por Luiz Carlos Azenha
A Celpa, Centrais Elétricas do Pará, está em recuperação judicial.
No popular, faliu.
De acordo com o deputado federal Cláudio Puty (PT-PA), é um caso clássico de Privataria Tucana.
A Celpa foi privatizada em 1997. O presidente da República era Fernando Henrique Cardoso. O ministro encarregado da desestatização era José Serra. E o governador do Pará era Almir Gabriel.
O Grupo Rede comprou a Celpa em 1997 com dinheiro da União. O estado do Pará foi avalista do negócio.
Como a Celpa não pagou o que devia, o Fundo de Participação (FPE) do Pará tem sido descontado mensalmente.
Hoje um dos estados que mais produzem energia elétrica no Brasil, exportador de energia (segundo Lúcio Flávio Pinto) sofre com apagões.
Sim, o Pará da hidrelétrica de Tucuruí sofre com apagões.
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O programa Luz Para Todos está paralisado no Pará.
Na privataria, o Grupo Rede é acusado de ter transferido R$ 700 milhões de reais da Celpa a outras empresas do grupo.
Segundo o deputado Puty, “isso fragilizou, de maneira mortal, as Centrais Elétricas do Pará”.
O deputado também denuncia a ação tíbia da ANEEL, a Agência Nacional de Energia Elétrica.
Terceiro escândalo, segundo Cláudio Puty: o interventor judicial da Celpa, indicado pela Justiça do Pará, é o advogado eleitoral do atual governador do Estado, Simão Jatene, que teve papel importante, lá atrás, em 1997, na privatização da empresa.
Trocando em miúdos: o governo tucano do Pará atua nas duas pontas do negócio, como credor e devedor da Celpa.
Cláudio Puty acredita que, agora, o objetivo é obter a re-privatização da Celpa, com o uso de dinheiro público e o aumento das tarifas cobradas dos consumidores de energia paraenses.
Por isso, ele defende que a Celpa seja federalizada.
Quanto ao quarto escândalo, está no fato de que o assunto ‘sumiu’ da imprensa do Pará.
Blogueiros paraenses, inclusive Lúcio Flávio Pinto, atribuem isso a dívidas que empresas de comunicação do estado teriam com a Celpa.
Para quem se interessar pela briga entre o Grupo Maiorana (Globo) e as empresas de comunicação de Jader Barbalho, no Pará, leiam isso.
O fato é que a Privataria Tucana, no caso da Celpa, ficará longe da mídia, a não ser que você nos ajude a difundí-la nas mídias sociais.
Para a impressionante entrevista do deputado Cláudio Puty, clique abaixo:
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Comentários
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walterjr
Puty…
Traidor do servidor do Judiciário Federal.
Esse a gente conhece bem.
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OSCAR SEIXAS PEDROSA
altamiro, pode ser perigoso, inconstitucional não, mas respeito seu ponto de vista. mesmo porque, os serviços essenciais não pode ficar na mão de uns inresponsaveis.já pensou você chegar em um hospital com seu pai com uma parada cardiaca e os médicos estarem todos de greves. só tem que se fazer, é priorizar o que pode e que não pode…o que é inconstitucional é alguém aceitar uma proposta de emprego e depois entra em greve. existe os sindicatos e a justiça para resolver os problemas… ou não.
Regina Braga
E pensar que o Grupo Rede, nasceu tão pequeno!Mas com a engorda dos demotucanos nos Municípios,tornaram-se grandes,nas maracutais dos Estados.Igual a erva daninha,se não cortar logo,prolifera! E o Montenegro? O ibope? A grobo e o Detran? E a gente sente medo do Fernandinho?!Pode!!!!
C. Roberto
Oh triste sina do brasileiro:trabalhar para os políticos roubarem! Aposto que estas contas dos ricos no Caribe de 1 trilhão, o dinheiro da privataria deve estar lá dentro. Amaury mostrou o caminho, o Banco, o nome da conta, quem fez as remessas, etc. Faltou apenas algum procurador da nação ir lá verificar! Qual o interesse (excetuando os donos do dinheiro, o povo) que as autoridades tem nisso? Nenhuma, se é com essa grana que gira a roda da corrupção; que se paga o PIG, se elegem políticos e até se fomenta golpes, portando, só nos resta a resignação!!!
Elias
Fora de Pauta: “Datafolha deu empate técnico, Russomanno e Serra. Aliás, sabe o que falaram pro Serra? Tá russo, mano!” (José Simão)
Claudio Puty
No nosso site publicamos um especial sobre o apagão na Celpa com a compilação sobre todo o desenrolar do caso, ele está disponível neste link: http://www.puty.com.br/o/170551
Willian
Quem mora no Tocantins pode ir estocando velas que a Celtins (também do grupo Rede)está mal das pernas também.
João-PR
Dizer o que? Cadê o Ministério Público? Acho que ainda é a única instituição que funciona quando acionada.
Cadê o MP Federal?
Cidadã
A CElPA já está praticamente vendida para um grupo maranhense… E desconfio que quem está por detrás das negociações é alguém que fez do estado do Maranhão o seu feudo…. A conferir.
Quando o Grupo Rede se instalou no Pará, trocou todos os medidores de luz que ficavam dentro das residências, para então serem instalados nos postes de iluminaçao púbica, os chamados OLHÕES… Com a mudança, as contas de energia elétrica foram para os pincáros. Um estudo feito por um hengenheiro elétrico, constatou que os relógios ou medidores de energia passaram a girar com amis rapidez por estarem recebendo com muita intensidade a energia do sol, portanto, aumentando o consumo e a o valor a ser pagos pelos usuários. Mais outra forma indecente de lucrar descaradamente. Não houve investimentos, e a cidade vive soofrendo com os apagões. O pior de tudo é que a Dilma não aceitou reestatizar a Celpa. Por quê será?????
ZePovinho
QUEM LEMBRA DESSE TRECHO DA ENTREVISTA DO AMAURY?????:
Privataria Tucana – Offshores http://www.youtube.com/watch?v=Yk15_t4k6Vw
Ele fala de Ricardo Sérgio de Oliveira,que ensinou o PSDB a lavar dinheiro sujo:
http://ramanavimana.blogspot.com.br/2012/01/ricardo-sergio-de-oliveira-mostra-aos.html
Ricardo Sergio de Oliveira, tesoureiro do PSDB, inventa o esquema
“Na hora que der merda, estamos juntos desde o início”
Ricardo Sergio de Oliveira a Mendonça de Barros
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http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2012/07/120722_ricos_evasao_brasil_rp.shtml
Ricos brasileiros têm quarta maior fortuna do mundo em paraísos fiscais
Rodrigo Pinto
Da BBC Brasil em Londres
Os super-ricos brasileiros detêm o equivalente a um terço do Produto Interno Bruto, a soma de todas as riquezas produzidas do país em um ano, em contas em paraísos fiscais, livres de tributação. Trata-se da quarta maior quantia do mundo depositada nesta modalidade de conta bancária.
A informação foi revelada este este domingo por um estudo inédito, que pela primeira vez chegou a valores depositados nas chamadas contas offshore, sobre as quais as autoridades tributárias dos países não têm como cobrar impostos.
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O documento The Price of Offshore Revisited, escrito por James Henry, ex-economista-chefe da consultoria McKinsey, e encomendado pela Tax Justice Network, mostra que os super-ricos brasileiros somaram até 2010 cerca de US$ 520 bilhões (ou mais de R$ 1 trilhão) em paraísos fiscais.
O estudo cruzou dados do Banco de Compensações Internacionais, do Fundo Monetário Internacional, do Banco Mundial e de governos nacionais para chegar a valores considerados pelo autor.
Em 2010, o Produto Interno Bruto Brasileiro somou cerca de R$ 3,6 trilhões.
‘Enorme buraco negro’
O relatório destaca o impacto sobre as economias dos 139 países mais desenvolvidos da movimentação de dinheiro enviado a paraísos fiscais.
Henry estima que desde os anos 1970 até 2010, os cidadãos mais ricos desses 139 países aumentaram de US$ $ 7,3 trilhões para US$ 9,3 trilhões a “riqueza offshore não registrada” para fins de tributação.
A riqueza privada offshore representa “um enorme buraco negro na economia mundial”, disse o autor do estudo.
“Instituições como Bank of America, Goldman Sachs, JP Morgan e Citibank vêm ofrecendo este serviço”
John Christensen, diretor Tax Justice Network
Na América Latina, chama a atenção o fato de, além do Brasil, países como México, Argentina e Venezuela aparecerem entre os 20 que mais enviaram recusos a paraísos fiscais.
John Christensen, diretor da Tax Justice Network, organização que combate os paraísos fiscais e que encomendou o estudo, afirmou à BBC Brasil que países exportadores de riquezas minerais seguem um padrão. Segundo ele, elites locais vêm sendo abordadas há décadas por bancos, principalmente norte-americanos, pára enviarem seus recursos ao exterior.
“Instituições como Bank of America, Goldman Sachs, JP Morgan e Citibank vêm oferecendo este serviço. Como o governo americano não compartilha informações tributárias, fica muito difícil para estes países chegar aos donos destas contas e taxar os recuros”, afirma.
“Isso aumentou muito nos anos 70, durante as ditaduras”, observa.
Quem eniva
Segundo o diretor da Tax Justice Network, além dos acionistas de empresas dos setores exportadores de minerais (mineração e petróleo), os segmentos farmacêutico, de comunicações e de transportes estão entre os que mais remetem recursos para paraísos fiscais.
“As elites fazem muito barulho sobre os impostos cobrados delas, mas não gostam de pagar impostos”, afirma Christensen. “No caso do Brasil, quando vejo os ricos brasileiros reclamando de impostos, só posso crer que estejam blefando. Porque eles remetem dinheiro para paraísos fiscais há muito tempo”.
Chistensen afirma que no caso de México, Venezuela e Argentina, tratados bilaterais como o Nafta (tratado de livre comércio EUA-México) e a ação dos bancos americanos fizeram os valores escondidos no exterior subirem vertiginosamente desde os anos 70, embora “este seja um fenômeno de mais de meio século”.
O diretor da Tax Justice Network destaca ainda que há enormes recursos de países africanos em contas offshore.
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2012/07/120722_ricos_evasao_rp.shtml
‘Super-ricos’ têm US$ 21 trilhões escondidos em paraísos fiscais
Rodrigo Pinto
Da BBC Brasil em Londres
Atualizado em 22 de julho, 2012 – 11:47 (Brasília) 14:47 GMT
Em um momento em que muitas das principais economias do mundo enfrentam duras medidas de austeridade, um estudo mostra que alguns poucos cidadãos continuam se dando ao luxo de manter suas fortunas intactas, longe das garras afiadas das autoridades tributárias.
A elite global super-rica somou pelo menos US$ 21 trilhões escondidos em paraísos fiscais até o final de 2010, segundo o estudo The Price of Offshore Revisited, escrito por James Henry, ex-economista-chefe da consultoria McKinsey, e encomendado pela Tax Justice Network…………….
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[…] ficará longe da mídia, a não ser que você nos ajude a difundí-la nas mídias sociais. Clique aqui para ouvir a entrevista de Puty sobre o caso Celpa. […]
Sagarana
Tucurui naum tem nada a ver com a Celpa. Pertence aa estatal Eletronorte e esta, desde sempre, sob o controle do clã Sarney. Brasilsilsil…
Zrza Lima
Boni Daijiro, para estas pessoas que continuam a votar no psdb não podemos
criticá-las e sim orientá-las, as mesmas não conseguiram ainda a levanta
a pontinha do véu.
Julio Silveira
Oh! Brasilzão costas largas. Também com legislativo, judiciário e executivo, tão “criativos, articulados e ágeis”. Só esqueceram de avisar que o passo de dança do andar em camera lenta, fazendo que vai pra frente mas andando de costas, já foi inventado, e até muito utilizado pelo Michael Jackson.
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Mariab
Quem são os donos da Rede Energia, mesmo?
ricardo silveira
Quando muitos já começam a desanimar diante da inércia do governo com relação à lei de meios, os movimentos sociais que estavam ausentes começam, pouco a pouco, voltar à cena pública para exigir as políticas necessárias ao país, assim como a juventude já está fazendo contra os torturadores da ditadura e, isso traz ânimo novo. Sem povo na rua é improvável qualquer mudança.
Celpa, a privataria tucana. Cadeia pra todo mundo ! | Conversa Afiada
[…] Cláudio Puty: Celpa, um caso clássico de Privataria Tucana […]
Verdade
Esta claro.
Ja começou a articulação dos “progressistas” para abafar e dissimular a privatização que se iniciará no governo Dilma.
Não que esta não seja necessária, mas destruirá uma das vertentes da “argumentação” petista.
Em vez de se preocupar com Brasil, se preocupam com a patota ideológica.
Ainda vão meter o tal de Simon Bolivar em nossos livros de história como se fosse ele o descobridor do Basil.
Aguardem e verão.
Eles não tem limites.
Luiz Carlos Azenha
Pelo menos você tem a imaginação fértil, sr. Verdade.
RicardãoCarioca
Se me provar que concessão é privatização à PSDB, te darei a minha mão à palmatória.
RicardãoCarioca
(O comentário meu seria resposta para Verdade, não ao Luiz Carlos Azenha. Falha nossa)
Nilson
Eu já sabia. Qualquer acusação aos tucanos, arruma-se um jeitinho de acusar o PT e o governo da Dilma.
C. Roberto
Morei no Pará e acho um local de gente boa e progressista, pena que estejam pagando dívidas de uma empresa que foi privatizada,bem nos moldes da “privataria” de FHC e Serra! Esse país, para se dizer que é sério, tem que passar a limpo essa estatização maldita, que foi feita em todo os níveis. Lamentavelmente a grande mídia, apoia e esconde os atos praticados pelos tucanos, que, tido como honrados, sabe-se agora, trabalharem contra o povo praticado saques públicos, desestabilizando o governo e acoitando-se com bandidos!!! Sei que quando se fala em privatização, aparecem incautos dizendo que foi uma maravilha; sou contra, mas não discuto isso! O problema é o sumiço do dinheiro, pois as vendas num total de quase 100 bi, (ou mais, quem sabe?) além de virar fumaça, deixou um prejuízo de 4 bi..pode isso???
assalariado.
Ora, internautas. Partindo do principio que vivemos sob o teto da luta de classes, e que o Estado é manete do capital, e o capital é o Estado. Vocês esperavam o que? Querem mais coerência do Estado capitalista, quando vai em socorro da burguesia capitalista. Sim, você não sabe ou faz que não sabe mas, eles estão tempo todo invisíveis e blindados aos olhos do povo, sempre camuflados pelos seus braços políticos, dentro de nossas casas. É o PIG!
Em 23/03/2011, o viomundo publicou este post sobre Katia Abreu:
Esta aqui:http://www.viomundo.com.br/denuncias/leandro-fortes-katia-abreu-a-vidente.html
E agora é o caso da CELPA, entre outras maracutaias. Isto não, não é mera coincidência, nem maracutaia por parte da burguesia, seja do campo ou da cidade. É fato.
Como dizia Antonio Gramsci:
“O Estado é apenas uma trincheira mais avançada, por tras da qual se situa uma robusta cadeia de fortaleza e casamatas do capital”
Ou seja, não precisamos de muito exercicio cerebral para observar que, casamatas significa que o Estado burguês nunca passou de um abrigo subterraneo das elites, para blindar os interesses e maracutaias dos donos do capital. Um verdadeiro cavalo de troia que, junto com suas ‘instâncias democráticas’ do Estado de direitA, fazem prevalecer suas “energias morais” enquanto classe dominante, exploradora do Estado e da nação.
Saudações Socialistas.
Mário SF Alves
Observação precisa, Assalariado. Não resta dúvida. O que você descreveu é o estado que temos. O estado de excessão resultante da evolução desregrada do modo de produção capitalista e da – grosso modo – consequente super concentração de poder. Isto posto, ao nos colocamos frente ao problema da complexidade política da consolidação da democracia, e, se, como dizia Edmund Burke “A sociedade é, de fato, um contrato” e – ainda que pensemos sob ou circunscritos à essência e circuntâncias do “regime” capitalista – não seria então o caso de agirmos politicamente no sentido de rever esse referido contrato? E, de certa forma, não seria exatamente isso o que aqui nos referencia e referencia o PT?
assalariado.
Mário, seu comentário veio complementar (o contrato), o que realmente está oculto dentro do Estado burgues e, por tabela dentro das letras mortas da constituição burguesa.
E diz: ‘… – não seria então o caso de agirmos politicamente no sentido de rever esse referido contrato?’
E eu digo: Só temos 2 caminhos para revertermos esta ditadura do capital, digo, ‘contrato’ imposto pelo capital, de forma surda e muda, encoberta dentro da carta magna. Então qual é a tática de luta para tomada do Estado (deste contrato), dos exploradores capitalistas e passarmos para as mãos do explorados assalariados e de seus aliados?
As duas propostas para esta quebra de ‘contrato’, jamais percebida pelas massas, tem 2 sugestões: uma de Karl Marx, outra de Antonio Gramsci.
Marx propõe, a guerra de movimento, enquanto Gramsci propõe a guerra de posições.
Quanto a referência socialista do PT, tenho serias dúvidas. Sim, justamente porque este partido, virou ideia de uma cabeça só.
Pesquisem sobre o que é isto no conceito de revolução proposto estes 2 socialistas revolucionários.
Abraços Fraternos.
sergio m pinto
Tudo indica que os paraenses serão tungados duas vezes. A primeira, na privataria. A segunda, na re-estatização, pagando pelo bagulho que deixaram para o estado como se fosse coisa boa.
Mário SF Alves
Sim. Mas, pelo visto, pelo que se depreende da matéria, o que está a ser engendrado é a re-privatização da Celpa e, quem sabe, em futuro não muito distante a re-re-privatização seguida de “n” outras privatizações. Ah! neoliberalismo, como é contraditório e cretino esse seu deus mercado.
Vlad
Ué?!
Voltou o plano B?
FrancoAtirador
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NEOLIBERALISMO TUCANO:
NA HORA DE PAGAR A CONTA PRIVADA, O ESTADO MÍNIMO É O MÁXIMO !
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Estado paga dívida da Celpa junto ao governo federal
Por Lúcio Flávio Pinto, n’O Estado do Tapajos On Line
Uma surpresa: o governo do Estado [leia-se: o Povo do Pará] tem que pagar prestação da dívida vencida e não paga pela Celpa. Quase R$ 3 milhões saem dos cofres públicos. A continuar assim, e com o silêncio geral, qual será a próxima má surpresa no processo de recuperação judicial da empresa?
No dia 20 de abril venceu uma parcela da dívida total, em valor original equivalente a 44 milhões de dólares, da Celpa junto ao governo federal. Já em regime de recuperação judicial, concedido pelo juiz da 13ª vara cível de Belém, em 28 de fevereiro, a empresa não pagou a prestação vencida. Imediatamente o Banco do Brasil debitou o valor da parcela – de 2,7 milhões de reais – contra o Estado, em uma agência do Banpará, “devido a não quitação de Dívidas de Longo e Médio Prazo”.
QUEM NÃO HONROU O ENCARGO FOI A CELPA, QUE É UMA EMPRESA PRIVADA HÁ QUASE UM QUARTO DE SÉCULO.
Mas quem respondeu pela quitação foi o governo do Estado, na condição de garantidor do contrato de liquidação de dívida assinado pelas três partes (União, Estado e Celpa) em 31 de dezembro de 1997.
Pela parte paraense assinaram esse contrato o então governador Almir Gabriel (PSDB), o secretário da Fazenda do Estado, Paulo de Tarso Ribeiro, e o presidente do Banpará, e seu irmão, Mário Ribeiro.
A Celpa conseguiu três empréstimos junto ao BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), cada um deles de aproximadamente 45 milhões de dólares. Pagou os dois primeiros. Não pagou o terceiro. A renegociação que fez em 1997 abrangeu sete prestações que venceram entre 1994 e 1997. Na época, elas equivaliam a quase 50 milhões de reais, com a paridade dólar/real do início do plano de estabilização econômica.
A operação foi alcançada pela decretação da recuperação judicial da empresa.
A Celpa se valeu da lei criada pelo governo federal como resposta a uma crise empresarial anterior, ainda maior, a da Varig (que nem assim, com todos os benefícios das novas regras, em substituição à antiga lei das falências, conseguiu lograr êxito – e fechou). As condições se tornaram melhores para a empresa em processo pré-falimentar e piores para os seus credores.
Aproveitando-se da suspensão de todas as execuções e cobranças, determinada pelo juiz da 13ª vara, a Celpa não pagou a prestação devida ao BID. Alegando que o contrato mútuo não era atingido pela medida judicial, já que a garantia da quitação era dada por um terceiro personagem e não pela tomadora do dinheiro, a União tratou logo de se ressarcir em cima do Estado.
A quarta cláusula do contrato de 1997 estabeleceu que o governo estadual se comprometia a transferir à União “os créditos que forem feitos à sua conta de depósitos provenientes das receitas próprias, objetos de depósitos perante o Banco do Estado do Pará”. O Banco do Brasil, como agente financeiro da União, executou essa disposição. Simples.
Quando o contrato de confissão de dívida foi assinado, a Celpa ainda era estatal. Mas foi privatizada cinco meses depois. O Grupo Rede foi o vencedor do leilão. Pagou 400 milhões de reais ao governo Almir Gabriel, que tinha investido bastante no preparo da estatal para a venda, inclusive a saneando financeiramente. O dinheiro do BID entrou no caixa da Celpa e foi gasto. Como o grupo Rede não honrou o compromisso, o Estado, na condição de garantidor da transação, vai continuar a pagar. É legal? É justo?
Essas perguntas remetem ao âmago do processo de recuperação judicial, que chega ao seu terceiro mês com toda a aparência de que irá terminar, como no caso da Varig, em falência da Celpa. E, como efeito dessa condição, na sua federalização ou reestadualização. Com alívio para o grupo privado.
De 1998, quando assumiu o controle da Celpa, até novembro de 2005, o grupo Rede transferiu parte do lucro obtido no Pará para as demais empresas do conglomerado, conforme admitiu a sua presidente, Carmem Campos Pereira, em entrevista dada na época ao Diário do Pará. Mas ela garantiu que, a partir dessa data a Celpa não fez mais “qualquer transferência de recursos via mútuo” e que boa parte desses recursos “já foram pagos pelas empresas integrantes de seu grupo econômico”.
Como a presidente não forneceu qualquer número a respeito, impossibilitando uma análise mais profunda sobre o balanço da Celpa no Estado, é de se perguntar se realmente houve o ressarcimento e a devolução do dinheiro repassado às demais empresas do grupo a partir de faturamento no Pará. É questionamento para ser respondido através de perícia contábil na papelada que forma o processo, com mais de sete mil páginas, no maior processo de recuperação judicial (o novo nome da falência) da história do judiciário paraense.
Mas já se pode fazer uma constatação: além de exportar energia bruta para fora do seu território (é o terceiro Estado brasileiro mais sangrado em energia), o Pará se sujeita a ver a renda da exploração interna dos seus bens ser utilizada em outros Estados; no caso da Rede, sobretudo em Mato Grosso.
Parecia que o grupo teria vida longa no Pará. O preço da aquisição foi barato. Tão favorável que o governo Almir Gabriel (PSDB) impôs ao cidadão paraense o maior imposto sobre o consumo de energia do país, com uma alíquota de 25% de ICMS. A intenção era recuperar um pouco as finanças do poder público, abaladas pela política federal, que também era comandada pelos tucanos, estes de maior plumagem. Os pessedebistas inventaram ardis como a lei Kandir, que continua a provocar hemorragia tributária no Pará, de novo nas mãos de tucanos papachibés.
A privação de recursos públicos por causa do aval dado pelo Estado à Celpa devia provocar a atenção da opinião pública. A recuperação judicial foi deferida em menos de 24 horas pelo juiz Mairton Carneiro, que apenas respondia pela 13ª vara, na ausência da titular.
Dificilmente haverá recuperação, como já evidenciaram os numerosos incidentes processuais e a instrução acidentada do processo. Não há um clima de confiança e entendimento. A dívida, inicialmente calculada em 2,4 bilhões de reais, já pulou para 2,9 bilhões. Quase todos os dias novos pedidos de habilicitação (e também de impugnação) de créditos são apresentados à justiça.
O grupo Rede tem sonegado informações ao conhecimento público. Só juntou os documentos da dívida do empréstimo internacional obrigado pelo Ministério Público do Estado. Não foi documento anexado espontaneamente ao pedido de recuperação, indício de que a empresa agiu com alguma malícia. Mesmo assim, suas múltiplas e complexas requisições foram prontamente atendidas pelo juiz não titular da vara.
Mairton Carneiro indicou como seu representante na ação Vilmos Grunwald, que participou do governo Almir Gabriel e atuava no setor elétrico quando da privatização da Celpa. Ele foi destituído da função de administrador pela juíza Filomena Buarque, quando ela reassumiu – e imediatamente depois do longo despacho do seu interino – a vara, e substituído pelo advogado Mauro Santos, da confiança da magistrada. Como o processo da Celpa é o de maior valor que já passou pelas varas das falências na justiça do Pará, o novo administrador tem um das maiores remunerações do mercado: nada menos do que R$ 80 mil por mês.
É um vencimento de causar inveja a qualquer um, mas que se justificaria pela dimensão da questão. Dimensão que não aparece na grande imprensa local. A atenção dispensada ao caso é mínima, talvez porque os dois grupos de comunicação, o dos Maioranas e o dos Barbalhos, devam em conjunto à Celpa mais de oito milhões de reais em contas não pagas de energia. Para fazer um encontro de contas, a Celpa anuncia desbragadamente nos veículos dos dois grupos, o que tem a ver com seu silêncio, quando não conivência com a concessionária.
Mantendo-se essa situação, a opinião pública será surpreendida se os rastilhos de pólvora deixados pelo grupo Rede na condução da Celpa começarem a estourar, levando ao quadro que já se delineia: a falência da empresa, em meio a blecautes, convulsão social e sangria financeira. O Pará, mais uma vez, está desprotegido.
http://blogdoestado.blogspot.com.br/2012/06/estado-paga-divida-da-celpa-junto-ao.html
Mário SF Alves
“Na hora de pagar a conta – da sanha, da ganância, da incompetência, ou do roubo mais descarado – estado mínimo é o máximo!”
Kkkkkkkkkkkkkkkk… Legal, Franco. É desse jeito mesmo.
Fabio Passos
Esta é a razão de ainda haver estúpidos defendendo psdb, serra, fhc… o PIG esconde a desgraça produzida por estes bandidos que destruíram o Brasil.
É preciso reestatizar as cias privatizadas para garantir serviços de qualidade e baratos para a população.
Como o Pará vai se desenvolver se a cia privada que deveria fornecer energia só fornece apagões?
Além disso é preciso investigar, julgar e punir exemplarmente os bandidos que roubaram o povo brasileiro.
A canalha do psdb-dem e seus cúmplices… os vagabundos do PIG.
Mário SF Alves
Destruídores do Brasil ainda é pouco para adjetivá-los. Mesmo porque, nas últimas eleições o que mais se viu foi a tentativa de desconstrução da realidade aliada ao que há de pior e mais perigoso nesse contexto desesperado de supressão da política, o neofascismo.
Ana Cruzzeli
Eu não acredito, esse povo é muito safado. Isso é roubo a luz do dia
Essa onda contra as privatizações do Bambi estão ficando acaloradas a cada dia que passa e não dá para esquecer de Minas Gerais também. Lá o Aécim privatizou o sistema e deve ter sido nos mesmos moldes, afinal eles não criam só copiam
Só digo uma coisa:
Tucano bom é tucano na cadeia para aprender a arte do arrependimento.
Adelice
Mistura de Tucano com Globo dá o híbrido mais temível do mundo: Privataria. É a alquimia que produz um veneno letal. Só a internet terá o poder edificante de divulgar os absurdos das hostes tucanas/globais. A impunidade já é demasiada em todos os ilícitos que cometem. Temos que ser atentos e divulgar ao máximo para que a população seja informada.
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