Ao solicitar ao Conar que suspenda os comerciais com a modelo, a SPM não conserta todo o sexismo que existe na propaganda brasileira. A questão é que esses vão além do “normal”: assumem um tom pedagógico e apontam o “certo” e o “errado”, mas deseducam.
por Marcos Coimbra, Correio Braziliense
No dia a dia, existem coisas importantes que são tratadas como insignificantes e coisas desimportantes que se tornam relevantes. Uma dessas acontece neste momento e diz respeito a uma simples campanha publicitária.
Simples? Será mesmo que os comerciais sobre roupa íntima feminina estrelados por Gisele Bündchen, atualmente no ar, nada são além do que é normal na propaganda, uma empresa tentando vender seu produto?
São, certamente, mais que isso, a medir pela polêmica que provocaram. Nem bem começou a veiculação, a Secretaria de Políticas para a Mulher (SPM) do governo federal oficiou ao Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) solicitando sua suspensão. O argumento era de que a campanha é sexista e contribui para manter estereótipos negativos sobre as mulheres.
Mas a relevância maior do assunto está em que ele enseja uma discussão mais ampla, sobre o papel do estado na sociedade, tanto em geral, quanto no Brasil de hoje. É por isso que continua em pauta, objeto de comentários, notas, charges e editoriais de nossos principais jornais.
Na mídia brasileira, dominada por veículos assumidamente “liberais”, a reação à iniciativa da SPM foi de completo repúdio. Em coro, aproveitaram a oportunidade para atacar seu inimigo preferencial, o “lulopetismo”.
(O que será que querem dizer quando usam essa palavra, que eles mesmos inventaram e que nunca fez parte do vocabulário da política brasileira? O tal “lulopetismo” seria uma realidade nova? Consistiria em quê? Usando-a, acham que ridicularizam Lula e o PT?)
A acusação foi de “interferência estatal”. Segundo esses veículos, a SPM estaria procurando exercer o papel de “tutora”, através de um gesto que deixaria clara a ânsia controladora do “lulopetismo”. Nas palavras do editorial de um jornal carioca, a posição de quem defende “um estado forte, a pairar sobre uma sociedade incapaz de decidir o que é bom para ela”.
É a mesma “interferência” que haveria no comportamento da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), quando tenta impedir a propaganda de produtos nocivos à saúde — devem sentir saudade do homem de Marlboro.
A mesma que faria parte do “coquetel ideológico” do “lulopetismo”, misturada com a utilização, na linguagem do governo, de expressões como “afrobrasileiro” e outras parecidas, típicas do que chamam, pejorativamente, “politicamente correto”.
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Esse tipo de “liberalismo”, característico de alguns segmentos da direita brasileira e comum nessas redações, não existe mais no mundo moderno — salvo, talvez, entre os conservadores radicais americanos do Tea Party. Ele não admite o que foi feito, nas últimas décadas, para civilizar a economia de mercado e a sociedade capitalista, freando suas tendências mais negativas (prejudiciais, em última instancia, à sua própria sobrevivência).
São contra políticas que quase ninguém questiona nos países avançados, de discriminação positiva e ação afirmativa. Negam a validade de instrumentos como a fixação de cotas para corrigir desigualdades de acesso a políticas públicas fundamentais. Consideram risível que o estado reconheça o direito que as pessoas têm de serem chamadas de forma respeitosa. Condenam que agências, como a SPM e a Anvisa, questionem a liberdade de um anunciante dizer o que quiser para aumentar as vendas.
Ao solicitar ao Conar que suspenda os comerciais com a modelo, a SPM não conserta todo o sexismo que existe na propaganda brasileira. A questão é que esses vão além do “normal”: assumem um tom pedagógico e apontam o “certo” e o “errado”, mas deseducam.
Quem, de maneira provinciana, chama isso de “lulopetismo” deveria olhar para o resto do mundo. Ver, por exemplo, o Parlamento Europeu, onde se discute uma política de “tolerância zero” para com o uso de “insultos sexistas e imagens degradantes” na propaganda. Por iniciativa de deputadas da Suécia (onde, tanto quanto se saiba, o “lulopetismo” não chegou), pretende-se, assim, evitar a cristalização de estereótipos de gênero, que impedem uma sociedade mais igualitária.
O tom patético nas críticas à iniciativa da SPM foi dado pela ideia de que ela negaria a “leveza de espírito e o bom humor” da “alma brasileira”. Como se houvesse apenas uma, monolítica e imutável, incapaz de aprender com seus erros, de evoluir e de amadurecer.
Só se for para quem acha graça nas velhas piadas que ridicularizam mulheres, negros, indígenas, portugueses, nordestinos, homossexuais, loucos e deficientes.
Marcos Coimbra é sociólogo e presidente do Instituto Vox Populi
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Comentários
Maria Thereza
Acho que estamos mistrando um pouco as estações: proibir é uma coisa. Mostrar que uma propaganda é sexista é outra completamente diferente. Se prestarmos atenção, praticamente todas as propagandas colocam a mulher na posição de sedutoras, ligadas em cabelos e roupas ou, no extremo oposto, donas de casa exemplares, preocupadas com a louça, com a limpeza de roupas, banheiros, cozinhas, crianças. Nunca aparece um homem lidando com essas questões ou, pelo menos partilhando as preocupações/afazeres. O politicamente correto pode até ser chato, mas é com ele que vamos atenuando os estigmas e a discriminação e um dia ele vai ser o comportamento usual das pessoas, em relação a esses temas de hoje. Outros surgirão.
Ricardo
Um governo que censura uma propaganda nao ta muito longe de mandar prender por "crime de opinião". Havana é aqui…
Marcelo
Quanto custa manter a Secretaria de Políticas para a Mulher , que ação relevante ela ja fez pela mulher brasileira ? Vejo todos os dias mulheres sofrendo com preconceito e descaso , são humilhadas , espancadas , violadas , etc . Que providencias a Secretaria de Políticas para a Mulher tomou para combater essas injustiças reais ?Solicitar retirar do ar uma propaganda não me aprece a ação mais recomendada dentro desse quadro , não corcondam ? Isso não passa de digressão , e pelo jeito sempre funciona .
Ps : politica não é futebol , ser torcedor quando se trata de politica é o mesmo que ser ingenuo .
Ricardo
O comentário mais sensato até agora? Eu tmb nao sei pra q diabos serve essa tal de SPM.
Ligeovanio-MA
a questão é que indo por esse rumo teremos de ter coragem para enfrentar outras formas de sexismos, como por exemplo o que é exposto em algumas letras de poluição sonora que teimam(não sei por que diabos) em chamar de música.
Olha esse trechinho aqui e me diz se não é mais degradante (eu que sou homem me injdigno com iss!) do que qualquer propaganda de roupa íntima:
Na arte do sexo, pode crer que eu esculacho, Faço tudo que ele gosta e ainda dou meu c* de cabeça pra baixo.
Mc Kátia – Na arte do sexo.
viva o brasi e nossas autoridades de dois pesos e duas medidasl!!!
Eduardo Guimarães
'Chupa o meu cacete', diz Rafinha a repórter da Folha
Rafinha Bastos, do "CQC", respondeu hoje com palavrões a repórter da equipe da coluna de Mônica Bergamo, da Folha, quando questionado sobre piadas que fez no domingo em um show em São Caetano do Sul
http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/988673-chu…
Pedro
Vc deveria está feliz, afinal ela é do PIG. kkk
luiz pinheiro
É uma dica para as respostas dos entrevistados pelo CQC?
Regina Braga
O machismo não é só do homem…muitas mulheres são machistas e criam seus filhos assim..Mas estamos mudando.Parabéns Ministra,e sempre que o preconceito esteja velado(no caso foi escancarado),faz mesmo a sociedade,pensar.
Ricardo
O que mais me incomoda é saber que os nossos impostos são usados para sustentar pastas como essas da SPM que nao serve pra nada.
Pedro1
É não serve para nada. E o machismo deixou de existir e as mulheres vivem em pé de igualdade com os homens. Cada um escolhe a fantasia em que acreditar.
Guilherme Scalzilli
A propaganda com Gisele Bündchen, o personagem machista da novela global e as desventuras do tal Rafinha Bastos motivaram um clima de patrulhamento que precisa ser questionado enquanto resta algo a debater. A cada batalha moralista a esquerda se distancia do espírito libertário e tolerante que a diferenciava dos adversários. E permite que tais valores sejam apropriados pelo conservadorismo decadente, transformando-o em repositório de boas plataformas negligenciadas. Aconteceu com a descriminalização da maconha, por exemplo, e agora acontece com a liberdade de expressão… (continua: http://guilhermescalzilli.blogspot.com/ )
luiz pinheiro
Mais um excelente artigo do Marcos Coimbra, que questiona esse dogma ultraliberal que nega por completo o papel do Poder Público e há décadas domina a mídia e assim as cabeças de muitos brasileiros. Estão sempre acusando a “interferência estatal”, cita o Coimbra. De fato, a Secretaria das Mulheres, órgão público federal, recebeu uma série de queixas da sociedade e apenas cumpriu seu papel de pedir ao Conar – entidade privada das próprias agencias de publicidade – uma análise do caso.
Diz muito bem o Coimbra: "esse tipo de liberalismo, característico de alguns segmentos da direita brasileira e comum nessas redações, não existe mais no mundo moderno — salvo, talvez, entre os conservadores radicais americanos do Tea Party".
E também: "quem, de maneira provinciana, chama isso de lulopetismo deveria olhar para o resto do mundo, ver o Parlamento Europeu, onde se discute uma política de tolerância zero para com o uso de insultos sexistas e imagens degradantes na propaganda… para evitar a cristalização de estereótipos de gênero, que impedem uma sociedade mais igualitária".
Gisele e o Tea Party brasileiro « Blog do EASON
[…] Blog Vi O Mundo de Luiz Carlos Azenha […]
SL Filho
No primeiro parágrafo já dá para saber que o autor não entende nada de publicidade. Se você quer falar dos seus neologismos como "lulopetismo", não tente achar um gancho num tema atual só para ganhar leitores. Quem não vê o sexismo na publicidade, como neste exemplo, é simplesmente uma ovelha cega. Os publicitarios mais estudados sabem disso (a maioria deles nem sabe, apenas replica os modelos enlatados, como este). O que irrita no Brasil é o espaco que pessoas sem o menor conhecimento de causa tem… Publicidade nao formata comportamentos, novela é arte, e por ai vai…
Silvio I
Isto de censurar se repete periodicamente. Ocorre por crenças religiosas, por pensar que eles sô tem a capacidade de discernir, ou que querem tapar o sol com a peneira. Anos atrás uma estação de TV do Paraná, levou ao ar o filme Calígula.Este filme mostra as orgias que se faziam na época, na corte de este Imperador Romano.O filme estava sendo passado na madrugada.O seja que não tinha meninos assistindo o filme.Tampouco estava sendo visto por á maioria das pessoas, porque ao outro dia tem que trabalhar.Um advogado de São Paulo defensor de uma determinada línea moral,se adjudicou o direito de defender a sociedade, e solicitou uma liminar para que o filme fosse suspenso,que um juiz aceitou .Certamente essa liminar chegou a estação retransmissora em São Paulo, e parou a transmissão do filme.Aqueles que possuíam antena parabólica o poderá assistir, o resto ficou com a metade do filme,com Eu.De isto jamais me esquecerei, porque não se respeitou a liberdade de Eu ver aquilo que quiser, e que não necessito de uma pessoa, que pensa hipocritamente para que resolva, o que tenho que ver o não ver.O Índex de algumas religiões proíbem a seu fies, que vejam o leiam determinados livros, o filmes,que os seguidores dessas religiões, respeitem, de acordo, mais tem pessoas que não pensam, da mesma forma.
Marat
Essa mania estúpida de importar padrões estadunidenses para nossa realidade faz a jequice de nossa direita ficar a cada dia mais grotesca. Só falta agora algum membro do DEM (DEM?! – faz-me rir esse nome) ou do PSDB tentar emplacar algum projeto de lei para a inlcusão de mais dois feriados nacionais: Dia da Ação de Graças e dia da Independência dos EEUU…
Werner_Piana
tenho a mesmissima sensação: qualquer dia desses um honorável congressista de oposição irá pedir para comemorarmos a "data nacional do 4th July"… é dose!
Pedro Luiz Paredes
Censura é coisa de direita pelo que eu saiba.
Só no Brasil uma presidente consegue ser de direita, viver de 4 para os bancos e ainda ser idolatrada pela esquerda apática e burra do Brasil.
Meus parabéns, ó, revolucionários!
Frank
Primeiro, a presidenta é mais de esquerda que de direita.
Segundo, se ela está de 4 para os bancos é porque ela e o Lula simplesmente assumiram a mesma posição deixada pelo FHC mas com uma grande diferença: o FHC ficava de 4 para o FMI e Banco Mundial. Infelizmente dependemos dos bancos para rolar a nossa dívida, aquela que cresceu no período FHC a despeito das privatizações do PSDB.
Terceiro, eu realmente sinto inveja do ativismo e da inteligência da direita brasileira que depois de quebrar o país por 3 vezes, tentou voltar ao poder com um golpe de "bolinha de papel" para gerar comoção nacional. Hahaha
ana
você já se olhou no espelho?
Caracol
"Ralouin" já tem. Vai ser agora, no fim do mês.
Alexandre Felix
Também o Helloween, caro Marat. Já importamos essa desgraça há anos…saudades do Saci!
Roberto Locatelli
A esperteza da Gisele foi fazer-se bonita quando, na verdade, ela não é bonita. Mas engana bem. Ela só tem compromisso com uma coisa na vida: ganhar dinheiro.
Não que seja errado ganhar dinheiro. Mas a qualquer custo, é errado, sim. A propaganda em questão tem um pouco disso: a personagem insinua que pode pagar o prejuízo do carro batido, ou do cartão estourado, com sexo. Em última análise, é sexo em troca de vantagens pessoais.
Silvio I
Roberto Locatelli:
Desde a mais remota antiguidade a mulher sempre foi vendida. Foi trocada por carneiros,como nos contam alguns livros dito sagrados.Por dotes,e indiretamente por as mães quando diziam as filhas, Fulano de Tal e um bom partido.Depois nos sabemos que no mundo nas diferentes culturas, a mulher e ate considerada impura, porque menstrua.E o interessante de isto que não se toca em ela, e os familiares a começam a tocar depois que ela passa por a menopausa.Temo outros casos a venda das filhas mulheres,e ate leiloes de meninas virgens.
Gustavo
Ainda bem que alguém falou, A Gisele não é bonita, a Ivete não é bonita…me perdoem, gosto é gosto….
Morvan
Boa noite.
Concordo com você e com alguns que relevaram este aspecto, Roberto Locatelli; a Gisele não só não é bonita (como muitas "tísicas" que nos são impostas) como – a exemplo do que já disse aqui algumas vezes – não seria escolhida por ninguém "convencional" para ser sua companheira. Aliás, estas "mulheres esquálidas" parecem muito com as roupas que elas – normalmente – promovem: você só as vê – mulheres e roupas estranhas idem – em desfiles. Seriam mulheres / roupas conceito?
Acontece que, mesmo com toda a propaganda nazistoide martelando diuturnamente que "este é o padrão de mulher bonita", para quem conheceu Sofia Loren, Gina Lolobrigida, Helen Mirren (aquela que fora miss Inglaterra e fez uma ponta no filme Calígula, representando a mulher de um Senador romano), Yvette Mimieux (A Máquina do Tempo, 1960, ao lado de Rod Taylor), etc., etc., etc., fica difícil "engolir" este novo "padrão de beleza(Sic!)".
"Gosto não se discute", tem-se dito isto há muito tempo. Discute-se, sim. O gosto é definido pela classe que pode impor padrões, por isso todo gosto é discutível, sim. E estas mulheres peraltas, particularmente, não as vejo como belas. Famélicas, isto sim.
O Elo a seguir aponta para uma imagem de Yvette Mimieux no filme "[A] Máquina do Tempo". Deusa.
http://pdxretro.com/wp-content/uploads/2011/01/yvette-mimieux-in-the-time-machine.png.
:-)
Morvan, Usuário Linux #433640.
Silvio I
Morvan:
Sempre diz que ela e um monte de ossos com tetas. Esso não quer disser que bom cachorro não roa qualquer osso .Mais as uvas estão verdes.Por favor não e machismo, e sô uma brincadeira, que algumas ate podem achar de mal gosto.
Morvan
Boa noite.
Silvio I, eu tento fugir de baixaria e sempre discutir de modo elevado. Mas este assunto é muito difícil porque justamente é muito áspero discutir gosto (mesmo sabendo que gosto é algo ideológico, por demais).
Aproveito para sugerir um elos de imagem de mulher bela e sem cara de fome: Daniella Monet.
Para quem não sabe, Monet é a coqueluche do momento em Holywood (interessante que ela faz o tipo bem-nutrido, tem 21 (vinte e um) anos e é uma das atrizes mais belas atualmente):
Ela faz o papel de Trina, em "Vyctorious", da Nickelodeon.
http://2.bp.blogspot.com/_4U_4wkOg9F8/TERvwbuChyI/AAAAAAAAKl8/ffkPRM1fVy0/s1600/daniella-monet-vancouver-walk-03.jpg
<a href="http://www.bio27.com/images/daniella-monet-513×684.jpg” target=”_blank”>http://www.bio27.com/images/daniella-monet-513×684.jpg
:-)
Morvan, Usuário Linux #433640.
Elton
Concordo contigo, Morvan……Daniella Monet é o que há!!!!
Morvan
Bom dia.
Isso mesmo, Elton.
É a deusa do "Victorious" e faz o papel (hilário) de uma doidaça. Linda!!!!!!!
:-)
Linux User #433640.
Luiza
Roberto, acredito que:
1) Mesmo não sendo exatamente bonita, Gisele fotografa muito bem e tem boa presença cênica, com seu andar que lembra um "cavalo". Interessante que sempre vemos Gisele com cabelos louros e fartos, e fico imaginando como ela seria se usasse mil looks, como a modelo Linda Evangelista, a quem considero realmente bonita e polivalente, com qualquer tipo de cabelo. Acho que parte do que se admira em Gisele vem dos cabelos. Como ela ficaria com cabelos curtíssimos?
2) Mesmo assim, Gisele é muito profissional e gerencia bem sua carreira. Só que derrapou feio ao aceitar esse comercial, por que esse comercial realmente é uma vergonha.
Pedro Luiz Paredes
Que lixo de texto! Tem que fazer força para passar da metade.
Tudo que a Dilma fizer o Serra vai ser contra, sempre foi e vai ser assim. Pior é se limitar a isso para justificar uma censura.
Querer trazer as liberdades individuais para esse plano só porque sua opinião foi priorizada é a coisa mais covarde que um ser humano pode fazer.
Por mais que haja maioria na falsa democracia que você idealiza, o seu direito em relação ao que passa na TV é decidir o que você e sua família vai assistir, não eu e a minha.
Não pode escolher por mim nem por ninguém.
Eu fiz campanha para a Dilma, Lula, e mesmo assim não gostei nada dessa censura.
Como você justifica a minha posição agora? É antilulismo ou lulapetismo?
Não seja covarde, tente!
Estão fazendo de tudo para justificar a censura do governo Dilma, mas nada além de subjetividades.
Só quero ver o dia em que censurarem uma coisa que vocês não concordem.
Reg
Não só a propaganda é machista, como também, vamos combinar, aqueles que poderiam fazer a diferença contra esta mírdia que ofende as mulheres diariamente por meio de novelas e filmes.
Giselle não tem compromisso com as mulheres, tampouco com animais, haja vista que já fizeram campanha contra ela desfilando casacos de pele.
Gostam de dinheiro, às favas os escrúpulos.
Ah! A ancine, com letras minúsculas mesmo, vai continuar a financiar a bruna surfistinha e filmes pornográficos?
Klaus
E aí Reg, seus sapatos são de couro?
Antonio
"Uma mulher sexy sempre é perdoada", este é o fundo da campanha publicitária. Ela degrada duplamente: o homem, que é tratado como alguém que desvia de qualquer foco de uma questão relevante quando envolve uma mulher ou sexo; a mulher, que seria alguém que usa o corpo como forma de conseguir perdões e favores. Já fui chamado de misógino e homossexual (no segundo caso, carrega-se uma conotação pejorativa que, em si, não teria) pelo fato ver mulheres tais como são, com suas qualidades e defeitos individuais. Não deixo passar em primeiro lugar na porta do metrô quando estou na frente (a não ser idosas, claro), considero tal e qual inteligente ou banal. Diga-se de passagem: as denominações também foram dadas por mulheres. Parece que a realidade nunca segue uma "lógica linear"…
Francisco
Eu já tive de me desculpar de piadas que foram infelizes, mal-interpretadas ou, simplesmente, ruins. Ensino em cursinho pré-vestibular, acontece muito. vou lá, peço desculpas, agradeço a Jeová que o pessoal aqui ainda não esta viciado em processar os outros e faço cada vez mais piada de mim mesmo.
Quando o Brasil não tem lei, reclama que não tem lei, quando tem, reclama que tem. Desenvolvido ou sub-desenvolvido? Decidam-se!
Rafael
Eu acho que a imprensa quando tenta vincular o governo a essas atitudes ele próprio acaba se denegrindo, fica claro a intenção de a todo custo desmoralizar o governo que aliás tem todo direito de reclamar, questionar, foi eleito pelo voto democraticamente, representante do povo coisa que a mídia não é, fala soemten por ela e para ela.
Klaus
Costinha, José Vasconcelos e Mussum: vocês foram embora na hora certa, não viveram para ver isto. Descansem em paz!
EUNAOSABIA
Lembra do "foreves" ??? essa gente do PT e seus paranóicos iriam proibir Mussum de dizer "foreves" na TV.
E o "mé"??? será que ele poderia dizer "mé"??? o Padim é chegado… acho que não teria problema não…
Fora com esses lunáticos que querem mandar em nossas vidas, chega….já basta que eu tenho que trabalhar 4 meses para sustentar esses inúteis que NADA nos dão em troca.
ana
pena q1ue você AINDA está aqui
Paulo
Como será o mundo em que a realidade deverá ser eternamente edulcorada pelo politicamente correto, sem que ela mude sequer uma linha?
Arthur Schieck
acho graça…
quando a Marisa Orth estrelou aquele comercial das "mulheres evoluídas" que usam bombril ninguém falou nada. Era um comercial que conseguia a proeza de ser sexista para os dois lados, além de não ter a menor graça.
Talvez o erro do comercial tenha sido tratar de temas que envolvem a dependência financeira da mulher com seu cônjuge. Se o comercial fosse, por exemplo, assim: "Amor, a mamãe vem passar as férias aqui em casa…", mesmo assim haveria gente histérica falando da propaganda. Eu exagero desnecessário. Coisa de burocrata tentando justificar a existência de sua pasta.
Pedro1
Teve gente que ainda não entendeu o processo. A Secretaria recebeu em sua ouvidoria reclamações contra a propaganda e não fez nada mais que seu dever, ao encaminhar as queixas ao orgão responsável, o CONAR. A Ministra não tá tentando justificar coisa alguma, só está cumprindo seu dever.
Pedro Luiz Paredes
Cuidado que você pode ser preso cara.
Tem coronel comentando aqui, sargento, investigador, fica esperto!
luiz otávio pereira
perdeu oportunidade incrível de não falar besteira, mas ok, todo mundo tem direito a falar besteira. mas poderia pelo menos tentar esconder a falta de informação que alimenta essa besteira evitando escrever algo como "Coisa de burocrata tentando justificar a existência de sua pasta". Quer dizer que a pasta só existe para denunciar publicidades sexistas? Ou será que ela nem devia existir, por não existir na sociedade nada como o machismo que alimenta a certeza de que uma política para mulheres não devia existir no governo?
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