Nem golpe, nem revolução. Um protesto clássico por direitos sociais
por Maria Caramez Carlotto, especial para o Viomundo
Em meio à convulsão social que tomou conta do país nos últimos dias, uma pergunta se impôs: quem são e o que querem as massas que marcham sobre as principais cidades do país?
Em meio a muitas dúvidas, hipóteses proliferam. Para a grande mídia oscilante, é o povo que desperta para as “grandes questões nacionais”, numa quase revolução. Para setores clássicos da esquerda, uma direita que pega carona na mobilização para orquestrar um golpe à la 1964. Esse texto é uma tentativa de esboçar uma análise sobre qual é a base social dos protestos das últimas semanas e qual a sua motivação.
O lugar da crise econômica
Na tentativa de explicar os protestos, muitos buscaram, de início, se agarrar a uma explicação supostamente materialista: os protestos são os primeiros reflexos da crise econômica brasileira, particularmente associados à percepção social da inflação. Nessa chave, as manifestações seriam “só o começo” de uma grave crise social engendrada, no Brasil como no mundo, pela crise econômica. Essa explicação que atribui à crise, particularmente ao aumento da inflação, a motivação subterrânea dos protestos me parece, por ora, equivocada.
Como sabemos, a inflação se faz sentir primeiro e com mais força sobre os trabalhadores informais e sobre os assalariados que ganham abaixo do rendimento real médio (em torno de dois salários mínimos). Não me parece que a base social dos protestos seja de trabalhadores dessa faixa de renda. São jovens na sua maioria com acesso à internet, o que significa, nas grandes cidades, jovens de diferentes classes sociais, mas principalmente de classe média.
Isso não implica dizer que os trabalhadores não apoiem as manifestações e sua pauta. Ao contrário, o Datafolha sugere que os protestos têm forte apoio popular, e a expansão da mobilização para as periferias de São Paulo aponta no mesmo sentido. Mas não acho que a massa que compareceu às ruas nos últimos dias seja composta majoritariamente por essa classe social (o proletariado clássico e o subproletariado). Assim como me parece equivocado dizer que as manifestações sejam já o reflexo da crise econômica.
A crise, é claro, está diretamente envolvida no conflito atual. Não na motivação dos manifestantes em sair às ruas, mas na necessidade de contenção dos gastos públicos que se traduziu na dificuldade orçamentária de algumas prefeituras em ceder de pronto às reivindicações. É evidente que elas podem ceder, e a decisão do Rio e de São Paulo em revogar o aumento mostra isso. Mas é uma decisão muito mais complexa em um contexto de crise, do que de expansão da arrecadação.
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Não por acaso, ao anunciar a revogação do aumento, o governo e o prefeito de São Paulo fizeram coro em dizer que a decisão teria impactos profundos sobre as finanças públicas, o que certamente é verdade. É esse, e não outro, o lugar da crise econômica no atual momento.
A base social dos protestos
Pelo que vimos nos últimos dias, e os poucos levantamentos estatísticos realizados com os participantes dos protestos comprovam essa percepção, é possível dizer que a base social do movimento é composta, majoritariamente, de jovens. Jovens de todas as classes sociais – os protestos que acontecem nas periferias de São Paulo o comprovam – mas, principalmente, jovens de classe média.
A classe média, como sabemos, é uma categoria sociológica complicada. Do ponto de vista ocupacional, jovens de classe média são os filhos de profissionais liberais, funcionários públicos, gerentes, assalariados formais de mais alta renda e pequenos proprietários. Do ponto de vista mais pragmático, jovens de classe média são os que, de um modo ou de outro, contam com ajuda familiar para dedicar-se, por um período mais prolongado da vida, apenas ou prioritariamente aos estudos. Excluiria, portanto, os jovens trabalhadores.
Ao supor que a base social majoritária das manifestações é de jovens de classe média, muitos assumiriam o clichê de que, por isso, os motivos dos protestos são necessariamente de natureza ideológica e não social e econômica. Mas isso constitui, ao que tudo indica, um outro equívoco. Por ora, é precipitado dizer que os jovens estão indo às ruas para protestar – majoritariamente – por pautas genéricas como o “fim da corrupção”, “menos impostos”, “pelo bem do Brasil” etc.
É evidente que o bombardeio da mídia monopolizada de alto alcance (rádio e TV), que busca atribuir aos protestos esse sentido específico, tem efeitos sobre a composição das passeatas. Vimos, sim, pessoas agarradas à bandeira nacional pedindo o fim da corrupção dentre outras pautas dessa mesma natureza.
Alguns poucos iam até mais longe, levantando bandeiras clássicas da direita como a redução de impostos e a privatização de serviços sociais – duas bandeiras radicalmente opostas à pauta do movimento até então, que defende o transporte como direito social intermediado pelo Estado. Mas mesmo reconhecendo o efeito da atuação da mídia de massa sobre os protestos, penso que ainda é bastante precipitado explicar a mobilização social massiva dos últimos dias pelo apelo dessas pautas genéricas.
Acho que acertamos mais se reconhecermos que se trata de um protesto majoritariamente de juventude, parte importante dela, oriunda da classe média urbana, mas que envolve uma pauta política clássica: a reivindicação de direitos sociais. O que gera estranhamento é pensar que um protesto majoritariamente de classe média – classe, essa, imersa em uma experiência social de valorização do privado e condenação do público – está reivindicando direitos sociais.
Mas tudo sugere que é exatamente isso que está acontecendo e a causa é simples. Nas grandes cidades, lócus privilegiado dos protestos, o transporte coletivo é o serviço público que atinge a maior gama de classes sociais. Não todas as classes, claro, mais uma gama maior do que outros serviços públicos. Isso é um dado importante para compreender o que está acontecendo.
Ao contrário da saúde e da educação, cuja expansão do setor privado criou dois tipos de cidadãos (os que têm acesso aos serviços privados e os que só têm como opção recorrer ao sistema público), no transporte coletivo, não existe essa diferenciação. O serviço é público (embora seja, em parte, como sabemos, privatizado).
Isso significa que as condições desse serviço – incluindo o preço – diz respeito a um espectro social mais amplo do que os outros serviços públicos que são, como o transporte, direitos sociais. É isso que torna a pauta do transporte coletivo ao mesmo tempo politizante e explosiva. Não é somente que o transporte tem um impacto sobre o acesso a outros direitos sociais, sobre a economia urbana e sobre o direito à cidade.
O transporte público nas grandes cidades é a face dos serviços sociais que aparece, cotidianamente, para a maior parcela de cidadãos, dentre os quais os jovens, principalmente os estudantes, que têm uma capacidade de organização – impulsionada certamente pelas redes sociais – mais rápida e intensa do que outros setores da sociedade.
É um mérito político inegável do Movimento Passe Livre (MPL) ter percebido isso e se organizado exclusivamente em torno dessa pauta, ao invés de reivindicar, como outros movimentos e partidos que se pretendem à esquerda do PT, pautas de caráter moral que geram simpatia na classe média mas não tiveram, até hoje, poder de mobilização – a exceção é o Collor, mas o contexto era radicalmente diverso.
Há que se acrescentar, ainda, um caldo político contrário à atuação da Polícia Militar, particularmente em São Paulo.
Da repressão aos estudantes da USP ao genocídio nas periferias, da omissão na virada cultural à repressão de jovens nas praças da cidade, a ação fortemente repressora, quando não assassina, da Polícia Militar do Estado de São Paulo, apoiada pelo discurso belicoso do nosso governador, é uma outra face do Estado que aparece, ainda que com graus de violência muito distintos, para a população jovem de diferentes classes sociais e que contribuiu para a ampla adesão desse setor aos protestos.
Soma-se a isso uma reflexão social mais ampla sobre a nossa transição democrática, impulsionada pelas comissões da verdade em diferentes níveis e pela pressão social pela revisão da lei da anistia, que torna a repressão policial a manifestações populares ainda mais intolerável.
Nem golpe nem revolução.
Ainda é cedo, portanto, para afirmar que a base social dos protestos tenha mudado substancialmente desde a última segunda-feira e que estes tenham convergido para uma mobilização tipicamente de direita.
Pode ser que muitas pessoas que aderiram aos últimos protestos não tenham a mesma formação política dos que estão desde o começo nas ruas. Isso gera um estranhamento de ambas as partes. Mas pode ser que mesmo com culturas políticas distintas, as massas que se encontraram em marcha nos últimos dias façam parte de uma mesma base social e partilhem a mesma motivação política, ou seja: são jovens – estudantes ou não – que, devido ao seu potencial de mobilização são capazes de expressar a insatisfação social com o aumento das tarifas de ônibus, trem e metrô.
Que eles tenham uma cultura política diferente da dos militantes tradicionais não significa, necessariamente, que eles sejam “de direita” nem que a redução da tarifa não seja a sua pauta. Do mesmo modo, lançar mão de categorias abstratas como “povo” para designar os setores sociais que estão se mobilizando, atribuindo um caráter radical quase revolucionário às manifestações é igualmente precipitado. Nem golpe nem revolução, a mobilização dos últimos dias parece ser, até agora, um protesto clássico por direitos sociais, expressão de um país que, experimentando, nos últimos anos, a expansão da cidadania, acha que ainda é pouco e quer mais.
Essa análise não diz nada sobre o que vai acontecer daqui para frente. Muitas questões seguem abertas: agora que as prefeituras das duas maiores capitais do país revogaram o aumento os protestos vão continuar em torno de outras pautas? As mídias monopolizadas de alto alcance continuarão apoiando e disputando a pauta das manifestações? A direita vai se organizar para além do espontaneísmo das massas? As manifestações nas periferias de São Paulo vão se expandir e alterar a base social dos protestos?
Mesmo sem todas as respostas, é preciso um esforço analítico para compreender o momento presente.
Maria Caramez Carlotto é doutoranda em sociologia da USP.
Leia também:
Adelina França: O poder das multidões
Marilena Chauí: Haddad tem que quebrar o cartel dos empresários de ônibus
Yuri Franco: Direita quer diluir reivindicações para não pagar a conta
Comentários
Marco
Sra.Maria.Linda análise.Gostaria contudo acrescer o seguinte,mais como indagação.Primeiro.A intervenção da direita está clara,através da imprensa,pois sabia que o movimento nasceu de umas organização cujo objetivo,não erem os 0,20 centavos acrescidos ao preço da passagem.A direita sabia do envolvimento em tese,de todos os cidadãos que usam transporte coletivo em demandas como qualidade dos serviços,cumprimento de horários,lotação dos coletivos.Portanto,mesmo naqueles que a imprensa tem menor capacidade de influenciar,sempre termina por extensão influindo de uma maneira ou outra.A imprensa sabia e sabe,que grupos opositores,notadamente ao Governo Federal,já que tem parte do eleitorado entrariam na aventura,comk todas as forças que tem.A imprensa sabia e sabe,que a realização de grandes eventos,sempre se tirará algum proveito mesmo que haja a maior regularidade nas ações dos governos,posto que a simples suspeição lançada pela imprensa de direita,que é quem comanda o espetáculo,até que se prove a licitude dos procedimentos,sabe ela,que lançada a dúvida,e não havendo a possibilidade do contraditório,a manipulação ocorre.Aqui e em qualquer lugar,onde exista a liberdade unilateral,para estes grupos que tem grande poder econômico.A imprensa sabia e sabe,que grupos numerósos de aventureiros,sabem como se utilizar de celerados espalhados por todo lugar,aqui e alhures,como mercenários de qualquer ativida,desde que remunerada.Em contrapartida,os governos fragilizados também,em virtude da exposição à ¨Imprensa Livre ¨não oferecem respostas adequadas,posto que esta mesma máquina doutrinária de direita,sempre focaliza a atividade pública,que chamam de ¨Política ¨como o empecilho maior para as demandas da sociedade.Aqui e alhures.Os homens públicos,reféns desta matilha,cedem em troca da reverência `notoriedade,já que supões,erradamente,que tem votos em virtude disto.No caso específico,deveriam os aludidos homens públicos,na minha opinião,já que se estava discutindo além dos vinte centavos,o passe livre.Ora,não é dificil para uma autoridade,decretar a estatização do transporte coletivo privado,abaixando inicialmente os preços das passagens até chegar se possível,a sua gratuidade.Se tomadas estas iniciativas,verificariam que o movimento ficaria vazio,restando ai sim,a turma dos renegados pagos e influenciados cúmplicimente pela imprensa de direita.os eleitores do Serra da Blabarina e afins.Pra finalizar,a estatização do transporte coletivo,que não é público e sim privado,o poder público pagara com o débito em multas não pagas pelas empresas,que jamais quitaram,desde o início das concessões.
Urbano
Revolução quem fez foi o Eterno Presidente Lula, fazendo diametralmente oposto o que os bandidos da oposição ao Brasil fizeram ao longo do tempo.
Guanabara
Óia, eu, infelizmente, convivo com um monte de analfabetos políticos, ignorantes, mal formados, assíduos expectadores de JN e leitores de Veja. Deles, ouço o tempo todo: “isso nao chega no Lula! Que absurdo!”, “tá com cheiro de impeachment!”, “Collor tá dando dica pra Dilma”.
Pra mim, esse movimento já foi desvirtuado, e, sim, há chance de golpe, pincipalmente se a dona Dilma continuar inerte desse jeito.
Jose Mario HRP
abolicionista
Tem que por legenda mesmo, porque esse pessoal nem sabe quem foi Mussolini.
Mário SF Alves
E isso foi lá nos trinta do século passado. Lá onde o judas capital-rentista começou a usar as botas. Imagine agora, em plena era das grandes e absolutistas corporações, dos zeros e uns dos bitse bytes, dos Spystates… Imagine se uma coisa dessa vinga agora.
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SpyStates: a recente denúncia contra espionagem de tráfego em rede feita pelos EUA.
E vamos começar os exercícios crianças.
Preencham a linha pontilhada: O denunciante é o ex-agente da NSA, …………….., que, diferentemente do igualmente heroico Bradley Manning, encontra-se refugiado na …………..
Aguiar de Souza
Tem notícias que dão conta que em Aracaju foi a prefeitura do DEM quem convocou os manifestantes. E a liderança do MPL não disse que o movimento não tem articulação nacional? Como se explica então essa sintonia agora? Se o movimento saiu do Facebook, é só rastrear as mensagens e saberemos quem realmente andou convocando “essa moçada classe média coca-cola” imbuída repentinamente desse furor socialista e altruísta não é? Jamais pensei que viveria para ver a classe média (que aspira ser rica e que odeia tudo que diz respeito ao povão)nas ruas, preocupada com o direito dos pobres de andarem de buzu “de grátis”. Nessa toada, como dizem os advogados, a próxima passeata deverá ser pelo salário mínimo do DIEESE – R$2.873,56 – para a negada que rala e rola,ama e não tira o sorriso do rosto, como diz a Fátima Homer Simpson. Espero estar viva para ir com meu cartaz apoiar o movimento desse povo tão garboso e varonil. E, depois, por óbvio, todos cantaremos o Hino Nacional em rede Globo de televisão. Plim…Plim…
Oscar Souza
Poxa, só se fala em golpe? até parece que temos o FHC do outro lado do computador teclando coisas, e fazendo essa montanha de gente sair de casa.
O fato aqui nada tem a ver com o Transporte Público, Certamente os Srs. sabem o que causou a Revolução Francesa, certo? mas para os poucos que desconhecem, o ESTOPIM foi o “PREÇO DO PÃOZINHO”, uma revolta chamada “TUMULTO DO PÃO” deu origem a toda a revolução francesa, agora digam? estariam os Franceses de outrora ávidos pela cabeça de seu rei, meramente por conta do preço do pão?
Bom, prosseguindo, Já que ficou claro (espero) que o preço da passagem é efeito, não causa, vamos as “CAUSAS”.
Acho que o fato precursor esta no fato de o Governo ter tornado o povo mero espectador de seu destino, enquanto este, quer muito mais do que isto.
As pessoas querem participar do processo democrático, e não segui-lo. a crise aqui é da Democracia Representativa, julgo que ela deva, aos poucos, se tornar algo como uma “Democracia Participativa”, aonde pessoas comuns possam ter a liberdade de votar se quiserem (Voto facultativo) como é em grandes nações como Noruega, Suíça ou Áustria.
Possam ver políticos condenados indo a cadeia por seus crimes.
Ver leis descentes e reformas acontecendo.
De fato, é disto que se tratam os levantes. Esqueçam partidos, esqueçam revoluções.
Para 90% dos que estão la, até o PRONA é uma boa opção, SE eles tiverem o culhão de fazer o que é preciso. Reformar o Brasil.
Walter Sebastião Barbosa Pinto
Só mais uma coisa: vale lembrar que estamos nos aproximando de ano eleitoral e a centro-direira, nos últimos 10 anos, neste período aprontou, impunemente, todas: pseudos escandâlos familiares, invenção daquela história de sequestro, mensalão (que vários jornalistas sabem não ser exatamente o que foi e é apresentado a população). Pagou, inclusive, um ator, para bater com a bengala em José Dirceu. E tudo ficou por isso mesmo. Qual será a novidade que vão apresentar para o biênio 2013/14? Ainda mais considerando que estão acossados nos dois últimos grandes redutos – Minas Gerais e São Paulo?
Walter Sebastião Barbosa Pinto
O artigo é bom.Um pouco tranquilizador demais, mas interessante. Mas me preocupa a soma,sobre a classe média (e de certa forma também sobre setores populares) da indigestão que pode causar soma (e amplificação por mídia explicitamente manipuladora) de discurso político empobrecido, falta de experiência politica, conjuntura (internacional) de crise, covardia dos eleitos (e neste sentido todos os atuais são completamente diferentes de Lula), conservadorismo de minorias religiosas. Acrescente-se cenário que é de tempos de necessárias mudanças e renvindicações novas, que no primeiro momento, levam a posturas conservadoras. O problema não é a renovação que as passeatas podem trazer a médio e longa prazo, mas os estragos a curto prazo.Em aberto, acredito, está teste, inclusive para a esquerda, para sabe a habilidade e capacidade política da esquerda em lidar com tudo isso. Vale recordar que tentativas de golpe, a partir destas táticas, já aconteceram em várias partes. Inclusive na Venezuela, onde foram tal manobra foi derrota. Suspeito sim que haja forças reacionárias inflando as manifestações.
Messias Franca de Macedo
PARA QUEM AINDA TINHA ALGUM UM RESQUÍCIO DE DÚVIDA ACERCA DO GOLPE EM CURSO!
O ‘Jornal das Dez’ [GloboNews] reservou a edição completa para a cobertura dos protestos! E, após a âncora encerrar o noticiário, “o assinante” foi brindado (sic) com o hino nacional brasileiro, cantado – de modo altaneiro – pelos “protestantes, militantes”!…
PANO RÁPIDO! Limpa as sujeiras do PIG!
República de ‘Nois’ Bananas
Bahia, Feira de Santana
Messias Franca de Macedo
Messias Franca de Macedo
… Ah! Segue a programação! Futebol?! Copa das Confederações?! Brasileirão?!… “Quolé”! O programa ‘Sem Fronteiras’ está abordando o fenômeno das redes sociais enquanto vetores de sublevações exitosas contra governos instituídos – e depostos! Não deixando de lembrar que “no Brasil, uma mobilização popular já derrubou um presidente!…”
República de ‘Nois’ Bananas
Bahia, Feira de Santana
Messias Franca de Macedo
Messias Franca de Macedo
*MORADOR DA CIDADE DE SÃO PAULO RELATA MOMENTOS TERRÍVEIS SOB A ÉGIDE DA SELVAGERIA E DO FASCISMO!
em http://mariafro.com/2013/06/20/olavo-brandao-carneiro-a-direita-e-a-esquerda-atordoadas/comment-page-1/#comment-61615
*XAD jun 20, 2013 at 22:02
LÁ VEM O MATUTO QUE SENTE CHEIRO DE GOLPE DESDE O DIA EM QUE NASCEU EM **PINDORAMA!
**Significado de Pindorama:
Etimologicamente, quer dizer, em tupi-guarani, terra de papagaios. Designação dada ao Brasil pelas gentes andoperuanas e indopampianas. O jornalista e escritor Elio Gaspari, em seus artigos no jornal “O Globo”, usa muito este nome quando quer, de forma irônica, se referir ao Brasil.
Prezado *XAD, são esses bárbaros que empunham o cartaz hipócrita: ‘SEM VIOLÊNCIA!’ São os mesmos e as mesmas “cheirosos(as)” e ‘cansado(as)’ frustrados, entre outras coisas, porque o ‘Joaquinzão Coitado do Ruy Barbosa’, o prevaricador Robert(o) Gurgel e o Gilmar Dantas não entregaram o pacote completo: a farsa do MENTIRÃO não permitiu que José Dirceu e José Genoino fossem esganados vivos em praça pública – com direito à filmagem com o celular do Gerson Camaroti, para deleite do MERDAL, da simpática Renata Lo Prete, da Cristiana Lôbo [de Raiva], dos a$$a$$ino$ de reputações a $oldo dos Civitas…
… Quando a sociedade perceber o que está, verdadeiramente, em jogo a palhaçada golpista/terrorista/antinacionalista acabará por efeito da gravidade!…
Felicidades!
Hasta la Victoria Siempre!
BRASIL (QUASE-)NAÇÃO (depende de nós enquanto ações e reações!]
Bahia, Feira de Santana
Messias Franca de Macedo
Urariano Mota: Chega de afagos demagógicos – Viomundo – O que você não vê na mídia
[…] Maria Carlotto: Nem golpe nem revolução […]
Jhair Ferreira
Azenha, tá na hora de rever o que foi dito na matéria
Em muitas vezes, sequestraram os atos da MPL.
Por que tiraram a polícia das ruas?
Por que muitos começaram a discutir sobre a Ditadura militar de uma hora pra outra?
Por que estão convocando as massas pra ir pra ruas nesse época da Copa da Confederações?
E o que houve hoje no país? Alguma explicação?
Estavam querendo invadir o Maracanã!
Como vocês mesmo publicaram, infiltraram pessoas no protestos aqui da MPL
Existem tantas questões a serem respondidas…
Esses últimos dias tivemos um caos quase generalizado.
Que só pode aumentar e não sabemos onde isso vai parar… ou podemos imaginar onde vai?
Messias Franca de Macedo
… O âncora do ‘JN’ &$ [sinistra] equipe estão “plantando” o factóide de que “os responsáveis pela onda de violência ‘são cinco de meia dúzia’ (sic) de arruaceiros!” É verdade, o PIG midiático trata o telespectador como se [o(a) telespectador(a)] fosse um ser acerebrado!…
… Não sei por que Diabos, a edição do ‘JN’ achou um tempo para falar “um bocadinho” da ‘Copa das Confederações’, prévias oficiais de uma tal Copa do Mundo!…
NOTA FÚNEBRE: todos que estão promovendo esse espetáculo deplorável, insano e Maquiavélico são (ir)responsáveis! Nada mais “cheiroso(a)” e ‘Cansado(a)’: esses cartazes grotescos com a hipócrita, capciosa e covarde frase ‘Sem Violência’!…
República de ‘Nois’ Bananas
Bahia, Feira de Santana
Messias Franca de Macedo
Jotage
O MPL é movimento declaradamente ligado à extrema esquerda, como tem admitido alguns de seu membros. O engraçado é que estão trabalhando para a extrema direita, pois a tarifa pode ser zero, mas quem vai ganhar são os proprietários de ônibus. E o dinheiro terá que sair de algum lugar.
renato
Ninguem pergunta, quantos crimes os di menor cometeram.
Quantos estupros ocorreram,quantas pessoas perderam o seu negócio.
Por 0,20 centavos.
Quanta droga estão vendendo.
É desanimador. Com certeza os USA estão contentes.
Quantas pessoas que iam investir aqui no Brasil, e dar empregos
não vão mais.
Os aero-portos, de outros países, não aceitarão mais Brasileiros.
Mas que alegria a MPL esta de parabens.
Conseguiram derrubar o Brasil…….Jovens ou di menores.
Quem sabe o Champinha, será que vão solta-lo….num destes movimentos.
Messias Franca de Macedo
‘OPINIÃO PUBLICADA’! ENTENDA UMA DAS FACETAS!
A cobertura do espetáculo (sic) por parte do PIG – e a miscelânea dos repórteres: “A manifestação mais parece uma festa!” “Bom, daqui desse ponto, nós podemos ver mais uma tentativa dos manifestantes quebrarem o cerco policial!” “O protesto está uma beleza!” “Aqui temos a imagem de mais um manifestante sangrando bastante” “Apesar da multidão presente nas ruas, até este exato(!) momento não temos [ainda!] sinais de violência!” “De vez em quando, alguns manifestantes jogam pedras nos policiais, que respondem atiçando spray de pimenta!” E, ali, um grupo dançando em torno de uma fogueira!” “Esse carro, aí, que “tá” pegando fogo, é do SBT! O SBT é uma emissora de televisão!” “Realmente, Patrícia, a cena [a queima do carro do SBT] é muito chocante!”…
EM TEMPOS GOLPISTAS! É verdade: parece que ‘a moçada’ irá superar “a qualidade da cobertura do MENTIRÃO”!
… E que país é esse?! República de Nois’ Bananas
Bahia, Feira de Santana
Messias Franca de Macedo
Messias Franca de Macedo
Sai a patente, entra o genérico
A atual onda de protestos por todo o país ainda vai render teses e mais teses durante longos anos.
(…)
Portanto, não estamos apenas diante de um fenômeno tecnológico que permite a mobilização instantânea de multidões sob o manto de uma indignação que até ontem não existia ou estava tão bem guardada que ninguém notou. Na prática, estamos diante do mesmo desafio histórico de sempre: a disputa política que cobra seu preço pela letargia comodista da esquerda em acreditar que chegar ao governo é chegar ao poder.
Por Marco Piva – jornalista e seu filho de 16 anos participou da quinta manifestação (11/6). Diz o filho dele que não irá mais se a palavra de ordem é derrubar o governo do PT.
em http://www.rodrigovianna.com.br/outras-palavras/sai-a-patente-entra-o-generico.html#comment-92112
LÁ VEM O MATUTO QUE SENTE O CHEIRO DE GOLPE DESDE O DIA EM QUE NASCEU EM *PINDORAMA!
… Quem sabe a tese do ‘Inconsciente coletivo’ [pautado pela mídia golpista/terrorista/antinacionalista]?!…
* Significado de Pindorama:
Etimologicamente, quer dizer, em tupi-guarani, terra de papagaios. Designação dada ao Brasil pelas gentes andoperuanas e indopampianas. O jornalista e escritor Elio Gaspari, em seus artigos no jornal “O Globo”, usa muito este nome quando quer, de forma irônica, se referir ao Brasil.
… ‘É O EFEITO MANADA, ESTÚPIDO’!
… E que país é esse, República de ‘Nois’ Bananas!
Bahia, Feira de Santana
Messias Franca de Macedo
Messias Franca de Macedo
A PRORROGAÇÃO DO GOLPE!
… O GilMAU, o ‘Joaquim Coitado do Ruy Barbosa’, o prevaricador Robert(o) Gurgel, ‘os(as) jornalistas amigos(as) dos patrões barões da grande MÉRDIA nativa’ fizeram um gol na prorrogação (sic) – gol de impedimento, e contra o Brasil; “o juiz(!) fez vistas grossas”!… Derrotados no MENTIRÃO, percebem agora que os efeitos ‘do domínio do fato’ podem lhes render mais frutos, putrefatos e miasmáticos!… ENTENDA
… As imediações da Arena Fonte Nova tornaram-se um campo de guerra!…
… É O EFEITO MANADA, ESTÚPIDO’!
[“Sitiado” pela alta cúpula do partido] O Fernando Haddad “cedeu ao ‘PT da governança'”!… ACMalvadeza Neto & os demais ‘prefeitins’ do nefasto consórcio DEMo/PSDB/PPS reduzirão os preços das passagens dos transportes coletivos?!…
… E que país é esse, República de ‘Nois’ Bananas!
Bahia, Feira de Santana
Messias Franca de Macedo
João Vargas
O PT foi alçado ao poder ha mais de 10 anos. O Lula foi eleito duas vezes e a Dilma o sucedeu. Quais as grandes reformas que foram feitas neste período para solucionar os grandes males da nação(mídia,corrupção,má distribuição da renda,política financiada pela elite, judiciário a serviço dos banqueiros e colarinhos branco)? nenhuma. O PT no poder se preocupou muito mais em administra-lo do que fazer as mudanças necessárias e pelas quais foi eleito. Alguns poderiam argumentar que não fez porque seria apeado do poder pela mídia e as elites. Pois bem, agora Dilma têm o respaldo das ruas para fazer as mudanças, será que fará? talvez seja a última chance, o cavalo está encilhado, é só montar…sem medo de cair.
Wandson
Dilma. faz as mudanças urgentes, ou vc vai ser a responsavel e só vc!!!
Jorge Souto Maior: A redução da tarifa e os trabalhadores – Viomundo – O que você não vê na mídia
[…] Maria Carlotto: Nem golpe nem revolução […]
trombeta
Ótima análise mas faltou situá-la no contexto da tradição brasileira de golpes de estados, assim pecando por certa ingenuidade.
Espero que o autor esteja certo.
Passe livre: Na capital da Estônia, trânsito de automóveis caiu 10% – Viomundo – O que você não vê na mídia
[…] Maria Carlotto: Nem golpe nem revolução […]
Julio César
São as dores do parto de uma nova democracia:
http://foradefocoblog.wordpress.com/2013/06/19/64-ou-68/
leia
bom de ver esse vídeo.
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=XT8TOpAOE5o#at=156
Bacellar
LILIANA AYALDE foi nomeada a 5 dias a nova embaixadora dos EUA no Brasil. Quem catzo é ela? Era embaixadora dos EUA no Paraguay durante o golpe branco contra Fernando Lugo. #acordagalera!!!!
Não via um golpe juridico como principal cenario e sim a sangria constante do governo federal que culminaria na viabilizacao de uma terceira via ou do proprio Aecio em 2014…Mas essa mulher ai acendeu o alerta vermelho!
Messias Franca de Macedo
[“SERÁ QUE NEM UMA COISA NEM OUTRA!” PENSEMOS! II]
*O RÉU CONFESSO! E SUGERE UMA, DIGAMOS, “TERCEIRA VIA JÁ EXPERIMENTADA!”
*[Demétrio] Magnoli “das organizações ‘grobo’” – e do “time acadêmico” do Marco Antônio Villa, da turma do ‘Millenium’!…
“As pessoas estão fartas do governo e da oposição, da corrupção e da impunidade, da arrogância e do cinismo, da soberba e do descaso. O estádio superfaturado, o ônibus superlotado, a escola arruinada, a inflação, a criminalidade, o Dirceu e o Eike — é sobre isso que falam os manifestantes, ecoando palavras de milhões ainda inseguros quanto à conveniência de protestar nas ruas.”
“As manifestações provavelmente teriam começado antes, não fossem as esperanças depositadas no julgamento do mensalão.”
… ALÉM DE LEMBRAR AS VAIAS, ÓBVIO – CAPICHE? -, APROVEITOU PARA ESCANCARAR O PERFIL!
“Os movimentos pelo ‘passe livre’ são constituídos por autointitulados ‘anarquistas’, seitas esquerdistas e jovens indignados que se movem à margem dos aparelhos da esquerda oficial (PT, PCdoB, sindicatos, UNE). Nas franjas dos movimentos, circulam bandos de punks à caça de oportunidades para confrontos com a polícia. O ‘passe livre’, uma utopia socialmente reacionária, funcionava como pretexto para quimeras diversas: a ‘superação do capitalismo’, a ‘revolução proletária’, a ‘guerra urbana’.”
República de ‘Nois’ Bananas
Bahia, Feira de Santana
Messias Franca de Macedo
Messias Franca de Macedo
[“SERÁ QUE NEM UMA COISA NEM OUTRA!” PENSEMOS!]
DA SÉRIE “ESCUTA ESSA!”
Uma professora de História da PUC/SP – ‘convidada a dedo’ *pela emissora – proferiu algumas, digamos… Pérolas!…
*GloboNews
“… Mas, o que importa, sobretudo, é que a pauta, a agenda do movimento [MPL], está posta para a sociedade, de forma muito, muito, muito clara!… Agora, **‘menina’, o que mais me surpreendeu foi o número gigantesco de indigentes na cidade de São Paulo. Sabe como é que é: esses movimentos de ruas atraem muitos indigentes! Eu estou boba: como tem indigentes na cidade de São Paulo! E isso é mais um motivo para nós protestarmos! E muitos desses indigentes nasceram após a implantação do ‘Plano Real’. O que mostra que, apesar das políticas sociais implementadas nesses últimos anos, o Estado brasileiro não está cuidado dessas crianças, desses indigentes!…”
**’A ÂNCORA da vez’! [a tal ‘menina’ referenciada pela professora da PUC/SP entrevistada!] – “Mas, “pró” a senhora não acha que essa agenda já está farta de motivos para o povo protestar?”
‘A “PRÓ” – “ [Risos] Realmente! Mas, é isso mesmo: a juventude tem gás(!); portanto, esses protestos não podem cessar!”
‘A ÂNCORA da vez’! – “É verdade, pró!…”
OPS: Coitada!… ‘Da âncora da vez’! Teve calafrios durante a condução da entrevista [histórica] com a historiadora, PUC/SP…!
… Ah! Esse PIG!…
E VAPT VUPT!
República de ‘Nois’ Bananas
Bahia, Feira de Santana
Messias Franca de Macedo
J Souza
Os governistas insistem em dizer que esse governo é “de esquerda”. Nunca foi.
Não passa nem um instante pela cabeça dos petistas que as pessoas votaram no PT não por ser o “melhor” partido, mas por ser o “menos pior”. Pelo menos eles têm boa auto-estima…
É um governo, como o próprio Lula disse, onde “os ricos ganharam muito dinheiro”… E sem dar nenhuma contra-partida à sociedade como um todo por isso!
Foi uma manutenção do “sistema”, e o povo está cansado desse “sistema” que está ai. Um “sistema” oligárquico!
Desoneraram os ricos, e o que o povo ganhou com isso? Nada! Só adiaram o inevitável, e que tem tudo para vir à tona em 2014 – o colapso da política baseada no aumento do consumo!
Luís Carlos
“…e o povo está cansado…”? Sei…
J Souza
Sim, meu caro. Graças à mídia golpista!
Parece que o “controle remoto” não está funcionando, pois o Folha online, o Veja online e o G1 são replicados nas redes sociais…
Acho que a solução é a SECOM, do governo, botar mais dinheiro na mídia golpista…
Luiz Moreira
J Souza!
Teu raciocínio, se é que existe, é muito correto. Mas falta completamente no aspecto “seguimento”.Então, porque o PT é o menos ruim, vamos para o muito ruim!! Esta proposta pode ser ótima para quem nunca tomou porrada e choque eletrico, nu, sem chance nem de fugir. É isto que vai desembocar esta tua “coerencia” ANALITICA sem conclusão. Quando ocorrer uma explosão em refinaria, ou coisa parecida, vai acontecer o desfecho. Agora pergunto,”PORQUE, Apesar de alguns ataques verbais à REDE GLOBO e imprensa, não houve nenhum ataque material? É por respeito Á IMPRENSA LIVRE? Tenho sérias dúvidas. No suicídio do GETULIO, eles tiveram alguns prejuízos Agora nada. Apesar dos pedidos da IMPRENSA livre que baixassem o CACETE. Algo está mal contado, e muito mal avaliado pela doce articulista.
Marco
J.Souza,não concordo com o sr.e vou me explicar:O sr. se votou no PT,por acha-lo o menos pior até aceito.Contudo falas nas pessoas,ao que eu saiba,o sr.nãi tem procuração das ¨PESSOAS ¨pra falar em nome delas.O sr.está,na minha opinião,influenciado pela ¨Imprensda de Direita ¨com a qual eu não concordo,por ser golpista.Vou explicar também,porque a acho golpista;sempre que um desses papagaios dos patrões,vem a público,para dar qualquewr notícia,sempre sustentam que este ou aquele fato,tem a mão da Opinião Pública.Ora sr.souza,como o srf.,eles falam em nome da opinião pública,sem ter procuração ou OUTORGA para faze-lo e pior,falam sozinhos pra todo o mun do ouvir,sem oferecer a ninguém,o direito ao ao contracontraditório.Sr.Douza,fale em seu nome,no dos outros não é justo,por isto não concordo com o sr.
Jorge Moraes
As análises dos fatos recentes se sucedem, refletindo, na multiplicidade de abordagens, a rapidez de seu desenvolvimento e principalmente, a sua polimorfia.
Apesar de ainda ser prematuro um julgamento mais “definitivo” sobre os acontecimentos, afinal eles estão em curso, já há espaço para certas ponderações menos contaminadas pelo “sócio-jornalismo” demandado por este estranho e ávido mercado consumidor de informações “em tempo real”.
O artigo da socióloga me pareceu, no universo de referências e comentários dos últimos dias, contemplar o fenômeno com um mínimo de mansidão, digamos assim.
Muito bom.
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