Ilustração do Valter Pomar, no Facebook
da Campanha Banda Larga, Um Direito Seu
A história nos prega peças. O Ministro das Comunicações do Governo Dilma, ligado ao Partido dos Trabalhadores, cogita a possibilidade de doar bilhões em bens considerados públicos às teles em troca de investimentos em redes de fibra óptica das próprias empresas. A infraestrutura essencial para os serviços de telecomunicações, minimamente preservada na privatização de FHC, será entregue às mesmas operadoras para que estas façam aquilo que deveria ser obrigação da prestação do serviço.
Quando o Sistema Telebras foi vendido em 1998, a telefonia fixa passou a ser prestada por concessionárias. Essas empresas receberam da estatal toda a infraestrutura necessária à operação do serviço, a qual foi comprada por alguns bilhões de reais. Definiu-se um prazo para as concessões e os bens a ela relacionados foram regulados como reversíveis, isto é, devem voltar à União ao final dos contratos de concessão para nova licitação. São bens submetidos ao interesse público, que retornam à posse do Poder Público para que, terminada a concessão, a União defina com quem e como deve se dar continuidade à prestação, já que é ela a responsável pelo serviço de acordo com a Constituição Federal.
Esse modelo de concessão foi adotado em razão de uma escolha crucial do Governo FHC, a aplicação de regime jurídico ao serviço de telefonia fixa condizente com sua essencialidade – o regime público. Ele permite ao Estado exigir metas de universalização e modicidade tarifária das empresas concessionárias, além de regular as redes do serviço como reversíveis.
Antes da privatização, de 1995 a 1998, foram investidos bilhões de recursos públicos para preparar as empresas para os leilões. A planta da telefonia fixa quase dobrou. Posteriormente à venda, as redes reversíveis se desenvolveram para cumprir metas de universalização previstas nos contratos de concessão a serem concluídas até 2005. A ampliação da cobertura foi viabilizada pela tarifa da assinatura básica, reajustada durante muitos anos acima da inflação e até hoje com valor injustificadamente elevado.
Além desse incremento dos bens da concessão, a infraestrutura da telefonia fixa se tornou suporte fundamental para a oferta de acesso à banda larga no país. Mesmo as redes que eventualmente não tenham relação direta com o telefone, apresentam ligação financeira com ele. Afinal, também durante anos, e ainda hoje, houve subsídio cruzado ilegal da concessão às redes privadas de acesso à Internet. A telefonia que deveria ter tarifas menores passou a se constituir na garantidora da expansão da banda larga conforme critérios de mercado e de interesse econômico das operadoras.
Assim, a medida cogitada pelo Ministro Paulo Bernardo aponta ao menos dois graves problemas. Primeiro, ela significa a transferência definitiva ao patrimônio das teles de bilhões em bens que constitucional e legalmente deveriam retornar à União, pedindo em troca que essas empresas invistam em si mesmas, ou seja, em redes que serão para sempre delas.
Segundo, a doação bilionária envolveria grande parte da espinha dorsal das redes de banda larga no país, enfraquecendo ainda mais o Estado na condução de políticas digitais. Como se não bastasse, essa medida significaria o suspiro final do regime público nas telecomunicações, com a prestação da telefonia fixa passando exclusivamente ao regime privado.
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Diante do desafio de especificar quanto das redes atuais de telecomunicações são ligadas à telefonia fixa ou resultado de suas tarifas, o arranjo em avaliação sem dúvida simplifica o processo em favor das operadoras. Não só isso, minimiza as vergonhosas consequências de até agora já ter sido vendido um número considerável de bens reversíveis sem autorização ou conhecimento da Anatel, que deveria tê-los controlado desde as licitações, mas não o fez efetivamente.
Se aprovada tal proposta, o nosso saldo será a privatização do que resta de público nas telecomunicações e o profundo desprezo pelo caráter estratégico da infraestrutura de um serviço essencial como a banda larga. Estaremos diante do desrespeito violento à determinação constitucional de que a União é a responsável pelos serviços de telecomunicações, na medida em que perderá o direito de interferir na gestão de redes que passarão a ser exclusivamente privadas.
A justificativa ensaiada para essa operação é a de que, por um lado, os bens da concessão estão se desvalorizando e, por outro, de que é preciso disseminar fibra óptica pelo país e não há como obrigar as empresas a investirem onde não existe interesse econômico. Porém, o que o Governo quer é encontrar novo subterfúgio para não enfrentar sua falha central nesse campo: o não reconhecimento da banda larga como serviço essencial.
A necessária tarefa de levar banda larga e redes de fibra óptica a todo o Brasil poderia ser realizada sem a transferência de bens de interesse público à iniciativa privada se o Governo garantisse a prestação da banda larga também em regime público. Como visto, esse regime confere ao Estado maiores prerrogativas para exigir o cumprimento de obrigações por parte das empresas. Paralelamente, o modelo regulatório atualmente desenhado prevê mecanismos públicos de subsídio para parte dos investimentos impostos.
O principal deles é o Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (FUST), com recursos constantemente contingenciados pelo Governo Federal. De acordo com a lei que o instituiu, o FUST só pode ser utilizado para o cumprimento de metas de universalização, obrigação que se refere apenas a serviços prestados em regime público.
Nesse caso, o financiamento público para a ampliação das redes das operadoras se justifica pelos seguintes motivos: (i) o dinheiro se destina somente à parte dos investimentos que não pode ser recuperada com a exploração do serviço; (ii) os valores das tarifas são controlados para que o serviço seja acessível à população, contemplando-se também acessos gratuitos; e (iii) a rede construída não é patrimônio definitivo das operadora, pois sua posse volta à União ao final da concessão. Com tais garantias, outros subsídios poderiam ser estudados e aplicados sem significar favorecimento das teles.
Entretanto, o Governo mantém a prestação da banda larga exclusivamente em regime privado, criando alternativas ilegais e bastante complicadas para lidar com a demanda de ampliar as conexões à Internet no país e, ao mesmo tempo, evitar o enfrentamento com os poderosos interesses privados. Ao invés de submeter as grandes empresas do setor às obrigações do regime público, opta pela frouxa negociação da oferta de planos de banda larga popular, por empréstimos pouco transparentes do BNDES, pela desoneração de tributos na ordem de 6 bilhões de reais para a construção de redes privadas, pela defesa da utilização do FUST também em regime privado e, agora, considera admissível a doação às teles dos bens que restaram da privatização para que elas invistam em redes próprias, não reversíveis.
Nunca antes na história desse país se tratou com tamanha leviandade serviços essenciais e redes estratégicas!
É um posicionamento de várias entidades sobre os rumores, dentro do Minicon e que já foram reproduzidos pela mídia, de que o Ministro Paulo Bernardo está avaliando a possibilidade de doar os bens reversíveis (infraestrutura das telecomunicações oriundas do processo de privatização das teles conduzidas por FHC e que retornariam à União após o vencimento das concessões – portanto são bens públicos) para as empresas de telecom em troca de metas de atendimento de Banda Larga.
Assinam, entre outras entidades, as seguintes:
Idec – Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor
Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé
INTERVOZES – Coletivo Brasil de Comunicação Social
PROTESTE – Associação Brasileira de Defesa do Consumidor
ABRAÇO – Associação Nacional das Rádios Comunitárias
ARTIGO 19
Instituto Bem Estar Brasil
Instituto Telecom
Clube de Engenharia do Rio de Janeiro
Fittel – Federação Interestadual dos Trabalhadores em Telecomunicações
FNDC – Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação
Para conhecer a lista completa das entidades que participam da Campanha Banda Larga, Um Direito Seu, clique aqui
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Comentários
A Cegueira se Alimenta de Pós-Verdade e Corrói a “Esquerda” – Blog do Tcheba
[…] que não nos termos atuais, a reforma da previdência foi defendida por Lula e Dilma; (E) as vantagens para as empresas do setor de comunicações já eram tramitadas naquela época; (F) Dilma, pouco antes de sair do cargo, naquela que poderia ser sua última chance […]
H. Back™
Dilma tem o poder da caneta. Só bastaria ela assinar a carta de demissão do ministro Paulo Bernardo, mas porque não faz? Porque ela é conivente com os atos do ministro ou é porque o Paulo Bernardo é o marido da atual ministra chefe da casa civil Gleisy Hoffmann?
H. Back™
Dilma tem o poder da caneta. Só bastaria ela assinar a demissão do ministro, mas porque não faz? Porque ela é conivente com os atos do ministro ou é porque o Paulo Bernardo é o marido da atual ministra chefe da casa civil Gleisy Hoffmann?
H. Back™
E ainda recebem os mesmos tratamentos (finaciamentos do FUST, etc). Se isto realmente acontecer estou pensando seriamente em mudar meu voto nas próximas eleições.
H. Back™
Parece que o Paulo Bernardo e a Dilma foram seduzidos pela mosca azul do poder econômico.
Nelson
Meu caro Marcelo de Mattos. Quero discordar da tua afirmação: “As telecomunicações, ramo de alta tecnologia, não são o campo ideal para a participação estatal”.
Como nos conta o engenheiro José Antônio Feijó de Melo, em artigo publicado originalmente no sítio http://www.ilumina.org, em 30/11/2006, as melhorias experimentadas nas telecomunicações no Brasil após a privatização da década de 1990, não são, “como pode parecer, uma conseqüência de suposta superioridade da iniciativa privada sobre as empresas estatais quanto à capacidade de administrar o setor, como desejam cantar em prosa e verso os defensores da privatização. Pois, se assim fosse, o setor de comunicações nem sequer teria ido parar nas mãos das estatais. Teria permanecido privado como nascera muitos anos antes.”
E Feijó explica:
“Isto mesmo, por mais surpreendente que possa parecer aos mais jovens, o setor de comunicações no Brasil, desde as suas origens ainda no final do século dezenove, sempre foi privado, praticamente 100% privado. E como tal, fracassou! Por muitas e variadas razões, fracassou. Ainda no final dos anos 60 do século passado, as companhias telefônicas estaduais eram todas ou quase todas privadas, bem como algumas empresas que operavam as ligações interurbanas. E o serviço era péssimo. Na verdade constituía um sério entrave ao desenvolvimento do País. Em 1970, no Recife e em muitas outras capitais, depois de retirado o fone do gancho, o sinal de discagem demorava às vezes mais de 30 minutos. Para poder se comunicar entre a sua sede no Rio de Janeiro, os escritórios em Recife e as Usinas de Paulo Afonso, a CHESF tinha um sistema próprio de rádio SSB. Muitas empresas possuíam sistemas similares, pois as companhias telefônicas não tinham condições de prestar o serviço.”
“As nossas empresas privadas nacionais e estrangeiras, por esta ou aquela razão, não investiam o suficiente para atualizar e desenvolver os seus sistemas e o resultado era aquele: um péssimo serviço de comunicações.”
O engenheiro informa ainda que, já no Governo de João Goulart se discutia a necessidade da intervenção do Estado no setor e que “só com os militares pós 64 veio a ter o andamento que precisava. Primeiro foi criado o Ministério das Comunicações e também a Embratel, ainda nos anos 60.”
“A Embratel foi a primeira estatal do setor, criada com a finalidade específica de integrar todo o País com a implantação de uma moderna rede de microondas terrestre que iria permitir as comunicações interurbanas de alta qualidade (então praticamente inexistentes), bem como a transmissão de dados (sim, já existiam computadores) e também de sinais de televisão, além das comunicações internacionais via satélite (Intelsat, como se costumava explicitar). E tudo isto foi cumprido conforme planejado.“
“Em 1969, graças à Embratel, quase todo Brasil assistiu ao vivo pela TV o homem chegar à Lua. Logo as estações de televisão passaram a transmitir programas em rede nacional. E em 1970, todos devem lembrar da grande conquista da Copa do Mundo no México, com Pelé e Cia., assistida ao vivo, embora ainda em preto e branco. As cores viriam em 1972. Ao mesmo tempo, falava-se DDD e DDI com toda facilidade e qualidade, para todo o Brasil e o Mundo.”
Então, Mattos, eu pergunto. Por que é que o Estado não pode se meter nas telecomunicações?
Se tu quiseres ler a íntegra do artigo, é só acessar
http://www.ilumina.org.br/zpublisher/materias/Destaques.asp?id=18824. Vale a pena
O artigo do engenheiro Feijó de Melo também foi publicado no Viomundo. Só não consegui localizá-lo no sítio do Azenha para que pudesse te oferecer também o link para acessá-lo diretamente.
marcosomag
Exatamente o contrário. Por ser um setor que exige altíssimo investimento, o setor de telecomunicações, assim como o transporte público, energia, abastecimento de água, não comporta concorrência; sendo um monopólio “natural”. Então, melhor que seja monopólio de uma empresa pública pois esta pode ser melhor controlada pela população em um contexto de liberdade política. Mesmo em ditadura, o monopólio público é melhor pois o Estado pode investir em áreas não rentáveis, porém, estratégicas. Empresa particular em setor de monopólio “natural” é aberração neoliberal.
Marcio H Silva
Texto excelente e que resgata um pouco da história da telecoms no país. D, Pedro II, na feira de Chicago foi um dos primeiros a falr em um telefone com Bell. Como gostava de ciencia trouxe a ideia para o RJ, então capital do reinado. Na decada de 60, tínhamos no RJ, mais de 600 empresas de telefonia. Em Friburgo, Petrpolis, campos, volta redonda, niteroi, resende, em diversos municípios, os donos ora um solitario empreendedor, ora um grupo de sócios. Não havia uma regulamentação para a operação do serviço, então ninguém falava com ninguém, tudo isolado. A Telebras, criada pelos milicos, que viam o setor como estratégico para o país, resolveu investir so seu desenvolvimento. Pegou o pessoal da CTB, e levou uma parte para Brasilia para criar o plano Naciomaçl de telecomunicações, criando primeiramente as regulamentações do setor. Regulamentação técnica de equipamentos ( engenharia ) e regulamentação de prestação de serviços ( comercial ). Daí deslanchou, até a decada de 80, onde com o governo civil começou a ser sucateada, para privatizar…..
Breno Altman: PT deveria pedir a cabeça de Paulo Bernardo « Viomundo – O que você não vê na mídia
[…] Dilma prepara nova privatização das teles; o que restou de FHC […]
Sala Fério
O artigo começa de forma afirmativa, dizendo que algo deverá ocorrer de fato, que está sendo gestado e quae pronto para ser implementado – para depois usar o condicional (“Assim, a medida cogitada pelo Ministro Paulo Bernardo …” e “Se aprovada tal proposta …”). As palavras ‘cogitada’ e ‘se’ indicam condicionalidade, incerteza.
É futurologia ou vontade de promover críticas ácidas? Leviandade é isso. E vejam quem também assina o manifesto: Instituto Telecom! Isso mesmo: Instituto Telecom! (Legitimado para nos representar?)
Nelson
O problema, Sala Fério, é o precedente. Se os governos Lula e Dilma tivessem tomado a postura firme de acabar realmente com as privatizações – como esperava o povo que neles votou – nem prestaríamos atenção às cogitações do Sr Paulo Bernardo.
Porém, como “nossos” dois governos vêm dando sequência à política privatista de FHC, mesmo que em ritmo um tanto menor, só o que podemos esperar é que as tais cogitações do sinistro das Comunicações se transformem em fato consumado.
Luís CPPrudente
É uma vergonha que o Governo Dilma entregue para as empresas estrangeiras todo o controle da banda larga.
É uma vergonha uma pessoa como esse Paulo Bernardo ser ministro da Comunicações do Governo.
O PT deveria tomar vergonha na cara e expulsar esse Paulo Bernardo, pois ele age contrariamente às proposições defendidas pelo PT.
A Dilma Rousseff tem que melhorar a sua equipe técnica, ouvir menos os privateiros e entreguistas e ouvir mais os movimentos sociais organizados que estão na sua base de apoio.
Sala Fério
O artigo começa de forma afirmativa, dizendo que algo deverá ocorrer de fato, que está sendo gestado e quae pronto para ser implementado – para depois usar o condicional (“Assim, a medida cogitada pelo Ministro Paulo Bernardo …” e “Se aprovada tal proposta …”). As palavras ‘cogitada’ e ‘se’ indicam algo que não está certo de ocorrer.
É futurologia ou vontade de promover críticas ácidas? Leviandade é isso. E vejam quem também assina o manifesto: Instituto Telecom! Isso mesmo: Instituto Telecom! (Legitimado para nos representar?)
Moacir Moreira
Serviços essenciais como água, luz, telefonia, internet, tv a cabo, transporte, educação superior etc. deveriam ser fornecidos de graça ou, quando muito, mediante o pagamento de taxa simbólica já que os impostos servem justamente para atender as necessidades do contribuinte.
Enquanto isso, os banqueiros do crime organizado internacional se apropriam do patrimônio público e fazem a festa, cobrando taxas estratosféricas, já que esses serviços são prestados em caráter de monopólio privado.
Para não falar do concessionários de rádio e TV que ao invés de investirem em produção própria de qualidade, preferem terceirizar o espaço público para igrejas e polishops.
Tenho a ligeira impressão de que estamos sendo roubados.
Lafaiete de Souza Spínola
Azenha,
Notei que a GVT aparece, agora, com um anúncio no Viomundo.
Desde ontem,à tarde, a internet e o telefone estão funcionando normalmente. Estou surpreso! Espero que assim continue!
Nós usuários discordamos da política do governo. Pois o Brasil precisa investir na Telebrás e desenvolver tecnologia.
Quanto às empresas multinacionais que entraram nesse mercado, desejamos que prestem um serviço respeitoso, usando o mesmo padrão de qualidade que é aplicado em seus países de origem.
Roberto Leme Batista
Simplesmente lamentável, deplorável e incômodo. Ver o dito Partido dos “Trabalhadores” fazendo esta picaretagem. O pior é saber que quanto mais tempo no poder, mais se afundam na lama. Não basta a “sina” de Zé Dirceu, Genoíno, Palocci? Agora mais esta, somada com a questão dos aeroportos, como pensar em política de desenvolvimento com estas pessoas. Onde estão os Sindicatos, as Centrais? O que acontecerá no Paraná caso a esposinha desse senhor que não encaminha a Lei de Imprensa? Muito difícil.
Nelson
De janeiro de 1995, quando assumiu o poder, FHC investiu nada menos que R$ 21 bilhões – do meu, do teu, do nosso dinheiro, cara pálida – na modernização e expansão da telefonia. Quando do leilão, estipulou o preço mínimo em meros R$ 13,5 bilhões. O martelo foi batido em R$ 22 bilhões, o suficiente para que a mídia corrupta passasse a alardear que teria sido um grande sucesso a privatização da telefonia. Ou seja, entregamos um setor que é uma mina de ganhar dinheiro, de fazer lucros, para uns poucos já bilionários por apenas R$ 1 bilhão.
E o mantra enganoso era repetido à exaustão: a privatização vai diminuir as tarifas.
Antes da privatização, até dezembro de 1995, a tarifa básica mensal custava R$ 0,61. Hoje, depois do que muitos chamam de retumbante sucesso da privatização, ela custa em torno de R$ 42,00 e, espertamente, as operadoras já não a citam mais nas faturas para que as pessoas esqueçam do quanto estão sendo exploradas por uma das tarifas mais caras do planeta.
Lafaiete de Souza Spínola
Depois das privatizações, todos nós sentimos o aumento em nossas contas.
Tenho celular e prefiro não usá-lo, devido à péssima qualidade.
Não respeitam o nosso país. Temos que mudar isso!
Alemao
Vcs não conseguem manter coerentes seus argumentos mesmo. Se a presidAntA está estudando repassar às empresas o que ainda pertence ao estado é porque o que foi privatizado não corresponde à totalidade do bolo. Ou seja que essas contas que vcs apresentam são no mínimo erradas.
Lafaiete de Souza Spínola
Vamos lutar pelo fim do financiamento privado!
Listar, aqui, os que são contra.
Pelo financiamento público e exclusivo!
O povo precisa entender o significado disso!
MariaC
Temos que enquadrar o governo e fazê-lo se posicionar. Afinal o governo tem ou não dinheiro?
Para aposentados não tem. Para obras não tem. Mas se a obra for dos privados tem.
Nelson
É por aí, MariaC.
MariaC
Se não está funcionando é porque tem alguém atrasando. Assim está sendo feito nos correios, cheio de fila, e por que?…..por que a Federal já ganhou na 1ª instancia o direito de entregar cartas…
MariaC
Afastar o animal imediatamente.
José Renato
Eu não votei nesse governo pra isso, muito pelo contrário, a fazer isso eu votaria no PSDB. Mais uma vez o governo Dilma está descumprimendo o que prometeu!!!
MariaC
Até que enfim alguém gabaritado escreve que Dona Dilma está capturada.
Eduardo Raio X
Até quando vamos assistir esse show de palhaçadas de ministro que advoga em direito dos que tem e muito $$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$, não é possível essa falta de respeito pelos que votaram, para defender nossos patrimônio, ou que ainda resta dele. Se é para ficar bem na fita com essa turma, pode tirar o cavalinho da chuva porque a esses mesmo ai vai jogar no time dos que esta perdendo agora, isto é, PIG e sua elite antropofágica! A palavra não deve ser entregar e sim abaixar as calças! Vamos bombardear as redes sociais contra essa indecência e imoralidade toda! FORA Bernardo e sua trupe de larápios!
Marcelo de Matos
Como se dizia outrora – Estranhamos sobremaneira essa campanha sindical contra o ex-sindicalista Bernardo. Por quê? Cada estado tem o seu perfil. Tempos houve em que a estatização era a regra, ou fato muito comum, mesmo em estados ditos democráticos. Hoje não mais. Até a China se vale, em larga escala, de empreendimentos privados. O professor Celso Bastos dizia que a constituição é a maneira especial de ser do estado. Qual é, pois, o jeitão do estado brasileiro, descrito em sua constituição? Em apertadíssima suma diria que ele privilegia a iniciativa privada. Cumprir a Constituição, portanto, é deixar a cargo da iniciativa privada o processo de desenvolvimento tecnológico e industrial. Claro que pode (e deve) haver parcerias com o setor público. As telecomunicações, ramo de alta tecnologia, não são o campo ideal para a participação estatal. Pensou-se, então, em criar uma empresa nacional no ramo. Isso poderia ser feito em outras áreas, como a da indústria farmacêutica, de fertilizantes, de defensivos agrícolas, de motores automotivos, etc.
Julio Silveira
Marcelo, meu caro, com todo respeito tenho uma pensamento que foge um pouco a esse padrão, irei expor mas antes peço, por favor não compare o Brasil com a China nem com qualquer outro país, são realidades completamente diferentes, com sistemas juridicos e culturais completamente diferentes. E digo que nós somos sui generis, um país que tem um legado a ser passado para o mundo (lógico que digo isso apenas para que nos estudem a fundo). Temos uma das mais frouxas legislações, uma legislação produzida com fundo paternalista em compensação aos sofrimentos anteriores vividos e instituições emprerradas em seu funcionamento, que mais parecem proposital(será que não é?). E temos também o que costumo chamar de capital-socialismo, uma espécie de aberração ao socialismo que é feito de modo sorrateiro e exclusivo para beneficio de uns poucos, que vivem, crescem e as vezes até proliferam as custas do estado. Lógico, com algumas circustâncias especiais para se obter esse beneficio, onde que nem todos alcançam, aliás a maioria não alcança, onde a primeira regra para se dar bem é ser amigo de alguem. Sendo bem relacionado politicamente meio caminho já está feito. O segundo, se você não tem alguem lá, escolha um e o financie para que ele ao chegar passe a atendê-lo de forma especial. Agora se voce é um pequeno capitalista empresário, de párcos para arcar com esses custos, então meu caro, voce terá o peso dos impostos sobre suas costas. Mas receberá sim, da turma lá de cima, alguns paliativos que eu não sou injusto, mas servirá de exemplo quando houver necessidade de um mote para elevarem as vozes e dizerem o quanto foram a teu favor. Mas, se fores antenado perceberás que ao final não terás igualdade, nem distribuição, sequer proporcionalidade em que aplicam os impostos que é o que paga tudo isso e seu provavelmente seu empreendimento, muito provavelmente, terá vida curta. Fatalmente seu negócio não prosperará. O Brasil é hoje um Eudorado para os espertos, um dos poucos países onde poucos conseguem chegar ao bilhão em uma geração, em meio a tanta pobreza. Ao mesmo tempo em que a maioria de pequenos, empresas e cidadãos, empreendedores ou não, quebram antes de completar dois anos (e estou sendo otimista) de vida empresarial. Analise as parcerias desses que chegam rápido ao bilhão, as vezes escapam as informações. É dificil guardarem segredos eternamente, e se não houveram apoios indevidos, coisa oculta, para tanto sucesso, pode ter certeza, são Deuses e dos Gregos e deveriam estar no Olimpo. Mas há quem acredite que são genios. Gênios, com esse Brasil, fala sério.
claret
O defensor dos interesses dos Sr. Carlos Slim é o condenado José Dirceu.
Putz, mas parece que vocês não aprendem mesmo, né? Nossa banda larga prejudica todo o desenvolvimento das teles, exatamente por ainda estar em mãos desta coisa asquerosa chamada Estado. Meu Deus, vejam nossa infraestrutura , toda ela ainda dos tempos do regime militar, estrangulada e estrangulando a iniciativa privada. Vejam os portos, aeroportos, estradas ainda em mãos do Estado, não dando conta do recado.Concordo plenamente com a banda larga ser um direito meu, e para tanto não pode estar nas mãos do estado, pois será um, direito para poucos, assim como era a telefonia.
O SUS também é um direito meu e de todos os brasileiros, mas quantos de nós que no momento aqui postamos, não tem seu plano privado de saúde? Quero crer que 99%. A coisa é simples.
5id Vicious
Quanta confiança injustificada na iniciativa privada. No caso da iniciativa privada brasileira, então, nem se fala. Salvo exceções, são incompetentes, preguiçosos, rapineiros e corruptores. Não existe um único serviço ou produto oferecido pelas empresas privadas que não seja digno de uma baita reclamação. E ainda temos que ouvir néscios reclamando do Estado. Ora, se não fosse o Estado brasileiro, até hoje o Brasil seria apenas um fazendão de café, secundado por outras lavouras. O que existe de desenvolvimento no país, de indústria etc., foi obra do Estado.
MariaC
É verdade que em alguns setores as privadas encontraram tudo prontinho para ganhar grana em bilhões. Tudinho feito pelo estado e pago com dinheiro nosso. E você nã reage e ainda puxa-sacos.
Nelson
Muito bem, 5id Vicious. De forma bem sucinta você deixou bem claro como é que se deu o desenvolvimento do país.
Não foi a iniciativa privada, não, que trouxe o Brasil até o patamar em que está hoje.
Tivéssemos deixado a tarefa a cargo da iniciativa privada e seríamos “apenas um fazendão de café”, como tu afirmas.
Conforme o linguista e filósofo estadunidense, Noam Chomsky, os países mais desenvolvidos de hoje só atingiram este patamar porque o Estado foi colocado no leme.
Segundo Chomsky, se os EUA tivessem embarcado na lógica do “livre comércio”, impulsionada pela Inglaterra no século 18, seu país estaria até hoje comerciando peles. E como é que os EUA recusaram o tal livre comércio? Com fortíssima intervenção estatal na economia. Isto mesmo. Isto aconteceu no pais da iniciativa privada.
Moacir Moreira
Excelente comentário, Sid Vicious.
De “fazendão de café” para “fazendão de soja”.
Desde 1964 estamos trabalhando para o crime organizado internacional e andando para trás, mas pelo menos podemos pagar tudo em 60 X sem juros no cartão.
claret
Os fazendões de café propiciaram não só a acumulação de capital para a industrialização de São Paulo, como também para obtenção de divisas para o Estado. Aliás neste item, continuamos um fazendão, né, pois quem equilibra nossas contas externas e propicia superávits ainda é o “fazendão” e para alegria dos Estatocratas, pura iniciativa privada. Anacronismos a parte, por favor , rasguem seus planos de saúde, usem o sus, utilizem a educação pública para seus filhos, rodem somente por estradas não pedagiadas,(privatizadas), sintam-se seguros com a segurança propiciada pelo Estado,utilizem a defensoria pública quando necessitarem, espero que nunca, enfim, usem tudo de bom que o Estado fornece em retribuição ao mundaréu de impostos que pagamos. Vocês merecem, eu não, rsrsr
leprechaun
exatamente porque os planos privados boicotam o SUS, com seus lobbys e maracutaias no congresso, assim como o lobby do ensino privado boicota a educação pública
Julio Silveira
Certamente estas falando com a propriedade de quem desconhece o assunto, quem ainda não conhece a democracia de fato. Os problemas ocasionados pelo sistema publico ocorrem justamente por que ele é sucetivel a ingerencia e ao oportunismo dos agentes publicos a serviço dos interesses de grupos corporativos privados no Brasil. Não pela incapacidade de dar respostas a cidadania. O que ocorre é um desvirtuamento natural para que essa resposta não ocorra, e é muita preguiça mental as pessoas acreditarem que o serviço de má qualidade prestado pelas corporações privadas, com poucas respostas do poder publico para enquandrá-las aos interesses da cidadania seja mero acaso. Existe uma correlação perversa nisso tudo, te digo isso com a propriedade de quem já atuou em uma empresa publica de direito privado, que foi considerada no tempo em que atuei a de maior credibilidade na população, que depois virou sinonimo de corrupção e muito conversa sobre sua privatização. Meu caro, existem muitas formas de se consertar o serviço publico, para que ele passasse a funcionar em beneficio da cidadania, uma delas seria maior responsabilização sobre seus responsaveis, mas ninguem quer isso, querem a casa da mãe Joana, se fizessem isso como poderiam justificar as vendas para os grupos parceiros, financiadores das campanhas. Sejamos ingenuos, mas não sejamos tolos.
Willian
Não há dinheiro para o Estado fazer tudo, desde educação e saúde, até infraestrutura. A solução é a privatização / concessão (?) daquilo que o mercado faz melhor.
MariaC
Você fala tudo por decoreba, por que então o BNDS financia todo mundo das privadas? Por que há um logo do BNDS na CPFL?
Nelson
Se continuarmos pensando com a cabeça dos neoliberais, meu caro Willian, seguiremos acreditando que o Estado não tem dinheiro, enquanto este mesmo Estado oferece benesses sem fim para uns poucos.
Após uma década e meia de privatização da telefonia e energia elétrica, já temos uma ideia bem clara do quão prejudicial e deletéria para o Brasil e seu povo é a entrega desses setores estratégicos à competente iniciativa privada.
Mardones
Realmente muito simples.
Quantos não ‘postam’ nesse blog e tem acesso apenas ao Sistema Único de Saúde?
A questão da qualidade da infraestrutura não é resolvida com a privatização, pois esta opera única e exclusivamente com a lógica do lucro.
Esse discurso privatista não funciona, depois dos resultados das privatizações de FHC.
Nelson
Corretíssimo, Mardones.
As privatizações foram idealizadas pelos neoliberais com o objetivo de que se abrissem mais espaços para a acumulação de lucros pelo grande capital. A preocupação com a qualidade e custos mais baixo dos serviços e produtos fica só na propaganda, monumental, favorável às privatizações, feita para enganar incautos e inocentos.
J Souza
Ué!… Se é simples assim, por que as teles, “privadas”, não fazem logo?
Dinheiro elas têm, pois seu lucro é fabuloso!
Elas também têm as concessões!
O que falta? Mais “incentivos” PÚBLICOS para extorquirem seus clientes?
Nelson
É, J Souza. E tem muita gente gostando de ser esfolado pelas tarifas escorchantes da telefonia, energia elétrica, pedágios, etc.
É caso para Freud. A mesma parcela do povo brasileiro que paga, alegre e faceiramente, essas tarifas que são um verdadeiro roubo, fica “busina da vida” quando algum funcionário público, do Banco do Brasil, da CEF, da Petrobrás, etc, faz uma paralisação ou greve pedindo melhoras em seus salários e condições de trabalho. Esta parcela de brasileiros costuma reclamar que esses trabalhadores já ganham demais e que e ela quem paga seus salários.
MariaC
Minha opinião é que se a cesta vale grana os privados estão lá, tentando roubar os ovos para o futuro. Não foi assim com as outras?
Ronaldo Silva
Não duvido nada do pt haver feito acordo para ceder o governo aos tucanos em troca de melhoria de imagem na mídia, podendo assim disputar eleições futuras sem a pressão que a mídia brasileira exerce em partidos e políticos ligados a esquerda. Um acordinho tipo do tio sam, cada oito anos entra um partido.
doutor natas
manas e manos,
fora paulo bernardo!
Marcio H Silva
Tem algo por trás disto tudo. O que é não sei. Nunca fui bom nestas especulações. Mas desde final de 2008, quando Lula obrigou Jereissati e Gutierrez a aceitar a PT como sócia, juntar a BrT a Oi e tirar DD da jogada mediante bonus bilionário, venho pensando nisto. Porque Lula enfiou a PT pela goela dos dois? Eles não queriam, já estavam tomando gosto pelo negocio.O assunto era papo de corredor na empresa. Atualmente, está havendo uma debandada de tecnicos e engenheiros portugueses para o Brasil, assumindo homeopaticamente a Oi. Já trocaram o presidente, e o interino não dura muito. recentemente li na imprensa que o governo vai aceitar diploma de engenheiros portugueses. O que tem por trás disto tudo? é um misterio…….
FrancoAtirador
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É triste, mas, no Brasil, quem governa não consegue pensar
no futuro do País para além do próximo pleito eleitoral.
Assim como quem elege não consegue vislumbrar um futuro
para além do próximo final de semana de lazer e descanso.
O resumo de tudo é que esta geração entregará à próxima
um Planeta muito pior do que a anterior entregou a esta.
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Nelson
Mas não tinham dito que o FMI já não mandava mais no Brasil?
As medidas que a Dilma vem tomando, privatização e mais privatização, cabem justinhas na cartilha neoliberal do duo FMI/Banco Mundial.
E o grande capital, tupiniquim e estrangeiro, “lambe os beiços”: vai poder se empanturrar ainda mais de lucros, às custas do suor dos tabacudos, muitos deles ainda aplaudindo as privatizações.
O governo Dilma é uma decpção após a outra.
MariaC
Uma decepção após outra!
Abel
Não há melhor desinfetante do que a luz do Sol, já diziam. Cadê a mobilização da blogosfera contra a doação de dinheiro público?
carlos cruz
Gente, vamos apoiar outra pessoa em 2014, criar uma alternativa. O Pt pelo poder faz como FHC, reaga seu passado . Poder,Poder,Poder. Mais parece a Arena dos velhos tempos. E vem mais aí, como a destruição (do que resta) da CLT, direitos sociais. Vamos apoiar candidatos independentes. Se a Inglaterra hoje tem controle de mídia, a Argentina idem, aqui impera a lei do dinheiro. O PT compra com cargos e emendas apoios. Age como o PSDB/DEM, Arena. Acordem.
alexandre de melo
defendam este tal de pt como se nacionalista fosse, mas na verdade é apenas uma
cleptocracia
Abel
E os tucanos eram só “cleptocosmopolitas”?
tiago carneiro
Não sei o que são. Sei que esse PT ai, para o qual fiquei muito tempo nas ruas fazendo camapnha, não me representa.
Se fosse pra continuar assim, teria votado no Serra.
lulipe
Não vi nos blogs progressistas, seja lá o que isso signifique, nada a respeito da comitiva da Dilma para missa inaugural do Papa.Foram reservados 52 quartos de hotel, alguns com diárias de 7 mil reais e aluguel de 17 carros.Repercutiu na imprensa internacional:
http://coturnonoturno.blogspot.com.br/2013/03/comitiva-da-dilma-para-posse-do-papa.html
Abel
Exterior: FHC encerra viagem com passeio na Cidade do Cabo e volta ao Brasil – Quinta,25.01.2001
Cidade do Cabo, África – Com um passeio turístico pela Cidade do Cabo, o presidente Fernando Henrique encerrou a viagem de dez dias por cinco países. O presidente e a primeira-dama, Ruth Cardoso, acompanhados por cerca de 40 assessores, passearam pela Beach Road – a orla marítima da cidade – e visitaram o museu do vinho Groot Constanti. Eles encerraram a visita com um almoço em um dos mais tradicionais restaurantes da cidade.
O vento forte obrigou o presidente a desistir do passeio ao mirante Table Mountain, onde pegaria um teleférico para apreciar a vista da cidade. Fernando Henrique e parte de sua comitiva ficaram hospedados no luxuoso e centenário hotel Mount Nelson, que pertence à mesma rede do Copacabana Palace e cuja diária mais barata é de 330 dólares, cerca de R$ 670.
Cinco aviões retornaram ao Brasil com a comitiva brasileira. O Airbus da TAM, fretado pela presidência, dois boeing 737, o Sucatão – uma aeronave 707 que fazia os deslocamentos do presidente – e um Hercules. O avião da TAM, que na vinda trouxe 102 passageiros, entre eles os 30 jornalistas que cobriram a viagem do presidente, voltou com pelo menos mais 50 passageiros. Cerca de 150 pessoas regressaram nesse vôo. O presidente chegou a Brasília às 19h30min de ontem, após oito horas de viagem. AE
Vlad
E Marechal Deodoro embarcou para viagem às Minas Geraes levando consigo considerável séquito de auxiliares e estafetas, todos se quedando hospedados no Grande Hotel Central, cujas diárias beiravam a quaae 800 mil réis, apesar de possuirem água quente e penicos franceses.
Cain
Meu caro, dois erros não fazem um certo.
Os dois erraram. Se virou notícia é porque houve crítica. E sem querer defender o FHC, mas qual o motivo desta viagem? Foi exclusivamente turismo ou havia uma agenda por trás? No caso da Dilma fica claro que foi apenas turismo às custas do povo brasileiro.
Julio Silveira
Concordo com o Cain, o problema não está sendo as diferenças, mas as semelhanças. Eu pelo menos não queria uma FHC de saias.
Alemao
BNDES financia construtoras na África, que financiam palestras de Lula lá.
Três construtoras com histórico de doações eleitorais para as campanhas presidenciais petistas e de execução de obras do governo federal custearam a viagem do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a África, encerrada anteontem. Lula ficou seis dias no continente e passou por Gana, Benin, Guiné Equatorial e Nigéria. Durante a viagem, fez duas palestras custeadas por empreiteiras.
Marcio H Silva
Tanta coisa para se falar de tal visita. Comentar o que se falou com o novo Papa, discorrer sobre o assunto, perspctivas futuras de alinhamento a novo pensamento. Mas não, só vão falar da comitiva e dos custos, parecem até aquelas fofoqueiras de progrma humoristico antigo. Dá a impressão que FHC nunca viajou em seu Governo…e nunca gastou nada…..
FrancoAtirador
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O Coronel Fascista se revelando no Viomundo…
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Palomino
Pois é, lulipe, por isso estamos dizendo que a Dilma tucanou.
emerson57
não é o p. renato.
o governo é da dilma e do pt.
ela tem amplo “domínio do fato”. nenhum ministro da dilma tem caneta para decidir sozinho coisas dessa importância.
é necessário a aprovação da dilma.
a dilma deveria se lembrar que o povo que a elegeu é CONTRA privatizações, concessões ou qualquer outro nome que esse diabo tenha.
mesmo as desonerações que acontecem e NÃO chegam até o bolso do povo.
ao contrário, as coisas desoneradas continuam subindo de preço.
tiago carneiro
Eita, acho que a Russerra se esqueceu disso. Acho que ela me fez de otário.
wilson
Não briguemos,AINDA, mas tens razão, quem manda é a Dilma e de tudo isso ela sabe ou tem obrigação de saber. Se o Bernardo não corresponde à confiança, pe nos seus fundilhos deve ser a medida. Mas não devemos demonizar a presidenta que vem demonstrando muita capacidade. É a nossa e a oposição adoraria esse prato. Vamos permanecer unidos para 2014, cobrando tudo a que temos direito como cidadãos.
emerson57
pior:
junto com as comunicações vai o pré sal!!!!!!!!!!!!!!
http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/polemica-sobre-leiloes-de-areas-para-exploracao-de-petroleo
Carlos Cruz
Doar bilhões em emprestimos significa aumentar a dívida pública. significa atentado a soberania. Significa controle da internet. Significa entregar todo tráfego de dados do pais a empresas mutis. O Sr. Bernardo age em comum acordo com D. Dilma. O governo já privatizou parte dos aeroportos e tambem prepara a privatização do SUS. É a sídrome de Estocolmo!
Tácio
Por que culpa o Paulo? a culpada é Dilma. Que decepção.
Francisco
O Partido dos Trabalhadores perde de vista que, se não faz questão de dar satisfações a quem o eleje, deve satisfações (e muitas) a quem vai para a rua pedir votos para ele.
Sob pena de ter de pagar para pessoas pedirem voto para ele.
O PT TEM de dar satisfações CLARAS e PROFUSAS a seus militantes!
wilson
e a todo o povo.
Urbano
Como a ideia é de boston, então só pode ser algum prêmio pelos serviços de bósnia, prestados pelos tubarões.
Urbano
Até para não atingir à Presidenta Dilma Rousseff, o boston referido acima é literal.
Urbano
Sim! E vejam a perniciosidade política do fred henrique flintstones danoso, pois tendo algumas breves conversas há dois anos com a Presidenta, simplesmente a contaminou com o retrovírus da privatização. Desde lá estou olhando tão-somente de esguelha, pois desde aquele momento percebi que boa coisa não iria render.
Fabio Passos
Avancar com a privataria e inaceitavel.
O PT nao pode virar um partido de entreguistas como e o psdb.
O PT deveria lutar para implementar um sistema de comunicacoes eficiente e barato. Um sistema publico. Ao inves disso adoca a boca de cias privadas incompetentes e inescrupulosas que oferecem pessimos servicos a precos exorbitantes…. e ainda transferem lucros pornograficos para o exterior.
Chega de privataria!
tiago carneiro
eita!!!
Pois a Dilma ficou com raiva dos anos de privataria e vai fazer UMA PRIVATARIA MUITO MELHOR QUE A DO PSDB.
E ainda vai dizer: ”a oposição tem raiva, pois minha privataria é melhor que a deles”.
Leandro
Ta certa a dilma. Governo tem que cuidar de saúde educação e olhe lá, porque nem isso direito faz.
Nelson
Que cegueira.
O cara tá pagando mundos e fundos em tarifas e preços dos setores privatizados e continua achando que tá muito bom.
Ele não consegue enxergar também a imensa sangria que o país vem sofrendo com a remessa crescente de lucros e dividendos que esses setores privatizados fazem o exterior, descapitalizando mais e mais o Brasil.
LEANDRO
Quando era estatal se pagava aqui onde moro US$ 1500,00 por uma linha telefonica no mercado paralelo ou se esperava anos para receber a sua da estatal. Olhe os portos e estradas estatais….só não enxerga quem não quer. E quanto ao fato de lucros que remetem as matrizes, o que falar da carga tributária que pagamos pelos serviços que o governo deveria dar em troca e não recebemos? Quero o serviço pelo qual eu pago, se o lucro vai ficar aqui ou não que diferença fará no meu dia a dia?
J Souza
A linhas telefônicas era NOSSAS. Um bem que podia ser comercializado. Era um ativo. E agora pagamos preços extorsivos, e não temos nada, só um péssimo serviço, que funciona quando as teles resolvem que deve funcionar…
J Souza
Desse governo da Dilma (PT), eu não duvido mais nada…
Bernardino
ESSE sr BERNARDO é um PILANTRA e antipatriota,o REQUIAo o pôs pra fora de sua casa,quando o mesmo fez propostas indecorosas em um projeto para o Paraná.O REquiao falou disso aqui no viomundo ha tempos
Todos os partidos se igualam.O PMDB se quimou com o SARNEY;o OPSDB com FHC e agora o PT está ardendo na fogueira da CORRUPÇAO E Fesiologismo pra se manter no PODER.Parece que a CULTURA PPORtuguesa,Corrupta,Covarde e antipatriota nao toma jeito mesmo!Agora mesmo a ministra do stf a tal da Carmen Lucia,alias nomeada pelo sr LULA mais uma porcaria que o mesmo fez entre tantas outras,vem embaçar a DIVISAO correta dos ROYALTIES.
Estamos sem ESTADISTAS so temos pilantras em todos os partidos com 1% de exceçaoParece que o Grande GETULIO ficara sozinho na galeria de estadistas deste PAÍS.O restante ficara como OFFICE-BOY dos EMPRESARIOS!!
tiago carneiro
E a Dilma, o que seria? Ela tem que dar o ”ok”…
Francisco
Não tenho ainda uma opinião formada sobre issom mas faço aqui um CONTRAPONTO: Por Miguel do Rosário: ” (…) Antes de sair falando por aí que o governo Dilma ou o ministro Paulo Bernardo (PT) estaria “dando R$ 6 bilhões para as teles”, é preciso entender essa política industrial como ela é de fato. E que vem dando muito certo, mesmo que ainda estejamos vivendo em uma fase de transição gradual para melhor qualidade e preço, além de ainda estarmos caminhando para a universalização. Tudo isso será sentido mais acentuadamente muito em breve. Os números não mentem:
O PIB do serviços de informação, que inclui Telecomunicações, Informática, Audiovisual, Agência de notícias e Serviços de jornalismo, cresceu 2,9% em 2012, bem acima do crescimento de 0,9% do PIB nacional…”
http://www.ocafezinho.com/2013/03/13/o-debate-sobre-a-desoneracao-de-r-6-bilhoes-para-as-teles/
Lafaiete de Souza Spínola
Francisco,
Falo como um consumidor ultrajado.
Se eu publicasse, aqui, a carta que remeti à GVT, com todas as ocorrências desde o mês de janeiro e o que continua acontecendo, você se convenceria do péssimo e desrespeitoso serviço que as teles estão prestando.
O governo deveria investir na Telebrás, até para que o Brasil possa desenvolver tecnologia e não oferecer presentes indevidos a quem não merece.
O modem e o decoder que estão aqui não são aparelhos de ponta. São produtos franceses com a etiquete da ANATEL. A mesquinharia é tamanha que o serviço da TV é controlado pelo modem.
Assim fizeram para que o usuário não possa ter outro ponto de TV dentro de sua residência.
A orientação é não desligar os aparelhos que aquecem bastante. Assim sendo, o estabilizador deve ficar ligado, também. O local fica aquecido e desconfortável.
Houve um aumento razoável na conta de energia. O governo pede para que haja controle no consumo de energia e a Anatel homologa um aberração como essa.
O pior é que tem havido muita falha na internet, às vezes, quase o dia inteiro.
O telefone ficou mudo mais de 24h. Disseram que estariam enviando um técnico, ficou agendado para hoje, porém o sinal foi reativado sem a necessidade de visita técnica. Eu já esperava por isso!
O problema não é defeito local, é que estão vendendo telefones e instalando internet sem a devida expansão do sistema. Isso passa a ser estelionato! Assim, bombam artificialmente o crescimento. Crescimento mentiroso!
O brasileiro aprendeu a ser acomodado, aceita tudo isso.
Soube que há muitas empresas instalando dois sistemas de operadoras diferentes, pois não podem ficar sem internet. Que crescimento é esse?
Eles se sentem poderosos! Noto que a maioria dos funcionários nem desconfiam do que está ocorrendo. Marcam visitas desnecessárias, pois não sabem a realidade. A maioria é formada de funcionários terceirizados. Não convém que fiquem sabendo o que ocorre, pois disseminariam a notícia,
Porém , na Anatel e em determinados níveis do governo sabem de tudo e ficam calados para manter o emprego ou outros motivos que precisam ser investigados.
Interessante! Quando falha a TV (falha também) você clica no botão OK e a GLOBO funciona. Só a GLOBO funciona! Vejam que não são tão desajuizados, assim!
Outro escárnio é o tal do contrato de palavra!
Meu sistema foi instalado faz um mês e me disseram que o contrato vem no verso da conta! É assim ou nada!
CONTRATOS E RECLAMAÇÕES IMPORTANTES DEVERIAM SER NO ESCRITÓRIO, POR ESCRITO.
AS TELES MANDAM NO DESMANDO!
simas
Cara.
A mim, pareece q não estamos a ver um Política Indl; é sim uma politicazinha de como ganhar votos, à mais, em eleições… E com o suor e sangue do povo, brasileiro.
A Dona Dilma q se prepare, ao final do jogo. A militância não moverá um dedo, q seja, pra lhe servir nas próximas eleições… Continua com “essas” resvaladas na postura, ética, e herdará o desprezo, final. Não tem Lula q vá lhe dar respaldo. Olha pra última eleição e pense… num possível segundo turno, sem a dedicação da militância.
Obs. – Esse Paulo Bernardo é um tipo, escorregadio, mesmo; heim?…
tiago carneiro
sempre tem um babãozinho. Falta só a dilma ir pro PSDB pra o pessoal acreditar que ela é mais tucana que o próprio SERRA.
Lafaiete de Souza Spínola
UM CONSUMIDOR ULTRAJADO.
Se eu publicasse, aqui, a carta que remeti à GVT, com todas as ocorrências desde o mês de janeiro e o que continua acontecendo, vocês se convenceriam do péssimo e desrespeitoso serviço que as teles estão prestando.
O governo deveria investir na Telebrás, até para que o Brasil possa desenvolver tecnologia e não oferecer presentes indevidos às multinacionais.
O modem e o decoder que, aqui, foram instalados não são aparelhos de ponta. São produtos franceses com a etiqueta da ANATEL. A mesquinharia é tamanha que o serviço da TV é controlado pelo modem.
Assim fizeram para que o usuário não possa ter outro ponto de TV dentro de sua residência.
A orientação é não desligar os aparelhos. Assim, o estabilizador deve ficar ligado, também. O local fica aquecido e desconfortável.
Houve um aumento razoável na conta de energia.
O governo pede para que haja controle no consumo de energia e a Anatel homologa um aberração como essa.
O pior é que tem havido muita falha na internet, às vezes, quase o dia inteiro.
O telefone ficou mudo mais de 24h. Disseram que estariam enviando um técnico. Ficou agendado para ontem, porém o sinal foi reativado sem a necessidade de visita técnica. Eu já esperava por isso!
O problema não é defeito local, é que estão vendendo telefones e instalando internet sem a devida expansão do sistema. Isso passa a ser estelionato! Assim, bombam artificialmente o crescimento. Crescimento mentiroso!
O brasileiro aprendeu a ser acomodado, aceita tudo isso.
Soube que há muitas empresas instalando dois sistemas de operadoras diferentes, pois não podem ficar sem internet. Que crescimento é esse?
Eles se sentem poderosos! Noto que a maioria dos funcionários nem desconfiam do que está ocorrendo. Marcam visitas desnecessárias, pois não sabem a realidade. A maioria é formada de funcionários terceirizados. Não convém que fiquem sabendo o que ocorre, pois disseminariam a notícia.
Porém , na Anatel e em determinados níveis do governo sabem de tudo e ficam calados.
Interessante! Quando falha a TV (falha também) você clica no botão OK e a GLOBO funciona. Só a GLOBO funciona! Vejam que não são tão desajuizados, assim!
Outro escárnio é o tal do contrato por telefone!
Meu sistema foi instalado faz um mês e me disseram que o contrato vem no verso da conta! É assim ou nada!
O Brasil deve ser, talvez, o único país onde se paga uma tarifa mensal por ter uma linha, mesmo sem usá-la.
CONTRATOS E RECLAMAÇÕES IMPORTANTES DEVERIAM SER NO ESCRITÓRIO, POR ESCRITO.
AS TELES MANDAM NO DESMANDO!
FrancoAtirador
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MERVAL PEREIRA, O APRENDIZ DE FEITICEIRO
Da Direita para a direita: Roberto Marinho, Rupert Murdoch e Merval Pereira
O DIA EM QUE ROBERTO MARINHO, MURDOCH E MERVAL VIRARAM PARCEIROS
Encontro ocorreu em setembro de 1995 e selou a ofensiva de Rupert Murdoch, dono da News Corporation e envolvido em escândalos no Reino Unido, sobre o mercado de tevê por assinatura no Brasil.
Da Redação Carta Maior
São Paulo – A News Corporation, do empresário Rupert Murdoch, e a Globopar, holding das Organizações Globo, tornaram-se parceiros em 1995 para explorar o serviço de tevê via satélite no Brasil, através da Net Sat, operação então ligada à NET, que pertencia à Globo.
A proposta era introduzir tecnologia digital e o “pay-per-view” no país, além de facilitar a internacionalização da programação da tevê Globo nos Estados Unidos.
O acordo foi selado durante viagem de Murdoch ao Rio de Janeiro, quando ele visitou Roberto Marinho e outros altos executivos globais, como Merval Pereira, então diretor de redação do jornal ‘O Globo’.
O apetite de Murdoch pelo Brasil cresceu ainda mais em 2004, quando ele tornou-se majoritário na Sky, ao comprar parte das ações da Globo na empresa.
Em seguida, trabalhou pela fusão da Sky com a Directv, então concorrentes.
A Directv, com sede nos Estados Unidos, já pertencia a ele.
Em 2006, Murdoch vendeu sua participação na Directv ao grupo norte-americano Liberty Media, do empresário John Malone.
Com isso, o empresário se afastou das operações de tevê no Brasil, reduzindo seus negócios aos canais Fox, distribuídos por várias operadoras.
Também as Organizações Globo se distanciaram das operações de tevê a cabo e satélite, se concentrando na produção de conteúdos.
Isso ganhou força a partir de 2004, com a venda de parte da Net para o empresário mexicano Carlos Slim, dono da Embratel.
A legislação também se enrijeceu.
A lei 12.485/2012, por exemplo, impede que empresas de radiodifusão tenham direta ou indiretamente mais de 50% do capital de empresas de telecomunicações.
Hoje, a Globo mantém posição minoritária na Net e na Sky.
Foto: Jornal O Globo, 16/09/1995 (imagem scaneada)
http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=21770
Julio Silveira
O Lucifer não está presente mas tem bastante representantes. Muitos iluminados, todos receberam seu quinhão de brasas para acender o inferno do povo.
Neotupi
O Ministro … cogita a possibilidade…
… de “doar”…
Gente, fala sério. Isso não existe. Fogo amigo tem limite.
josé maria de souza
Será mera coincidência o Paulo Bernardo ser contra a regulação da imprensa?
josé maria
Henrique
É a Dilma ou o Paulo Bernardo? Se é para comprar com a grana do BNDES, eu, o durango kid das auracárias, quero comprar a Tele. Porque não!
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