Lelê Teles: A Argentina é Massa! A massa de manobra midiática, artificiosa, foi derrotada pela realidade

Tempo de leitura: 2 min
Mafalda, a ''filha'' mais conhecida e questionadora do cartunista argentino Quino, que faleceu em 30 de setembro de 2020, aos 88 anos. Pai e filha eternos. Hoje, e sempre!

A Argentina é Massa

Por Lelê Teles*

“Massa surpreende e vence no primeiro turno”, dizem os jornais.

Surpreende quem?

O já ganhou era só mais uma ação de propaganda que todo mundo foi engolindo.

Todo dia aparecia um “especialista” cravando a vitória do cavalo paraguaio argentino, apoiado por um jumento brasileiro.

Surpreendente é a canalhice que tenta convencer leitores afobados e midiotizados acreditarem que os eleitores argentinos pregaram uma peça nos institutos de pesquisa.

Disseram que iam votar de uma forma e, na urna, “surpreendentemente” votaram de outra.

E essa propaganda não está derrotada, porque ela se adequa à situação, a palavra “surpreendente”, repetida à exaustão, faz parte dessa estratégia de não admitir o erro e não aceitar a derrota de seus métodos.

Com a “surpreendente” vitória de Massa no segundo turno, os eleitores do Idiota da Motoserra irão contestar o resultado das eleições e tumultuar, pedindo recontagem, tentando impedir a posse e, até mesmo, forçando uma invasão da Casa Rosada.

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Já vimos isso!

O animal de rebanho, o midiota, o analfabeto político com título de eleitor, ouve a palavra “surpreendente” como um apito de cachorro: “tem alguma coisa errada aí”.

A massa de manobra midiática, artificiosa, foi derrotada pela realidade.

Milei, uma mistura de Bolsonaro com Zé Lensky, é apenas um palhaço sem graça, um produto midiático do neoliberalismo que tenta sabotar a política, o processo eleitoral e reduzir o papel do Estado para encher as burras dos bilionários.

Milei serve aos interesses dos grandes capitalistas transnacionais, é um corsário, um pirata tiktoker com uma motosserra na mão.

Em entrevista ao programa Debo Decir, Jair, quer dizer, Javier Milei, disse que o Estado “é como um jardim de infância com bebês acorrentados e besuntados em vaselina”.

Esse é o nível.

Surpreendente é como essa tara doentia, essa parafilia distópica, essa pornografia política, é “vendida” ao público como originalidade e espontaneidade.

É espantoso que estendam os microfones para um sujeito que, de forma espontânea, faz uma metáfora pedófila como essa.

Milei, que como vemos não passa de um cavalo paraguaio argentino, acabará esquecido num estábulo qualquer, como o jumento brasileiro e o burro estadunidense.

A Argentina é Massa!

Palavra da salvação.

*Lelê Teles é jornalista, roteirista e publicitário.

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Sérgio

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Zé Maria

Milei é o Macri em Estágio de Brutalidade.

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