Estadão omitiu que empreiteira doou “dentro dos parâmetros da lei”
Tempo de leitura: 2 minpor Rodrigo Ferrari, em comentário
Penso que o problema nessa matéria vai além do “mais alguns”.
Li e reli o depoimento do executivo da empreiteira.
Em nenhum momento ele indica que houve qualquer tipo de irregularidade nos negócios feitos entre e empresa dele e a Petrobrás.
Além disso, ele é muito claro ao dizer que as doações foram feitas de acordo com a legislação eleitoral.
A matéria com tom escandaloso não se sustenta.
É um engodo total.
Pinçam uma frase, deturpam o sentido e tentam criar escândalo com isso.
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Eu desafio uma pessoa honesta intelectualmente a ler o depoimento do executivo, disponibilizado em link no fim da matéria do Estadão, e extrair daí uma manchete escandalosa.
Quando muito, pode-se afirmar algo do tipo: “Diretor de empreiteira nega existência de propina em licitações da Petrobrás”.
Ou: “Executivo de empreiteira afirma que doações a partidos são legais”.
PS do Viomundo: O jogo das manchetes começou pesado. O delegado não quis saber quais eram os “mais alguns”. Nem o Estadão. Mas o Tijolaço mostrou que os “mais alguns” são o PSB, o PHS e o PSDB. De qualquer forma, a leitura do depoimento completo confirma o que disse nosso leitor. É a escandalização do nada.
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Comentários
Otto Maia
Publicado em 20/11/2014
Aécio e Bláblá
alagados pela Lava Jato
Perto da Privataria Tucana, o petrolão é pequenas causas – G. Mendes
Sugestão de RegisBeaGalo13 no Twitter
Saiu na Agência PT de Notícias:
PSDB, DEM e PSB receberam R$ 160 mi de empreiteiras da Lava Jato
Valor não inclui doações efetuadas para o segundo turno, cujo prazo de prestação de contas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) se encerra na próxima semana
Por Márcio de Morais
O “clube” formado pelas empreiteiras acusadas de integrar o esquema de corrupção denunciado à Justiça pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, no âmbito da operação Lava Jato da Polícia Federal, repassou R$ 160,7 milhões aos principais partidos de oposição ao governo federal no Congresso Nacional. Do total, R$ 129,34 milhões foram destinados ao PSDB, R$ 15,85 milhões ao DEM e R$ 15,57 milhões, ao PSB.
O “clube”, como os próprios membros se autodenominam nos grampos autorizados pela Justiça é formado por dez empresas investigadas por formação de cartel destinado a controlar as obras da estatal em projetos de expansão e construção de polos petroquímicos, refinarias e extração de petróleo.
Além das construtoras Andrade Gutierrez, Queiroz Galvão, Iesa, Engevix e Toyo Setal, o grupo reconhecia dentro do próprio esquema uma hierarquização que classificava como “VIP” as suas comparsas Camargo Correa, UTC, OAS, Odebrecht e Andrade Gutierrez, consideradas as maiores do país.
As doações contribuíram para eleger candidatos tucanos como os governadores Geraldo Alckmin (SP) e Beto Richa (PR) e os senadores José Serra (SP), Álvaro Dias (PR), Antônio Anastasia (MG).
Também financiou candidaturas tucanas derrotadas à Presidência e governos estaduais, como as do senador mineiro Aécio Neves e Pimenta da Veiga, que concorreu e perdeu o governo de Minas para o petista Fernando Pimentel.
Os recursos financiaram, ainda, a candidatura da ex-senadora Marina Silva (PSB), sucessora dos recursos destinados ao falecido ex-governador pernambucano Eduardo Campos, candidato socialista morto em 13 de agosto na queda do avião Cessna Citation em Santos (SP), em que viajava para compromissos eleitorais no Guarujá.
Valor parcial – Para obter os dados relativos ao repasse de financiamento eleitoral, a Agência PT de Notícias fez minucioso levantamento no sistema compulsório de prestação de contas de partidos e candidatos, disponível na página do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na internet. Os dados ainda não são definitivos e podem ser ainda maiores. As doações aos candidatos que foram ao segundo turno, como Aécio Neves, são apenas parciais. Referem-se aos valores efetivamente repassados antes de 5 de outubro, data do primeiro turno de votação.
O valor de R$ 160,7 milhões diz respeito apenas às doações aos partidos, que são apresentadas destacadamente dos valores repassados individualmente a cada candidato. Desse subtotal ainda não constam as doações do segundo turno das eleições realizadas em 26 de outubro, cujo prazo para prestação de contas à Justiça Eleitoral encerra-se na próxima terça-feira, dia 25, exatos 30 dias após o término do pleito.
Apesar disso, os dados mostram que as construtoras Odebrecht e OAS doaram R$ 2 milhões cada uma ao candidato tucano apenas na primeira etapa da eleição. Individualmente, Aécio Neves recebeu doações totais de quase R$ 40,7 milhões até o dia 2 de setembro, última prestação relatada pelo TSE na web.
O maior arrecadador do grupo oposicionista é o PSDB. Ao diretório nacional foram destinados pouco mais de R$ 165 milhões e, ao comitê presidencial, R$ 140,6 milhões. O partido foi a quem o ”clube” destinou maior volume de dinheiro para campanha: pouco mais de R$ 78 milhões, ou cerca de 55% dos recursos de financiamento ao candidato à Presidência.
O DEM aparece em segundo lugar, com pouco mais de R$ 53 milhões de arrecadação total, sendo que R$ 15,8 milhões saíram do “clube”. Como não tinha candidato próprio ao Planalto, não há registro de doações ao comitê presidencial do partido.
Já PSB recebeu quase R$ 36 milhões em doações até o primeiro turno, segundo o TSE. Cerca de 40% do total, ou seja, R$ 15,57 milhões, tiveram origem no “clube”, sendo R$ 10,6 milhões registrados em nome do diretório nacional e os demais R$ 4,95 milhões no comitê presidencial.
Otto Maia
http://www.conversaafiada.com.br/politica/2014/11/20/aecio-e-blabla-alagados-pela-lava-jato/
Publicado em 20/11/2014
Aécio e Bláblá
alagados pela Lava Jato
Perto da Privataria Tucana, o petrolão é pequenas causas – G. Mendes
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Saiu na Agência PT de Notícias:
PSDB, DEM e PSB receberam R$ 160 mi de empreiteiras da Lava Jato
Valor não inclui doações efetuadas para o segundo turno, cujo prazo de prestação de contas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) se encerra na próxima semana
Por Márcio de Morais
O “clube” formado pelas empreiteiras acusadas de integrar o esquema de corrupção denunciado à Justiça pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, no âmbito da operação Lava Jato da Polícia Federal, repassou R$ 160,7 milhões aos principais partidos de oposição ao governo federal no Congresso Nacional. Do total, R$ 129,34 milhões foram destinados ao PSDB, R$ 15,85 milhões ao DEM e R$ 15,57 milhões, ao PSB.
O “clube”, como os próprios membros se autodenominam nos grampos autorizados pela Justiça é formado por dez empresas investigadas por formação de cartel destinado a controlar as obras da estatal em projetos de expansão e construção de polos petroquímicos, refinarias e extração de petróleo.
Além das construtoras Andrade Gutierrez, Queiroz Galvão, Iesa, Engevix e Toyo Setal, o grupo reconhecia dentro do próprio esquema uma hierarquização que classificava como “VIP” as suas comparsas Camargo Correa, UTC, OAS, Odebrecht e Andrade Gutierrez, consideradas as maiores do país.
As doações contribuíram para eleger candidatos tucanos como os governadores Geraldo Alckmin (SP) e Beto Richa (PR) e os senadores José Serra (SP), Álvaro Dias (PR), Antônio Anastasia (MG).
Também financiou candidaturas tucanas derrotadas à Presidência e governos estaduais, como as do senador mineiro Aécio Neves e Pimenta da Veiga, que concorreu e perdeu o governo de Minas para o petista Fernando Pimentel.
Os recursos financiaram, ainda, a candidatura da ex-senadora Marina Silva (PSB), sucessora dos recursos destinados ao falecido ex-governador pernambucano Eduardo Campos, candidato socialista morto em 13 de agosto na queda do avião Cessna Citation em Santos (SP), em que viajava para compromissos eleitorais no Guarujá.
Valor parcial – Para obter os dados relativos ao repasse de financiamento eleitoral, a Agência PT de Notícias fez minucioso levantamento no sistema compulsório de prestação de contas de partidos e candidatos, disponível na página do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na internet. Os dados ainda não são definitivos e podem ser ainda maiores. As doações aos candidatos que foram ao segundo turno, como Aécio Neves, são apenas parciais. Referem-se aos valores efetivamente repassados antes de 5 de outubro, data do primeiro turno de votação.
O valor de R$ 160,7 milhões diz respeito apenas às doações aos partidos, que são apresentadas destacadamente dos valores repassados individualmente a cada candidato. Desse subtotal ainda não constam as doações do segundo turno das eleições realizadas em 26 de outubro, cujo prazo para prestação de contas à Justiça Eleitoral encerra-se na próxima terça-feira, dia 25, exatos 30 dias após o término do pleito.
Apesar disso, os dados mostram que as construtoras Odebrecht e OAS doaram R$ 2 milhões cada uma ao candidato tucano apenas na primeira etapa da eleição. Individualmente, Aécio Neves recebeu doações totais de quase R$ 40,7 milhões até o dia 2 de setembro, última prestação relatada pelo TSE na web.
O maior arrecadador do grupo oposicionista é o PSDB. Ao diretório nacional foram destinados pouco mais de R$ 165 milhões e, ao comitê presidencial, R$ 140,6 milhões. O partido foi a quem o ”clube” destinou maior volume de dinheiro para campanha: pouco mais de R$ 78 milhões, ou cerca de 55% dos recursos de financiamento ao candidato à Presidência.
O DEM aparece em segundo lugar, com pouco mais de R$ 53 milhões de arrecadação total, sendo que R$ 15,8 milhões saíram do “clube”. Como não tinha candidato próprio ao Planalto, não há registro de doações ao comitê presidencial do partido.
Já PSB recebeu quase R$ 36 milhões em doações até o primeiro turno, segundo o TSE. Cerca de 40% do total, ou seja, R$ 15,57 milhões, tiveram origem no “clube”, sendo R$ 10,6 milhões registrados em nome do diretório nacional e os demais R$ 4,95 milhões no comitê presidencial.
ramon barros lopes
A matéria que deu origem a fatidica capa da veja já deixava cara a manipulação dos depoimentos . Ao ser perguntado se Dilma e Lula sabiam do esquema de corrupção na Petrobras o doleiro responde “acho que sim” tipo de depoimento que não fará parte dos futuros autos de um processo criminal. Não interessa no processo penal o que réus e testemunhas “acham” que aconteceu. Depoimentos submetidos ao contraditório e ampla defesa não podem conter “achismos” ninguém pode provar ou contraditar o que réus e testemunhas “acham” que aconteceu…daí a o prejuízo lançado no ar por veja é definitivo não existe como provar ou não o que eu “acho” que aconteceu.
Mailson
FORA DE PAUTA: NEM O SATANÁS ACREDITA
Em plena crise, Sabesp deve lucrar R$ 1,9 bilhão
qua, 19/11/2014 – 16:40
Atualizado em 19/11/2014 – 16:40
Jornal GGN – Em plena crise de abastecimento de água em São Paulo, a Sabesp deve fechar 2014 com lucro perto de R$ 1,9 bilhão. Apenas no segundo trimestre, o lucro líquido da companhia chegou a R$ 302,4 milhões. A crise hídrica é inegável, mas a forma como a empresa vem fazendo a gestão de seus negócios é questionável.
São Pedro não tem ações da Sabesp
Por Arnaldo Pagano
Da Ponte
No meio de uma crise sem precedentes no abastecimento de água de São Paulo, empresa deve chegar ao fim de 2014 com lucro perto de R$ 1,9 bilhão
Diz a máxima que o capitalismo privatiza os lucros e socializa os prejuízos. No caso da Sabesp, a frase é ainda mais verdadeira: a privatização dos lucros e a socialização dos prejuízos ocorrem simultaneamente.
No ano de 2014, marcado por uma crise sem precedentes no abastecimento de água no Estado de São Paulo, a Sabesp apresentou no segundo trimestre um lucro líquido de R$ 302,4 milhões e deve chegar ao fim do ano com um montante próximo do R$ 1,9 bilhão de lucro de 2013.
Isso mesmo! Enquanto parte da população da região metropolitana vê as torneiras secas há meses (como mostra o site colaborativo faltouagua.com), os acionistas da Sabesp têm um faturamento nada escasso. Diante desse quadro, o governo estadual tenta convencer a população de que a culpa é da falta de chuvas. Não é!
Culpar São Pedro pela crise hídrica em São Paulo é brigar com os fatos e desconhecer – ou querer esconder – a ineficiência da gestão da Sabesp, em grande parte provocada pela forma como a empresa é constituída economicamente e pelos interesses que tem de atender.
Dentre alguns pontos discordantes aqui e ali, pode-se tomar essa conclusão do debate realizado na USP na terça-feira (11/11) com acadêmicos especializados em urbanismo e gestão de recursos hídricos. No encontro promovido pelo CENEDIC (Centro de Estudos dos Direitos da Cidadania), discutiram o tema Gabriel Kogan, arquiteto mestre em gerenciamento hídrico no IHE (Institute for Water Education), Antonio Carlos Zuffo, professor do Departamento de Recursos Hídricos da Unicamp, Luis Antonio Venturi, professor da USP na área de Geografia dos Recursos Naturais, e Nabil Bonduki, professor na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, vereador pelo PT e membro da CPI da Sabesp.
A questão político-econômica
Para entender a crise da água em 2014 é preciso voltar 20 anos no tempo. Em 1994, a Sabesp deixou de ser 100% estatal, tornando-se uma empresa de economia mista e capital aberto. Até 1997, ela era negociada no mercado de ações de balcão, com o governo dono de 95% da empresa.
Em 1997, as ações foram transferidas à Bovespa e, em 2002, passam a ser negociadas também na Bolsa de Valores de Nova York. Hoje, o Governo de São Paulo detém 50,3% das ações. O restante, 49,7%, é negociado nos mercados financeiros brasileiro e norte-americano.
Para Gabriel Kogan, essa configuração já é um problema. “Água é algo muito estratégico para ser gerido de maneira privada”, analisa. Para ele, o que ocorreu desde a abertura do capital foi uma maximização dos lucros dos acionistas ao mesmo tempo em que os investimentos que poderiam ter evitado a crise atual, como ampliação da rede de captação e saneamento, foram minimizados.
Agora, a crise é enfrentada com a externalização dos custos. O governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP) pediu ao Governo Federal uma verba de R$ 3,5 bilhões para combater a crise hídrica com projetos a longo e médio prazo. Gabriel Kogan lembra que a quantia equivale a dois anos de lucros dos acionistas.
Ou seja, a Sabesp terá mais dinheiro público, agora da União, sendo que seus acionistas têm esse dinheiro. Mas a externalização de custos pode ser ainda mais cruel. Nós estaremos financiando a Sabesp e seus acionistas, mas e o prejuízo do dono de restaurante da região periférica, que fecha as portas porque falta água quase diariamente porque a Sabesp não investiu no passado? Quem o indenizará?
Para Nabil Bonduki, esse tipo de gestão da Sabesp é totalmente incompatível com o uso sustentável da água. “A água virou objeto de lucro. A Sabesp vive de vender água. Quanto mais água usarmos, maior vai ser a lucratividade da empresa”, comentou.
Para o vereador, a conscientização sobre o uso racional deve ocorrer, inclusive na época de abundância da água, para que os reservatórios estejam sempre cheios, já que, uma vez que eles estejam vazios, a recuperação torna-se muito mais difícil, devido ao chamado “efeito esponja” (com as represas esvaziadas, parte do solo argiloso que antes ficava submersa fica exposta e seca. Quando a chuva acontece, o solo absorve a água como uma esponja, antes de ser capaz de armazenar o líquido precioso).
População enfrenta falta d’água em Itu | Foto: Mídia NINJA
Diante da lógica da maximização dos lucros, a Sabesp não tomou as medidas necessárias para conter a crise já em 2013, quando o nível dos reservatórios estava baixando. Políticas de racionamento, com penalização de quem desperdiçasse água, e de informação não foram feitas.
Ao contrário, o governo decidiu dar um bônus a quem economizasse. Para Nabil, essa foi a única medida séria, mas totalmente ineficiente, já que gerou uma economia “pífia” de 5%. Muito mais poderia ser obtido se houvesse um investimento da Sabesp na redução de perdas com vazamentos.
Integrante da CPI da Sabesp na Câmara Municipal de São Paulo, Nabil Bonduki diz que é preciso investigar como a redução de perdas de 2009 a 2014 foi de 0,6% (de 20,4% para 19,8%) sendo que o contrato estabelecia um investimento nada modesto de R$ 1,1 bilhão – um investimento bilionário para um resultado insignificante.
Mas a Sabesp não teve apenas um ano para tomar medidas que evitassem o problema atual. O esgotamento do sistema Cantareira já era previsto no ano de 2001 por Aldo Rebouças, professor emérito do Instituto de Geociências da USP, falecido em 2011. À época, Aldo Rebouças disse que o problema era seriíssimo, porque o nível estava perto do limite do sistema.
A Sabesp poderia ter feito um planejamento para “salvar” o Cantareira, mas optou por outra medida, como mostra a reportagem “Sabesp maquia crise no sistema Cantareira”, de Mariana Viveiros, da “Folha de S.Paulo”, em 29 de março de 2001. A repórter obteve um documento interno produzido pela Superintendência de Comunicação da empresa. A orientação era esconder a crise.
E não é de hoje que a influência do capital prejudica o abastecimento sustentável da Grande São Paulo. Em uma entrevista à Agência Fapesp em 2012, a geógrafa Vanderli Custódio, do Instituto de Estudos Brasileiros da USP, disse que a vazão do Tietê quando atravessa a região metropolitana é de 82 metros cúbicos por segundo. A Sabesp, com todos os seus sistemas em capacidade máxima, produz aproximadamente 67 metros cúbicos de água por segundo.
O Tietê, portanto, abasteceria São Paulo inteira e ainda sobraria água, mas isso hoje é totalmente inviável dada a poluição do rio, que tem origem na concessão feita na década de 1920 pelo governo paulista à Light, quando se permitiu a inversão do curso do Rio Pinheiros visando à exploração dos recursos hídricos da Bacia do Alto Tietê para a geração de energia.
Tais problemas levam à questão central pela qual passam as possíveis soluções para a crise: a reestatização da Sabesp. Como uma empresa sem controle público e sob a lógica do capital poderia gerir um recurso essencial à vida? Para Gabriel Kogan, essa mudança será impossível “sem o povo nas ruas”.
A questão natural
Só a água do Aquífero Alter do Chão, na Amazônia, abasteceria a humanidade inteira por três séculos. A água do Aquífero Guarani, mais 150 anos. O dado impressionante foi um dos exemplos utilizados pelo professor Luis Antônio Venturi para ilustrar o fato de que a água é, numa perspectiva geográfica dos recursos naturais em escala planetária, o recurso mais abundante do planeta. É praticamente inesgotável.
Tendo em vista que a fonte das águas continentais são os oceanos, enquanto eles existirem, enquanto o sol aquecê-los, enquanto a Terra girar para levar a umidade aos continentes e enquanto a lei da gravidade permitir as precipitações – o que deve acontecer “por um certo tempo”-, não é possível pensar na finitude da água.
Mas, e numa escala local? Segundo Venturi, o mapa hidrográfico de São Paulo é de dar inveja a qualquer região. Por que estamos nessa crise, então? Venturi estabelece sete motivos:
1- Os sistemas não são equilibrados em relação à oferta e demanda. O sistema Rio Grande estava com o dobro de água do Cantareira para atender uma população cinco vezes menor.
2- Os sistemas não estão eficientemente articulados em rede. Deste modo, toda a água que temos não está disponível para todos.
3- Problemas de perdas na rede de distribuição. A média mundial de perdas é de 11%, enquanto em São Paulo é de 19,8% (segundo os dados oficiais, embora especialistas acreditem que essa porcentagem seja maior; na Holanda é de 0%).
4- Algumas represas, como Atibainha, são em formato de pires, com grande superfície de evaporação e baixo armazenamento (o formato ideal seria de uma xícara, por exemplo).
5- Os sistemas só estão sendo equipados agora para usar o volume morto, necessário em planos emergenciais. Sem planejamento, estamos correndo atrás do prejuízo.
6- Você já reparou que a água que bebemos é a mesma água limpíssima que usamos para dar descarga? Sem a utilização da água de reúso, ocorre uma perda qualitativa da água. Metade da água usada em casa poderia ser não-potável.
7- Estiagem natural.
De acordo com Luis Antônio Venturi, o governo de São Paulo, ao falar com a população sobre a crise, inverte a ordem, colocando a estiagem natural como primeira causa, sem assumir as outras causas, que refletem erros da Sabesp. E mais: essa estiagem não é a maior, já que a falta de chuvas foi mais grave nos anos de 1963 e 1984. Além disso, a estiagem era previsível. São Paulo possui uma ampla base estatística que permite saber quando haverá períodos de mais ou menos chuva.
O professor Antônio Carlos Zuffo revelou alguns fatos que mostram que o atual período não é excepcionalmente seco em São Paulo. Vemos em 2014 seca em São Paulo e na Califórnia, e enchentes na Amazônia e na Europa (na Croácia é a pior da história).
No ano de 1953 o quadro foi rigorosamente o mesmo, com direito a grave estiagem em São Paulo e a maior enchente do Amazonas. Zuffo ainda recordou uma reportagem do jornal O Estado de S. Paulo de 27/11/1953, com o título “Mudanças Climáticas ameaçam a produção de café no Brasil”.
O curioso, segundo Zuffo, é que em 53 não havia nem Transamazônica. Para o professor, a ação humana (antrópica) é ínfima perto da influência dos ciclos solares no clima global. Esse assunto ainda gera mais discussão entre os especialistas, mas o fato mostra que a estiagem em São Paulo não é sem precedentes e que era previsível.
“Como São Paulo fica à mercê de chuva como as sociedades primitivas?”, questiona Luis Antônio Venturi. O professor ainda nota que o governo de São Paulo pode ficar em uma situação desconfortável em breve.
Quando começar a chover, o problema da água não será resolvido, dada a situação dramática do Cantareira. Haverá alagamentos, como já houve há algumas semanas. O governo certamente colocará a culpa das inundações na chuva, não no assoreamento ou impermeabilização do solo.
Surgirá, então, a incômoda questão: Como é possível faltar água pela escassez de chuvas e ao mesmo tempo haver enchente pelo excesso de chuvas?
São Pedro merece ser poupado dessa. Ele não está no mercado de ações.
Esta reportagem da Ponte faz parte da Conta D’água (contadagua.org), uma iniciativa de diversos coletivos e veículos independentes para a produção de reportagens, ensaios, notícias e entrevistas sobre a crise hídrica de São Paulo.
FrancoAtirador
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Notinha de Rodapé no Detrito Fétido da Marginal:
Nesta quarta-feira, a Polícia Federal admitiu que errou ao vincular Cosenza ao escândalo.
“Em relação ao quesito que figurou em alguns interrogatórios, por erro material, constou o nome de Cosenza em relação a eventuais beneficiários de vantagens ilícitas no âmbito da Petrobras. Cumpre esclarecer que não há, até o momento, nos autos, qualquer elemento que evidencie a participação do atual diretor no esquema de distribuição de vantagens ilícitas no âmbito da Petrobras”, diz nota da PF.
(http://abre.ai/urinoldo-azevedo-veja-acusa-diretor-petrobras)
.
.
Aroeira
URGENTE, URGENTÍSSIMO!
Publicado em 19/11/2014 no Conversa Afiada: http://www.conversaafiada.com.br/brasil/2014/11/19/delegado-aecista-errou-ao-inculpar-diretor-da-petrobras/
Delegado aecista errou
ao inculpar diretor
da Petrobras
“Alguém segura essa anta” ?
No Estadão:
PF admite erro ao relacionar Cosenza a pagamento de propina
Após solicitação do juiz, delegado responsável pela Lava Jato alegou ‘erro material’ ao associar nome de diretor como beneficiário de desvios na estatal durante interrogatório de investigados
Brasília – A Polícia Federal afirmou nesta quarta-feira, 19, que foi um erro ter mencionado o nome do atual diretor de Abastecimento da Petrobrás, José Carlos Cosenza, entre os beneficiários do esquema de corrupção investigado pela Operação Lava Jato.
“Em relação ao quesito que figurou em alguns interrogatórios, por erro material, constou o nome de Cosenza em relação a eventuais beneficiários de vantagens ilícitas no âmbito da Petrobrás”, afirmou o delegado da PF responsável pela Lava Jato, Márcio Adriano Anselmo, ao juiz da 13ª Vara Criminal Federal de Curitiba, Sergio Fernando Moro, que cobrou provas do envolvimento de Cosenza no caso.
“Cumpre esclarecer que não há, até o momento, nos autos, qualquer elemento que evidencie a participação do atual diretor no esquema de distribuição de vantagens ilícitas no âmbito da Petrobrás”, escreveu o delegado.
(…)
Navalha
“Alguém segura essa anta” foi como o delegado aecista – da Julia Duailibi e da Conceição Lemes – se referiu à Presidenta da República.
Não deixe de ler “a PF e o Moro assumiram – cadê o Governo ?“
E “a quem interessa o segredo de Justiça ?“
E, agora, amigo navegante, o que vai fazer o Cosenza para restabelecer a sua reputaçao, depois de o PiG – em conluio com a PF do zé- a enxovalhar?
Terá o Juiz da Vara do Moro a possibilidade de rever essa injustiça ?
O que diria disso o Gushiken, amigo navegante ?
MINHA OPINIÃO (DO AROEIRA): QUE ÓTIMA OPORTUNIDADE PARA DILMA DEMITIR ESSE DELEGADO, NÃO?
O Mar da Silva
O MPF já informou que esse crime na Petrobrás tem mais de 15 anos. E inclusive solicitou o bloqueio de bens das empresas envolvidas, que só não aceito pelo juiz Moro – o vazador seletivo – porque prejudicaria obras em todo território nacional. Aliás, argumento factível, pois essas empreiteiras tocam obras importantes em todo Brasil.
Ou seja, o MPF e o vazador reconhecem que o jato da Lava Jato tem atuado desde o governo tucano. Não adinta querer o cartel no PT. Ainda mais depois que a Siemens foi ao CADE denuciar o cartel do metrô na terra dos tucanos. E o próprio tucano Serra afirmar que combinação de preço é prática normal. Pausa para rir.
Otto Maia
Publicado do Conversa Afiada: http://www.conversaafiada.com.br/brasil/2014/11/19/dr-moro-9-vazamentos-por-dia-dr-moro-%E2%80%8B/
Dr Moro, 9 vazamentos
por dia, Dr Moro !
Isso é uma investigação sob sigilo, ou uma entrevista coletiva ?
Como se sabe, os respeitáveis Ministros Barroso e Teori do Supremo tentaram manter o sigilo da investigação sobre a Lava-Jato e impediram que o Congresso a ela tivesse acesso.
A Presidenta Dilma também tentou, mas não conseguiu.
Um país sério, não é isso, amigo navegante !
Sigilo é sigilo !
Menos na Vara do Dr Moro !
Juiz Moro, agora transformado pelo detrito de maré baixa e pelo Ataulfo Merval (no ABC do C Af) no vaso de guerra do Golpe, ou num Varão de Plutarco, tal como a seu tempo e hora foi o inesquecível Presidente Barbosa …
Na Vara do Dr Moro vaza tudo.
Até vento.
Uma leitura superficial – para evitar vômitos – das primeiras páginas do PiG nessa manhã de quarta-feira 19/11, quando o IBGE anunciou um desemprego récord (para outubro, porque, em novembro, isso vai explodir, com as demissões em massa na Fel-lha !), pois, nessa manhã de quarta-feira é possível constatar que há nove (nove !) vazamentos nas primeiras páginas do PiG.
Nove por dia.
E essa deve ser a média dos vazamentos dos últimos doze meses e assim será, enquanto estiver em atividade a Vara do Dr Moro – e a Dilma no exercício do cargo, atividade que o Ataulfo pretende abreviar, mas, não agora!
É pra daqui a pouco.
Como não tem Governo a Vara vaza.
Ou serão os impunes delegados aecistas do Bessinha, da Julia Duailibi e da Conceição Lemes?
Não importa a origem.
Vaza tudo !
Nove por dia.
O sigilosíssimo depoimento de um vice-presidente da Mendes Jr, esse então foi uma entrevista coletiva.
A ele todo o PiG assistiu, da primeira fila, com gravador e tudo.
Saiu tudo, por igual, na primeira página, como estrondosos furos de reportagem !
Dr Moro, se continuar assim, vai virar uma esculhambação, como disse o Ricardo Melo de um outro julgamento de que o Ataulfo participou – sempre ! – como juiz …
Em tempo: Esse Bessinha …
Paulo Henrique Amorim
Otto Maia
http://www.conversaafiada.com.br/politica/2014/11/19/tijolaco-a-quem-serve-o-segredo-de-justica/
Publicado em 19/11/2014
Tijolaço: a quem serve
o segredo de Justiça ?
Por que está tudo na Vara do Dr Moro ?
O Conversa Afiada reproduz artigo de Fernando Brito, extraído do Tijolaço:
Das trevas não nasce a luz
Exceto por intervenção divina, o que não parece ser o caso (apesar de dizerem que o Altíssimo tem cidadania brasileira) não há possibilidade de que a verdade venha a tona enquanto tivermos o país tomado por um escândalo cujos fatos, essencialmente, não são de conhecimento de ninguém, exceto um pequeno grupo.
O sigilo de Justiça, que não é algo desarrazoado, tem duas finalidades: preservar a imagem e a honra pública das pessoas (razão pela qual até em triviais casos de divórcio é aplicado) e permitir o desenvolvimento de investigações.
Até uma criança veria que, a esta altura, ele não se presta nem a um nem a outro fim.
Porque honras e reputações estão ao sabor do que um anônimo agente de polícia disse que algum dos acusados ou interrogados disse – sabe-se lá se disse ou se não disse – e que os jornais repercutem da forma que quiserem.
Ontem mesmo, o depoimento de um dos detidos, onde ele não fazia senão negativas de irregularidades, virou, na manchete do Estadão, uma acusação a partidos nominados e outros – definidos como “alguns” – que não interessou ao jornal identificar. E, ainda que a estes e a outros tenham havido transferências ilegais de dinheiro, o que se falou referia-se às legais.
Portanto, para quem é mandado prender em operações fartamente cobertas pela imprensa, com “direito” a ser exposto em rede nacional, não há porque falar que o sigilo para preservação de imagem.
Resta a segunda razão: o prejuízo nas investigações.
Como este caso está nas páginas dos jornais, revistas e nas telas de televisão, ofende às menores inteligências que as provas passíveis de destruição não tenham sido, até agora, destruídas.
Afinal, o grupo de empreiteiras é de uma dúzia. E quem pagou “por fora” sabe perfeitamente que o fez.
Idem quem recebeu, inclusive os políticos.
Igualmente, argumentar que a tal Operação Lava-Jato é composta de 10 ações e que apenas algumas delas estariam vinculadas ao privilégio de foro no STF é uma deformação evidente, porque não é isso o que define o sigilo judicial.
Não tem sentido falar ainda em sigilo de Justiça para este caso, exceto para pretender, pelo controle das informações de quem acusa a quem e do que se acusa, manter o poder de fazer política com isto.
Ou seja, de usar-se o Judiciário para o embate político, o que é uma aberração.
É o Supremo Tribunal Federal o reitor deste processo, não há dúvidas quanto a isso, pois tudo está atrelado à delação premiada de Alberto Youssef e Paulo Roberto Costa.
A divulgação em pílulas – de composição obscura – dos fatos (e frequentemente dos não-fatos) representa, agora, o inverso do que o instituto do sigilo judicial visa proteger: a honra e a eficiência das investigações.
E estender a jurisdição de uma Vara Federal de Maringá para todo o país. O que, por mais respeitável que uma dependência local do Judiciário pudesse ser, é um evidente despautério de competência.
O Supremo Tribunal Federal, no deu dever de ser o guardião da Constituição brasileira não pode assistir inerte a transformação de uma investigação policial converter-se num fator de ataque ao artigo definidor da República: “todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição”.
O poder, portanto, não é para ser exercido de uma repartição da Polícia Federal, nem de uma vara de justiça, nem do gabinete de promotores e, muito menos, do “aquário” das redações de jornais e televisões.
FrancoAtirador
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JUIZ BARBOSEANO MORO NEGA BLOQUEIO DE BENS DAS EMPREITEIRAS
REQUERIDO NA AÇÃO JUDICIAL PELO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
18/11/2014 17:13
Carta Capital
Esquema na Petrobras existe “há pelo menos 15 anos”, diz MPF
Em parecer que pede o bloqueio dos bens das empreiteiras,
Ministério Público Federal afirma que a estatal
é alvo de corrupção há mais de uma década
Por Fabio Serapião
No parecer em que pede à Justiça Federal do Paraná o bloqueio dos bens
das empreiteiras alvo da fase “Juízo Final” da Operação Lava Jato,
o Ministério Público Federal afirma que o esquema criminoso investigado
atua na estatal ao menos desde 1999.
Subscrito pelo procurador regional Carlos Fernando dos Santos Lima e pelos procuradores Roberson Henrique Pozzobon e Diogo Castor de Mattos,
o pedido é um dos tópicos da peça de 98 páginas em que o MPF resume
as provas e indícios contra as empreiteiras produzidos pela Polícia Federal.
Na página 97, afirmam os procuradores:
“Muito embora não seja possível dimensionar o valor total do dano é possível afirmar que o esquema criminoso atuava há pelo menos 15 anos na Petrobras, pelo que a medida proposta (sequestro patrimonial das empresas) ora intentada não se mostra excessiva”.
De acordo com o MPF, as empreiteiras a terem no mínimo 10% de seus ativos bloqueados
firmaram juntas ao menos 59,5 bilhões de reais em contratos com a Petrobras.
O juiz Sergio Moro negou o pedido de bloqueio dos ativos das empresas, temendo a quebra das companhias.
Argumenta o juiz:
“Considerando a magnitude dos crimes e o tempo pelo qual se estenderam, não há condições de bloquear de imediato 5% ou 10% do montante dos contratos celebrados com a Petrobras ou mesmo sobre estimado ganho ilícito da empresa, sob pena de imediatos problemas de liquidez e de possível quebra das empresas, sendo de se lembrar que tratam-se das maiores empreiteiras do país e ainda envolvidas em diversas obras públicas espalhadas no território nacional, com o que a medida teria impactos significativos também para terceiros.”
Embora tenha negado o pleito do MPF, Moro concordou em bloquear valores
em nome de 17 investigados, sendo o limite máximo para bloqueio
de 20 milhões de reais para cada alvo.
No documento em que pede o bloqueio das contas de Camargo Corrêa,
OAS, Mendes Junior, Engevix, Queiroz Galvão, Iesa Óleo e Gás e Galvão Engenharia,
os procuradores também detalham como atuavam cada uma das empresas
em conluio com o doleiro Alberto Youssef.
Abaixo as empresas e quanto o MPF pedia que fosse bloqueado:
Camargo Corrêa – R$ 6,1 bilhões e US$ 17,17 milhões
OAS – R$ 10 bilhões e US$ 8,4 milhões
Mendes Junior – R$ 3,1 bilhões
Engevix – R$ 4,1 bilhões
Queiroz Galvão – R$ 8,9 bilhões e US$ 233,7 milhões
Galvão Engenharia – R$ 7,6 bilhões e US$ 5,6 milhões
Iesa Óleo e Gás – R$ 4,5 bilhões
http://www.cartacapital.com.br/politica/esquema-na-petrobras-existe-ha-pelo-menos-15-anos-diz-mpf-1377.html/corrupcao-na-petrobras/@@images/02e125b1-2350-41c5-8e77-02b82b72dfa6.jpeg
http://www.cartacapital.com.br/politica/esquema-na-petrobras-existe-ha-pelo-menos-15-anos-diz-mpf-1377.html
FrancoAtirador
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Bem, essas Construtoras ‘Sujas’ aí listadas,
estão agora impedidas pela Máfia Midiática
de manter Contratos com Governos e Estatais.
Então, quais serão as Empreiteiras ‘Limpas’
que serão contratadas pelas Empresas Estatais,
pela União Federal e por Estados e Municípios,
para a Execução de Obras de Infraestrutura?
A Naspers, dona da Marginal que espalha
o Detrito Panfletário Fétido em São Paulo,
faz algumas indicações na Revista Exame/Abril:
(http://exame.abril.com.br/negocios/noticias/as-20-maiores-construtoras-do-brasil-em-2013-segundo-o-itc)
(http://rankingitc.com.br/ranking-itc-2014)
(http://abre.ai/abril-cyrela)
(http://imgur.com/0ek12Bf)
(http://imgur.com/MIFPmC0)
(http://imgur.com/LbtWZM8)
(http://imgur.com/BzDx3a0)
(http://www.viomundo.com.br/politica/haddad-a-emissora-que-recebeu-r-900-mi-do-governo-federal-em-12-anos.html)
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emerson57
“Além disso, ele é muito claro ao dizer que as doações foram feitas de acordo com a legislação eleitoral.”
NÃO importa.
Qualquer coisa contra o governo do PT serve. Contra os outros partidos não tem importância. A ausência de senso crítico foi plantada e cevada pela imprensa. Hoje os “bem informados” são idiotas funcionais e militantes contra o PêTê. A cambada de remediados, culpa o governo trabalhista pelo fato de estar pendurada no cheque especial para pagar o aifone e o carro novo (BRANCO!) que compraram para parecer “zélite”. Tapados pensam que se retirarem o PT automaticamente ganharão um crachá de “gente rica”. Os deficientes sociais se apoderam de todas as vantagens, mesmo as criminosas, com a desculpa que o governo é que é o verdadeiro criminoso.
Abandonaram a presença exclusiva nos blogues “rola-bosta” e como guerrilheiros tentam tomar de assalto a internet e os blogues progressistas. Fontes de spam reaça, repassam todos os texto-lixo do tipo “alertatotal” por puro patriotismo, acreditam. Massa de manobra que não consegue ligar causa e efeito, visto a reeleição de Alkimim no primeiro turno em São Paulo, apesar do desgoverno, do roubo c-o-m-p-r-o-v-a-d-o no metro e trens urbanos. Felizes carregam o seu balde de água gentilmente oferecido pelo carro pipa da Sabesp, cortesia do governador vitalício.
Desconhecem que muitos deles perderiam o emprego e todos teriam rebaixados os seus ganhos. Como acontece na Europa. E nos EUA.
Cuidado com eles, podem se tornar violentos!
Carlos
“A imprensa é tão poderosa, no seu papel de construção de imagem, que pode fazer um criminoso parecer que ele é vítima e fazer a vítima parecer que é um criminoso. Esta é a imprensa, uma imprensa irresponsável. Se você não for cuidadoso, os jornais terão você odiando as pessoas que estão sendo oprimidas e amando as que estão fazendo a opressão.” Malcolm X (Há 40 anos atrás)
Mancini
Conceição, Azenha,
A Velha e Podre mídia está chegando às raias do absurdo! E o Poder Central é tímido, muito tímido… Fica difícil! http://refazenda2010.blogspot.com.br/ e também aqui: http://rf10consumidorsabido.blogspot.com.br/
Yule Cristina
Pobre Brasil, já tem uma mídia podre, golpista, mentirosa, lixo dos lixos, com mais um judiciário do Paraguai, totalmente de quatro para o que existe de mais podre que é essa mídia, não tem nenhuma chance de se tornar um país de respeito, por mais esforços que a presidenta DILMA possa fazer.
Zé Tanabi
Mesquita
Mistifica
Mesquinha
Mosquita.
Mistério…
Sidnei Brito
Eu tenho uma manchete escandalosa: “Executivo de empreiteira acoberta partidos, classificando-os como ‘mais alguns'”.
Romanelli
Ainda é muito cedo pra opinar.
De certeza é o FATO de que DEZENAS DE MILHÕES já estão comprometidos com a devolução, DEZENAS DE MILHÕES ..já se fala, por meia duzia de gatos pingados, em MEIO BILHÃO de R$
e estes milhões não brotaram do nada ..tal qual o “mensalão”, se o corrupto disse que recebeu e até desenhou o esquema, TEM QUE HAVER com certeza o corruptor, ou aqui tb vão querer negar ?
E o fato de se registrar a legalidade não isenta a empresa de TURBINAR e manipular a ilegalidade.
Empreiteira brasileira, você confia ? ..e nos partido ? ..então contenham-se torcidas, pois a chance de tudo e muito mais ainda ser verdade, bate quase em 100%.
Outro verdade inconteste é que o PT e governo NÃO facilitaram em NADA esta investigação que começou meio que por acidente.
Ainda fico com a impressão, pela DIMENSÃO MULTI BILIONÁRIA que tem muito peixe graúdo que pecou ou por Incompetência, ou por conivência, ou por omissão, a começar por DILMA.
emerson57
Senhor Romanelli, (6:00h)
O senhor disse uma verdade:
Ainda é muito cedo pra opinar.
Sugiro que antes de opinar o sr leia isto:
http://institutoalvorada.org/transparencia-e-combate-a-corrupcao-nos-governos-lula-e-dilma/
Talvez esta sua opinião “Outro verdade inconteste é que o PT e governo NÃO facilitaram em NADA esta investigação que começou meio que por acidente.”
mude.
Mancini
Conceição, Azenha, boa noite!
É amanhã- 20! BH está toda convidada! Nós aqui em: http://refazenda2010.blogspot.com.br/ e também aqui: http://rf10consumidorsabido.blogspot.com.br/
Agora no primeiro link:
Chomsky: “Triste espécie. Pobre coruja de Minerva”
Marivaldo Antunes Netto
A bandidagem já sabe. Se for presa ou pega em malfeitos, a senha é: “Sou do PSDB”. Passe livre para maracutaia. Se, foi presa antes de “amarrar” essa defesa, nas alegações finais ou em frente ao juiz, pode assacar “Sou do PSDB” e o meliante sairá pela porta da frente do Casa da Justiça. Meus caros, em tempos de Justiça partidarizada nada como ficar do lado do pessoal da “Casa-grande”. Se você é da “senzala”, se é “abolicionista” (quer a participação dos de baixo na vida nacional), você está marcado para ir ao PELOURINHO. E a Justiça fornecerá chibata para lenhar as costas dos “desviantes”. Onde já se viu uma corja de trabalhadores, de pessoas progressistas questionarem o status quo vigente? Isso é uma rebelião, é um quilombo (hoje chamado bolivarianismo). E para tanto tem que ser tratado com o rigor….. da LEI. Chamem os capitães-do-mato, chamem o capitão Bolsonaro. Convoque-se a Globo para, de forma pedagógica e didática “educar” o povo. Povo ignorante que vota em seus próprios interesses (Dilma) e não no da carcomida burguesia golpista.
suh
mas … e o resto? achas mesmo que não houve roubaço na Petrobrás pelos PTISTAS??? E nessa questão, não estás a dizer que doações eram dentro dos parâmetros da lei, então (nessa questão) entraria o PSDB . Somente nessa questão … Não adianta.. PT e seus aliados não vão induzir ninguém ao erro… mesmo porque, é tanta sujeira que não tem como esconder mais.
abolicionista
De fato o PT e o PSDB, como todos os outros partidos brasileiros, são coniventes com a corrupção. É assim que funciona o sistema político brasileiro. Para ganhar eleição, tem que ter muita grana. E essa grana vem de quem quer obter vantagens, não é fruto de caridade.
Diante disso, o que você sugere:
– um golpe militar e a proibição de todos os partidos.
– uma reforma política
É isso que está em pauta. Eu considero a primeira opção uma roubada. Pois, durante a ditadura militar houve muita, muita corrupção. A começar por um general como Kruel, que se vendeu a interesses estrangeiros (ele recebeu uma maleta cheia de dólares). Contudo, são essas as possibilidades que temos diante de nós.
A mídia mente e diz que acabar com o PT vai extinguir a corrupção. Isso é mentira, o PT é um bode expiatório. Por que a mídia mente?
Porque é corrupta, porque também mama nas tetas do estado e rouba o dinheiro do povo.
Miguel F
Tem um novo Partido na Praça, se chama “Mais Alguns”
Ailton C
O novo partido com nova denominação: Partido Só De Blindados.
Euler
Concordo com a crítica do abuso de interpretação de texto por parte do Estadão. Mas, ele traz a informação literal do depoimento do empresário. E da omissão de juiz e delegados em querer saber quem são os tais “mais alguns” partidos.
Por outro lado, observa-se que esses empresários / empreiteiros já sabem que se citarem os tucanos caem na desgraça para a mídia golpista. Aposto até que os advogados orientam seus clientes: citem apenas o PT e seus aliados. Serão logo transformados em heróis da mída e rapidamente conseguirão a delação premiada. É a senha para o sucesso no Brasil atual. Falou mal do PT, vira estrela na mídia. Omitiu o envolvimento do PSDB, aumenta-se em 100% a chance de não ser punido.
Sidnei Brito
Perfeito.
Falo por mim.
Se fosse eu o envolvido numa desgraceira dessas e tivesse acusações cabeludas contra tucanos, trataria de ficar bem quietinho, sobretudo se precisasse da simpatia da opinião pública(da).
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