Instituto Brasil-Palestina: ‘Breno Altman é vítima da perseguição de entidades testas de ferro do estado terrorista de Israel’
Tempo de leitura: 2 minNOTA DE SOLIDARIEDADE A BRENO ALTMAN
Instituto Brasil-Palestina — Ibraspal
O Instituto Brasil-Palestina (IBRASPAL) presta sua solidariedade e apoio à luta do companheiro BRENO ALTMAN, vítima de perseguição implacável e covarde das organizações testas de ferro do estado terrorista de Israel no Brasil.
O trabalho do nosso irmão jornalista Breno Altman, que é judeu, confirma os fatos históricos da coexistência entre religiões.
A resistência palestina tem afirmado que o conflito é contra o projeto sionista e não contra os judeus por causa da sua religião, mas sim contra os sionistas que ocuparam as suas terras e os expulsaram das suas casas.
O sionismo é um projeto colonial que mistura fascismo e nazismo, que explora o extremismo religioso para espalhar o ódio, o racismo e a violência, razão pela qual não toleraram a verdade.
Sua história está cheia de crimes adotando instrumentos sujos para perseguir jornalistas com ameaças e assassinatos.
A guerra genocida em Gaza já provocou o assassinato de 109 jornalistas em Gaza, algo que nenhuma guerra testemunhou na história moderna.
As organizações sionistas que perseguem Breno Altman funcionam como agências do estado terrorista de Israel e dos seus órgãos de inteligência, agindo segundo os ditames dos seus patrões de Tel Aviv para perseguir os defensores de justiça, direitos e reparação para o povo palestino, vítima constante dos crimes de lesa-humanidade, limpeza étnica, genocídio, que têm por objetivo o extermínio da população palestina para perpetuar a ocupação colonial.
Israel e os seus paus-mandados sabem que já perderam a batalha na opinião pública mundial e a única conquista que os sionistas podem ostentar são os crimes de guerra, o genocídio, o assassinato em massa de crianças e mulheres, a destruição de infraestruturas e a eliminação de todos os aspectos da vida na Faixa de Gaza.
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Diante desse fracasso retumbante, o que lhes resta é a perseguição a quem se coloca do lado correto da história.
Os sionistas e seus patrocinadores serão derrotados. A Palestina vencerá!
Brasília, 06 de janeiro de 2023.
Dr. Ahmed Shehada
Presidente do Instituto Brasil-Palestina
Sayid Marcos Tenório
Vice-presidente do Instituto Brasil-Palestina
Comentários
Zé Maria
Excertos
“As organizações sionistas que perseguem Breno Altman
funcionam como agências do estado terrorista de Israel
e dos seus órgãos de inteligência, agindo segundo os
ditames dos seus patrões de Tel Aviv para perseguir
os defensores de justiça, direitos e reparação para
o povo palestino, vítima constante dos crimes de
lesa-humanidade, limpeza étnica, genocídio, que
têm por objetivo o extermínio da população palestina
para perpetuar a ocupação colonial.
O sionismo é um projeto colonial que mistura fascismo e nazismo, que
explora o extremismo religioso para espalhar o ódio, o racismo e a violência…
Sua história está cheia de crimes adotando instrumentos sujos
para perseguir jornalistas com ameaças e assassinatos.
A guerra genocida de Israel em Gaza já provocou o assassinato
de 109 jornalistas em Gaza, algo que nenhuma guerra testemunhou
na história moderna.”
.
Zé Maria
https://twitter.com/i/status/1733910250816700910
“From Gaza With Love”
“An artist from Gaza describe
the suffering of his people
by drawing”
https://twitter.com/MarwanBishara/status/1733910250816700910
https://twitter.com/i/status/1733564714091712601
https://twitter.com/AAbubakar43601/status/1733564714091712601
Zé Maria
http://1.bp.blogspot.com/_i2EWqPEDzhw/S1Rai95rA-I/AAAAAAAAAcI/5wvKNOvgh80/s320/PoemasDoPovoDaNoite_Capa_jpgAlta.jpg
Fui assassinado.
Morri cem vezes
e cem vezes renasci
sob os golpes do açoite.
Meus olhos em sangue
testemunharam
a dança dos algozes
em torno do meu cadáver.
Tornei-me mineral
memória da dor.
Para sobreviver,
recolhi das chagas do corpo
a lua vermelha de minha crença,
no meu sangue amanhecendo.
Em cinco séculos
reconstruí minha esperança.
A faca do verso feriu-me a boca
e com ela entreguei-me à tarefa de renascer.
Fui poeta
do povo da noite
como um grito de metal fundido.
Fui poeta
como uma arma
para sobreviver
e sobrevivi.
Companheira,
se alguém perguntar por mim:
Sou o poeta que busca
converter a noite em semente,
o poeta que se alimenta
do teu amor de vigília
e silêncio
e bebeu no próprio sangue
o ódio dos opressores.
Porque sou o poeta
dos mortos assassinados,
dos eletrocutados, dos “suicidas”,
dos “enforcados” e “atropelados”,
dos que “tentaram fugir”,
dos enlouquecidos.
Sou o poeta
dos torturados,
dos “desaparecidos”,
dos atirados ao mar,
sou os olhos atentos
sobre o crime.
Companheira,
virão perguntar por mim.
Recorda o primeiro poema
que te deixei entre os dedos
e dize a eles
como quem acende fogueiras
num país ainda em sombras:
meu ofício sobre a terra
é ressuscitar os mortos
e apontar a cara dos assassinos.
Porque a noite não anoitece sozinha.
Há mãos armadas de açoite
retalhando em pedaços
o fogo do sol
e o corpo dos lutadores.
Venho falar
pela boca de meus mortos.
Sou poeta-testemunha,
poeta da geração de sonho
e sangue
sobre as ruas de meu país.
Sobreviveremos
Perdemos a noção do tempo.
A luz nos vem da última lâmpada,
coada pela multidão de sombras.
A própria voz dos companheiros tarda,
como se viesse de muito longe,
como se a sombra lhe roubasse o corte.
Nessa noite parada sobrevivemos.
Ficou-nos a palavra, embora reprimida.
Mas o murmúrio denuncia
que a vitória
não foi completa.
Dobra o silêncio
e envia o abraço de alguém
cujo rosto nunca vimos
e, todavia, amamos.
Nessa noite parada sobrevivemos.
Sobreviveremos.
Ficou-nos a crença, de resto, inestinguível,
na manhã proibida.
1974
PEDRO TIERRA
(Poemas do Povo da Noite)
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=201811
https://vermelho.org.br/2013/12/27/pedro-tierra-poemas-do-povo-da-noite/
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