Torcida grunhe em estádio e Daniel Alves denuncia racismo « Viomundo – O que você não vê na mídia
[…] Não somos racistas (1) […]
fabio nogueira
Depois ouço a bendita frese: QUEM É NEGRO NESTE PAÍS? Está na duvida? Pergunte a polícia.
fabio nogueira
cada vez que vejo cada ato desses sou a favor das cotas raciais como reparação. Atos como esses são rastros da escravidão.
fabio nogueira
Ali Kamel,avisa: Não somos racista.
FrancoAtirador
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Não somos tucanalhas (1)
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Urbano
Dever-se-ia aproveitar o preconceito e impedir “ubiratans” de ingressarem na polícia, principalmente na militar, em qualquer parte do território nacional. E nem precisa se dizer o porquê, perfeito?
douglas da mata
Não somos racistas, somos apenas hipócritas.
Durante todo o dia de ontem, observei o movimento nos dois sítios que utilizo para o debate e para me informar: este aqui o Viomundo, e o blog do Nassif, acerca de temas relacionados ao racismo e que alcançaram repercussão: o caso da PM de SP, e o caso da Autocraft/BMW.
Surpreendente é o malabarismo ideológico de alguns para torcer a realidade a favor da negação de um fato que se impõe pelos dados, pelas estatísticas e mais, pelos eventos narrados que dão cara, rosto e, principalmente, cor ao preconceito.
No caso da BMW, o autor do crime de racismo remete a um mal entendido.
Aqui, neste blog, acerca do comunicado da PM/SP, dizem que o tal caso concreto torna o ato racista menos censurável.
Há uma tentação óbvia de todos nós a cedermos a estes cantos de sereias, afinal, incomoda mais admitir o racismo que praticá-lo.
E há certo sentido, pois vejam:
Sendo a miséria de cor quase predominantemente preta(por um erro do destino, ou uma fatalidade, será?), sendo quase impossível um casal rico branco adotar um menino negro(não por racismo, mas para “proteger” as crianças de futuras atitudes de “estranhamento”, nuca racismo, porque isto não existe), e juntando tudo isto, o vendedor de carros chiques já aprendeu, não por racismo, é claro, que meninos pretos vivem pedindo para sustentar suas mães desocupadas, como cobrar a ele(vendedor) um entendimento(um bem entendido) diferente ao enxergar um menino preto junto a um casal branco em uma loja de carros que são vendidos, a unidade, talvez com a renda anual de 10 ou 20 homens pretos que ele talvez tenha conhecido ou fingido não ver, desde a portaria, servindo cafezinho, até varrendo as ruas?
Coitado, neste sistema de acontecimentos fatais, mas nunca racistas(que ele não é culpado), como esperar que ele agisse diferente? São as chamadas condições sociais adversas. Mais adversas para os de cor, mas ainda assim, nunca racistas. Afinal, este negócio de raça é coisa de nazista!
Ora, apenas por um detalhe: Se não raciocinasse por esta lógica aí em cima, que nada mais são que encadeamentos racistas da realidade, e que se transformam em concepções simbólicas sobre quem são e onde deverão estar as pessoas(meninos pretos na favela, com pais pretos, e esmolando), o vendedor perguntaria: “Oi meu filho, você deseja alguma coisa?”, ou melhor: “O menino está com vocês?”.
Claro, tais perguntas não mudarão a realidade, nem a de todos os prováveis meninos pretos que entrarão ali para pedir esmolas, ou dos milhares de meninos mais velhos mortos todos os anos, mas mudaria a daquele menino ali, e para melhor. Mas ao contrário, o vendedor lhe ensinou qual é o lugar que gente de sua cor ocupa na sociedade, ainda que esteja com seus pais, e que o poder aquisitivo de sua família lhe permita comprar os bens ali expostos.
Talvez o mal entendido seja, de fato, o menino. Quem sabe?
Estas perguntas sequer mudarão o racismo do vendedor, que mesmo que as fizesse, não deixaria de acreditar nas manifestações simbólicas que aprendeu para determinar o lugar das pessoas.
Mas ao menos mudaria o jeito civilizado de lidar com gente, qualquer que seja sua cor. Uma pequena hipocrisia do bem, menos letal do que a dos que dizem não existir raças, nem racismo.
Na outra ponta, temos o caso concreto, da PM/SP.
Notem bem a estranha coincidência da descrição apreendida junto a população e as estatísticas sobre violência letal na cidade: negros, 17-25 anos.
É possível ceder a tentação de que um “caso concreto”, ou seja, crimes patrimoniais sejam praticados por grupos com estas características? Óbvio.
Mas por que não ceder?
Bem, primeiro porque o generalismo da descrição remete a talvez milhares de pessoas que circulem pelo local, dada a faixa etária e cor da pele.
Esta descrição não diz altura aproximada, se tem tatuagem ou sinais/defeitos fisicos, brincos, pulseiras ou outros adornos chamativos, bonés, se estão à pé ou com alguma condução(bicicleta, motocicleta, carro), se estão armados com facas, revólveres, pistolas, etc.
Ela se restringe a descrcever o que o imaginário popular concebe como suspeito-padrão, e ainda que neste caso ela coincida com a realidade, qual a efetividade em descrever a cor da pele?
E se algum ou alguns brancos, mais velhos ou mais novos, se juntarem ao grupo? Frustrada a diligência ou a atividade preventiva? “Passa batido”?
E se garotas se juntarem?
Desfez-se a caracterização?
E se estiverem em dupla, e não em três ou quatro? Se, para alterar modus operandi, andarem como casais?
E se as ligações forem feitas por bandos de brancos, ou mistos, desviando a atenção da PM?
São tantas as possibilidades, que encerrar uma informação precária por viés de idade e cor só atende aquilo que a sociedade e a PM já imaginam saber: que roubos e furtos, tráfico de drogas, etc, são crimes de pretos e jovens!
A tal da reprodução simbólica da cadeia de preconceito como ação estatal que dizem os especialistas.
Qualquer policial inteligente(e não são poucos) sabe que criminoso não vem com rótulo, e boa parte do avanço e do sucesso policial e de suas técnicas de abordagem(prevenção) e investigação(repressão) reside na compreensão desta premissa: não desprezar o que se sabe, mas não direcionar sua busca por esta memória.
Ou seja: ainda que, no “caso concreto” haja alguma possibilidade MAIS provável, TODAS as possibilidades são POSSÍVEIS.
O comunicado da PM é um libelo racista e contra-inteligência(no sentido amplo).
De fato, burrice a racismo andam de mãos dadas.
Temos agora duas novas terminologias que se juntam a democracia racial, e racialistas: caso concreto e mal entendido.
RicardãoCarioca
O que o governador Alckmin tem a dizer sobre essa O.S. da sua polícia?
Não assisto JN, mas pelo pouco que vi andando na rua, parece que os marinhos jogaram o Alckmin ao mar, porque o JN vem mostrando a violência epidêmica de SP.
Marisa Cantão
Sei.
alexandre
Em Porto Alegre,aconteceu algo semelhante quando 2 estudantes de origem africana foram abordados dentro do onibus porque calçavam pares de tenis novos,segundo alegou a policial que acionou os colegas(SUSPEITA INFUNDADA E RACISMO)moral da historia:negro nao pode se vestir dignamente porque e considerado ladrão,pela policia!E VIVA O BRAZIL,VIVA A DEMCRACIA E A NOVA ORDEM MUNDIAL!!!
abolicionista
E até agora não apareceu a tal da “carta dos moradores”… curioso, né?
abolicionista
Acreditarei que não houve racismo se alguém me mostrar um documento equivalente da PM em que esteja escrito “individuos de cor branca”. Se não puderem fazer isso, eu sugiro que calem a boca.
Jose Mario HRP
124 anos após a Lei Áurea ainda sofremos com um racismo provinciano e fuleiro.
Na verdade as tres déacada perdidas do militarismo nos fez involuir nesse assunto.
A falta de crescimento economico, a falta de politicas de inclusão social e uma educação ridícula(pública) também contribuiram para ainda olharmos o diferente como olhamos.
O povo brasileiro ignora suas origens e mesmo sendo miscigenado é racista.
Mas há alguns movimentos e lideranças que lutam para acabar com isso(algumas meio festivaleiras e radicais).
E se o racismo é enojante tem um lado ridículo nisso tudo.
Alguém que não recordo certa vez tentou processar a união , exigindo uma indenização pelos anos de escravidão, como nós hoje tivessemos alguma culpa da cagada de nossos avós canalhas!
Alexandro Rodrigues
Estou morando em Auckland na Nova Zelândia por motivo de estudos. Logo que cheguei aqui conheci um grupo de brasileiros. Sabe esses playboys que ganham carro do papai quando entram na USP ou na Unicamp… então, esse tipo! Começamos a conversar sobre o Brasil, política, imigração, etc…
No grupo além de mim tinha um paulistinha vagabundo formado pela Unesp desses com sobrenome italianado e que se acham os “autênticos paulistas”. Tinha um outro filho de latifundiário do interior de São Paulo. Ah, tinha um gaúcho também, é sempre eles, falando das virtudes do Rio Grande e de que o “Sul é o seu país”…
A certo ponto, o vagabundo de sobrenome italianado soltou essa: “A desgraça de São Paulo começou quando essa gente nordestina começou a vir pra cá…”; o filhinho do latifundiário emendou: “lá no meu sítio eles só servem pra ser peões…”; e o gaúcho, claro sempre eles, arrematou: “ainda bem que essa gente não gosta de frio, pelo menos deles estamos livres!”.
O que eles não sabiam é que no meio deles estava eu, um paulistano de origem nordestina, insuportavelmente capaz de argumentar em discussões político sociais, que adora e conhece a História do Brasil, economista formado e filho da classe C…
Depois desse show de horrores, eu estava dando corda pra que vomitassem, eles foram postos nos seus devidos lugares!
Parafraseando o Azenha, no Brasil dessa gente, só eles teriam direito de dançar!
simas
Hehehehhhh!… O Múcio acha normalíssimo, então, aquele oficial da polícia londrina, q não pensou duas vezes… atirou, certeiro, na cabeça daquele mineirinho q corria, assustadíssimo, qdo abordado.
Eu acho q, no caso, se o rapaz fosse filho ou irmão do Múcio; certamente se estaria cobrando por melhor sensibilidade, policial.
Poxa, Múcio, o mineirinho por ser moreno, estar assustadíssimo e sair correndo, não merecia ser barrado por tiro, certeiro, na cabeça. Notar q os policiais, londrinos, são super treinados… Não, qualificados; pq, se o fossem, não andariam abordando, na forma. descabida, como o fazem. Ou direitos humanos são válidos, só, na parte de baixo do Equador?…
Fabio Passos
O racismo escancarado da polícia é abjeto mas não é nenhuma surpresa.
A polícia sempre fez brutal repressão da população pobre e negra conforme o desejo da “elite” branca e rica.
Duvido que geraldo alckmin tome uma atitude para coibir o racismo na polícia.
Acredito que geraldo alckmin apóia a política de extermínio dos jovens pobres e negros nas periferias das cidades em São Saulo.
Esta polícia racista só vai mudar quando a população oprimida se revoltar.
Danton
Alguém acredita que se os suspeitos fossem brancos, loiros e de olhos azuis seria recomendada a abordagem a veículos e transeuntes suspeitos? Faz-me rir.
Luana Tolentino: Ordem de serviço da PM e genocídio da juventude negra « Viomundo – O que você não vê na mídia
[…] Não somos racistas (1) […]
Marcos
As otoridades caipiras são racistas…quem conhece o interior de São Paulo sabe como alguns habitantes são preconceituosos e racistas, a cabecinha deles é proporcional ao tamanho da cidade, visão afunilada sobre as coisas, não passam de ignorantes, ainda não aprenderam a respeitar o próximo…o preconceito contra raça é coisa de gente “pequena, pobre de espirito”…a unica raça que existe é a raça humana.
Márcio Carneiro
Acho que este senhor Ubiratan de Carvalho irá responder por um belo processo de racismo.
Gerson Carneiro
Sempre ouvi dizer que Campinas foi a última cidade do Brasil a abolir a escravidão. Seria resquício?
Francisco
Sou afro-brasileiro e me criei no Nordeste de Amaralina (uma UPP) em Salvador.
Amigo, o afro-brasileiro vem sendo coagido à criminalização há 500 anos.
É um fato.
É uma m&%#@, mas é um fato.
Os preconceitos levam tempo para aparecer e mais ainda para sumir.
Mas o caso do afro-brasileiro é compreensivel. O afro-brasileiro não optou pela marginalidade, foi constrangido a ela.
Há casos piores.
Por exemplo, quem é que pode dizer que não sente medo de ser brutalizado e/ou achado pela policia brasileira?
Pois é: preconceito é injusto (mas tem fundamento).
PS. Ai meu século XXI…
Julio Silveira
Eu vi essa reportagem, e queria ter visto o autor da ordem de serviço vir se explicar. Queria ver sua tez de pele. Para mim, mandarem aquele porta voz da corporação negro, pareceu uma forma mutreta de dizer:
-nós não somos racistas viu, temos negros na corporação. Mas sabemos que as coisas funcionam de forma diferente, subliminar. Muita gente de interna, negros, pardos, brancos serão influenciados pela necessidade de sobrevivência, e irão dizer o que foram incumbidos de dizer. São os cavalos do comissário.
Gerson Carneiro
Concordo. Pareceu malandragem da PM.
simas
Júlio,
Vc está apontando a prova, cabal, de q aconteceu crime de preconceito racial, por parte da PM, paulista.
A força pública de São Paulo é preconceituosa e discriminadora, sim. E, para parecer não o ser, mandou um elemento de cor, justificar a “lambança”, ao jornalista. Eu estudei e morei em Sampa e Campinas, em minha mocidade, qdo me foi possível observar e concluir por esse fato. Aliás, isso é reflexo da cidadania paulista; e a ocorrência de elementos pardos ou negros nos quadros da força, é justificada, apenas, por ser uma atividade… menos nobre. Ou a PM, paulista, não seria uma polícia de prática ostensiva? Inclusive, me foi possível concluir q, para o cidadão paulista, a força pública é mais importante e palatável, q nosso próprio Exército. Afinal, nossas CA’s são formadas por gente de todo o Brasil… Não?
Caro Júlio, não se iluda: infelizmente o preconceito racial é uma situação marcante em mto de nosso País; não o fora, não assistiríamos tanta reação aos programas de cotas-raciais: q, simplesmente, procuram amenizar a discriminação racial e social. Abraço, fraterno
Rodrigo Leme
A vítima identifica os responsáveis pelo assalto em sua residência como negros e obviamente a policia deveria procurar por negros, brancos, roxos, amarelos, cor de rosa…
Então foram identificados 5 negros entre 18 e 25 anos por uma das vítimas, logo o boletim da PM deve conter:
ABORDAR SERES HUMANOS ENTRE 1 E 100 ANOS, SEXO MASCULINO, FEMININO, DE QUALQUER ORIANTAÇÃO SEXUAL, PRATICANTE OU NÃO DE QUALQUER RELIGIÃO, GORDOS OU MAGROS, BAIXINHOS OU ALTOS, QUE GOSTAM DE AXÉ, ROCK, COUNTRY OU SALSA.
Avisem quando o caso for solucionado. \o/
Gerson Carneiro
O Comando reconhece que o texto foi redigido de maneira equivocada.
Fica a dica: contratar o Rodrigo Leme para redigir os próximos textos.
xacal
E desde já, com a licença do digão sem leme, vai a sugestão:
Atenção, atenção, todas as unidades informe se em QAP?
Ok, ok, comando, abordar somente os elementos descritos, QSL?
Desprezar qualquer outro tipo ou gênero, haja vista que os elementos NUNCA poderão ter comparsas de outra cor ou sexo, QSL?
Crime é treta de preto, homem e de 17-25 anos, aqueles que a gente encontra nas cadeias ou no IML…QSL?
Ok, ok, QSL, e TKS.
Rodrigo Leme
E ia parar a gritaria? É mais fácil falar que tá errado a discutir.
Mas não é nada: próxima vez que identificarem um suspeito como negro, o boletim vai pedir pra procurarem um asiático. Aí fica tudo bem.
Abel
Discípulos do Kamel: botem a cara na janela ;)
mucio
No período que morei na Inglaterra terroristas islâmicos explodiram bombas em ônibus e metrô ( 05 minutos antes passei por uma das estações onde explodiram bombas. A comunidade islâmica reclamou da Scotland Yard por estar abordando jovens que tinham perfil dos que explodiram as bombas.
Resposta da polícia: querem que investiguemos e abordemos, Old White Ladys.
xacal
O digão sem leme é um cara impressionante, e agora tem a ajuda do mucio, que migrou, com o mesmo texto, do nassif, para cá:
O digão inverte a classificação empírica, ou seja, quando flagrarem ou identificarem, de forma inequívoca(indiciamento) algum envolvido, com uma classificação prévia, baseada no estereótipo do suspeito padrão, que é, por tudo ineficaz.
E se o grupo se mesclar a brancos? E se alguma mulher se juntar a eles?
Não é à toa que a “descrição” corresponde exatamente ao padrão de mortos em confronto com a PM/SP(e de todo Brasil), ou com o padrão dos presos.
O mucio é um gênio da teoria policial anti-terrorista, à lá inspetor Clouseau:
Parte da mesma premissa, e talvez seja surpreendido pelo fato que criminoso não vem com rótulo(embora os racistas acreditem que sim), nem com biotipo definido.
Me lembra o conto do Sérgio Porto, o Stanislaw Ponte Preta, e a velhinha contrabandista, resumido sem o talento do escritor:
Passava todo o dia pela aduana a velhinha em uma motoneta com um embrulho na garupa.
O guarda, velho de guerra, sabedor de todos os truques, tascou: “tem treta aí”.
Todo o dia parava a velhinha, que solícita, parava e abria o pacote para o guarda.
Todo dia, o guarda esvaziava um pacote com areia trazido pela velhinha.
Meses de rotina, e o guarda desiste:
– Olha vovó, eu sou macaca velha neste troço de contrabando, e sei que a senhora é muambeira, e eu deixo a senhora passar, e nunca mais te incomodo, mas me conta, o que a senhora contrabandeia?
E vovó sorri triunfante:
– É motoneta meu filho!
Ricardo Lima Vieira
Homem, você escreve só pra contrariar, mesmo. Teoricamente o assunto em tela é racismo, não política partidária estritamente falando (considerando as posições de esquerda predominantes por aqui e sua formação, digamos, “liberal”). É impressionante como você faz questão de contradizer, apenas, tudo que se publica neste espaço.
Seria algum problema de autoafirmação? Se se publicar neste espaço uma ode ao céu azul do dia, provavelmente vem você, olimpicamente, anunciar uma nuvenzinha daquelas de chuva no horizonte…
Rodrigo Leme
Eu devia achar impressionante a sua capacidade de concordar com tudo também, mas para isso eu teria que ter por você a fixação que vc parece ter por mim, o que definitivamente não é o caso.
Ricardo Lima Vieira
Ora, “seo” Leme (orientado!)…
Não se trata de fixação, e sim de observação do óbvio, ou seja, sua fixação (isto sim, fixação) em ser do contra em toda e qualquer questão apresentada neste espaço.
Quanto ao que vossa senhoria pensa a meu respeito sobre concordâncias ou que tais, eu adoraria ir a espaços que muito provavelmente são caros à sua pessoa, tais quais o do “rola bosta”, ou o do Augusto(?) Nunes, porém lá eu não teria liberdade de contrariar posições fixas deles, ao contrário da que você tem aqui por estas bandas.
Ah, e lá, se espaço tivesse, não recitaria às avessas teus mantras…
Rodrigo Leme
Se naqueles espaços você teria voz ou não eu não sei, mas fique feliz que neste espaço você pode levar suas discussões para o pessoal. Quando falta braço pra arguentar, é o único recurso que resta.
Ricardo Lima Vieira
Hummm… Não falei nada de pessoal em relação a vossa senhoria, apenas constatei o óbvio (ululante, à Nelson). Vossa senhoria é quem veio com paus e pedras, o que remete a si a invectiva que assacaste contra mim.
Realmente… Impossível parlamentar com quem é incapaz de sair da bitola. Fique com suas t(r)ol(l)ices, “seo” Leme (orientado!)…
Rodrigo Leme
Respondendo ao seu questionamento que NÃO ERA DE ORDEM PESSOAL (que fique claro), eu não tenho problema de autoafirmação.
Se tivesse, eu pegaria comentarista que faz parte da opinião minoritária do forum e discutiia sua psique ao invés de debater o que ele escreve. Não é o que você faz, claro.
Não somos racistas (2) « Viomundo – O que você não vê na mídia
Comentários
Torcida grunhe em estádio e Daniel Alves denuncia racismo « Viomundo – O que você não vê na mídia
[…] Não somos racistas (1) […]
fabio nogueira
Depois ouço a bendita frese: QUEM É NEGRO NESTE PAÍS? Está na duvida? Pergunte a polícia.
fabio nogueira
cada vez que vejo cada ato desses sou a favor das cotas raciais como reparação. Atos como esses são rastros da escravidão.
fabio nogueira
Ali Kamel,avisa: Não somos racista.
FrancoAtirador
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Não somos tucanalhas (1)
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Urbano
Dever-se-ia aproveitar o preconceito e impedir “ubiratans” de ingressarem na polícia, principalmente na militar, em qualquer parte do território nacional. E nem precisa se dizer o porquê, perfeito?
douglas da mata
Não somos racistas, somos apenas hipócritas.
Durante todo o dia de ontem, observei o movimento nos dois sítios que utilizo para o debate e para me informar: este aqui o Viomundo, e o blog do Nassif, acerca de temas relacionados ao racismo e que alcançaram repercussão: o caso da PM de SP, e o caso da Autocraft/BMW.
Surpreendente é o malabarismo ideológico de alguns para torcer a realidade a favor da negação de um fato que se impõe pelos dados, pelas estatísticas e mais, pelos eventos narrados que dão cara, rosto e, principalmente, cor ao preconceito.
No caso da BMW, o autor do crime de racismo remete a um mal entendido.
Aqui, neste blog, acerca do comunicado da PM/SP, dizem que o tal caso concreto torna o ato racista menos censurável.
Há uma tentação óbvia de todos nós a cedermos a estes cantos de sereias, afinal, incomoda mais admitir o racismo que praticá-lo.
E há certo sentido, pois vejam:
Sendo a miséria de cor quase predominantemente preta(por um erro do destino, ou uma fatalidade, será?), sendo quase impossível um casal rico branco adotar um menino negro(não por racismo, mas para “proteger” as crianças de futuras atitudes de “estranhamento”, nuca racismo, porque isto não existe), e juntando tudo isto, o vendedor de carros chiques já aprendeu, não por racismo, é claro, que meninos pretos vivem pedindo para sustentar suas mães desocupadas, como cobrar a ele(vendedor) um entendimento(um bem entendido) diferente ao enxergar um menino preto junto a um casal branco em uma loja de carros que são vendidos, a unidade, talvez com a renda anual de 10 ou 20 homens pretos que ele talvez tenha conhecido ou fingido não ver, desde a portaria, servindo cafezinho, até varrendo as ruas?
Coitado, neste sistema de acontecimentos fatais, mas nunca racistas(que ele não é culpado), como esperar que ele agisse diferente? São as chamadas condições sociais adversas. Mais adversas para os de cor, mas ainda assim, nunca racistas. Afinal, este negócio de raça é coisa de nazista!
Ora, apenas por um detalhe: Se não raciocinasse por esta lógica aí em cima, que nada mais são que encadeamentos racistas da realidade, e que se transformam em concepções simbólicas sobre quem são e onde deverão estar as pessoas(meninos pretos na favela, com pais pretos, e esmolando), o vendedor perguntaria: “Oi meu filho, você deseja alguma coisa?”, ou melhor: “O menino está com vocês?”.
Claro, tais perguntas não mudarão a realidade, nem a de todos os prováveis meninos pretos que entrarão ali para pedir esmolas, ou dos milhares de meninos mais velhos mortos todos os anos, mas mudaria a daquele menino ali, e para melhor. Mas ao contrário, o vendedor lhe ensinou qual é o lugar que gente de sua cor ocupa na sociedade, ainda que esteja com seus pais, e que o poder aquisitivo de sua família lhe permita comprar os bens ali expostos.
Talvez o mal entendido seja, de fato, o menino. Quem sabe?
Estas perguntas sequer mudarão o racismo do vendedor, que mesmo que as fizesse, não deixaria de acreditar nas manifestações simbólicas que aprendeu para determinar o lugar das pessoas.
Mas ao menos mudaria o jeito civilizado de lidar com gente, qualquer que seja sua cor. Uma pequena hipocrisia do bem, menos letal do que a dos que dizem não existir raças, nem racismo.
Na outra ponta, temos o caso concreto, da PM/SP.
Notem bem a estranha coincidência da descrição apreendida junto a população e as estatísticas sobre violência letal na cidade: negros, 17-25 anos.
É possível ceder a tentação de que um “caso concreto”, ou seja, crimes patrimoniais sejam praticados por grupos com estas características? Óbvio.
Mas por que não ceder?
Bem, primeiro porque o generalismo da descrição remete a talvez milhares de pessoas que circulem pelo local, dada a faixa etária e cor da pele.
Esta descrição não diz altura aproximada, se tem tatuagem ou sinais/defeitos fisicos, brincos, pulseiras ou outros adornos chamativos, bonés, se estão à pé ou com alguma condução(bicicleta, motocicleta, carro), se estão armados com facas, revólveres, pistolas, etc.
Ela se restringe a descrcever o que o imaginário popular concebe como suspeito-padrão, e ainda que neste caso ela coincida com a realidade, qual a efetividade em descrever a cor da pele?
E se algum ou alguns brancos, mais velhos ou mais novos, se juntarem ao grupo? Frustrada a diligência ou a atividade preventiva? “Passa batido”?
E se garotas se juntarem?
Desfez-se a caracterização?
E se estiverem em dupla, e não em três ou quatro? Se, para alterar modus operandi, andarem como casais?
E se as ligações forem feitas por bandos de brancos, ou mistos, desviando a atenção da PM?
São tantas as possibilidades, que encerrar uma informação precária por viés de idade e cor só atende aquilo que a sociedade e a PM já imaginam saber: que roubos e furtos, tráfico de drogas, etc, são crimes de pretos e jovens!
A tal da reprodução simbólica da cadeia de preconceito como ação estatal que dizem os especialistas.
Qualquer policial inteligente(e não são poucos) sabe que criminoso não vem com rótulo, e boa parte do avanço e do sucesso policial e de suas técnicas de abordagem(prevenção) e investigação(repressão) reside na compreensão desta premissa: não desprezar o que se sabe, mas não direcionar sua busca por esta memória.
Ou seja: ainda que, no “caso concreto” haja alguma possibilidade MAIS provável, TODAS as possibilidades são POSSÍVEIS.
O comunicado da PM é um libelo racista e contra-inteligência(no sentido amplo).
De fato, burrice a racismo andam de mãos dadas.
Temos agora duas novas terminologias que se juntam a democracia racial, e racialistas: caso concreto e mal entendido.
RicardãoCarioca
O que o governador Alckmin tem a dizer sobre essa O.S. da sua polícia?
Não assisto JN, mas pelo pouco que vi andando na rua, parece que os marinhos jogaram o Alckmin ao mar, porque o JN vem mostrando a violência epidêmica de SP.
Marisa Cantão
Sei.
alexandre
Em Porto Alegre,aconteceu algo semelhante quando 2 estudantes de origem africana foram abordados dentro do onibus porque calçavam pares de tenis novos,segundo alegou a policial que acionou os colegas(SUSPEITA INFUNDADA E RACISMO)moral da historia:negro nao pode se vestir dignamente porque e considerado ladrão,pela policia!E VIVA O BRAZIL,VIVA A DEMCRACIA E A NOVA ORDEM MUNDIAL!!!
abolicionista
E até agora não apareceu a tal da “carta dos moradores”… curioso, né?
abolicionista
Acreditarei que não houve racismo se alguém me mostrar um documento equivalente da PM em que esteja escrito “individuos de cor branca”. Se não puderem fazer isso, eu sugiro que calem a boca.
Jose Mario HRP
124 anos após a Lei Áurea ainda sofremos com um racismo provinciano e fuleiro.
Na verdade as tres déacada perdidas do militarismo nos fez involuir nesse assunto.
A falta de crescimento economico, a falta de politicas de inclusão social e uma educação ridícula(pública) também contribuiram para ainda olharmos o diferente como olhamos.
O povo brasileiro ignora suas origens e mesmo sendo miscigenado é racista.
Mas há alguns movimentos e lideranças que lutam para acabar com isso(algumas meio festivaleiras e radicais).
E se o racismo é enojante tem um lado ridículo nisso tudo.
Alguém que não recordo certa vez tentou processar a união , exigindo uma indenização pelos anos de escravidão, como nós hoje tivessemos alguma culpa da cagada de nossos avós canalhas!
Alexandro Rodrigues
Estou morando em Auckland na Nova Zelândia por motivo de estudos. Logo que cheguei aqui conheci um grupo de brasileiros. Sabe esses playboys que ganham carro do papai quando entram na USP ou na Unicamp… então, esse tipo! Começamos a conversar sobre o Brasil, política, imigração, etc…
No grupo além de mim tinha um paulistinha vagabundo formado pela Unesp desses com sobrenome italianado e que se acham os “autênticos paulistas”. Tinha um outro filho de latifundiário do interior de São Paulo. Ah, tinha um gaúcho também, é sempre eles, falando das virtudes do Rio Grande e de que o “Sul é o seu país”…
A certo ponto, o vagabundo de sobrenome italianado soltou essa: “A desgraça de São Paulo começou quando essa gente nordestina começou a vir pra cá…”; o filhinho do latifundiário emendou: “lá no meu sítio eles só servem pra ser peões…”; e o gaúcho, claro sempre eles, arrematou: “ainda bem que essa gente não gosta de frio, pelo menos deles estamos livres!”.
O que eles não sabiam é que no meio deles estava eu, um paulistano de origem nordestina, insuportavelmente capaz de argumentar em discussões político sociais, que adora e conhece a História do Brasil, economista formado e filho da classe C…
Depois desse show de horrores, eu estava dando corda pra que vomitassem, eles foram postos nos seus devidos lugares!
Parafraseando o Azenha, no Brasil dessa gente, só eles teriam direito de dançar!
simas
Hehehehhhh!… O Múcio acha normalíssimo, então, aquele oficial da polícia londrina, q não pensou duas vezes… atirou, certeiro, na cabeça daquele mineirinho q corria, assustadíssimo, qdo abordado.
Eu acho q, no caso, se o rapaz fosse filho ou irmão do Múcio; certamente se estaria cobrando por melhor sensibilidade, policial.
Poxa, Múcio, o mineirinho por ser moreno, estar assustadíssimo e sair correndo, não merecia ser barrado por tiro, certeiro, na cabeça. Notar q os policiais, londrinos, são super treinados… Não, qualificados; pq, se o fossem, não andariam abordando, na forma. descabida, como o fazem. Ou direitos humanos são válidos, só, na parte de baixo do Equador?…
Fabio Passos
O racismo escancarado da polícia é abjeto mas não é nenhuma surpresa.
A polícia sempre fez brutal repressão da população pobre e negra conforme o desejo da “elite” branca e rica.
Duvido que geraldo alckmin tome uma atitude para coibir o racismo na polícia.
Acredito que geraldo alckmin apóia a política de extermínio dos jovens pobres e negros nas periferias das cidades em São Saulo.
Esta polícia racista só vai mudar quando a população oprimida se revoltar.
Danton
Alguém acredita que se os suspeitos fossem brancos, loiros e de olhos azuis seria recomendada a abordagem a veículos e transeuntes suspeitos? Faz-me rir.
Luana Tolentino: Ordem de serviço da PM e genocídio da juventude negra « Viomundo – O que você não vê na mídia
[…] Não somos racistas (1) […]
Marcos
As otoridades caipiras são racistas…quem conhece o interior de São Paulo sabe como alguns habitantes são preconceituosos e racistas, a cabecinha deles é proporcional ao tamanho da cidade, visão afunilada sobre as coisas, não passam de ignorantes, ainda não aprenderam a respeitar o próximo…o preconceito contra raça é coisa de gente “pequena, pobre de espirito”…a unica raça que existe é a raça humana.
Márcio Carneiro
Acho que este senhor Ubiratan de Carvalho irá responder por um belo processo de racismo.
Gerson Carneiro
Sempre ouvi dizer que Campinas foi a última cidade do Brasil a abolir a escravidão. Seria resquício?
Francisco
Sou afro-brasileiro e me criei no Nordeste de Amaralina (uma UPP) em Salvador.
Amigo, o afro-brasileiro vem sendo coagido à criminalização há 500 anos.
É um fato.
É uma m&%#@, mas é um fato.
Os preconceitos levam tempo para aparecer e mais ainda para sumir.
Mas o caso do afro-brasileiro é compreensivel. O afro-brasileiro não optou pela marginalidade, foi constrangido a ela.
Há casos piores.
Por exemplo, quem é que pode dizer que não sente medo de ser brutalizado e/ou achado pela policia brasileira?
Pois é: preconceito é injusto (mas tem fundamento).
PS. Ai meu século XXI…
Julio Silveira
Eu vi essa reportagem, e queria ter visto o autor da ordem de serviço vir se explicar. Queria ver sua tez de pele. Para mim, mandarem aquele porta voz da corporação negro, pareceu uma forma mutreta de dizer:
-nós não somos racistas viu, temos negros na corporação. Mas sabemos que as coisas funcionam de forma diferente, subliminar. Muita gente de interna, negros, pardos, brancos serão influenciados pela necessidade de sobrevivência, e irão dizer o que foram incumbidos de dizer. São os cavalos do comissário.
Gerson Carneiro
Concordo. Pareceu malandragem da PM.
simas
Júlio,
Vc está apontando a prova, cabal, de q aconteceu crime de preconceito racial, por parte da PM, paulista.
A força pública de São Paulo é preconceituosa e discriminadora, sim. E, para parecer não o ser, mandou um elemento de cor, justificar a “lambança”, ao jornalista. Eu estudei e morei em Sampa e Campinas, em minha mocidade, qdo me foi possível observar e concluir por esse fato. Aliás, isso é reflexo da cidadania paulista; e a ocorrência de elementos pardos ou negros nos quadros da força, é justificada, apenas, por ser uma atividade… menos nobre. Ou a PM, paulista, não seria uma polícia de prática ostensiva? Inclusive, me foi possível concluir q, para o cidadão paulista, a força pública é mais importante e palatável, q nosso próprio Exército. Afinal, nossas CA’s são formadas por gente de todo o Brasil… Não?
Caro Júlio, não se iluda: infelizmente o preconceito racial é uma situação marcante em mto de nosso País; não o fora, não assistiríamos tanta reação aos programas de cotas-raciais: q, simplesmente, procuram amenizar a discriminação racial e social. Abraço, fraterno
Rodrigo Leme
A vítima identifica os responsáveis pelo assalto em sua residência como negros e obviamente a policia deveria procurar por negros, brancos, roxos, amarelos, cor de rosa…
Então foram identificados 5 negros entre 18 e 25 anos por uma das vítimas, logo o boletim da PM deve conter:
ABORDAR SERES HUMANOS ENTRE 1 E 100 ANOS, SEXO MASCULINO, FEMININO, DE QUALQUER ORIANTAÇÃO SEXUAL, PRATICANTE OU NÃO DE QUALQUER RELIGIÃO, GORDOS OU MAGROS, BAIXINHOS OU ALTOS, QUE GOSTAM DE AXÉ, ROCK, COUNTRY OU SALSA.
Avisem quando o caso for solucionado. \o/
Gerson Carneiro
O Comando reconhece que o texto foi redigido de maneira equivocada.
Fica a dica: contratar o Rodrigo Leme para redigir os próximos textos.
xacal
E desde já, com a licença do digão sem leme, vai a sugestão:
Atenção, atenção, todas as unidades informe se em QAP?
Ok, ok, comando, abordar somente os elementos descritos, QSL?
Desprezar qualquer outro tipo ou gênero, haja vista que os elementos NUNCA poderão ter comparsas de outra cor ou sexo, QSL?
Crime é treta de preto, homem e de 17-25 anos, aqueles que a gente encontra nas cadeias ou no IML…QSL?
Ok, ok, QSL, e TKS.
Rodrigo Leme
E ia parar a gritaria? É mais fácil falar que tá errado a discutir.
Mas não é nada: próxima vez que identificarem um suspeito como negro, o boletim vai pedir pra procurarem um asiático. Aí fica tudo bem.
Abel
Discípulos do Kamel: botem a cara na janela ;)
mucio
No período que morei na Inglaterra terroristas islâmicos explodiram bombas em ônibus e metrô ( 05 minutos antes passei por uma das estações onde explodiram bombas. A comunidade islâmica reclamou da Scotland Yard por estar abordando jovens que tinham perfil dos que explodiram as bombas.
Resposta da polícia: querem que investiguemos e abordemos, Old White Ladys.
xacal
O digão sem leme é um cara impressionante, e agora tem a ajuda do mucio, que migrou, com o mesmo texto, do nassif, para cá:
O digão inverte a classificação empírica, ou seja, quando flagrarem ou identificarem, de forma inequívoca(indiciamento) algum envolvido, com uma classificação prévia, baseada no estereótipo do suspeito padrão, que é, por tudo ineficaz.
E se o grupo se mesclar a brancos? E se alguma mulher se juntar a eles?
Não é à toa que a “descrição” corresponde exatamente ao padrão de mortos em confronto com a PM/SP(e de todo Brasil), ou com o padrão dos presos.
O mucio é um gênio da teoria policial anti-terrorista, à lá inspetor Clouseau:
Parte da mesma premissa, e talvez seja surpreendido pelo fato que criminoso não vem com rótulo(embora os racistas acreditem que sim), nem com biotipo definido.
Me lembra o conto do Sérgio Porto, o Stanislaw Ponte Preta, e a velhinha contrabandista, resumido sem o talento do escritor:
Passava todo o dia pela aduana a velhinha em uma motoneta com um embrulho na garupa.
O guarda, velho de guerra, sabedor de todos os truques, tascou: “tem treta aí”.
Todo o dia parava a velhinha, que solícita, parava e abria o pacote para o guarda.
Todo dia, o guarda esvaziava um pacote com areia trazido pela velhinha.
Meses de rotina, e o guarda desiste:
– Olha vovó, eu sou macaca velha neste troço de contrabando, e sei que a senhora é muambeira, e eu deixo a senhora passar, e nunca mais te incomodo, mas me conta, o que a senhora contrabandeia?
E vovó sorri triunfante:
– É motoneta meu filho!
Ricardo Lima Vieira
Homem, você escreve só pra contrariar, mesmo. Teoricamente o assunto em tela é racismo, não política partidária estritamente falando (considerando as posições de esquerda predominantes por aqui e sua formação, digamos, “liberal”). É impressionante como você faz questão de contradizer, apenas, tudo que se publica neste espaço.
Seria algum problema de autoafirmação? Se se publicar neste espaço uma ode ao céu azul do dia, provavelmente vem você, olimpicamente, anunciar uma nuvenzinha daquelas de chuva no horizonte…
Rodrigo Leme
Eu devia achar impressionante a sua capacidade de concordar com tudo também, mas para isso eu teria que ter por você a fixação que vc parece ter por mim, o que definitivamente não é o caso.
Ricardo Lima Vieira
Ora, “seo” Leme (orientado!)…
Não se trata de fixação, e sim de observação do óbvio, ou seja, sua fixação (isto sim, fixação) em ser do contra em toda e qualquer questão apresentada neste espaço.
Quanto ao que vossa senhoria pensa a meu respeito sobre concordâncias ou que tais, eu adoraria ir a espaços que muito provavelmente são caros à sua pessoa, tais quais o do “rola bosta”, ou o do Augusto(?) Nunes, porém lá eu não teria liberdade de contrariar posições fixas deles, ao contrário da que você tem aqui por estas bandas.
Ah, e lá, se espaço tivesse, não recitaria às avessas teus mantras…
Rodrigo Leme
Se naqueles espaços você teria voz ou não eu não sei, mas fique feliz que neste espaço você pode levar suas discussões para o pessoal. Quando falta braço pra arguentar, é o único recurso que resta.
Ricardo Lima Vieira
Hummm… Não falei nada de pessoal em relação a vossa senhoria, apenas constatei o óbvio (ululante, à Nelson). Vossa senhoria é quem veio com paus e pedras, o que remete a si a invectiva que assacaste contra mim.
Realmente… Impossível parlamentar com quem é incapaz de sair da bitola. Fique com suas t(r)ol(l)ices, “seo” Leme (orientado!)…
Rodrigo Leme
Respondendo ao seu questionamento que NÃO ERA DE ORDEM PESSOAL (que fique claro), eu não tenho problema de autoafirmação.
Se tivesse, eu pegaria comentarista que faz parte da opinião minoritária do forum e discutiia sua psique ao invés de debater o que ele escreve. Não é o que você faz, claro.
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