Em plena crise hídrica, Sabesp ainda premia grandes consumidores
Lista obtida pelo EL PAÍS contém clientes com contratos que incentivam consumo
Consulte a lista de 294 clientes de demanda firme da Sabesp
MARÍA MARTÍN São Paulo 12 FEB 2015, no El Pais, sugerido por Luiz Henrique Gomes Moraes
Há 500 grandes consumidores de água da Sabesp que pagam preços excepcionalmente bons. Eles têm um contrato que premia o consumo, quanto maior ele for, menor será o preço pago por litro de água. É a lógica contrária à aplicada ao restante dos usuários. Mimar os melhores clientes é uma estratégia comum no mundo empresarial, exceto pelo fato de que São Paulo atravessa a pior crise hídrica em 84 anos.
Nessa lista, com data de dezembro de 2014, há condomínios de luxo, bancos, hospitais, shoppings, igrejas, indústrias, supermercados, colégios, clubes de futebol, hotéis e entidades como a Bolsa de Valores de São Paulo, a concessionária da linha 4 do Metrô, a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos ou a SPTrans.
Alguns clientes [consultar lista], como o shopping Eldorado, consomem por mês cerca de 20.000 m3, o mesmo que mais de 1.200 famílias de quatro membros juntas, considerando que cada indivíduo gasta 130 litros por dia. O shopping, que recebe 1,8 milhões de visitantes por mês, não é o maior consumidor, e há quem gasta até três vezes mais, como a fábrica de celulose Viscofan no Morumbi, a campeã de consumo na lista à qual teve acesso EL PAÍS.
Mas o consumo mensal desses clientes premium pode ser ainda maior porque o levantamento, que foi enviado pela Sabesp à CPI que investiga os contratos da companhia com a Prefeitura, está incompleto. Na lista, que contempla 294 clientes que assinaram seus contratos a partir de junho de 2010, há poucas indústrias. Alvo principal desses contratos, o setor industrial responde por cerca de 40% do consumo de água no Estado, conforme os dados do Departamento de Águas e Energia Elétrica de São Paulo (DAEE).
O atrativo dos contratos é que todos estes clientes pagam menos do que o valor de tabela aplicado para as atividades comerciais e industriais que desempenham. Para o shopping Eldorado, por exemplo, cada mil litros de água custam 6,27 reais, enquanto para os clientes do setor comercial que não assinaram esse contrato pagam 13,97 reais. Um desconto de mais de 55%. Já a Viscofan se beneficia de um desconto de 75%, pois a tarifa aplicada é de 3,41 reais para cada mil litros, quando, caso não tivesse o contrato, deveria pagar 13,97 reais.
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Entre os exemplos há o caso do Hotel Hilton, na avenida Nações Unidas, no distrito financeiro de São Paulo. O mega-hotel, que mantém aberto um spa e um centro fitness 24 horas por dia, além de uma piscina com vista panorâmica, consome por mês o mesmo que 751 famílias de classe média com quatro membros (11.722 m3/mês). O hotel paga 6,76 reais por cada metro cúbico, quando a tarifa comercial é de 13,97. Neste caso, o valor é menor, inclusive, do que o pago por uma família de quatro membros que paga a tarifa comum (7 reais/m3).
Dos três exemplos citados apenas o shopping respondeu aos questionamentos da reportagem. O empreendimento afirma que toma medidas compensatórias diante de seu alto consumo com o objetivo de reduzi-lo em 15%. O hotel Hilton não havia respondido até a publicação desta reportagem.
A lista secreta
Os contratos, que incluem grandes descontos no fornecimento de água e tratamento de esgoto, foram desenhados para fidelizar os que usam no mês pelo menos 500 metros cúbicos – ou 500.000 litros– o que equivale ao consumo médio mensal de 128 pessoas. Mas o objetivo da Sabesp com essa estratégia, implementada em 2002, não é só fidelizar. A companhia quer impedir que seus clientes comerciais e industriais optem pelo uso de poços privados, conforme afirma em seu último relatório enviado aos investidores.
Esta lista de clientes era secreta até agora, pois a Sabesp se negou a divulgá-la com o argumento de proteger suas relações comerciais e a privacidade de seus clientes. A companhia também não esclareceu as questões enviadas pela reportagem. A falta de transparência e a vigência dos acordos e suas condições provocam críticas dos especialistas, pois, à beira de um racionamento, a companhia manteria uma política de incentivo a alta de consumo.
“Nesta crise, deveriam valer para todos as mesmas tarifas e condições de uso da água, porque o acesso à água daqui pra frente não pode mais ser visto como um privilégio de quem têm dinheiro ou contrato específico”, afirma Carlos Thadeu, gerente técnico do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec).
O consumo médio destes 294 clientes representa 1,23% do total do município, segundo cálculos da Sabesp incluídos no documento enviado aos vereadores. O percentual poderia aumentar expressivamente se forem somados os 206 consumidores mais antigos que a companhia omitiu na lista, como as grandes indústrias.
O corregedor-geral da administração estadual, Gustavo Ungaro, determinou no fim de janeiro que a companhia de saneamento entregue em até 30 dias os contratos de demanda firme porque “não há como negar interesse coletivo” da informação, “quer por envolver a atuação de uma sociedade de economia mista quer por ter por objeto a administração de um bem público: a água.” Ungaro analisava recurso da Agência Pública, que em dezembro pediu duas vezes os dados à Sabesp por meio da Lei de Acesso à Informação, mas a empresa se negou a dá-los.
Medidas de contenção
Até março de 2014, o modelo dos contratos incentivava ainda mais o consumo. Até a data, ele poderia ser comparado ao de um pacote de telefonia e internet, em que o cliente paga um valor cheio por um volume (de dados ou de água) acordado previamente. Se usava menos água, portanto, pagava o mesmo valor, mas se ultrapassava a quantidade contratada pagava uma diferença.
Com essa liberação, 70% dos clientes adotaram fontes alternativas e reduziram seu consumo com a companhia, segundo o documento enviado à Câmara. É por isso que na lista aparecem vários exemplos de empresas cujo consumo caiu a baixo dos 500m3 exigidos para assinar este tipo de contrato.
A companhia, porém, não inclui seus clientes fidelizados no Programa de Redução de Consumo – que premia com 30% de desconto quem economizar 20%. Assim, uma grande redução do consumo não significaria necessariamente um grande alívio na conta desses clientes.
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Comentários
carlos
É porque tem gente do sudeste que acha que nordestino, é uma raça inferior sobretudo na hora de votar, eu acho o contrario o povo de são paulo foi facilmente enganado pela mídia global, e pelo PSDB, não vamos cair nessa armadilha criada pelo PSDB, porque como eu sempre alertei aqui neste blog, eles são inteligentes demais para sabotarem o povo brasileiro vejam o que o sr. FHC fez.
Julio Silveira
Perfeito, meu caro. A arrogância junto com o preconceito, dessa gente. embotam os seus cerebros, de tal forma que mesmo com a verdade a frente de suas narinas elas não conseguem sentir, por estarem muito desniveladas com o solo, elevadas.
carlos
Eu acho que uma coisa a natureza mostrou para o povo brasileiro, a grande lição que como ser humano somos todos iguais, vejamos a crise de água em são paulo, e uma campanha mostra bem isso, sem água somos todos miseráveis, do ponto de vista do castigo estamos de acordo, quanto a inteligencia mostra uma ligeira diferença em favor dos nordestinos por conviverem a mais tempo com a falta de água e ter um sub-solo com água abundante falta aos governantes formarem uma estrutura para beneficiar o povo.
Regina Fe
E querem que os reles consumidores economizem água para beber, cozinhar, tomar banho, dar descarga, lavar roupa, limpar a casa, regar as plantas, lavar o quintal, dar banho no cachorro. O desgovernador de São Paulo e a SABESP estão debochando da população. Isso não vai acabar bem.
baader
que desgraça. info precisa vir do el pais. querem saber porque o pig avança tanto no imaginário dos ignorantes? porque não temos imprensa, simples (e desgraçadamente) assim. se no passado as esquerdas estavam divididas (e hoje?), no presente são os que poderiam fazer um contraponto mais além destas páginas; cada um no seu feudo. desgraça!
O Mar da Silva
A cobertura da mídia e o comportamento da justiça em São Paulo é tão criminoso que não é preciso muito para encontrar casos de danos ao erário.
Triste São Paulo tucana.
Há ainda algum paulista cansado e iludido com seus gestores políticos? Ou melhor: há ainda algum alienado achando que o PSDB fez algo de bom pelo estado e sua população?
Ariadne Jacques
Como cidadã consciente, que paga caro pela água que consome e economiza mais do que pode, a sensação que fica é a de que está tudo errado nesse país, e que uma catástrofe sem precedentes vai ocorrer. São poucos os privilegiados perdulários, mas muitos sofrerão as consequências de uma administração leviana e irresponsável, que não sabe pensar os recursos para a maioria. Chega a dá desespero.
Toga
Depois você fala e acham ruim, mas essa é a lógica de meritocracia e gestão demotucana neoliberal. Roubar o patrimônio público e vender isso como se fosse bom.
FrancoAtirador
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Água no Governo do PSDB em São Paulo:
Só para 1% da População Paulista.
O ‘resto’ que reze pra Escrivá…
Condomínio “Veneza Paulista” se apropria
das águas do Ribeirão da Cachoeirinha,
afluente do Rio que abastece Campinas.
Ali, 200 casas, equipadas com piscinas,
desfrutam o privilégio de ter um rio
de águas límpidas passando pelo quintal.
Moradores usam pedalinhos para visitar vizinhos
e românticas pontes ligam os quarteirões ilhados.
Água Limpa do Ribeirão da Cachoeirinha, que vem do alto da serra, é desviada
por entre os Canais Artificiais que atravessam um Condomínio de Ricaços,
para só então ser lançada no Rio Atibaia, que abastece 95% de Campinas (SP)
e frequentemente precisa ser socorrido por água do Sistema Cantareira.
O Departamento de Águas e Energia Elétrica da Secretaria de Saneamento
e Recursos Hídricos do Estado de São Paulo, do governador tucano Geraldo Alckmin (PSDB), autorizou a Captação de Água do Ribeirão da Cachoeirinha
à razão de 97,42 m³/hora, durante as 24 horas do dia, todos os dias do ano.
São 97.420 litros captados por hora. Ou 2.338.080 litros por dia.
Ou 70 milhões de litros por mês. Ou 840 milhões de litros por ano.
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11/02/2015
Conta D’água, via SpressoSP
“Veneza Paulista” privatiza rio
e oferece alívio à crise hídrica…
Para poucos…
Enquanto a capital paulista enfrenta rodízio e falta d’água, condomínio no interior desvia curso de rio para criar clima veneziano. Moradores passeiam entre as casas de pedalinho
Por Laura Capriglione
Você anda chateado com a perspectiva de viver o tal do rodízio de cinco dias a seco para apenas dois com água?
Anda procurando, sôfrego, tutoriais no YouTube sobre como construir sua cisterna caseira?
Na geladeira da sua casa, ao lado dos tradicionais ímãs com os telefones da pizzaria, da lavanderia e do petshop, agora já tem um de caminhão-pipa?
Seus dias de angústia acabaram!
Bem pertinho, a 70 km de São Paulo, você poderá se tornar o feliz proprietário de uma casa com água à vontade — água até dizer chega.
Na verdade, trata-se de um rio inteiro, desviado de seu curso normal só para o bem-estar e lazer dos moradores.
E tudo com a segurança de um condomínio fechado, vigiado 24 horas por dia por câmeras de monitoramento.
Trata-se do Condomínio Ribeirão do Vale, situado em Bom Jesus dos Perdões, na beira da rodovia Dom Pedro I.
Ali, 200 casas, 95% das quais equipadas com piscinas, desfrutam o privilégio de ter um rio de águas límpidas passando pelo quintal.
Moradores usam pedalinhos – sim, pedalinhos! — para visitar os vizinhos.
Pontes românticas ligam os quarteirões ilhados.
Que lindo!
E pensar que, enquanto uns se viram com pedalinhos, piscinas e um rio para chamar de seu, quase no centro de São Paulo milhares de pessoas se veem completamente à mercê dos caprichos da Sabesp, ligando e desligando a água quando lhe dá na telha.
O repórter e fotógrafo Hélio Carlos Mello, do Projeto Xingu e do Conta D’Água, testemunhou, por exemplo, o que acontece com a favela da rua Doutor Mario Cardim, na Vila Mariana.
As quinhentas famílias e mais de 2.000 moradores empilhados em barracos tentando preservar alguma dignidade diante das precárias condições de saneamento e superpovoamento do local…
Noventa por cento das casas não têm caixa d’água e, portanto, quando a torneira fica seca é a vida que seca.
Quem ali tem dinheiro para comprar água mineral ou contratar caminhão-pipa a R$ 1.200 a carga de 15.000 litros?
A ironia cruel é que também a favela da Vila Mariana convive diariamente com um rio, no caso o córrego do Sapateiro, que foi aterrado e passa bem embaixo do chão. Em alguns barracos ainda dá para ouvir o som da água subterrânea correndo. Mas fica nisso.
Diariamente, os moradores da favela Mario Cardim se apressam em fazer as atividades domésticas de lavar roupas e panelas, ao mesmo tempo em que põem a comida no fogo.
Tudo muito rápido, antes que a torneira seque novamente.
Mas não pensemos nisso. E voltemos rapidamente para o Condomínio Ribeirão do Vale, injustamente apelidado de Veneza Paulista.
É injusto porque o condomínio tem vantagens notáveis sobre o original vêneto/italiano.
Por exemplo, moradores da versão brasileira podem pescar em seus quintais peixes nativos, como tilápias, pacus, curimbatás, bagres.
Também se encontram ali espécies alienígenas, como os matrinxãs, que foram trazidos da bacia amazônica especialmente para o local.
Veneza perde!
Os repórteres da Conta D’Água visitaram o condomínio para ver como funciona esse paraíso.
Entraram na área privada a pretexto de comprar um imóvel.
Havia dois, anunciados pela internet.
Logo no primeiro, depararam-se com o morador na casa vizinha, senhor Luís, que explicou: o condomínio mantém três moinhos em funcionamento permanente a fim de oxigenar a água e manter os peixes saudáveis por mais tempo.
Pescador sortudo, ele se vangloriava
da peixada de curimbatá na brasa
que fizera na véspera.
“Aqui é um oásis no meio da seca”.
O oásis, no caso, custa caro: R$ 330.000,
que é o preço de um imóvel assim anunciado:
“4 dormitórios, 3 wc, sala, cozinha,
varanda com churrasqueira, piscina,
rio com pedalinho”.
A ducha de água fria, contudo, o próprio corretor encarregou-se de jogar nos ansiosos compradores que éramos nós.
É que as casas do local não têm escritura definitiva.
Mas apenas uma tal “escritura de direitos possessórios”.
Ou seja, R$ 330.000 a menos no bolso, o comprador será apenas um “posseiro”,
sem direito a registro definitivo do imóvel.
Mas, o corretor avisa, “não tem perigo, não”.
“O próprio ex-prefeito de Bom Jesus dos Perdões,
Calé Riginik, do PSDB,
é morador até hoje da casa 10 do condomínio.
Você acha que o ex-prefeito compraria um imóvel aqui
se houvesse o mínimo risco de perdê-lo?”
Imagine o leitor se em vez do prefeito e de gente como nós, fingindo ter R$ 330.000, “cash”, se não haveria risco de uma violenta “ação de reintegração de posse”, como aconteceu no tristemente famoso caso Pinheirinho.
Em uma entrevista ao jornal “Folha de S.Paulo” realizada em 2010, o então secretário de obras de Bom Jesus dos Perdões, Gerson Coli, admitiu que o condomínio foi instalado sobre o leito do ribeirão Cachoeirinha, “sem licenças dos órgãos devidos (como a Cetesb)”.
No dia 4 de novembro de 2011, entretanto, veio a redenção diretamente do Departamento de Águas e Energia Elétrica da Secretaria de Saneamento e Recursos Hídricos do Governo do Estado de São Paulo, sendo governador o tucano Geraldo Alckmin (PSDB).
“Fica a Sociedade de Amigos Marinas do Atibaia autorizada a utilizar recursos hídricos no Condomínio Ribeirão do Vale, para fins de lazer e paisagismo”.
O despacho informa ainda que a água do ribeirão da Cachoeirinha pode ser captada à razão de 97,42 m³/hora, durante as 24 horas do dia, todos os dias e meses do ano.
Dá um total de 97.420 litros captados por hora. Ou 2.338.080 litros por dia.
Ou 70 milhões de litros por mês. Ou 840 milhões de litros por ano.
Faça chuva ou faça sol, a água do Ribeirão da Cachoeirinha, água limpa que vem do alto da serra, será desviada por entre os canais artificiais que atravessam o condomínio, para só então ser lançada no Rio Atibaia, que abastece 95% de Campinas (SP), e precisa ser frequentemente socorrido por água do Sistema Cantareira (esse falido), já que se encontra em níveis críticos.
As palavras “crise” e “falência” estabeleceram nos dias atuais uma terrível parceria com as palavras rio, represa, abastecimento e sistema hídrico.
E pensar que a palavra “Atibaia”, que dá nome ao rio que recebe as águas do condomínio, veio do tupi, significando rio manso, de águas tranquilas, abundantes, agradáveis ao paladar, “manancial de água saudável”.
É triste.
Em volta da tal Veneza Paulista, nas beiras dos rios, mais da metade da mata nativa já foi convertida em plantações de Eucalyptos urophylla, destinadas à produção de lenha e carvão, fonte energética para alimentar os fornos das pizzarias e padarias da Região Metropolitana de São Paulo.
O resultado dessa devastação toda, que acaba em pizza, tem sido a redução espetacular e veloz do total de chuvas na região.
Em apenas vinte anos (de 1985 a 2005), o total de precipitações pluviométricas ali caiu de 1.800 mm por ano para uma média de 1.200 mm por ano.
Quando tudo acabar, entretanto, se comprarmos nosso chalé no condomínio,
poderemos dizer, como num filme: “Nós sempre teremos Veneza…”
Mas cadê a graça de viver assim?
(http://spressosp.com.br/2015/02/11/veneza-paulista-privatiza-rio-e-oferece-alivio-crise-hidrica-para-poucos)
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FrancoAtirador
http://wikimapia.org/#lang=en&lat=-23.143952&lon=-46.454506&z=17&m=b
FrancoAtirador
http://abre.ai/sp_mansoes-com-piscina
FrancoAtirador
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E por falar em Rio que Corre no Quintal de Casa…
PONTE JAPONESA SOBRE RIO QUE ATRAVESSA
O TERRENO DA FAMOSA MANSÃO DO DOTÔ ROBERTO
http://www.terra.com.br/istoegente/edicoes/524/imagens/i143711.jpg
“O jardim projetado por Burle Max
tem uma ponte japonesa que corta o rio Carioca
e foi encomendada por Roberto Marinho a pedido de Lily”
(http://www.terra.com.br/istoegente/edicoes/524/artigo152328-5.htm)
(http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?p=49349889&nojs=1&langid=5)
Na continuação da Rua Cosme Velho
(que termina no alto da encosta para Sta. Teresa,
no encontro da Rua Prof. Mauriti Santos)
há de notável a casa do fundador da Rede Globo de Televisão,
jornalista Roberto Marinho.
Seu terreno enorme é atravessado pelo Rio Carioca.
A rua mudava de nome antes de sua casa,
mas o jornalista, que queria o endereço nobre,
conseguiu da Prefeitura que ela se estendesse
até seus limites atuais, no alto do morro.
(http://literaturaeriodejaneiro.blogspot.com.br/2013/10/cosme-velho-um-roteiro-de-visita-de.html)
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Leia também:
O SUPER SAFRA
(http://veja.abril.com.br/170698/p_124.html)
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Fábio de Oliveira Ribeiro
Geraldo Alckmin deixa as Escolas e Hospital públicos sem água e vende a mesma bem abaixo do preço de mercado aos Shoppings de São Paulo.INTERVENÇÃO para afastar ele do Palácio dos Bandeirantes é inafastável.
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