O dia em que os trabalhadores atrapalharam o trânsito*

Tempo de leitura: 2 min

03/08/2011 – 12h17
Centrais sindicais marcham em São Paulo pelos direitos trabalhistas

Do UOL Economia, em São Paulo

Centrais sindicais e movimentos sociais reuniram manifestantes nesta quarta-feira (3) na cidade de São Paulo para reivindicar a aprovação de leis relativas ao trabalho pelo Congresso Nacional. O evento atraiu 15 mil pessoas, segundo estimativa da Polícia Miltar. A organização do evento estima ter reunido mais de 40 mil manifestantes, segundo a assessoria da Força Sindical.

A passeata começou na Praça Charles Miller, em frente ao Estádio do Pacaembu, e seguiu em direção à Assembleia Legislativa, passando pela avenida Paulista. Por volta das 11h50, a passeata já estava na Avenida Paulista, entrando na avenida Brigadeiro Luís Antônio.

O grupo reivindica reduzir a jornada de trabalho para 40 horas semanais sem redução do salário, regulamentar a terceirização para garantir os direitos dos trabalhadores, e acabar com o fator previdenciário – cálculo que reduz os benefícios de quem se aposenta mais cedo, por tempo de contribuição.

O movimento pede também que o Congresso ratifique as convenções 158 e 189 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) –a primeira, contra a demissão de funcionários sem motivo, e a segunda regulamenta as condições dos trabalhadores domésticos no mundo, igualando seus direitos aos dos demais trabalhadores. As centrais sindicais pedem ainda a regulamentação da Convenção 151 da OIT, que estabelece o direito de organização e negociação coletiva dos servidores públicos.

É necessário que o Congresso Nacional ratifique as convenções da OIT para que elas tenham validade.

“Devemos nos mobilizar e lutar para que nossas reivindicações sejam atendidas”, disse Paulo Pereira da Silva, presidente da Força Sindical.

Além das reivindicações referentes ao mercado de trabalho, o movimento ainda pede mudanças na política econômica: reduzir os juros, conquistar o desenvolvimento com valorização do trabalho, distribuir renda e fortalecer o mercado interno.

A lista de exigências inclui também a realização das reformas agrária e urbana, a garantia de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) e de 50% do Fundo Social do Pré-sal para a educação, e defende a “soberania nacional e autodeterminação dos povos”.

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Entre os organizadores do ato estão a Força Sindical, a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), a Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), a União Geral dos Trabalhadores (UGT) e a Nova Central. Participam também movimentos sociais, como o Movimento dos Sem Terra (MST) e a União Nacional dos Estudantes (UNE).

PS do Viomundo: *Título do post inspirado em parte da cobertura que a mídia deu à manifestação. E a CUT, onde anda a CUT?

Para ver um slideshow no Flickr, clique aqui

Fotos do Viomundo:

Manifestação das Centrais Sindicais pela redução da jornada de trabalho

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Comentários

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Bruno Moreno

Ouvimos, em um tom quase autoritário, uma outra central sindical acusar a CUT de estar se isolando das demais Centrais Sindicais, citando como exemplo o 1º de Maio supostamente unitário das Centrais sem a CUT e que foi um verdadeiro palco para estrelas da oposição ao nosso projeto político, como Kassab, Alckimin e Aécio Neves.

Para além do já afirmado aqui e também por Artur Henrique, ,há demais pontos em divergências com as Centrais que nos impedem atualmente de atuarmos conjuntamente com elas.

A agenda prioritária neste momento é aquela que impulsiona o projeto democrático e popular e conquista avanços concretos nas condições de vida do povo trabalhador. Os movimentos sociais com representatividade e legitimidade social são fundamentais e estratégicos para esta pressão ser vitoriosa. Por isso estamos junto ao MST, a Marcha Mundial das Mulheres e a CMP no dia Nacional de Mobilização em Defesa da Classe Trabalhadora na luta por trabalho decente, educação, defesa das reformas agrária, política e tributária, e pela transformação das condições de vida de mulheres e homens brasileiros.

Para impulsionar esta agenda chamamos todos e todas militantes CUTistas às ruas no próximo dia 06 de julho, dia Nacional de mobilização da CUT com os movimentos sociais!

Somos diferentes! Somos Fortes! Somos CUT!

Rosane Silva – Secretária Nacional da Mulher Trabalhadora da CUT

Rosana Sousa – Secretária Nacional de Juventude da CUT

Dary Beck Filho – Diretor da Executiva Nacional da CUT

Bruno Moreno

Desde sempre reivindicamos que a CUT construa alianças prioritárias com os movimentos sociais. O entendimento aqui é que a classe trabalhadora organiza-se para além do movimento sindical. Há movimentos sociais que reivindicam o protagonismo popular na construção de uma sociedade sem classes, livre do machismo, do racismo e da homofobia. E é ao lado destes movimentos representativos e com legitimidade social que a CUT deve posicionar-se.

Divisionistas contra a CUT

Para avançarmos ainda mais em nossa estratégia, é preciso considerar as acertadas experiências internacionais, que vêm buscando unidade em torno de plataformas de interesse geral da classe trabalhadora no contexto de globalização da exploração do capital. A CSI (Confederação Sindical Internacional) e a CSA (Confederação Sindical das Américas) são os instrumentos concretos de construção do novo internacionalismo sindical.

Movimento contrário ao que vivenciamos em nosso país atualmente, com inúmeras centrais sindicais, com distintas concepções e práticas, tais como posturas sectárias, conservadoras, oportunistas e combativas.

Reivindicamos a unidade da classe trabalhadora e por isso, já em 2007, quando a Corrente Sindical Classista (PCdoB) saiu da CUT, afirmávamos ser um erro histórico tal ruptura). Levantamos inclusive que este partido já tinha cometido outro erro de igual monta e sentido inverso antes, quando em 1983 se recusou a participar da fundação da CUT, mantendo uma aliança com o sindicalismo pelego e atrelado. Erraram na década de 80 por apostar na unidade com setores reacionários com os quais não era possível ter nenhuma identidade política. Erraram em 2007 por atacar a unidade arduamente construída entre os setores sindicais progressistas e de esquerda num momento histórico crucial para a classe trabalhadora. E parecem insistir novamente no erro agora em 2011 ao privilegiarem mais uma vez construir um campo político comum com o sindicalismo pelego, expressado pela Força Sindical, fundada em 1991 com apoio político e financeiro do governo Collor para combater a CUT.

Todas as experiências de centrais sindicais criadas após a CUT tiveram o sentido de enfrentamento e contraposição à Central Única dos Trabalhadores. São resultados de divisões do movimento sindical. Divisionistas em ação.

Desde sua fundação a CUT tem um compromisso intrínseco com a classe trabalhadora. Entre seus princípios históricos está a luta pelo fim do imposto sindical e pela liberdade e autonomia sindical.

Somos contrários ao imposto sindical porque partimos do princípio militante sobre o financiamento das organizações populares. A idéia de independência de classe e de autonomia política decorre também desse princípio. O sindicato, portanto, deve ser sustentado financeiramente pela própria classe trabalhadora que ele representa e organiza. Esta, por sua vez, deve ser soberana na definição dos mecanismos de arrecadação, de sustentação e de utilização dos recursos materiais de sua entidade representativa de classe. Defendemos, assim, um sindicato que afirme a democracia na sua prática cotidiana.

Ao reafirmar que é contra o imposto sindical, a CUT definiu que utilizará os recursos oriundos desse imposto, enquanto ele durar, em: 1) mobilizações e fortalecimento das agendas de luta, como passeatas, greves, materiais de agitação de massa; 2) iniciativas de formação política sindical; 3) inserção internacional da CUT nas lutas da classe trabalhadora, principalmente na América Latina. E é exatamente isto que fazemos, vide, por exemplo, o 1º de maio da CUT este ano, que teve como foco principal a luta pelo fim do imposto e por liberdade e autonomia sindical.

É importante construir amplos movimentos em torno de campanhas e ações políticas em defesa de direitos da classe trabalhadora. Porém, a unidade deve ser construída em torno de programas políticos e não de maneira pontual e pragmática.

A CUT, mesmo não sendo a única Central, continua sendo o principal patrimônio sindical da classe trabalhadora brasileira. Em sua trajetória e em sua cultura estão projetadas as principais conquistas organizativas e políticas da classe trabalhadora brasileira desde a redemocratização. Isso não se inventa em um escritório ou em um pedaço de papel, isso é resultado da experiência concreta de milhões de trabalhadores e trabalhadoras na luta de classes! Por isso, o que não aceitamos, é que em nome de uma suposta unidade das Centrais Sindicais tenhamos que abrir mão dos princípios históricos da CUT.

Bruno Moreno

Deveria ter lido este texto antes de falar alguma coisa da CUT. Quem acompanha o movimento sindical sabe o que é a Força e o papel que está jogando a própria CTB, para quel vale o mais puro pragmatismo de aumentar sua presença nas estruturas sindicais e que defende o modelo pelego de estrutura sindical, com unicidade e imposto sindical.

Em artigo, três dirigentes nacionais da CUT, ligados à corrente CSD (CUT Socialista e Democrática) criticam a postura das demais centrais sindicais, a quem classificam como divisionistas.
Fonte: http://arturcut.wordpress.com

Leia o artigo:

Temos assistido nas últimas semanas uma ofensiva por parte de algumas Centrais Sindicais em questionar as ações e princípios da CUT, afirmando especialmente que esta Central está em crise, rompendo com a unidade de classe e que seu destino é o isolamento das demais Centrais Sindicais. Negritaremos aqui alguns pontos que nos permitem reafirmar porque a CUT é forte, representativa, de massas, e, essencialmente, DIFERENTE DAS OUTRAS CENTRAIS SINDICAIS. Neste momento, a tarefa do movimento sindical combativo é ir às ruas, mobilizar e pressionar o governo, em todas suas esferas, para avançar e aprofundar as mudanças necessárias ao país.

Ao longo de quase três décadas de existência este compromisso com a classe trabalhadora, conquistado e reafirmado cotidianamente através da luta, foi-se traduzindo nos números que hoje consolidam a CUT como a maior Central Sindical do Brasil, da América Latina, e a 5ª maior Central do mundo. Longe de estar em crise, a CUT atualmente tem mais de 2milhões e 300mil trabalhadores e trabalhadoras filiados, a Força Sindical, pouco mais de 870 mil, a UGT 490 mil, a CTB 483 mil, a NCST 437 mil e a CGTB 436 mil. Somando as cinco demais centrais sindicais, há cerca de 2 milhões e 400 mil sócios/as representados/as por todas essas outras Centrais. A CUT, sozinha, representa 2 milhões e 300 mil trabalhadores e trabalhadoras.

Reafirmamos o protagonismo da CUT na esquerda brasileira e como referência política para a classe trabalhadora. Construímos um movimento com a profundidade e capilaridade social necessária para disputa de hegemonia. Partimos da compreensão da necessidade de construir lutas unitárias com os diversos movimentos sociais que sejam capazes de intervir na conjuntura.

Luiz

Até hoje, nos meus 55 anos, não entendi essa de se fazer manifestações durante o horário de expediente e não nos fim de semana, onde a maioria está de folga. Só vadios e desempregados têm disponibilidade de tempo para sair para as ruas nesses períodos.

    José Silva

    Vc está certinho no seu pensamento, lá na Grécia e na Espanha também tem milhões de "vadios e desempregados" fazendo manifestações em praça pública para tentar defender o mínimo de condições para continuar vivendo com o mínimo de dignidade sem ter que doar um rim para os liberais de plantão. E caso o povo brasileiro não acorde rapidamente logo logo essa política se instala aqui, mas como temos muitos "vadios e desempregados" para defender os interesses de trabalhadores assíduos e fiéis como vc deve ser, acredito que será um pouco mais trabalhoso para os liberais daqui implementarem tais políticas. O Brasil necessita de povo nas ruas defendendo os interesses sociais da classe trabalhadora e ninguém vai fazer isso por nós e os trabalhadores como vc não deveriam deixar reivindicações tão importantes para melhoria da vida do nosso povo totalmente por conta de "vadios e desempregados". Grande abraço!!!

SILOÉ -RJ

Isso foi um balão de ensaio do pelego e corrupto Paulinho da Força Sindical, achando que tinha força suficiente, pra botar o bloco na rua e satisfazer o PIG, quebrou a cara. Mesmo com o apelo da redução de jornada, COITADO, só conseguiu meia duzia de gatos pingados e pagos para levantar as faixas.
Até que a estimativa da polícia foi bem generosa.

Marcia Costa

Onde anda CUT? Fácil a resposta, Azenha. Em algum gabinete por aqui em Brasília…

pperez

Ora Azenha a CUT está de braços dados com o governo, descumprindo assim seu compromisso constitucional de independencia para defender os interesses da classe trabalhadora, representada por centenas de sindicatos filiados.
Neste momento, mobilizam-se nas ruas e nas sedes das empresas e fabricas, centenas de categorias profissionais ligados à esfera municipal,estadual e federal reinvindicando seus direitos nas negociações de data-base,nas a maior central dos trabalhadores está anestesiada assistindo tudo como plateia no teatro.
Ressalte-se que desde os regimes totalitarios do passado, os sindicatos nunca foram tão achincalhados pelo governo como agora, denunciando assim uma tendencia ao menos de parte dele, do fortalecimento de celulas neoliberais que estão tomando,devegarinho, as rédeas do poder!
Dilma, olho vivo porque cavalo não desce escadas!

    Paulo Cavalcanti

    Tava em coma na época da ditadura, cara-pálida?

Cacilda

Devem ser 40mil que não precisam trabalhar, deve ter renda fácil através ds contribuições sindicais, vivem de juros e sombra e água fresca.. pois estar numa manifestação em plena quarta-feira durante o horário comercial !!! Quem precisa ganhar o suado dinheiro do dia a dia não vão a essas manifestações !!
Vou chegar tarde em casa com esse frio por causa dessa gente que não tem o que fazer !!!

    Gus

    Campanha, aumento da contribuição do sindicata, estes trocados só dão para sustentar 40 mil, vamos dobrar e colocar 80 mil de braços cruzados…(Rindo a bicas)

    Paulo Cavalcanti

    Esses são dos democratas de plantão!!! As torcidas podem interditar a av paulista, que não atrabalha, os movimentos sociais, não, pois tem ambulâncias transitando por alí. O discursinho atrasado!!!

Junior Rocha

Pior é aguentar o comentário do Joelmir Beting(porta-voz do setor empresário-financeiro) dizendo que a redução da jornada não vai garantir mais empregos e sim TIRAR EMPREGOS. Depois o Âncora Boechat todo preocupado por causa do transito parado em S. Paulo.

Depois não sabem que o PT e outros partidos de esquerda vem ganahndo as últimas eleições.

Francisco

Aos poucos é preciso ir percebendo o óbvio: a coisa mais natural do mundo é haver movimento trabalhista ativo num país governado por trabalhistas.

E outra: ou esse pre-sal é para financiar a educação ou estamos ferrados!

edv

O título aqui reflete o que observei ao ler a "notícia", dada na mírdia, evidentenmente para jogar o leitor contra (sabe-se lá o quê). Tentarei descrever minha paciente leitura.
Primeiro: "Protesto atrapalha o trânsito"…
Sim, a "não notícia", pois sabe-se que protestos atrapalham o andar normal da carruagem, em qualquer lugar do mundo"…
Mas protesto de quem? por quê? sobre o quê?
Temos que ir ao miolo para descobrir…
Aí repete-se ressaltando-se os trantornos, acrescentando apenas que é de "sindicatos"….
E mais 5 parágrafos sobre os transtornos.
Sim, agora "fiquei com raiva" dos sindicatos que atrapalham o trânsito…
Mas que sindicatos? todos? o dos metalúrgicos? o dos médicos? o dos bancários? o dos banqueiros?
Aí falam em um parágrafo que foi uma irresponsabilidade da "frente x".
Mas quem ela representa?
Por que o protesto? Quais as razões? As reivindicações?!
Mais 8 parágrafos dos transtornos.
Embebido num deles, as "pretensas" (sic) razões, em linha e meia.
E mais 12 parágrafos dos transtornos causados, entrevistas com 3 prejudicados, mapas, fotos, etc.
Ou seja: informar não informam (ou mal), mas tentar conduzir, o tempo todo…
Se possível, é só!

Fabio_Passos

Reduzir a jornada de trabalho para 40 horas semanais é simplesmente justo.

Desde 1988 a produtividade do trabalho aumentou em aprox 130%.
E a participação da renda do trabalho no PIB… caiu!

O capital se apropriou integralmente dos ganhos de produtividade do trabalho.
Um absurdo.

    Roberto Locatelli

    Realmente, Fabio, mais de 40 horas semanais, em pleno século 21, não tem sentido.

    É importante que os movimentos sociais façam sua própria agenda, como é o caso desta manifestação, ao invés de seguir a agenda do PIG.

Fabio SP

Politicamente falando, um erro. Os paulistanos já estão com o saco cheio dessas paralisações em plena semana de trabalho. Porque não fazer uma "parada gay" na quarta feira também?

    Paulo Cavalcanti

    Democracia dá trabalho né??? Olha, na ditadura, tudo, tudo era mais fácil!!! Um "brucutú" mandava, e os carneirinhos obedeciam, não dava trabalho. Tem gente que diz: "nossa!!! teve ditadura no Brasil???

Marcio H Silva

Regulamentar a jornada em 40 horas é vero. Na europa já tem pais, tipo alemanha que a jornada é de 35 horas. Mais tempo para gastar e movimentar a economia.
Fim do Fator previdenciário é a mais justa das reinvidicações. Os aposentados regidos pelo RGPS desconta mais e ainda cobre os custos dos Militaresa e RPPS. Sem o fator, mais grana no bolso do aposentado para gastar e de novo mais motivo para alavancar a economia.
Regulamentar a terceirização sou contra. O correto é exterminar a terceirização em atividades fins e estratégicas das empresas conforme prega a CLT. Terceirização regulamentada só para atividades de apoio ( limpeza, entregas, motoristas e etc…). falei e disse.

Antonio Lopes

Agora é a hora JORNADA DE 40 HORAS !!!!!! Com Dilma e Lula !!!!!

    Klaus

    Só com o Lula não deu, né? 8 anos!

    edv

    Kalus, temos ~ 500 anos pra recuperar…

Rasec

A mídia dando voz ao movimento sindical? Aí tem coisa!

    Hélio Pereira

    Rasec
    A midia esta tentando dividir o movimento sindical,tentando levar uma parcela deste movimento pro PSDB Aécista.
    Isto é a velha tatica da Direita de SP,dividir pra controlar!

Adilson

Quem quiser saber as condições do trânsito na cidade do Rio de Janeiro é só esperar uma marcha ou uma manifestção qualquer acontecer. Pronto: O Globo trará detalhes de ruas, das principais retenções em vários bairros, entrevistas com pedestres que não conseguiram voltar pra casa etc.

Ah, tenho que ser jutso, a única marcha que o jornal nem tocou no assunto trânsito, foi a que estudantes de algumas escolas particular do Leblon e da Gávea fizeram contra Renan Calheiros em 2008. A cobertura dessa passeata foi de emocionar, com closes perfeitos nos jovens, bandeiras coloridas, faixas destacadas etc. Uma beleza!

José Silva

A CUT anda preocupada em acabar com o impoto sindical para tentar barrar o crescimento das outras centrais Azenha, simples assim.

bentoxvi – o santo

Azenha.

Resistir é preciso…o capital avança ferozmente sobre os direitos dos trabalhadores…"QUEM DERA OS TRABALHADORES BRASILEIROS TIVESSEM OS MESMOS DIREITOS DOS TRABALHADORES INDIANOS E CHINESES?"…é o sonho do capitalista…

PS.onde esta a cut?respondo…lutando por cargos no governo…e o resto que se exploda…

Polengo

A qualidade das reivindicações parece vir subindo. Bom sinal.

guilherme freitas

A CUT não gosta de se misturar com a pelega Força Sindical e já fez seu dia de manifestação há algumas semanas atrás, Azenha.

    José Silva

    Vc está falando da manifestação do dia 08 de agosto na rodovia anchieta? Se for essa, não foi realizada pela CUT nem pela Força Sindical, foi realizada pelo Sindicato dos Metalúrgicos do ABC e o Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, e quero registrar que eu estava presente e o presidente da CUT nem lá foi. Estranho isso não?!?! O Sindicato mais importante dentro da Central realiza uma grande manifestação e o presidente da Central nem aparece!? Até parece que andam meio rachados…

    José Silva

    Corrigindo, foi 08 de julho e não de agosto.

    Walter Souza

    Ainda bem que temos aqui pessoas bem informadas como voce, Guilherme. O que me espanta é o Azenha, que é um repórter ter se esquecido (?) do dia 6 de julho. Com relação ao ato do dia 8 de julho, realizado pelos Sindicatos do ABC e de São Paulo, contou sim com a presença da CUT através do seu Secretário de Administração e Finanças, Vagner Freitas de Moraes, que por sinal foi o representante da CUT que esteve na região Norte negociando com as empreiteiras as condições de trabalho, pondo fim ao conflito.
    Ou será que as pessoas só valorizam os presidentes???

trombeta

A força sindical é um balcão de negócios cujo presidente é um gangster, cuidado com essa gente.

leandro

Onde anda a CUT?? Fácil, os dirigentes estão curtindo com o dinheiro que recebem para ficarem quietos.

Vinícius

Entre 15 e 40 mil… muito bom, não pode parar.

    José Silva

    Vinicius eu estava lá e posso afirmar que tinha muito mais de 40 mil.

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