o debate no Brasil é muito envenenado,
quem não recebe Bolsa Família acha que quem recebe
deveria perder esse direito, que o dinheiro é dado em troca de nada,
que estamos diminuindo o esforço e trabalho no setor mais pobre”.
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O “debate envenenado” é inclusive responsável pelo desenvolvimento
de uma rejeição algo burra ao programa.
De acordo com o IPEA, a cada 1 real investido no Bolsa Família,
R$ 1,78 retorna à economia.
É dinheiro do Estado que serve para alimentar o pobre,
mas também para abastecer o Comerciante,
o que não impede, por sua vez, que grande parte da rejeição ao programa
venha justamente da Classe Média, que é quem mais se beneficia dele.
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Bem por isso, o Capitalismo é pouco para explicar o ódio no Brasil.
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No auge das polêmicas em torno dos “rolezinhos” nos shoppings centers,
Renato Barreiros assinou um artigo publicado no Farofafá, de Carta Capital,
chamado “Capitalismo Anticapitalista”, que descreve parte deste cenário,
em que as marcas preferem deixar de arrecadar para construir uma “identidade” de elite.
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Em que pese ter sido responsável por 28% da Queda da Extrema Pobreza no Brasil,
contribuído para a manutenção do aquecimento econômico
mesmo em tempos de crise econômica mundial e libertado milhares de mulheres
da dominação masculina no sertão nordestino,
o Bolsa Família é e aparentemente vai continuar sendo
o maior objeto de delírio do Brasil que bebe de Locke.
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Já desde 2013, sabe-se que 7 em cada 10 beneficiários do programa trabalham.
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E mais: 12% já abriram mão dele.
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De acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT),
o Bolsa Família é peça Fundamental no Enfrentamento ao Trabalho Infantil.
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Enquanto isso, Hillary Clinton já afirmou que, se vencer as prévias e as eleições,
pretende implantar programa similar nos Estados Unidos.
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Mas, é claro, já tem montagem no Facebook associando-a a Cuba.
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*Murilo Cleto é graduado em História pela Universidade Tuiuti do Paraná,
especialista em História Cultural e mestre em Cultura e Sociedade.
Atua como coordenador municipal de Cultura, representante regional
do Sistema Estadual de Museus de São Paulo e professor no Colégio Objetivo
e no curso de História das Faculdades Integradas de Itararé.
Escreve às segundas-feiras no blog Desafinado (http://desafinado-blog.blogspot.com.br).
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(http://cartamaior.com.br/?/Editoria/Politica/Bolsa-Familia-O-homem-pobre-e-o-vagabundo/4/33818)
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abolicionista
Se o ser humano fosse realmente tal como descreve a bárbie golpista, eu militaria pela extinção da humanidade.
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No entanto, é inegável que alguns homo sapiens, completamente deformados pelas condições de vida no capitalismo avançado, tornaram-se incapazes de demonstrar o menor vestígio de humanidade. A ideia de amar ao próximo é um legado positivos do cristianismo, pois tem função civilizatória. Nunca é demais lembrar que a ideia de humanidade depende da aceitação do outro como um semelhante.
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Continuo a acreditar que, num mundo menos inóspito, mesmo pscicopatas desse tipo seriam capazes de reatar os laços com seus semelhantes.
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Passou da hora de formarmo uma esquerda aguerrida, com vistas a uma transformação radical da sociedade.
sandra
ayn rand???????????nova linguagem?????
Sidnei Brito
– Oi, Megacorporação! Sou uma egoistinha liberal e preciso de uma ajudinha de vocês para sair por aí pregando as maravilhas do egoísmo liberal…
– Que legal, Glorita! Somos todos egoístas liberais. É claro que lhe damos, sim, uma grande ajuda moral…
– Bem… Talvez eu não tenha sido muito clara. Preciso bem mais do que uma ajuda “moral”.
– Entendi. Desculpe, querida, mas assim você decepciona a gente. Fica parecendo esses esquerdistas que sempre querem se encostar em alguém, tirando dinheiro de quem realmente trabalha. Vou ser franco com você: somos tão egoístas e tão liberais, que achamos que você precisa se virar sozinha.
– Ok, obrigada.
Glorita resmunga em voz baixa: “vai ser egoísta assim no Instituto FHC”.
Francisco
“Um esquerdista intelectualmente honesto tem de reconhecer que a única saída é o emprego”, diz ela.
Me parece que ela é bem “esquerdista intelectual” pois deu um jeito de enganar um monte de abestado para ganhar uma boa grana sem pegar em pá ou picareta…
Ela não é liberal e não é cristã, de forma alguma.
Liberais eram Voltaire e Smith: pregavam a solidariedade e a educação pública.
É um animal novo que a esquerda latino-americana ainda não conhece e por isso se intriga.
Ela é seguidora de Ayn Rand uma filósofa estadunidense que pregava o egoísmo como modelo de vida social (!) e morreu sozinha, sem amigos, marido, namorados ou filhos: uma fracassada, sem méritos, porque também não morreu propriamente rica.
É a moral de passar por cima de todo mundo para ter o que quer, pelos meios que for: um futuro lindo para a humanidade.
Se ainda achar essa mocinha bonita, vá em frente: deve dar uma ótima esposa.
FrancoAtirador
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(http://apublica.org/2015/06/a-direita-abraca-a-rede)
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Márcio Gaspar
Que reaça mais ordinária(redundância). Ela falou tudo isso na frente do FHC? Será que ele não sentiu vergonha de ouvir isso, ou ficou encantado com a beleza da moça e não ouviu o que ela disse? Essa mocinha carrega em sua alma o espírito dos piores senhores de escravos. Cruz credo.
Urbano
A diferença do ser e por extensão do pensar de cada humano é para ser cultuada sempre com base no bem, e não via banditismo como ocorre com a oposição ao Brasil.
Yacov
Mas que baita papo furado !! Ela fala como se o indivíduo existisse por si mesmo, e não como resultado do social e dos usos e costumes de seu tempo. E para endeusar o egoísmo neoliberal catracalizante, que é o seu patrão, ela prega sem piedade JESUS na cruz, novamente: Nunca existiu um homem que não fosse egoísta e que não pensasse apenas sem si mesmo.
XÔ, POMBA GIRA NEOLIBERAL IDIOTA !!!
“O BRASIL PARA TODOS não passa na REDE GLOBO DE SONEGAÇÂO & GOLPES – O que passa na REDE GLOBO DE SONEGAÇÃO & GOLPES é um braZil-Zil-Zil para TOLO
FrancoAtirador
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A SOCIOPATIA DO MILLENIUM
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A Exaltação do Egoísmo agravado com a Indiferença ao Sofrimento Alheio.
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A Ausência de Empatia* com Requinte de Crueldade** no Modo de Ser.
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Quem diria, até um tempo atrás, que no Terceiro Milênio da Era Cristã
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haveria um Sistema Desalmado que destruiria todo Arcabouço Humanista
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construído ao longo de 10 Mil Anos ou mais de História no Planeta Terra.
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* (http://www.themontrealreview.com/2009/The-science-of-evil-by-Simon-Baron-Cohen.php)
** (https://pt.wikipedia.org/wiki/Crueldade)
Mário SF Alves
Chocante, surreal, emblemático e cômico. E que formidável é o pensamento de direita; e que maravilha de educação política: ado-ado-ado-cada-qual-no-seu-quadrado. Maravilha! Se juntar tudo não enche um cadinho.
Esse Lula, esse PT, essa Dilma, esse Brasil Um País de Todos e a “terrível” ameaça de vir a ser um país desenvolvido… u-lá-lá, do que não foram capazes. Ver FHC sentadinho na frente de uma quase-menina aprendendo lições de retórica reacionária não tem preço. A continuar assim, não demora muito, terá como mestre não a jovem e aparentemente bela Guatemalteca, Glória Álvarez¹, mas, sim, o Kim Kata não sei o que das quanta.
É… a coisa é séria; e é grave. O desespero bateu de vez. E viva o vale-tudo, de Moro [IVª Frota], Gilmar Dantas, EduCu a Glória Álvarez!
¹”Álvarez se declara ateia e a favor do aborto e, embora tenha se tornado uma estrela da direita latino-americana, na Guatemala é uma referência menor para a direita, não tem base política nem vai ser candidata. Eu a vejo mais como uma enfant terrible libertarista”, diz Martín.”
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“Guatemala Hoje”
Alguém poderia antecipar a quantas anda em seu radicalismo neoliberal? Por exemplo:
Quem é quem na Guatemala? Quais suas perspectivas de futuro? Qual sua importância efetiva no contexto geopolítico da América Latina? Qual o PIB deste país da quase-menina Glória? Quantos golpes de estado já sofreu por parte do imperialismo norte-americano?
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“Quem diria, até um tempo atrás, que no Terceiro Milênio da Era Cristã haveria um Sistema Desalmado que destruiria todo Arcabouço Humanista construído ao longo de 10 Mil Anos ou mais de História no Planeta Terra.”
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Quem diria que no Terceiro Milênio da EC, o nazismo ressurgiria fantasiado de liberalismo Hayekiano, reflexo de uma situação tão radical e tão desesperada, que sequer lhes caberia o manequim do Russell, Sir Bertrand Arthur William (1872-1970), um outro liberal, humana e verdadeiramente liberal.
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E por que tal camuflagem?
Será que sabem que não há mais saída posssível que não o enfrentamento definitivo entre a ciência de Marx e a ideologia de Hitler?
Será que sabem que o capitalismo em sua atual etapa, rentista/roleta russa, já deu mostra de que não é retórica a questão posta por Marx quanto à sua autodestruição?
Ou será que o Império anglo-saxão, o senhor do Ocidente, pseudo-cristão e homofóbico, racista, explorador, rei das guerras de rapina e golpes de estado e de duas bombas nucleares lançadas sobre Hiroshima e Nagasaki, campeão da retórica do destino manifesto, já não tenha mais outra saída e, por tudo isso, esteja definitivamente CONDENADO a se impor como senhor absoluto do mundo? A começar pela anexação formal do Brasil, joguinho “inocente” no qual as oposições – a formal e a fora da lei – hoje atuam escancaradamente, inclusive, comportadamente, tendo aulas de retórica e prática golpista com “crianças” que nem sequer imaginam um dia ter justificar suas ideias, sua ideologia e seus atos?
wendel
A título de contribuição para esclarecer, posto matéria do Blog Revista de Textos Estratégicos.
“CIA : “EMBAIXADA AMERICANA NO BRASIL RECRUTA…”
Por : Pettersen Filho
Não fosse a permanente “Política” Norte-americana de Ingerência e Cooptação, nos Assuntos Internos e na Soberania dos demais Países, Mundo afora, que arrebanha Contingentes e prepara Mão de Obra Especializada para as diversas “Primaveras Árabes”, e Revoluções Coloridas, que eclodem pelo Planeta, sempre que lhes interesse, ou lhes sejam desfavoráveis os Governos Nacionais, justamente agora, que nos aproximamos do 51º Aniversário da Revolução Militar de 1964, Patrocinada, Encorajada, Planejada e Levada à Termo pelo Governo dos Estados Unidos, no Brasil, derrubando um Governo Legitimamente Eleito, quando mais, ganham as ruas Movimentos diversos pelo Impeachemment da President”a” Dilma Roussef, em meio aos Escândalos de Corrupção na “Base Política” de Sustentação do seu Governo, especialmente, na Petrobras, “Nota à Imprensa” da Embaixada Americana no Brasil, distribuída via E-mail [email protected] , não causaria nenhuma suspeita, e, até, despertaria em nós, Brasileiros, o mais profundo sentimento de solidariedade, e gratidão:
“Estados Unidos abrem inscrições para líderes comunitários: Brasília, 20 de fevereiro de 2015 – O Departamento de Estado dos EUA, por meio do Atlas Corps – uma rede internacional de líderes sem fins lucrativos, tem o prazer de anunciar oportunidades para líderes emergentes da sociedade civil para obter bolsas de estudos de 6 a 18 meses nos Estados Unidos. Interessados em se candidatar devem ter de 2 a 10 anos de experiência trabalhando em alguma ONG, nível universitário, até 35 anos de idade e fluência na língua inglesa. As inscrições para o primeiro ciclo deste ano estão abertas até 15 de março de 2015.
Os bolsistas selecionados serão inseridos em uma organização renomada na área social nos Estados Unidos. Despesas com passagem área, visto de entrada nos EUA, seguro saúde, alimentação, transporte local e acomodação partilhada serão totalmente custeadas. Informações sobre o programa e como se candidatar estão disponíveis no site:http://apply.atlascorps.org.
A missão do Atlas Corps é treinar líderes de ONGs em áreas sociais, promover fortalecimento das organizações e inovação. Os selecionados poderão desenvolver suas habilidades de liderança, aprender as melhores práticas no campo de organizações sem fins lucrativos e terão oportunidades de networking com companheiros de todo o mundo.
Informações para imprensa: (61) 3312-7364 / 7367 / 7350”.
Contudo, (O que entendem Eles sobre a Legislação pertinente às ONGs, no Brasil ?) a julgar o passado recente dos Estados Unidos, sem que se remeta a lembrança à passado muito distante, nos “Golpes” de Estado que perpetram, desde o sempre, Mundo afora, somente para citar, nos Anos Sessenta e Setenta na América do Sul, Joao Goulart, 64, no Brasil, e Salvador Aliende, 73, no Chile, sem que se comente, atualmente, as ditas “Revoluções Árabes” na Líbia e Síria, que deram origem ao facínora Estado Islâmico, ou mais recentemente, o “Golpe” na Ucrânia, que ameaça levar o Mundo à Guerra, não é evidentemente, esse o caso.
Afinal, quem reporta os dias que antecederam o Golpe Militar de 1964, sabe muito bem que os EUA operam, não necessariamente, por “Meios Militares”, com dispendiosas, e frontais Invasões, via US Army, como era corriqueiro na Segunda Metade do Século XIX, Cuba, Porto Rico e Filipinas, ou na Segunda Metade do Século XX, mais aquilatados, agindo por “Razoes Humanitárias”, Iraque e Afeganistão, por meio da ONU, mas sabem que qualquer, e toda, intervenção Americana nos diversos rincões do Planeta, se dá muito antes, via Cooptação, e Compra, mesmo, das Mídias Nacionais, e por meio de Pseudos-programas de Ajuda, como, aliás, aparentemente se configura o atual “Atlas Corps”( Hitler possuía, no auge da Segunda Guerra Mundial, atuando na África, com Romnel, seu mais destacado General – A Raposa do Deserto – o “Afrika Corps”)
Para não fazer, aqui, mais, e repetidas ilações, nós, Brasileiros, que assistimos, ora, ONGs das mais diversas naturezas, instalarem-se na Amazônia brasileira, em fortíssimos movimentos, supostamente Índigenistas, ou Conservadoristas, impedindo a Abertura de Estradas, a instalação de Barragens Hidrelétricas, Torres de Transmissão de Energia e a Criação de Gado ou Plantação de Soja e Açúcar, enquanto organizam “Movimentos” de Libertação de Índios e Demarcação de Reservas, todas em contradição com os interesses Econômicos e Estratégicos do Brasil, não podemos nos esquecer que as tais “Organizações”, as mesmas que precederam a “Marcha do Povo de Deus pela Liberdade”, a TFP – Tradição, Família e Paz” e outras “Organizações” Tipo “Filantrópica”, Sem Fins Lucrativos e pela Democracia, em 64, não passaram de pretexto para a instalação de um famigerado Regime, e para a Submissão Nacional…
Afinal, já diz um Ditado Popular, muito arraigado no Brasil, fruto da Sabedoria do próprio Povo: “Quando a Esmola é Muita o Santo Desconfia…”
Então: “Quem se habilita ?”
Crônica Publicada originalmente em http://www.paralerepensar.com.br
Antuérpio Pettersen Filho, membro da IWA – International Writers and Artists Association, é advogado militante e assessor jurídico da ABDIC – Associação Brasileira de Defesa do Individuo e da Cidadania, que ora escreve na qualidade de editor do periódico eletrônico “Jornal Grito do Cidadã”, sendo a atual crônica sua mera opinião pessoal, não significando necessariamente a posição da Associação, nem do assessor jurídico da ABDIC.
wendel
Lendo este artigo/denúncia, aliás excelente, chego a conclusão de que está tudo dominado!!!
Agora pergunto – Como fazer frente a estes manipuladores financiados pela direita, e que só sabem olhar para seus próprios umbigos?
Muitos dos incautos, inocentes úteis, analfabetos funcionais formados por estas universidades criadas especialmente para, segundo eles, formarem jovens lideres, mas que na realidade não passam de tropas de choque para desestabilizarem governos legitimamente eleitos !
Sinceramente vejo que se as esquerdas não se unirem e continuarem nesta divisão suicida, não restará muita esperança aos explorados e saqueados !!!!
Bacellar
Cobri um fórum desses em SP fotografando (eu sei, eu sei…Fechei a pauta sem saber do que se tratava, sabia apenas que seriam palestras…) e fiquei estarrecido com o modus operandi dos caras. Utilizaram numa platéia bem jovem técnicas descaradas de manipulação: Ar condicionado do local desligado num baita calor, evento das 10:00 até 18:00h sem pausas nem lanche (!!!), alias havia lanche sim (na área VIP), sempre que grupos começavam a sair em número maior entre as palestras alguém da organização ia ao microfone lembrar amigavelmente que “a próxima é imperdível”…Simplesmente nojento.
Tratam-se de pessoas moralmente podres que não possuem qualquer tipo de escrúpulo e portanto utilizam-se dos recursos mais baixos para tentar atingir seus objetivos de doutrinação. Não vou nem entrar no mérito do conteúdo dos discursos – autistas, pra ser educado – pois são tão fracos que não me estimulam combate-los argumentativamente. Mas falando apenas dos métodos; discurso do medo, discurso do ódio, desumanização do oponente, busca de parcelas vulneráveis da população para pregar (a maioria dos rapazes no fórum, quase não haviam moças, eram os perfeitos protótipos dos nerds sofredores de bullyng), métodos de lavagem cerebral como os descritos acima…Pavoroso.
Não tenho absolutamente nada contra conservadores, possuo amigos e parentes que são politicamente retrógrados e são pessoas queridas. Também tenho amigos que são muito mais de esquerda do que eu. Mas gente financiada por corporações estrangeiras pra pregar o egoísmo num país de terceiro mundo que tanto necessita de solidariedade pelo bem comum de todos os estratos sociais não dá pra classificar de outra forma que não essa: Gente podre.
FrancoAtirador
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Essa Patricinha Guatemalteca
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seria uma Bela Protagonista
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da Peça de Nelson Rodrigues.
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Bacellar
Na sincera Franco? Nem achei tão bonitinha…Mas que ela tem meio caminho andado tem…Kkkkkk….
Edgar Rocha
Então, ela vem a América Latina criticar o pensamento de esquerda e não diz uma palavra sobre o Lula ou a Dilma? Interessante…
Claro, se a intenção é não chocar a juventude de esquerda para melhor seduzi-la, não há porque bater de frente com personalidades – ainda – fortes na política nacional e que se dizem de esquerda. Mas, não é só isto. O meu medo é que, apesar de notoriamente o centro das ideias ser o Estado mínimo, a não transferência de renda e a defesa da propriedade privada, ainda assim, haverá companheiros (ou o próprio Lula), encontrando pontos de convergência no discurso destes “libertarians”, disputando espaço político nos setores que QUEREM acreditar nas falácias desta linhagem política e, como sempre, abandonando aos que mais temem os reais interesses desta turba de escroques. Princípios já não têm mais espaço na discussão política e isto é tudo que eles querem.
Ainda veremos muito intelectual no meio universitário recuando no enfrentamento, deixando dúvidas quanto suas reais intenções e agindo como se adular os que se deixam seduzir por isto fosse a única saída para equilibrar as forças.
É disto que tenho medo: do discurso “realista” de mundo cão que esta moça apregoa, com repercussão inclusive na esquerda. Eis o ponto de aproximação entre estas ideias e o infeliz “pragmatismo político”. Diz ela: “É essa a verdade, meus queridos amigos do Brasil, todos somos egoístas. E isso é ruim? É bom? Não, é apenas a realidade”.
Embora não se diga abertamente, tem muita gente que pensa assim na esquerda. E as lideranças, por pura falta de autoridade moral, nunca se atreveriam a rebater tais ideias. Talvez por isto, tenha-se preservado o nome de Lula e de Dilma. quero ver como a esquerda vai responder esta afirmação.
abolicionista
Resumo da ópera: com uma esquerda que tem medo de dizer a que veio e uma direita que sabe muito bem o que quer, o cenário é desolador. Estamos fodidos.
antonio
Uma atéia palestrando na puc….já vi de tudo mesmo.
Caracol
Ou seja: os caras estão investindo pesado em conscientização político-social, exatamente o contrário do que fizeram Lula, Dilma e o PT. Pelo andar da carruagem, estou começando a desconfiar que essa parte da “esquerda” gosta mesmo é da agenda da “direita”.
Pois então, sigamos todos alegremente e juntos aos shopingues.
Museusp Batista
Eu sei que vc não sabe, mas não cabe ao Governo fazer conscientização ideológica e, ademais, a educação é atribuída ás esferas municipais e estaduais da federação. Se algum membro do governo federal, ainda que discretamente, sequer tentasse fazer algum movimento no sentido de conscientização social da população, não seriam apenas chamadas de bolivarianos, comunistas, chavistas e tantos outros rótulos, porque poderiam até ter que prestar esclarecimentos sobre isso. (só quem pode fazer isso são as organizações a serviço da agiotagem internacional) Pense um pouco e leia mais. No começo é um exercício dolorido, mas, depois os neurônios se acostumam e vc começa a adquirir alguns conhecimentos, ainda que rudimentares, e passará a ser reconhecido como pessoa no meio que habita.
Francisco
O governo federal não pode (nem deve) mas a esquerda pode, deve e precisa. Da última vez que ocorreu festival de golpes na América Latina, muitos morreram. Trabalho de base é trabalho de vida ou morte, simples assim.
abolicionista
O Governo Federal não deve fazer, mas o PT podia e não fez por puro oportunismo e comodismo. Como é que um partido que se diz de esquerda nunca teve jornal? É o fim da picada. Desistiram totalmente da luta ideológica, uma vergonha, estão entregando a juventude do precariado de mão beijada para os fascistas…
Caracol
É exatamente isso parte do problema. Rafael Correa, Evo Morales, Hugo Chávez e Cristina Kirchner, não como chefes de Governo, mas sim chefes de ESTADO (você sabe a diferença?) influíram em suas sociedades, fizeram-na pensar, mudaram seus países, contaram para alguma coisa, enquanto você no seu mundinho está preocupado que se lhe “chamem” de algum rótulo. O seu problema é “não ser chamado de”. Já a “direita” também não está nem aí se ela é chamada de fascista, criminosa ou nazista.
Quem não está preocupado com essa babaquice de “não ser chamado de” acaba sempre fazendo alguma coisa que transforma a sociedade, enquanto os idiotas ficam cheios de pruridos chupando o dedo.
Então sugiro que você continue indo alegremente aos shopingues, aproveite e compre aqueles livrinhos de colorir, que estão na moda. Você não será “chamado” de “out of date”, ao mesmo tempo em que massageia os SEUS neurônios.
José Carlos Vieira Filho
Vamos dar o nome certo a essas coisas “think tanks”: são “septic tanks”.
Antonio Barbosa Filho
Diante das ameaças de membros mais extremados desta Direita a Jô Soares, Fernando Morais e outros defensores da Democracia, convidamos a todos a assinarem esta Petição, que será encaminhada ao Ministro da Justiça e ao diretor-geral da Polícia Federal. É urgente que seja aplicada a lei, com identificação e prisão desses criminosos, antes que façam vítimas no Brasil.
http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=PT77590
adelson lima
A lobotomia praticada em doentes mentais em outroras epocas foi substituida pela blobotomia. Esta sujeita é tao idiota que nem tive saco de ler. Tantas asneiras de pseudos filosofos blobotomizados
Vicente
Ainda é melhor do que ser financiado pelo BNDES e viajar pelo mundo vendendo a Odebrecht
Douglas
Mais um analfabeto funcional….como se ex-presidentes não fossem para outros países para “vender” suas empresas nacionais. Daqui a ´pouco vai colocar a culpa no foro de SP e falar que o nazismo é de esquerda.
Museusp Batista
Se, lá no século XIX, quando Joseph Pulitzer previu que a mídia, que era chamada de imprensa, seria capaz de produzir uma sociedade mais vil e corrupta que as empresas que a controlavam, alguém completasse ousando dizer que, nessa sociedade corrompida, os jovens, como essa linda moxinha, abraçariam a causa dos rentistas internacionais, ainda na vida estudantil, e caberia a alguns raros representantes da terceira idade, como essa notável senhora aposentada, Maria Lucia Fattorelli, abraçar a causa das maiorias dependentes do Estado, denunciando a escandalosa escalada das estratégias do “Capitalismo Selvagem”, no sentido de apoderar-se cada vez mais de toda a renda produzida pela população, como o que ela chama de “Sistema da Divida”, certamente diriam, os mais otimistas, que ambos, Pulitzer e aquele que complementasse a visão catastrófica, estavam completamente malucos.
Porém, todavia e contudo, infelizmente, não estavam.
[O sistema
De acordo com Fattorelli, o significado maior de auditar uma dívida pública é desmascarar o que ela chama de “sistema da dívida”. “É um negócio altamente rentável e que beneficia um pequeno segmento social localizado nos mercados financeiros”, descreve.]
http://cartamaior.com.br/?/Editoria/Economia/Maria-Lucia-Fattorelli-a-brasileira-que-audita-a-economia-grega-para-o-Syriza/7/33158
Leonardo
Nada muito diferente do que a esquerda faz, com a única diferença é que a esquerda o faz usando dinheiro público, logo, o meu dinheiro, a direita usa capital privado.
Maurício
ah, sim claro Leonardo. Como por exemplo faz o governo Alckmin, que paga um dos piores salários do Brasil para professores, mas paga 70 mil reais a blogueiro da direita para caluniar, mentir e distorcer o governo federal e o PT.
Nelson
Quer meiguice, que inocência, Sr Leonardo.
–
O grupo Gerdau, por exemplo, vem , há décadas, recebendo subsídios e isenções fiscais do Estado do Rio Grande do Sul – leia-se, do povo gaúcho – e você vem querer me atochar essa de que as empresas privadas usam de seu dinheiro para promover estes fóruns?
–
Além disso, o Gerdau já foi flagrado na bandalheira do Carf pela Operação Zelotes. Outra que está atolada “até as aspas” nessa bandalheira é a RBS.
–
Tudo empresa privada; elas adoram mamar eternamente na “vaca de divinas tetas” do Estado.
FrancoAtirador
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O Banco do Brasil financia a Agropecuária.
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(http://www.bb.com.br/portalbb/page100,8623,8649,0,0,1,1.bb)
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O BNDES financia a Indústria.
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(http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2010/08/779517-veja-quanto-receberam-os-grupos-mais-favorecidos-pelo-bndes.shtml)
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A Caixa Econômica Federal financia a Construção Civil.
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(http://www.caixa.gov.br/empresa/credito-financiamento/Paginas/default.aspx)
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E a Direita usa Capital Privado?
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Só se for para comprar Títulos da Dívida Pública…
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(http://www.tesouro.fazenda.gov.br/como-comprar-titulos-publicos)
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Museusp Batista
KKKKKKK Boa essa. Agora conta aquela do papagaio!!! kkkkkkk
Carlos
Essas coisa vêm sempre de fora para dentro. Muitos falavam isso. Estamos diante de uma grande conspiração latino-americana. Os presidentes desses países deveriam se reunir num grande congresso e expor, na ONU, para o mundo, o que está acontecendo. E mostrar claramente quais os grupos econômicos e países que estão patrocinando isso. Boicotar também os seus produtos.
Cláudio
Ouvindo As Vozes do Bra♥S♥il e postando:
* 1 * 2 * 13 * 4 *************
Um poema (acróstico) para Dilma Rousseff, a depenadora de tucanus :
.
D ilma, coração valente,
I magem de todo o bem em que se sente
L ivre o amor maior pela brasileira gente
M uito humana e inteligente
A PresidentA do nosso Lula 2018 de novo Presidente
:
D ignidade
I ntegridade
L iberdade
M aturidade
A mabilidade
.:
D uas vezes contra o espectro atro
I nscreveu já seu nome na história
L utando contra mídia venal & Cia e seu teatro
M ulher forte de mais uma vitória
A deixar tucanus na ó-posição de quatro ! ! ! ! de quatro ! ! ! ! de quatro ! ! ! ! DE QUATRO ! ! ! !
.
Outros acrósticos para a Mulher PresidentA que deixou definitivamente os tucanus de quatro:
D eixou a tucanalha ó-posição de quatro
I gual a como o Lula já fez
L utando contra o pig & Cia e seu teatro
M antendo a vitória mais uma vez
A pesar do contrário espectro atro.
D ona dos seus (e tão nossos) ideais
I ncansável batalhadora pelo bem
L utando pelos brasileiros le(g)ais
M ulher de fibra que vai além
A calentando para todos muito mais.
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♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥ **** ♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥ ****
Acróstico para Dilma Roussef, a primeira mulher presidenta do Brasil
P rimeira mulher na presidência do Brasil
R evolucionária e valente guerreira
E special companheira desse nosso povo civil
S ensível amiga da terra brasileira
I nteligente e dedicada de verdade
D ecidida a mudar a situação nacional
E m uma outra melhor realidade
N a erradicação da pobreza por total
T anta dedicação ao nobre bem humano
A limentada em todo o seu generoso plano
D ilma Vana Rousseff, mulher de verdade
I nteligência e sensibilidade social
L ivre como a própria liberdade
M antendo-se sempre no bem ideal:
A mar a toda a humanidade
R evolucionária do bem fraterno
O amor de amar sem medidas
U ma guerrilheira de coração terno
S em medo de nada, destemida
S empre lutando por todos pelo melhor
E strela de primeira grandeza
F eliz ser de um sonho maior
F azendo acontecer sua feliz e plena certeza.
Autor: Cláudio Carvalho Fernandes (anarcoexistencialismo)
Teresina(PI), 13 de dezembro de 2013 – 13h13min
Poema acróstico para Lula, o maior e melhor brasileiro de todos os tempos
L ouvemos quem bem merece o mais pleno louvor
U m homem simples como as coisas boas da vida
Í ntimo camarada, nosso irmão e amigo de valor
Z elando sempre pelo bem da humanidade querida
I nimigo dos maus, amigo dos bons, trabalhador
N ascido do povo que muito o ama e admira
Á rvore de bons frutos, os de melhor sabor
C onsciência plena de tudo que no mundo gira
I magem perfeita do homem de si senhor
O humano defensor de humana lira
L uz de nossa gente, lutador incansável
U m verdadeiro herói do povo brasileiro
L úcido e consciente do mais admirável
A mor pelo ser humano e verdadeiro
D igno e sincero, fraterno e muito humano
A migo do povo, honesto e sempre lhano
S eja o meu/nosso canto para te louvar
I sso que a voz do povo já disse várias vezes
L ula, o Brasil vive mais feliz só por te amar
V itória da melhor sorte no número treze
A fazer do brasileiro a humanidade a se ampliar.
Autor: Cláudio Carvalho Fernandes (anarcoexistencialismo)
Teresina(PI), 09 de dezembro de 2013 – 13h13min
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