por Alexandre Tambelli
Muito se fala atualmente da possível candidatura do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, para presidente da República em 2014 e os acenos da velha mídia em dar cobertura à sua empreitada. Candidatura que se confirmada, nascerá dentro da base governista, portanto, de um dissidente da base.
Talvez se possa pensar que Eduardo Campos utilize de artimanha idêntica à da presidenta Dilma, que posou para a revista Veja, tendo até sido capa do semanário conservador. Após o fato, sua aprovação cresceu nos redutos de eleitores mais conservadores e uma visão outra da presidenta se sedimentou.
Hoje, a velha mídia fala mal de Lula, do PT, do governo e de seus ministros, mas poupa, em parte, Dilma de um radicalismo negativo em relação à sua imagem. Até porque, também, a aprovação recorde de seu modo de governar não dá margem a muitas críticas pessoais. Além disso, seria incoerente, de uma hora para outra, eles mudarem a imagem que quiseram dar à presidenta.
Convém, ainda, lembrar que a presidenta já estava eleita. Não significava, portanto, troca de favores do tipo: apoio-lhe e você se compromete a fazer o que eu quero, como é bem costumeiro nos políticos do PSDB, hoje enfraquecidos politicamente, com tamanho e influência reduzidos. Culpa da submissão à velha mídia e sua ideologia.
Pois Eduardo Campos para receber apoio da velha mídia à sua candidatura terá de seguir a cartilha dela. Se fugir, deixará de ter esse apoio.
Aqui, algumas questões se colocariam desde já, caso saia mesmo candidato. Como seriam as suas críticas ao governo federal e à administração petista? Como ignorar que muito do progresso que houve em Pernambuco, seu Estado, foi devido aos governos Lula e Dilma? Falar mal de Lula ou estar do lado de quem fala mal do PT e de Lula o tempo todo vai lhe render votos? Como a população do Nordeste, inclusive de seu Estado, assim como os brasileiros que gostam de Lula e Dilma entenderiam esse processo?
O índice dos que gostam da presidenta Dilma é tão alto que ela tem, atualmente, 58% das intenções de votos para presidente em 2014, segundo o Datafolha, em pesquisa divulgada essa semana. Pesquisa que coloca Marina Silva, Aécio Neves e Eduardo Campos como seus concorrentes ao cargo.
É importante Eduardo Campos também ter em conta que, para contornar a paranoia dos denuncismos contra a sua administração, a presidenta, habilmente, no início de seu mandato, fez o jogo da velha mídia. Após denúncias contra alguns de seus ministros, ela os demitiu. Com esse comportamento, a velha mídia ficou em apuros, porque a presidenta ganhou a imagem de austeridade e honestidade. Assim, se fez uma trégua entre a imagem de Dilma e a imagem que a mídia queria lhe dar. Com Lula, nunca houve isso. Até hoje, quando nem mais presidente é, a imagem dele é detonada o tempo todo. Parece que querem depô-lo de um cargo que nem mais ocupa.
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Já a situação de Eduardo Campos é bem diferente. Nem candidatura tem assegurada ainda. Ele não terá apoio da oposição e da velha mídia para ser independente e melhorador das administrações petistas. Ele terá apoio para e se seguir a cartilha dada a ele, que todos nós sabemos qual é. Se fugir do script ficará na praia a ver navios e seu partido, o PSB, se enfraquecerá em vez de de fortalecer, como aconteceu com o PSDB no decorrer desses anos.
Na verdade, o que quer a oposição é enfraquecer Eduardo Campos que seria, com certeza, a força política mais adequada, para concorrer à sucessão da presidenta Dilma em 2018, numa alternância de forças políticas no poder.
Eduardo Campos tinha um quadro perfeito à frente, pois provavelmente teria o apoio de Lula e Dilma na empreitada de ser o Presidente do Brasil em 2018. Como atravessou o carro na frente dos bois, provocou ao menos duas coisas:
1) Pode ter se descredenciado à sucessão de Dilma. Seguramente muitos dos eleitores da presidenta e de Lula não irão votar em Eduardo Campos. Acabou o elo de confiança entre o eleitor de centro-esquerda e o governador;
2) E ele deu de mão beijada a possibilidade de o PT pleitear em 2018 uma candidatura própria, sem questionamentos. Afinal, dá para confiar em um candidato de outro partido para continuar o projeto de País iniciado por Lula e continuado por Dilma?
Eu não acredito que Lula e Eduardo estejam jogando. Com a velha mídia não se brinca. E, pelo visto, Eduardo vai acabar sua carreira em breve! Outro será içado para ser a força política do governo federal rumo a 2018!
Pior de tudo é ouvir os nomes envolvidos com o governador. Reunir-se com o deputado federal Roberto Freire (PPS-SP) para decidir rumos de sua candidatura presidencial? Quem é Roberto Freire no quadro político atual? Ele tinha validade até meados dos anos 90. Depois de abdicar da bandeira do comunismo e se aliar a figuras retrógradas da política, sua força para decisões político-eleitorais diminuiu. Reunir-se com o ex-governador José Serra também não foi uma boa estratégia de estruturação de uma candidatura a presidente. Na última pesquisa Ibope, divulgada essa semana, vimos que 50% dos eleitores jamais votariam em Serra em 2014.
Outras questões importantes de uma possível candidatura Eduardo Campos.
Não adianta acreditar que o PSB do governador fortaleceu-se no Nordeste apenas devido à boa administração do governador de Pernambuco. O crescimento do PSB e de Eduardo Campos é resultado dos investimentos federais, projetos de infraestrutura e das políticas sociais dos governos Lula e Dilma em maior porcentagem.
Eduardo Campos tem sua imagem colada à de Lula e ao governo de centro-esquerda do PT. Estar dissociado de ambos, emprestando imagem para a oposição política e a velha mídia, é suicídio. Por dois motivos:
1) Mistura a tríade dos 20% de votos da oposição PSDB, DEM e PPS + velha mídia, que os sustentou até agora, mas que não dão mais dividendos eleitorais; o eleitorado brasileiro quer outro tipo de candidato.
2) Mistura ideologias de direita e esquerda. À direita, os antiPT + antilulistas. À esquerda: os petistas + centro-esquerda + lulistas + dilmistas e ainda querendo agradar os inconformados com o governo Dilma mais à esquerda. Vide a posição de Eduardo Campos em relação à MP 5095, que trata da concessão e privatização dos portos.
Afinal, como pode Eduardo Campos estar/posar ao lado da turma dos que falam mal do PT, de LULA e de DILMA depois de tanto se beneficiar de suas imagens, de se passar por aliado deles, de ser beneficiário de seus projetos e investimentos para o Estado de Pernambuco?
O PSB, por sua vez, é um amalgama de políticos, não uma estrutura partidária de bases e militância forte. Não sabemos ao certo qual a ideologia do partido, apesar da sigla Socialista, onde o candidato a prefeito de São Paulo nas últimas eleições era o Paulo Skaf, presidente da FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo). O que, convenhamos, não combina coma sigla “socialista”. E junto a este, no partido, se soma uma aguerrida política: Luíza Erundina, uma militante de esquerda que caminha em lado oposto, junto dos movimentos sociais e dos trabalhadores.
Hoje, se Eduardo Campos guinar sua imagem para o grupo dos anti — PT, Lula, Dilma, governo federal –, ele perde pelo menos uns 60% dos votos já sacramentados para o lado das candidaturas não opositoras ao governo petista.
O PSB não vai sair coeso da base aliada. Provavelmente, boa parte dos seus políticos vai ficar do lado do governo. É questão de sobrevivência. O partido implode em três tempos. A maioria do PSB, certamente, quer fortalecer a aliança com Dilma e crescer sua participação na administração federal, o que lhe dá visibilidade e dividendos políticos maiores do que estar junto de políticos ultrapassados.
Eduardo vai para as mãos da velha mídia e levar junto o programa socialista? Imagina divulgar onde o programa socialista? A Globo vai deixar? Os anti PT, Lula, Dilma, governo federal quando lerem “socialista” na sigla do partido vão votar nele? É possível ser o candidato socialista sem uma menção sequer às bandeiras do socialismo em horário eleitoral?
Um aparte. Quem já não leu uma notícia, um post, um comentário de um religioso conservador falando barbaridades do Socialismo?
Outro aparte. Semana passada Eduardo Campos fez um pronunciamento na casa do dono da Riachuelo para um conjunto de empresários. Aproveitando a pauta da velha mídia e as insatisfações presentes em posts das redes sociais abordou temas como,Petrobras, Renan Calheiros, a questão dos portos, reforma política, etc. Em um claro aproveitamento da pauta da velha mídia discursou de maneira genérica e afinado com a pauta jornalística da grande imprensa, em busca de ser o candidato da oposição midiática.
Eduardo Campos pode ter dividendos políticos com uma boa atuação no Senado, até crítica, em alguns aspectos, da administração federal petista. Agora, se colar sua imagem à de FHC, Serra, Roberto Freire, Bornhausen & cia e, ainda, receber beneplácito de Veja e Globo, pode de mudar de profissão, que politicamente a sua carreira acabou. Essa turma não tem mais força para eleger ninguém. Só para fazer barulho e mais nada!
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Comentários
Bruno Vasconcelod
Sinceramente esse texto não surpreende, a realidade brasileira é essa, no jogo ardil e perigoso do poder vence que finge mais e melhor. Acho que nunca se fez tanta besteira num governo como esse da Dilma, que faxina?! Foi tudo a reboque da mídia, e eles estão de volta, PR nos transportes, PMDB na agricultura. Veja nunca ganhou eleição, Globo também não. Quem fala assim de Eduardo desconhece mesmo o que está sendo feito em PE, gostem ou não a gestão dele tem sido muito boa, pegar um Estado rico, historicamente rico é uma coisa, pegar um lugar falido e colocar ele na ponta é uma questão de Gestão, com letra maiúscula. Ninguém está evidenciando o cara por gostar dele, sabem e vêem que é um político que resolve, que realmente pode fazer diferente. Elio Gaspari entra no universo microbloguiano para tentar destruir, e nisso parece ser do novo PIG, a candidatura de Campos logo no nascedouro. O Brasil não votará em peso em Eduardo, tampouco parece querer Aécio, ao que parece, e nisso a Economia sempre está envolvida, muita agua vai rolar sob a ponte e os sabidões de hoje, amanhã poderão se olhar no filme d’água e dizer “eu estava enganado”.
Elio Gaspari: O fenômeno Eduardo Campos « Viomundo – O que você não vê na mídia
[…] Alexandre Tambelli: Os acenos da velha mídia a Eduardo Campos […]
Urbano
A oposição ao Brasil é a praia dele. Nem quer saber qual é a programação, entra logo no iate.
mello
O político que continua gozando das benesses do Governo que êle integra, através de seu Partido, e ataca publicamente o Aliado….Falta um mínimo de dignidade, não ? Porque êle não faz sua “agremiação ” entregar os cargos que detem nesse Governo, ao qual se opôe ?
Isidoro Guedes
Lembro-me de um discurso de Eduardo ainda no primeiro turno da eleição para Governador de Pernambuco em 2006. O discurso foi na inauguração do comitê eleitoral do PSB em Goiana (município da Mata Norte de Pernambuco que hoje recebe importantes empreendimentos, como a fábrica da Fiat Automóveis e a unidade da Hemobrás – empresa federal de hemoderivados).
O jovem candidato, neto e herdeiro político de Miguel Arraes disse alto e bom som que venceria (a eleição) ” com os aliados de sempre” e construiria um governo popular “para os que ainda continuam sem voz e sem vez”, sinalizando que seria continuador da obra política do avô em favor dos explorados e deserdados do sistema capitalista e do modelo patriarcal e patrimonialista nordestino.
Uma vez vitorioso se disse grato aos “aliados de sempre”. E disse que uma de suas virtudes era de saber ser grato e leal aos que sempre estiveram ao lado das lutas populares.
Infelizmente parece que Eduardo hoje já não é o mesmo e está tentado a trilhar outros caminhos que o próprio avô dele qualificava como “caminho da perdição”. Um caminho sem volta e que pode minar sua credibilidade perante os setores populares e de esquerda que sempre apoiaram e confiaram no arraesismo. Eduardo anda, como se diz por aqui em Pernambuco, “ombriado” com empresários retrógrados e reacionários, que no passado perseguiram seu avô e deram suporte aos desmandos e crimes cometidos pela ditadura militar.
Hoje essa gente se senta ao lado do governador como se fossem aliados de primeira hora. E como se fingissem esquecer das coisas horríveis que ajudaram a praticar no passado. São usineiros e industriais, alguns dos quais mantiveram capangas para perseguir trabalhadores sindicalizados ou mantiveram caixinha para apoiar e ajudar órgãos da repressão paramilitar nas prisões, torturas e assassinatos políticos cometidos pelo Estado de terror tocado pelos militares que ocuparam o poder entre 1964-1985.
É preocupante ver um herdeiro da tradição de Miguel Arraes trilhando esse caminho sem volta. Preocupante e humilhante. Porque humilha todos nós que sempre lutamos pela causa da justiça social, do humanismo, do socialismo democrático, da liberdade e dos direitos humanos. Lamentáve!
João Carlos
Dudu tinha uma parceira importante para levar Pernambuco a grandes patamares, há muito trabalho, mas muito mesmo a se fazer em Pernambuco. Indo até 2018, Dudu teria uns 6 anos para capitalizar um grande crescimento para seu estado e para seu povo. Tanto junto, agora, com a presidenta, até 2018, e depois poderia sonha presidente, mais 8 anos. Pernambuco sairia de uma grande vitória. Mas a soberba subiu a cabeça de Dudu, a flechinha mágica do desejo doentio de ser presidente, a mesma que flechou José Serra, traspassou seu coração e ficou enibriado. Ser presidente da republica do Brasil não pode ser jamais uma vaidade, um desejo pessoal, é antes de tudo um desejo sobre humano do fundo do coração de ajudar o povo brasileiro a sair da miséria. É como a espada da lenda do Rei Artur. Só um cavaleiro de bom coração e de profundos desejo de bem querer ao povo brasileiro, pode retirar a espada encravada na rocha.
Fabio Passos
O PiG e a maquina de propaganda da pior “elite” do mundo.
Se o PiG apoia e tem simpatia… e porque o candidato nao presta!
Pedro Lima
Este post foi mais lúcido do que o do Azenha. Eduardo se perde dentro e fora do próprio partido. Será usado como “boi de piranha”, como Marina foi usada em 2010, pela velha mídia e pela direita reacionária.
Lídice da Mata, Ciro e Cid Gomes, etc. são apenas alguns dos nomes que mostram que nem mesmo dentro do próprio partido o presidenciável Eduardo Campos terá força para consolidar a sua candidatura.
Alexandre Tambelli
A velha mídia Pedro, pensando comigo, abre dois caminhos para um político abrir a boca e falar:
1) Ser porta-voz de sua ideologia – o PSDB de Aécio e FHC são nitidamente imbricados com o discurso da velha mídia, mas os votos Aécio não os têm suficientes para ganhar uma eleição.
2) Ser político que está insatisfeito com o Governo do PT e que de dentro ou saído do partido ou um dissidente da base pela esquerda venha expressar críticas contundentes ao PT, políticos do PT e Governo do PT.
Eduardo Campos parece estar nesse segundo grupo, porém, com uma roupagem nova, mais ponderada e aceita pela velha mídia, que busca um candidato para derrotar DILMA em 2014. Ele poderá agir assim: elogio ou silêncio para o que não se pode criticar e crítica ao que se pode criticar. E a velha mídia amplificando as críticas e não amplificando os elogios.
Estar no microfone da velha mídia é estar em sintonia com a velha mídia e sua ideologia. O político de esquerda que for contrário a sua ideologia tem holofote da velha mídia para falar mal do PT, do Governo do PT e dos políticos do PT. Ele não tem holofote para falar de seu projeto de governo, de sua ideologia e de tecer críticas a ideologia da velha mídia.
Quando um político de esquerda se aproxima da velha mídia e vai nos seus programas ele apenas serve como instrumento de ataque, via esquerda, das esquerdas, dos governos de esquerda, dos partidos de esquerda e termina ai sua aventura midiática.
Heloísa Helena, Marina Silva, Plínio de Arruda Sampaio, Eduardo Campos, Cristovam Buarque, Hélio Bicudo, etc. são exemplos típicos de políticos sem plataforma política, para a velha mídia, são entrevistados sem ter o espaço da entrevista para dizer as suas ideias, fazer críticas ao Capitalismo, a Ideologia da velha mídia ou qualquer bandeira do Mercado. Vão nos programas e ficam, quase o tempo todo, respondendo sobre a política adotada pelo PT, o “Mensalão”, a “Educação e Saúde” que não deslancham no Brasil, e quase nada além destas perguntas.
Jamais iriam perguntar a um político de esquerda o que ele faria em determinada situação, vai que ele fala o que não deve, ai complica tudo.
Ser de esquerda e estar na velha mídia é incompatível, você pode até ser bem-vindo, mas com intenções escusas por parte dela.
Imaginar um político que se diz de esquerda com alguma chance de expressar suas ideias na velha mídia? Como disse antes, é possível hoje, no sentido de tentar emplacar um candidato para a eleição de 2014 com chances de vitória, numa tentativa desesperada da velha mídia de não perder a 4 eleição seguida. Mas, certamente, o postulante sabe que a palavra dita não será a palavra cumprida. Eleição é igual comprometimento, não vai ter a chance de fugir dele, estará tudo bem amarrado! Podemos ter certeza disto!
E não estou descartando a conclusão de muitos esquerdistas por ideologia de que o Governo do PT sonhado pela esquerda militante do Século XX não se concretiza como queremos, apesar de não deixar de ser um Governo, penso eu, com bastante acertos e alguns erros e que está provocando uma transformação social do Brasil sem precedentes na nossa História.
A esquerda militante não faz um Presidente, e o PT governa para as “massas”, não nos esqueçamos jamais disto.
O candidato da velha mídia não governará para as “massas”, ai reside a diferença!
valderli felix
Acredito que alguma abelhinha buzinou no ouvido do Rapaz: ‘Eduardo, se não mostrares as unhas, o PT colocará as fichas em Hadad. Faz pressão agora, pois se esperares pra 2018, poderá ser muito tarde.’ Ele parece ter acreditado, e se desesperou. Poderia continuar negociando com o PT a alternância de forças de esquerdas no governo federal para 2018. Mas escolheu uma alternativa medíocre e suicida: Aproximar-se perigosamente de tudo o que tem de mais reacionário e retrogrado na politica e na imprensa. Não consigo imaginar o tamanho do estrago já provocado, mas se fosse próximo ao governador pernambucano aconselharia um retorno, pois o caminho escolhido tem muita areia movediça, com vários jacarés ao redor.
João Vargas
Eduardo Campos sucessor de Dilma em 2018? Daonde que ele tirou isto? até as pedras sabem que o sucessor de Dilma em 2018 é o Lula.
Douglas
Mania estranha e bisonha de boa parte de alguns jornalistas tendenciosos. Desde quando Dilma e Lula ajudaram o estado de Pernambuco? Em termos de verbas? Não fez mais do que a obrigação. Até porque da mesma que o fizeram para Pernambuco fizeram para os demais estados da União. Em sendo assim, jamais ninguém poderia sequer pensar em ser candidato a presidência face a essa dita “esmola” da ajuda. Ajuda essa que não é, senão, com dinheiro do POVO. Portanto, Lula e Dilma não fizeram NADA. De fato, quem faz é o povão. Dilma e Lula só tem a chave do cofre (por sinal com várias roubalheiras e escândalos). Mas a dinheirama é proveniente do dinheiro da nação (seu povo, em especial os mais humildes) que tem, durante séculos, mantido essa roubalheira. Ora, então aparece milhares de jornalistas com essa meia conversa pra boi dormir. Isso não existe. E Eduardo Campos, assim como qualquer outro cidadão tem, sim, todo o direito de se candidatar a presidência, ora bolas.
Anibal Paz da Silva
Obrigado Deus, por fazer com que mais um mostre a sua cara. Nossa Senhora é a intercessora do Brasil, junto a seu filho Jesus. Saímos de uma ditadura militar, para uma ditadura midiática, ainda mais perigosa. Dura e implacável, será a resposta do povo a estes golpistas. Força presidente Dilma, e seu fiel escudeiro, Lula.
Urbano
Para mim, esse socialismo mostrou a sua verdadeira face, em quase nada se diferenciando do liberalismo de meia pataca do pefelê, a partir do segundo governo do avô do multicara, após a volta do exílio. Coincidentemente quando o eduardo moita dominava mais os meandros desse governo.
Hélio Pereira
A candidatura de Eduardo Campos já da sinais de “ejaculação precoce”!
Luiz
Agora vai TRAÍRA, e não volta nunca mais BANDIDO !!!!!!!!
Willian
Vai Eduardo Campos e vem Maluf e Collor.Todo decisão política tem uma compensação. Os petistas parecem mais confortáveis ao lado de antigos inimigos, como o Collor.
Não deixa de ser divertido.
Julio Silveira
Nisso até concordo com você.
RicardãoCarioca
Ley de Medios no México avança:
http://www.teletime.com.br/22/03/2013/deputados-mexicanos-aprovam-novo-marco-legal-das-telecomunicacoes/tt/333659/news.aspx
De Paula
Pior que o cego que não quer ver é o que pensa que ve.
Willian
É aquela coisa de sempre: se alguém aparece para se contrapor ao PT, recebe “apoio” da velha mídia e “ataque” da blogosfera.
Mais do mesmo: foi assim com Alckmin, Serra, Marina Silva, Aécio Neves e, agora, Eduardo Campos. E os dois lados seguem achando que são melhores que o outro. Esta é a mídia brasileira, sempre “isenta”.
Hélio Pereira
Nossa midia é igual você,não muda nunca!
Julio De Bem
E tu querias o que meu amigo? Rei e rainha no Brasil? A política e feita de lados. Como uma luta, o vermelho contra o azul. Midia isenta nao existe nem aqui, nem em lugar algum do mundo. Teu comentário eh vazio e inocentemente hipócrita. Nao faz sentido imaginar isencao total em qualquer disputa que exista o nós versus eles. O que o brasileiro finalmente aprendeu eh que descobriu quem esta do seu lado e quem esta do lado do capital. Obviamente que o PT joga também para os grandes empresários, mas não abandonou nunca o povo trabalhador com as decisões que “eles” chamam de “populistas”. A direita esta com o PSDB, a esquerda encontra sua maioria no PT. A história mostra que o único que optou pela assistência ao povo, foi o segundo.
Julio De Bem
E esqueci de falar. O que falta da mídia brasileira eh de fato assumir o seu lado, coisa que os veículos de informação progressista o fazem. A grande mídia mente quando fala em isenção e isso eh que está errado.
Willian
“A direita está com o PSDB”… Como ficam Maluf, Collor e Sarney no seu espectro ideológico: direita, centro ou esquerda?
Para te ajudar: direita ESCLARECIDA? rs
francisco pereira neto
O Brasil não começou ontem, no governo Lula, como voces, Willian(Serra), FHC e toda tucanada, mais os “esquerdistas” arrependidos, Freire, Cristovam Buarque… gostam de dizer.
Só que nos governos dos tucanos, FHC, Alckmin, Aécio (acho que acabou não? onde tem mais tucano governando?) fizeram o que fizeram e o resultado está aí, para o desespero de voces. Lula e Dilma já estão a doze anos fazendo um governo para o povão e a oposição mais perdida que cego em tiroteio, vai buscar os fracos da base aliada (Eduardo Campos) para tentar ser um “quadro” – que eles não tem – e acha que dessa maneira vão quebrar a espinha dorsal de um projeto político vitorioso no seio da massa, sem levar a alcunha de traíra?
Lá na Pernanbuco do traíra Eduardo, é bom não se esquecer, Lula encerrou a carreira política do Marco Maciel.
E não custará muito Lula e Dilma fazer o mesmo com o pernanbucaninho de olhos azuis.
Estou pagando para ver.
E quanto a mídia Willian, é essa aí que voce não vê nada de anormal.
Normal são eles atacarem o PT, Lula e Dilma.
Julio Silveira
A questão aí Willian e a luta dos Davis contra os Golias. Enquantos os Davis lutam a pedradas, os Gigantes Golias muito mais poderosos buscam eliminá-los para não ter concorrência e se manterem incolumes no topo. E, ainda, por mais esdruxulo que possa parecer, contando com farto apoio do grupo que os Davis lutam para estar no poder. Vá dormir com uma guerra dessas.
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