Jeferson Miola: Não há Ano Novo com matança em escala industrial de crianças palestinas e o genocídio em Gaza
Tempo de leitura: 2 minNão há Ano Novo com matança em Gaza
Por Jeferson Miola, em seu blog
2023 é um ano da vergonha. É inaceitável assistirmos passivamente e impotentemente o assassinato de oito mil e quinhentas crianças palestinas transmitido em tempo real pela internet e TV.
Esta é a cifra macabra: em 80 dias de ofensiva genocida, a máquina israelense de extermínio e limpeza étnica assassinou uma criança palestina a cada 13 minutos – uma média de 106 por dia.
Outras 10 mil crianças foram feridas, muitas mutiladas e gravemente atingidas. As sobreviventes agonizam à espera da morte sem assistência ou por desidratação e fome, porque Israel bombardeou maternidades, hospitais, matou médicos e socorristas e cortou o fornecimento de água, comida e remédios.
Mulheres, crianças e idosos representam 80% dos 21.500 palestinos assassinados até 29 de dezembro.
Os demais mortos, na esmagadora maioria, são adultos indefesos e desarmados que não estavam em trincheiras de combate.
A “guerra contra o Hamas” é mera propaganda sionista que esconde o propósito verdadeiro de Israel, que é dizimar o povo palestino, invadir seus territórios, roubar suas terras, instalar colônias fortificadas com colonos judeus e apagar a Palestina do mapa.
O enviado da ONU para a Palestina relata que Israel concede apenas duas opções aos palestinos: ou a morte, ou o deslocamento forçado.
A Faixa de Gaza virou um depósito de escombros das escolas, casas, prédios, mesquitas, igrejas e hospitais bombardeados. Nem os alojamentos de refugiados, os escritórios da ONU e as organizações humanitárias internacionais foram poupados dos ataques insanos.
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O regime sionista de Apartheid promove uma destruição aterradora, do mesmo padrão daquela devastação que a aliança de Hitler com Mussolini e o generalíssimo Franco promoveu em Guernica em 1937.
A cobertura dessa tragédia pela mídia hegemônica é chocante. Vomitável.
Além de sacralizar o “direito de defesa” de Israel, classifica a ofensiva em Gaza como uma “guerra”, e não um genocídio programado e uma agressão sem precedentes a um povo indefeso, que sequer possui Exército para se defender da potência nuclear.
A leniência da mídia é ainda mais asquerosa quando se sabe que neste breve período, o Exército sionista já assassinou 106 jornalistas e correspondentes internacionais. Um recorde histórico, sem equivalência com outros conflitos no mundo.
Em 2014, quando o mundo assistia passivamente a mais um dos ataques monstruosos que Israel costuma realizar em Gaza, Eduardo Galeano perguntou:
“A chamada comunidade internacional existe? É algo mais que um clube de comerciantes, banqueiros e guerreiros? É algo mais que o nome artístico que os Estados Unidos usam quando fazem [seu] teatro?
Ante a tragédia de Gaza, a hipocrisia mundial brilha mais uma vez. Como sempre, a indiferença, os discursos vazios, as declarações ocas, as declamações eloquentes, as posturas ambíguas rendem tributo à sagrada impunidade”.
O genocídio em Gaza é um testemunho da tragédia da ordem mundial. É a expressão da crise ética e moral profunda da humanidade.
Em 2024 o mundo ficará em 2023, continuará indecente e vergonhoso.
Não há Ano Novo com a matança em escala industrial de crianças palestinas e o genocídio em Gaza.
Comentários
Zé Maria
Atualmente, pode-se afirmar que o Egocentrismo é a Principal Característica do Mundo Ocidental ‘Civilizado’.
Zé Maria
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Os Sionistas não fazem a Menor Idéia do seja Empatia e Alteridade.
Sob esse Aspecto, o Estado Sionista de Israel
é o Mais Ocidental dos Paises Orientais.
Zé Maria
https://pbs.twimg.com/media/GCeaVF2XQAAI5XQ?format=jpg
Apesar da Censura,
Palestina Grita ‘Resistência’ !!!
Pra Todo Mundo Ouvir!
https://twitter.com/Octopusajnin/status/1740529471042531812
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