MSM: Ação contra o uso ilegal de concessões públicas na campanha
Tempo de leitura: 4 minTem início, neste post, a nova campanha do Movimento dos Sem Mídia por adesões à Representação que a ONG fará à Justiça Eleitoral brasileira contra o desafio da lei que regula as eleições no país, desafio esse representado pela prática ILEGAL de concessões públicas de rádio e tevê manifestarem opinião favorável a pelo menos um candidato no processo eleitoral de 2010.
O que é mais grave nessa prática é que o candidato favorecido pelas concessões públicas em tela disputa a Presidência da República, o que torna inaceitável que possa ter êxito em alcançar cargo dessa importância valendo-se de favorecimento ilegal por meios que pertencem a toda a sociedade e não, apenas, a grupos políticos amigos e/ou aliados dos concessionários.
Após debates e estudos, a Presidência e a Diretoria Jurídica do Movimento dos Sem Mídia compuseram minuta da Representação que será feita em benefício de eleições livres, limpas e democráticas, sem concurso de estratégia ilegal como é o uso de uma concessão pública em benefício de interesses particulares de grupos políticos e de empresários do setor de comunicação.
Trata-se de um documento preliminar que abro para contribuições, alterações e supressões por parte dos leitores deste blog durante o processo de finalização da medida a ser encaminhada à Procuradoria Geral Eleitoral em Brasília no menor prazo possível. Abaixo, a minuta da Representação.
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Representação do Movimento dos Sem Mídia – MSM à Procuradoria Geral Eleitoral Federal – PGE sobre possível atuação ilegal de órgãos de mídia no atual processo eleitoral.
A Lei Federal nº 9.504, promulgada em 30/09/1997 e conhecida como Lei Geral das Eleições, regula o processo eleitoral deste ano no Brasil e dispõe, em seu artigo 45, sobre condutas vedadas aos veículos de mídia, visando o respeito à lei de propaganda eleitoral permitida e garantir as condições de igualdade e isonomia entre os candidatos que disputam o pleito.
Determina o artigo 45 da Lei :
– A partir de 1º de Julho do ano da eleição, é vedado às emissoras de rádio e televisão, em sua programação normal e noticiário:
Apoie o VIOMUNDO
III – veicular propaganda política ou difundir opinião favorável ou contrária a candidato, partido, coligação e aos seus órgãos ou representantes;
IV – dar tratamento privilegiado a candidato, partido ou coligação;
Ocorre que, neste ano, a campanha eleitoral de 2010, como já havia ocorrido na de 2006, foi fartamente discutida pela sociedade brasileira. Vários órgãos de mídia, principalmente redes de televisão e rádio, podem estar avançando e extrapolando os limites da legalidade fixados na Lei 9.504/97 no que diz respeito a tratamento igualitário aos candidatos que disputam estas eleições. Pela cobertura e abrangência que possuem sobre o território brasileiro, esses meios de comunicação podem influir decisivamente na vontade soberana do eleitorado distorcendo e influindo ilegalmente no resultado do pleito que se avizinha, ao arrepio do que determina a lei eleitoral supracitada.
A questão das redes de televisão e rádio é muito grave e afeta diretamente o interesse público, pois essas empresas somente funcionam porque exploram concessões públicas, outorgadas pelo Estado brasileiro. Portanto, exploram um bem que pertence a todos os cidadãos, o chamado espectro eletromagnético, através do qual transmitem e retransmitem programação para todo o território nacional, de maneira que essa programação não pode ser usada para incentivo, defesa ou promoção de grupos políticos determinados, pois constitui infração do que determina a legislação eleitoral vigente.
Sem a autorização do Governo Federal para funcionarem nos termos da lei que regula a matéria, as emissoras de TV e rádio não podem efetuar a transmissão de suas programações no território nacional e, assim, essas empresas de comunicação, mais do que qualquer outra organização ou entidade juridicamente constituída perante as leis brasileiras, têm que se ater aos termos das prerrogativas contidas nas concessões públicas que detêm e também devem obedecer rigorosamente a quaisquer restrições legais que se interponham.
Não obstante a legislação eleitoral, como mero exemplo do que vem ocorrendo relata-se aqui que certas redes de televisão e rádio podem ter extrapolado os limites da lei no que diz respeito a tratamento igualitário que devem dispensar aos candidatos que disputam o cargo de Presidente da República, sendo fato amplamente comentado pela população e por blogs e sites na internet que está havendo favorecimento ao candidato do PSDB, José Serra. São anomalias como as de 1º de setembro último, por exemplo, quando um apresentador e um comentarista de telejornais da Globo e do SBT, os senhores Carlos Nascimento e Merval Pereira, entre outros, apoiaram abertamente acusação do candidato do PSDB à Presidência, José Serra, à candidata do PT, Dilma Rousseff, de que ela e sua campanha teriam ordenado o vazamento de dados sigilosos da Receita Federal concernentes à filha daquele candidato, senhora Verônica Allende Serra [vídeos dos programas em anexo].
A cobertura enviesada e parcial de redes de televisão e de rádio sobre fatos e ações políticas das candidaturas no atual processo eleitoral pode constituir verdadeira “propaganda eleitoral negativa” contra uma candidatura e, no caso em tela, vitimização da outra, violando os dispositivos da lei 9.504/97, de maneira que deve ser objeto de investigação e coibida pela Procuradoria Geral Eleitoral – PGE e pelo TSE – Tribunal Superior Eleitoral. E o que é pior: sem que exista uma única prova que sustente a acusação comprada, in limine, pelos concessionários públicos supracitados.
A ONG Movimento dos Sem Mídia – MSM, diante de resultados díspares entre os quatro maiores institutos de pesquisas eleitorais do País no início deste ano, propôs, de forma republicana, Representação perante a douta Procuradoria Geral Eleitoral – PGE “pedindo investigação sobre a realização e divulgação de pesquisas eleitorais fraudulentas”. A Representação foi aceita, estando em curso Inquérito na Superintendência da Polícia Federal em Brasília – DF para investigar a denúncia. Mais uma vez, frente a fatos e ações de órgãos de mídia que revelam indícios de tentativas de influenciar ilicitamente o processo eleitoral, o Movimento dos Sem Mídia – MSM, organização da sociedade civil, na defesa dos interesses maiores da República, da Democracia e do Estado de Direito, prepara nova Representação. A manifestação do MSM à Justiça Eleitoral será aberta a apoio de todo e qualquer cidadão brasileiro a investigação da atuação de redes de televisão e rádio que pode estar tentando influir indevidamente na vontade soberana do eleitorado, podendo vir a distorcer os resultados da eleição presidencial vindoura.
São Paulo, 1º de setembro de 2010
Movimento dos Sem Mídia – MSM
Eduardo Guimarães Antonio Donizeti
Presidente Diretor Jurídico
Comentários
SIDNEI MENEZES
Infelizmente meu comentário não foi aceito, não entendo porquê, tudo bem que critiquei a imprensa de um modo geral, mas não ofendi ninguém. Acho que mereço uma explicação, pelo menos através do meu e-mail, seria uma bela forma de demonstração de espírito público, respeito e democracia, não acha????
Abraços!!!!
Baixada Carioca
Será que agem na certeza da velha/i> e conhecida impunidade?
Torquemada
Pois é, Nelson, você pegou um atalho e chegou mais rápido ao que eu tentei demonstrar quando disse que seria conveniente se a representação, além do começo e o meio também tivesse um fim. A longo prazo tudo caberia numa Ação Civil Pública (até contra a Federação Paulista de Futebol o MP já entrou…), mas a tramitação é lenta pra caramba.
Mas, se o objetivo primordial é, presumo (presumo porque não existe um fim claro e determinado nisso tudo), evitar que a bandalheira continue comendo solta pelo menos DURANTE A CAMPANHA ELEITORAL, que nesta primeira fase tem apenas mais 28 dias, o caminho é mesmo através da Justiça Eleitoral.
Aliás, há poucos instantes o Aldir Passarinho indeferiu, de plano, o pedido de cassação da candidatura da Dilma que o tonto do Serra fez ainda ontem, sob o argumento de que os requerentes não provaram que ela, Dilma, se beneficiou com a quebra do sigilo da filha do Serra, isto é, ele não enxergou nexo de causalidade entre a história que contaram e o que foi pedido!
monge scéptico
O serra não tem vergonha de colocar a própria filha nesse desgaste fraudulento armadopor ele.
não? Resposta: não
ROGERIO
Na história do Brasil, a direita sempre falsificou alguma coisa na época das eleições, para tentar golpes de estado. Foi assim com Lacerda, que falsificou a Carta Brandi e não foi punido.Quando coronel, Olimpio Mourão Filho falsificou o Plano Cohen e desmascarado, também não foi punido.Anos depois, com Lacerda como governador da Guanabara e Mourão Filho como general comandante de Minas, ambos foram o estopim do golpe militar que torturou, matou e acabou com a democracia.Por isso devemos publicar a história das falsificações que a direita já usou para frustrar a vontade popular!É preciso mostrar o passado dessa gente para poder prever seu futuro! E preparar as defesas!O pedido de cassação do registro da Dilma, que todos esperávamos, alegando que ela tem a ver com essa falsificação da quebra de sigilo, já esta na mão do ministro Aldy Passarinho doTSE! Essa gente não brinca em serviço!Nesse artigo publicado pelo Conversa Afiada eu acho que consegui chegar bem perto de mostrar isso.Peço que leiam o artigo e divulguem.
Luciana
Porque a TV Globo tem destinação de 75% dos 50% destinados a verbas poublicitárias do Estado? Porque a TV Globo concessionária de um serviço público não dialoga com os movimentos sociais? Porque em todos assunttos de interesse da maioria da população os comentaristas/especialistas na maioria das vezes são representantes da elite?
Estamos em 2010, com os mesmos métodos de décadas passadas.
Porque pesquisa eleitoral tem mais destaque que propostas de governo dos candidatos?Porque o povo não tem acesso aos estúdios onde são realizados os debates de candidatos nas eleições de Presidente e Governador?
Torquemada
Eduardo:
Duas coisas. Primeira, que parece da maior conveniência, já que eu, de minha parte, estou levando isso a sério, que as pessoas se identifiquem claramente, com nome, sobrenome, e pelo menos o RG e email comprovadamente válido. Só que não é possível fazer isso aqui, publicamente, de modo que o ideal seria abrir um formulário específico no seu blog, especificamente com essa finalidade, e onde você e demais responsáveis assumam expressamente a responsabilidade de não fazerem outro uso das informações prestadas pelos subscritores, senão o de elaborar uma lista a ser encaminhada à Procuradoria Eleitoral junto com a representação.
Segunda, em tudo que foi dito parece-me estar faltando algo de fundamental importância, até mesmo para concluir logicamente o arrazoado acima: Qual é, afinal, o pedido do Blog da Cidadania? Quer que os infratores sejam condenados a o que?! A se calarem, a pagarem uma multa, a darem espaço para que o blog publique algum texto expressando a sua (nossa) revolta ? Abram espaço de tantos minutos para a própria candidata ou seu partido se defendam pela enésima vez das acusações, enfim… Claro que o procurador a quem couber examinar o pedido poderá suprir isso mas, se pudermos passar a ele algo que tenha começo, meio o e fim, por que não fazê-lo??? Um abraço.
Eduardo Guimarães
Não se preocupe. Já fiz desse jeito na representação anterior e enviei à Procuradoria Geral Eleitoral e foi aceito sem problemas. O fato é que a identificação é mais positiva através do sistema de comentários Intense Debate do que por essas petições on line que há por aí, pois no Intense Debate fica registrado até o IP de quem comentou, além do e-mail. Estamos na era da tecnologia…
Torquemada
Até hoje não me cadastrei no "Intensedebate" e pelo que vejo a grande maioria também não. Deixo comentários aqui e em outros sites ou blogs sem me logar ao intensedebate, wordpress.com, twitter, a absolutamente nada. Em todo caso, se você entende que assim mesmo está valendo vou voltar ao blog e manifestar o meu apoio incondicional, pelo menos com o meu nome e sobrenome, em vez do nick. Grato
Nelson
Caro Azenha e amigos,
Acho bastante pertinentes as colocações do Torquemada, e mais.
Isto poderia ser feito em forma de uma ação civil pública?
Poderiamos colher assinaturas em todo o País de milhões de pessoas.
É preciso fazer algo urgentemente com relação à postura das consessionárias de TV, principalmente Globo e Bandeirantes. Mas é preciso que seja de maneira legal, transparente e fundamentada nos fatos, apoio popular certamente não faltará.
Não estou propondo censura ou interferência ao direito de opinião da imprensa, acho que ela pode ter seus candidatos preferênciais, é assim em todo mundo (vide FOX NEWS extrema direita norte-americana), só que, como todos nós, também elas, as consessionárias, tem que respeitar as Leis vigentes no País e a Legislação específica a qual estão sujeitas como exploradoras de uma consessão pública.
segue…
Nelson
Nós brasileiros de todas as classes não podemos ficar à merce e jornalistas cínicos tentando nos imbecilizar todas as noites, isso é um absurdo.
Será que todo mundo perdeu a vergonha na cara, artistas, jornalistas, anunciantes?
Será que todos os artistas famosos deste País são de direita ou coniventes com o que está acontecendo?
Será que todos os artistas da Globo estão à favor do golpe que sempre se pretende às vésperas de cada eleição?
Se não, porque não vem a público?
segue…
Nelson
Ou o público só interessa se entiver sentado na poltrona do teatro, cujas peças aliás, em grande parte são
patrocinadas com dinheiro público através de empresas Estatais?
Ou ao público, só interessa que assistam às novelas e a nossos programinhas idiotas
Por dinheiro?
Por cláusula de contrato talvez?
Se assim for, o público precisa saber, e, se assim for então não merecem o respeito e a audiência de público nenhum.
Temos que trocar de canal. Democraticamente.
Jornalistas, Intelectuais, artistas, empresas, profissionais liberais, trabalhadores ricos e pobres e remediados, enfim, a sociedade independente tem que organizar urgentemente um sério movimento em todo o País de repúdio ao que está acontecendo. Não podemos deixar que meia dúzia de pseudos guardiões do sigilo fiscal transformem eleições democráticas em palhaçada, apenas porque querem o Poder só pelo Poder.
Desculpem-me pelo post muito longo.
Se for o caso, fiquem à vontade para não publicar, editar, diminuir o texto ou corrigir.
Valeu pelo desabafo.
Abs.
O_Brasileiro
Já assinei!
Luciana
Os coronéis da imprensa utilizam a concessão pública de rádio e tv, em benefício próprio e do grupo da elite oligárquica, contra o povo.A agenda da mídia asfixia/deprime os cidadãos que não tem possibilidade de manifestar-se, sobre temas de relevância para o país.É um sistema que grante privilégios, distinções e poder político, que está sendo repassado à futura gerações.O PIG proclama a liberdade de expressão no seu latifundio midiático, mas não promove o fim do analfabetismo no país, a universalidade do ensino, a valorização de direitos humanos, a humanização da justiça.Somos brindados com programas de baixa qualidade, mensagens sem conteúdo, que reforçam violência e futilidades. Debatedores/especialistas/plantonistas de história única, rosto único, debatem questões de interesse do povo, numa apropriação do direito de todos à liberdade de expressão.
Maisa
Azenha,____Já nos faltam palavras, não argumentos, para classificar o "zé biruta". Adjetivos então…!!!! Essa camarilha quer tomar o poder do povo brasileiro de decidir seus próprios destinos pelas vias democráticas na vã tentativa de nos impor um golpe do Judiciário. Se houver a mínima ressonancia por parte do STE, será o momento de irmos para as ruas e defender-mos as eleições abertas e por escrutínio secreto e universal. Já não vivemos mais os ares de 1964. ATENTAI-VOS, HOMENS DE BEM!!!!!
Mc_SimplesAssim
Olá, amigos sem mídia,
Apesar de estarem estarem registradas 9 candidaturas à Presidência, se não me engano, as concessões públicas dão destaque a apenas 3 (Dilma, Serra e Marina) com algum espaço para o candidato do PSOL, desde que não pegue pesado demais em suas críticas à oligarquia midiática.
Qual a explicação para isso? Pesquisas "fraudulentas" ou "sérias" que indicam que esses 4 candidatos tem alguma possibilidade de serem eleitos?
Se é assim, qual a utilidade das eleições, esta, aliás, a única pesquisa que importa?
O Movimento dos Sem Mídia deveria questionar – isto sim – a relevância dessas pesquisas, sejam fraudulentas ou não, já que constituem a única justificativa para que as concessões públicas ofereçam tanto espaço em suas rádios e TVs para apenas 3 ou 4 postulantes, inclusive para a candidata predileta dos blogueiros progressistas, a popular Dona Dilma Roussef.
Proponho, portanto, que seja pleiteada a proibição das pesquisas de intenção de voto, fraudulentas ou não, por induzirem o eleitor para o bem ou para o mal, e que sejam oferecidos espaços iguais a todos os candidatos, inclusive aqueles com menos de 1% de preferência.
Vamos acabar com tanta demagogia e hipocrisia que em nada contribuem para o amadurecimento das instituições nacionais.
Abraços
Abraços
Cesar
Depende da JUSTIÇA
Brenno Ferrari
Nem li, mas existe fundamento. Contem com meu apoio.
Fabiano
Vamos todos assinar a representação! Chega do PIG achar que pode mandar nos destinos do país!
niza martin de vélez
Azenha, eu já escreví o meu apoio irrestrito ao MSM, com tanto gosto!!!!!!!!Niza
Ed.
Esta coligação "Brasil à Venda" e seus correligiopatas comporta-se como se estivesse em briga de gangues.
Único comportamento que conhecem quando em debate, como numa eleição, mais ainda quando inferiorizados.
Nesta reta final, cada suspiro de Serra (ou por ele) será transformado em tornado tresloucado, em furacão.Katrina!
Como muitos já haviam previsto, partem para o tudo ou nada, como cães acuados.
Até nisto são previsíveis, embora perigosos…
Mas os tempos são outros e a sociedade está aprendendo a neutralizá-los…
Essas velhas (e velhacas) táticas são para velhos tempos. Não mais!
Rogoerio Cordeiro
Vamos lá gente, eu já tô apoiando!!
Gerson Carneiro
O questionamento ue deixei lá no blog cidadania foi:
O fato do candidato ter doado (beneficiado) à rede de TV o terreno de 12.000 m² avaliado em R$11 milhões, em pleno ano eleitoral (março/2010), não seria uma das provas materiais desse comprometimento mútuo? Pode esse favorecimento?
Amanda
Azenha, e o que dizer dos "limpinhos"? Também não caberia uma ação na justiça por difamação e calúnia? Dá uma olhada no nível dos que defendem Serra:
http://blogdovampirodecuritiba.blogspot.com/
Se os ditos "blogs sujos" silenciarem, a direita nada de braçada!
Luiz Carlos Azenha
A quem interessa "tensionar" o ambiente? Quem sai ganhando com isso? Acho que tem gente que deveria pensar antes de agir. abs
Maria 1
Corretíssimo, Azenha. Mandei um comentário para o blog da cidadania, submetendo uma hipótese que me ocorreu hoje cedo. A ação no TSE talvez não tenha como meta a impugnação da candidatura da Dilma. Não há fundamento para isso e, acho, eles sabem disso. O objetivo pode ser desencadear um clima de animosidade que leve a manifestações populares que, com infiltrados, podem resvalar para a baderna. Aí, surge o velho apelo de "retorno à legalidade". E há quem sabe muito bem como armar confusão e acusar governos (em menor escala, já estão fazendo isso). Não podemos esquecer dos muitos e poderosos interesses envolvidos nessa eleição. Aqui e alhures.
Baixada Carioca
Penso assim Maria 1. O objetivo, a meu ver, não é outro. Eles não seriam tão idiotas ou burros para não entenderem que a representação não levaria a nada, dada a superficialidade dos fundamentos.
IV Avatar
Vamos enfrentar a parada, com o maior prazer e precisando de uma graninha para pagar as despesas judiciais é só informar uma conta através da qual eu possa fazer a transferência online sem muita burocracia, já deixei lá meu apoio
Luiz Henrique
Acho que chegou a hora de rever o papel da mídia. Por isto, apoio o movimento dos sem mídia em repúdio às ações levianas que mídia tem feito contra a democracia e contra a verdade.
Jairo_Beraldo
Uma coisa precisa ser dita. Não é novidade para aqueles que tem o costume de ler blogs de esquerda, mas pode ser novidade para quem é novo por aqui. A imprensa brasileira é uma das piores do mundo. Uma das mais concentradas, uma das mais vassalas, uma das mais vendidas. Uma das que menos tem compromisso com a população. A mídia no Brasil se especializou em ser o braço armado de facções políticas, de ideologias de direita e da extrema-direita. Se especializou em fazer parte de grupos de jagunços, de coronéis do Nordeste e do Sudeste. A imprensa brasileira é classista e racista. É hipócrita e mentirosa.
Mônica Rangel
Isso acontece porque, das mil e poucas concessões da mídia, 996 estão nas mãos de quatro famílias. Quer "cabresto" melhor que esse?
Antonio
Maravilhoso texto. Em poucas palavras disse tudo. No fim das contas eles trabalham para uma facção criminosa. Pense bem: quantos meninos e meninas morreram devido ao tráfico de drogas não coibido. Quantas pessoas morreram porque não conseguiram fazer exames e não foram atendidas pelo Sistema de Saúde porque o dinheiro foi desviado, foi usado na ciranda financeira. Não precisamos dizer mais para vermos que o desvio deliberado do dinheiro público causa mortes e esse tipo de ação é dolosa.
Luci
Perfeito Jairo Beraldo, parabéns por sua análise sobre a imprensa brasileira cuja tática de mentiras garante seu fortalecimento de poder e, no poder.Notícias , pessoas, movimentos sociais, lutas de empoderamento são estereotipadas, desqualificadas sempre distorcendo a realidade. A campanha da midia contra as cotas para estudantes negros, plano nacional de direitos humanos, revisão da lei de anistia, a luta do MST, de quilombolas, é demontsração de como a mídia domina e desqualifica tentativas de superação do racismo, desigualdades sociais, impunidade e privilégios.O PIG defende a liberdade, mas não tolera igualdade, pois esta não permite privilégios e distinções.Nós não merecemos e não queremos a mídia que temos.
Nadia Silva Leite
Concordo plenamente.
Eduardo Guimarães
Pede-se aos que deixarem apoio no Blog da Cidadania que coloquem nome e sobrenome a fim de os comentários serem remetidos à Procuradoria Geral Eleitoral juntamente à Representação.
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