O relatório da Moody’s, o viés da mídia conservadora e o que ambos omitem
Tempo de leitura: 6 minA serviço dos engravatados…
por Luiz Carlos Azenha
Saiu mais um relatório sobre a economia brasileira, este da Moody’s. Sim, aquela agência de classificação que dava nota AAA+ para títulos que se desfizeram na crise de 2008. Sobre agências como a Moody’s, o Viomundo já publicou um texto essencial (trecho abaixo):
As agências Moody’s, Standard and Poor’s e Fitch se concentram principalmente em ações e títulos emitidos por corporações, estados e municípios. Fazem dinheiro duas vezes na mesma transação quando cidades e estados equilibram seus orçamentos transformando patrimônio público em entidades privadas, que emitem novos títulos e ações. Esse incentivo empresarial cria nas agências de análise uma antipatia por governos que se financiam na base do “pague de acordo com a necessidade” (o que Adam Smith apoiava), aumentando impostos sobre imóveis e outros bens, ao invés de tomar emprestado para cobrir os gastos. O efeito dessa parcialidade hereditária é dar opiniões baseadas não no que é melhor, economicamente falando, para o governo local — e sim no que produz mais lucros para elas, agências. Governos locais são pressionados quando o nível de endividamento sobe e provoca uma situação financeira severa. Os bancos cortam suas linhas de crédito e exortam as cidades e estados a pagar suas dívidas vendendo seu patrimônio público mais viável. Oferecer opiniões a respeito destas práticas se tornou um grande negócio para as agências de análise. Então, é compreensível porque seus modelos de negócios se opõem a políticas – e a candidatos políticos – que apoiam a ideia de basear o financiamento público na cobrança de impostos — e não no endividamento. Esse interesse próprio influencia suas “opiniões”.
Obviamente que a mídia conservadora pinçou do mais recente relatório da Moody’s o que pudesse soar mais negativo ao governo Dilma, em plena campanha eleitoral.
Do Estadão, via Veja:
Crescimento via consumo se esgotou no Brasil, diz Moody’s
Em relatório, agência de classificação de risco fala em queda da concessão de crédito, taxas de juros elevadas e aumento do endividamento das famílias
O crescimento econômico conduzido pelo consumo alcançou um ponto de exaustão no Brasil, avaliou a Moody’s em relatório divulgado nesta terça-feira. Neste cenário, a agência de classificação de risco prevê uma baixa da concessão de crédito, taxas de juros elevadas e aumento do endividamento das famílias. A redução das perspectivas de crescimento econômico e a deterioração da situação fiscal do país impactaram diretamente no ambiente operacional de Estados e municípios, disse a agência.
A Moody’s também detalhou no relatório o desempenho de outras economias da América Latina, como Argentina, Chile, Peru, México e Colômbia, e apontou que o crescimento econômico da região está desacelerando, afetado negativamente tanto por consumo como por investimento. “Isso se segue a uma década de crescimento econômico forte, salários em elevação e aumento dos gastos com consumo, que impulsionaram mais latino-americanos para a classe média do que em qualquer época anterior”.
A projeção da agência é de que a expansão em Argentina, Brasil, Chile e Peru fique abaixo da taxa média de crescimento registrada durante o período de 2004 a 2013. O México será o único país a apresentar evolução superior à sua média histórica.
Leia mais: Moody’s muda perspectiva de nota brasileira para “negativa” Investimento recua 11,2% no 2º trimestre e pesa sobre PIB PIB do 2º trimestre faz Brasil voltar para lanterna dos BricsA Moody’s destaca ainda que o sentimento entre os consumidores e investidores piorou significativamente nos últimos três anos, embora a perspectiva de longo prazo para a classe média brasileira permaneça positiva. Na América Latina, a agência aponta que os setores mais vulneráveis são o de construção civil, siderurgia, automotivo e fabricantes de eletrodomésticos.
A agência ainda diz que investimentos e gastos governamentais, e não gastos dos consumidores, devem conduzir a uma “recuperação moderada” em grande parte da região no ano que vem.
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Como jornalista, eu, Azenha, aprendi a ler o que as notícias escondem.
Destaco uma frase literal do relatório: “Isso se segue a uma década de crescimento econômico forte, salários em elevação e aumento dos gastos com consumo, que impulsionaram mais latino-americanos para a classe média do que em qualquer época anterior”.
No mundo da Veja, do Estadão e da Moody’s, há uma desconexão entre economia e política.
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Ou seja, a década “de crescimento econômico forte, salários em elevação e aumento dos gastos com consumo” foi obra divina. Caiu do céu. Não foi resultado de uma política econômica praticamente regional, calcada em tentativas mais ou menos fortes de distribuição da renda obtida com exportações e/ou indústrias locais. A Moody’s é “apolítica” e “neutra”, assim como se consideram alguns jornalistas de Veja e Estadão.
O crescimento da América Latina, portanto, está desconectado da existência das políticas dos governos Lula, Chávez, Morales, Kirchner, Correa e companhia.
A direita repete o mesmo mantra: o apetite da China por importações decresceu e, com isso, “o crescimento via consumo se esgotou” no Brasil, como titula a Veja. O fato (queda do crescimento chinês), não implica necessariamente no segundo se as políticas de distribuição de renda forem aprofundadas, como nota a Moody’s, “à base de investimentos e gastos governamentais”. Isso aponta na direção oposta às propostas econômicas conservadoras, que resumindo grosseiramente consistem em desmilinguir o Estado e libertar o “espírito selvagem” dos empresários.
Há um excitante debate econômico na esquerda que, infelizmente, não encontra eco na mídia conservadora, a não ser que sirva circunstancialmente a objetivos eleitorais — derrotar o trabalhismo.
O sempre arguto Vladimir Safatle, em entrevista, colocou com clareza qual é o impasse que enfrentamos:
Você tem sustentado a tese de que o modelo de desenvolvimento dos governos Lula e Dilma esgotou-se e, ao mesmo tempo, tem insistido na necessidade de haver um “segundo ciclo de políticas contra a desigualdade baseadas na universalização de serviços públicos de qualidade”. O que isso significa, do ponto de vista da estratégia política?
Acho que significa compreender que não há mais avanços na sociedade brasileira sem uma politização forte a respeito, entre outras coisas, da estrutura tributária do Brasil. Eu sei que esse é ponto sensível do jogo político brasileiro, porque isso significa colocar contra a parede setores hegemônicos, como os interesses do setor financeiro, como os interesses da elite que paga um imposto de renda absolutamente irrelevante e irrisório, e exige uma recomposição da estrutura tributária brasileira, retirando os impostos sobre consumo e direcionando para os impostos sobre renda. Eu tenho consciência de que isso significa um acirramento do conflito. Mas eu diria que o acirramento é inevitável, vai ocorrer de uma maneira ou de outra. Porque o processo de ascensão social permitido pelo lulismo é um processo que de fato, a meu ver, se esgotou. Ele teve sua importância, não é uma questão de desqualificá-lo, mas se esgotou pelas suas próprias contradições internas. Os processos históricos são assim, funcionam durante certo momento, mas pelas suas próprias contradições, eles também se esgotam. Chegou nesse ponto. Em princípio não seria nada desesperador, se houvesse um outro processo em gestação. O que eu acho desesperador é perceber que não há um outro processo em gestação.
Eu acrescento que, num quadro de crise econômica internacional — de crescimento negativo ou baixíssimo pelos próximos dez, quinze anos — de fato o acirramento é inevitável. A equação ganha-ganha de Lula (ganham banqueiros e assalariados) tornou-se politicamente inviável. As ruas de 2013 pediram mais, não menos serviços públicos: escolas, hospitais, creches…
A pergunta é: exportando menos por causa da crise externa, quem vai ganhar e quem vai perder?
Finalmente, teremos uma eleição em que dois projetos claríssimos vão se enfrentar — menos na mídia conservadora, que trata a disputa como uma corrida de cavalos:
1. Libertamos os empresários brasileiros das “amarras” do Estado, permitimos que eles compitam abertamente com a China e outros países exportadores, entregamos o controle da política monetária a um Banco Central “independente” (de quem, dos eleitores?) e a política fiscal a um Conselho de Responsabilidade Fiscal não-eleito (para o economista André Biancarelli, um exotismo), reduzimos salários e direitos sociais para aumentar a competividade exportadora da economia, atraímos maquiladoras, fortalecemos o setor financeiro e entregamos o mercado interno que nos salvou em 2008?
2. Apostamos no Estado indutor da economia, que proteja os setores mais frágeis da economia e da população, que utilize a renda do pré-sal para desenvolver cadeias produtivas, que preserve o mercado consumidor interno com a manutenção de direitos trabalhistas?
Na verdade, é minha crença que a resposta a isso só teremos, mesmo, depois da eleição de 2014. Se a inflexão à esquerda de Dilma e do PT, à qual assistimos nas últimas semanas, for mais uma vez apenas para consumo eleitoral, quando chegar a hora de a onça beber água — de decidir quem vai pagar a conta –, viveremos o aprofundamento da crise política da qual as manifestações de 2013 foram sintoma.
Lulismo em vias de extinção, será a hora de mostrar a que veio o dilmismo — se a presidente for reeleita.
Alguém vai ter de perder…
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Comentários
Vera T Neves
Realmente, Marineca consegue desagradar gregos, troianos e baianos. Na entrevista ao bom dia Brasil, disse que não iria tocar na CLT. Claro, porque ela vai patrocinar a expropriação de todos os empregos CLT, ampliando a terceirização, em que o trabalhador é tratado como um pretenso membro de “cooperativa de trabalho”, sem direito nenhum e com todos os lucros para o locador da sua mão de obra. Além disso, disse que é hora de “desmamar” a indústria nacional das reduções de impostos. E cita como exemplo de isenção de imposto que deve ser revogado, a redução temporária do IPI sobre a indústria automobilística brasileira, que vende carros por preços dos mais altos do mundo, justamente por causa dos impostos altíssimos que são cobrados aqui. E, pra coroar, quer que os bancos públicos, como o BNDES, deixem para os bancos privados o filé do financiamento às empresas, depois de garantir, é claro que vai manter o financiamento público do minha casa-minha vida e da agricultura familiar, de onde não se tem como arrancar juros escorchantes. Empresários, abram o olho, essa moça fala só pelos bancos, e mais ninguém…
Fabiano Araújo
O argumento dos conservadores de que a economia brasileira, em uma situação de crise internacional, se veria em uma situação complicada devido a queda da demanda da China é falaciosa, para dizer o mínimo. Em 1933, quando Franklin Roosevelt assumiu a presidência dos EUA ficou claro, para ele, que a recuperação do país se daria com a revitalização do mercado interno. O resto do mundo, em particular a Europa, na época, o principal comprador, não tinham condição de comprar produtos “made in USA”. O Brasil pode ter um grande ciclo de expansão se voltar-se para seu grande mercado interno, onde milhões de pessoas tem, ainda, necessidades básicas, ou quase, insatisfeitas. O problema é que a expansão do mercado interno exige a redução de privilégios de alguns setores.
Lukas
Inflação no teto da meta, juros altos, crescimento pífio.
Fatos.
FrancoAtirador
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FATOS & DADOS
31/12/2002
DESGOVERNO FHC
O ÚLTIMO DIA DO PSDB NO GOVERNO FEDERAL
Inflação (IPCA/IBGE) = 12,53%
Desemprego (Taxa de Desocupação/IBGE) = 12,6%
Taxa de Juros (SELIC) = 24,9%
(http://portaldefinancas.com/ipca_ibge.htm)
(http://www.idealsoftwares.com.br/indices/ipca_ibge.html)
(ftp://ftp.ibge.gov.br/Trabalho_e_Rendimento/Pesquisa_Mensal_de_Emprego/fasciculo_indicadores_ibge)
(http://www.bcb.gov.br/?COPOMJUROS)
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(http://www.blogdacidadania.com.br/2014/05/discurso-do-medo-que-psdb-usou-em-2002-hoje-faz-sentido)
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O Mar da Silva
Mimimimi.
Troll, e quanto à valorização do salário mínimo, da redução da miséria, da pobreza, da mortalidade infantil, do Mais Médicos?
Sua massa cinzenta não consegue abranger outras variáveis?
Deixe de se alimentar no PIG, meu filho.
Aqui, o pessoal é vacinado.
Vai socorrer o Aécio. Ele precisa de um colchão de ar, pois foi abatido em pleno voo ao sobrevoar o aeroporto da família.
Mário SF Alves
Lembre a ele, prezado O Mar, lembre a ele a estatégia de dinamização da economia nacional [geração de empregos, renda e riqueza]; lembre a ele as obras de infraestrutura produtiva, construídas em apenas míseros 04 anos de governo da presidenta Dilma, entre as quais:
1 – Concessão de aeroportos, rodovias, ferrovias e portos. Das 95,5% de ações concluídas desde 2011, só na área de transportes R$ 58,9 bilhões foram investidos, sendo: 4.416km de rodovias; 1.053km de ferrovias; 24 aeroportos; 22 portos; 19 hidrovias. Desde 2011, foram concluídas 24 obras em aeroportos, como em Guarulhos (SP), Galeão (RJ), Foz do Iguaçu (PR) e Curitiba (PR). Essas e outras intervenções ampliaram a capacidade dos aeroportos em mais de 15 milhões de passageiros por ano. Desde o PAC 2, o aumento na movimentação de cargas nos portos brasileiros foi de 11%, quando também foram concluídos 22 empreendimentos;
2 – Foram doados 5.060 caminhões-pipas, 5.060 motoniveladoras e 5.071 retroescavadeiras a municípios brasileiros com menos de 50 mil habitantes.
3 – Construção e funcionamento de centenas de termoelétricas;
4 – Construção de grandes hidroelétricas, especialmente na região Norte do País, como a de Belo Monte (PA), Jirau (RO) e Teles Pires (MT/PA);
5 – Energia elétrica: o governo praticamente dobrou a capacidade de geração, passando de 80 gwh para 132 gwh e construção 11 mil quilômetros de novas linhas de distribuição nos últimos 11 anos;
6 – Retomada da indústria naval, com grandes obras para os estaleiros nacionais e construção de navios, com recursos do Fundo de Marinha Mercante e do Programa de Modernização e Expansão da Frota (PROMEF), entre eles, o petroleiro Zumbi dos Palmares, além do andamento da construção de mais nove;
7 – Petróleo: entre janeiro/2011 e abril/2014 foram iniciados 411 pólos exploratórios, sendo 199 no mar e 212 no Pré-Sal e 338 no Pós-Sal; e
8 – Transportes: investimentos em transportes sobre trilhos, como metrô, Monotrilho, VLT, Trem Urbano e aeromóvel, e sobre pneus, BRT e corredores, além de transporte pluvial urbano; no total, estão sendo construídos, amplia- dos ou recuperados 2.879 quilômetros de vias para transporte coletivo urbano.
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Lembre a ele… não, não, melhor parar por aqui; não queremos humilhá-lo, não é mesmo?
Mário SF Alves
Fatos decontextualizados = fofoca midiática!
E quem reproduz fofoca o que é?
Saia desta, meu prezado e quase sempre conivente, Lukas.
Carlos Roberto
Azenha aproveita que você é um cara isento e sem viés e explica aos seus leitores que hoje o governo do Brasil do PT anunciou que vai utilizar 3 Bilhões do fundo soberano pra fechar as contas. Mas explica direito, né ! Afinal de contas você não faz parte fã midea golpista e reacionária.
Luiz Carlos Azenha
Meu viés é de esquerda. Explica você aí na resposta. Fique à vontade. abs
ibfae
Azenha, Fala sério! Explicar o inexplicável! Mais contabilidade criativa!
Diogo Romero
Eu não entendo porque esse pessoal acha que o dinheiro da União não deve ser utilizado para pagar as contas da União.
Boa resposta, Azenha! Que eles expliquem o que deve ser feito.
Bacellar
Do ponto de vista de análises estruturais o próprio mercado financeiro tem a perfeita noção de que é preciso ter toda a cautela com as avaliações das agências de rating.
Vejam o México ai entregando os seus recursos energéticos de mão beijada e fazendo a Moody’s salivar…
Das possibilidades listadas de estratégias políticas e econômicas elencadas podemos riscar de antemão as sugestões à direita: Servem apenas aos interesse pontuais de alguns estratos e na atual conjuntura internacional seriam catastróficas para o desenvolvimento social de nosso povo. Nada além de retrocesso.
Já à esquerda existem possibilidades melhores. O projeto, em linhas gerais, é esse descrito. A questão é quais serão os ajustes possíveis dentro da execução prática do projeto. Nesse sentido, já que o PT parece ser um gato escaldado excessivamente cauteloso em relação ao poderio da direita nacional e das potencias internacionais (não sem razão) e evita o máximo que pode o confronto aberto algumas medidas cabíveis são:
-Aquisição de mídia de massa. Não me refiro a estatizar nada mas sim a fechar acordos, (e isso me parece já está sendo articulado, né seu Edir?), com os concorrentes da Globo (da qual os donos jamais se conformarão com um governo de esquerda; está no dna da empresa). Investir pesado na EBC e financiar a blogsfera progressista decentemente. Necessitam existir mais portais de esquerda com capacidade de geração de conteúdo. Um contraponto de peso ao aparato midiatico conservador pode levar o Brasil a um novo patamar político.
-Ver o belo exemplo de F.Haddad, que vem fazendo um enfrentamento indireto genial ao conservadorismo, dando visibilidade aos feitos que suprem demandas caras à população de seu espectro regional. Firmeza nas declarações e defesa de projetos.
-Depuração de quadros. Diversos candidatos ao governo federal passaram pelo PT: Marina, Zé Maria. L.Genro, Eduardo Jorge…O PT precisa voltar a apostar em sua esquerda. Articuladores são fundamentais mas o momento é de demarcar posições. As últimas eleições e as pesquisas mostram que a maioria do povo não é de direita como clama o jornalão da Barão de Limeira; muito pelo contrário o povo procura cada vez mais opções dentro da esquerda na hora do voto. O povo quer serviços públicos sim. Quer Estado atuante sim. Não por acaso o DEM minguou. Não por acaso parte da direita se traveste de esquerda.
-Retomada do STF e de outras instâncias jurídicas. Chega de gaveta para oposição e cadeia pra esquerda. Que todos tenham o mesmo tratamento.
-Deixar de tratar a pasta da cultura como perfumaria. O Ministério da Cultura deve ter função estratégica e financiamento pesado. Em médio prazo precisamos ser exportadores e não importadores de cultura. O mundo se interessa pela cultura brasileira. E o valor agregado de produtos culturais é enorme. Vender chinelos é melhor que vender borracha. Esse exemplo pode se aplicar em diversos setores.
-Investir pesado em serviços de web nacionais e fomentar a indústria do software.
Só com esse tipo de medidas o governo terá amparo para administrar por algum período uma situação do tipo “perde-perde” enquanto o motor do pré-sal ainda não impulsiona diversos setores da indústria e comércio e o investimento pesado em infra-estrutura não mostra o retorno que ainda dará.
A pauta é combate. Mas combate com inteligencia.
EdiSilva
Melhor seria não ter este dinheiro e pedir ajuda ao FMI?
Tem gente que tem saudades do FMI dizendo como devíamos levar nossos juros a 45%, aumentar o desemprego e reduzir todos os gastos públicos.
Mário SF Alves
Ô, Carlos Roberto, são circunstâncias, não? Você queria o quê? Um milagre? Queria que o governo da República Federativa do Brasil enfrentasse tudo isso, oposição ilegal reacionária e sistemática da velha mídia comercial, pressões estrangeiras [não esqueça os idos de 64], espionagem norte-americana, crise internacional [que não é apenas crise econômica], tudo isso, e muito mais, sem um arranhãozinhp sequer?
Ora, tudo tem um custo, não? Pode até não chegar a três bilhões, mas… como negar?
E ainda tenta jogar o Azenha nessa suposta sinuca de bico?
Urbano
Para os íntegros e sábios da oposição ao Brasil, o dinheiro do Governo PT serve apenas para pagar dívidas tunganas…
Mário SF Alves
Por “Moody’s”, entenda-se:
Mecanismo Oportunista e Odioso de Derrubada y Sabotagens [de Governos Progressistas Através de Endividamento Induzido e {inconcebível} Pressão Midiática].
Lukas
Até Gerson Carneiro é mais engraçado…
Mário SF Alves
Mérito dele.
De Paula
A Moodys não é aquele preservativo feminino que saiu do mercado?
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