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Que a Venezuela tinha mais reservas de petróleo que a Arábia Saudita, que está nas capas dos jornais de hoje:

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Comentários

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augusto

O engraçado ou o promissor é que existem no mundo Estados, ou naçoes ou politicas nacionais que
estao contra a História. Ou melhor, o tempo corre CONTRA elas. Outras a favor.
Examinem bem e vejam se estao de acordo, é uma coisa curiosa.
Paises, Estados ou estrategias nacionais a que o TEMPO está contra: Israel, Usa, Japão, UK (evidente!)
Paises a quem o tempo corre a favor: Venezuela, brasil, India…
Caso da venezuela é claro: o petroleo mundial tem produçao decrescente e custo crescente – o pais tem
um volume colossal de oleo pesado. A propria escassez futura e o preço ascendente futuro do oleo tendem naturalmentee a financiar o futuro do pais! A meu ver, este é o principal ponto do qual os venezuelanos tem que tomar consciencia, qualquer q seja sua preferencia politica.

anna db

É o petroleo, estúpido.
Eles querem colocar no lugar de Chavez um Joaquim Silverio dos Reis.
E o PiG daqui que sempre foi traira vendendo o Brasil por 30 moedas dá o maior apoio aos seus mandantes tambem na Venezuela. Não poderia se esperar outra coisa da Globo, Folha, Estadão, Veja, etc

SILOÉ -RJ

A bronca toda do PIG daqui contra Hugo Chavez deve-se ao enquadramento da mídia de lá ao seu devido lugar.

Radamés A. P. Silva

Para a Miriam Leitão, em conversa com o Sardemberg na rádio CBN: o petróleo da Venezuela não presta, é mais uma patacoada do Chávez.

lauro oliveira

Com o preço do petróleo no patamar atual o refino de petróleo ultrapesado se viabiliza, o que vai garantir a Venezuela maior renda com a produção de petróleo e a longo prazo. Os principais compradores entretanto serão os EUA e China. Apesar da retórica contundente, Obama e Chaves estão condenados ao entendimento mútuo.

ZePovinho

http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/o-inicio

O início do fim do ciclo político da velha mídia
Enviado por luisnassif, ter, 19/07/2011 – 09:24

Caso Murdoch, crise europeia, problemas da Obama, todos esses fatos estão interligados e expostos como sinal de fim de ciclo.

As principais características do ciclo anterior foram as seguintes:

A exemplo do ciclo financeiro do final do século 19, uma aliança entre setor financeiro e mídia visando implantar a ideologia financista, caracterizada por livre fluxo de capitais, privatização (ou concessões públicas) e fortes ajustes fiscais – incidindo sobre a população – visando preservar a capacidade de endividamento do Estado. Aliás, em momentos de transição o mercado de capitais tem papel fundamental. Mas quando leva a rédea aos dentes, coloca o país inteiro a seu serviço.

Essa aliança ganha enorme expressão política com a entrada de forças políticas associadas. Conforme expliquei em meu livro "Os Cabeças de Planilha", os políticos recebem ideias "salvadoras", financiamento para suas campanhas, poder financeiro e entregam, na contrapartida, as condições econômicas mais favoráveis ao capital financeiro. Ainda que à custa do sacrifício geral do país.

Com isso, financistas e mídia conseguem se tornar a força mais poderosa do país, sobrepondo-se muitas vezes ao próprio poder do Estado.

A pedra de toque do discurso de legitimação política é a famosa "lição de casa", brandida aqui por Pedro Malan e Antonio Palocci: sacrifiquem-se hoje e terão o céu amanhã. À medida em que sua influência se consolida, o jogo especulativo ganha dinâmica própria, afastando-se rapidamente das normas prudenciais. Resultam daí as crises, globais pela própria natureza internacionalista e de vasos comunicantes do capital financeiro.

O próprio movimento de internacionalização do capital acaba produzindo novos atores globais que passam a ameaçar os grupos midiáticos tradicionais. É nesse contexto que surge a fórmula Murdoch – seguida em muitos países e, no caso do Brasil, particularmente pela revista Veja. Consiste em utilizar a informação como arma política, sem respeitar limites éticos nem jornalísticos. Passa-se a recorrer sistematicamente ao escândalo, à manipulação das informações, ao assassinato de reputações e, no auge do processo, à mentira reiterada.

A opinião como arma comercial

A atividade econômica jornalística não tem como concorrer com outros setores da economia. Uma empresa jornalística tradicional tem que investir como indústria, tem intensidade de pessoal como o setor de serviços e uma estrutura de distribuição típica de varejo.

Numa ponta, a velha mídia tem que enfrentar os grandes grupos de entretenimento ou de telecomunicações. Na outra, vê seu poder de formação de opinião sendo erodido pelo avanço das outras formas de mídia, do exército das teles à guerrilha dos blogs.

Seu trunfo único é o poder político remanescente, angariado na etapa que está se encerrando. É nesse contexto que, à medida em que vê seu último trunfo erodindo, entra em uma espiral de virulência que, no caso do modelo Murdoch, a leva a ultrapassar os limites da legalidade. Conta com seu poder para intimidar o Judiciário, o Legislativo e o Executivo. E manipula como álibi jurídico o direito à informação – da mesma maneira que alguns advogados que usam as prerrogativas da profissão para atuarem como extensões de seus clientes. Como se mentir e assassinar reputações fossem norma constitucional.

O caso Veja é sintomático. Houvesse um Judiciário mais ágil e menos temeroso, há muito os abusos da revisia teriam sido obstados pela ação dos juízes.

Agora, nesse fim de ciclo há o questionamento do poder de influência do mercado (o impasse da União Europeia é típico) e, por tabela, do poder excessivo da mídia associada, que fugiu dos princípios tradicionais e enveredou pelo mundo do espetáculo do denuncismo ou mesmo pelas veredas do crime.

É o velho ciclo nos seus estertores mas, como um polvo agonizante, ainda com poder de fazer estragos com suas braçadas.

Pedro Luiz Paredes

Excelente matéria!
Eu vi na TV um tempo atrás e me lembro que achei sensacional o fato da Venezuela fazer caridade nos EUA.
(Toma, yankes de merda, rsrsrs)
Eu estou tentando calcular quantas pessoas a escassez mundial ainda vai matar nos próximos 50 anos, só para poder enfatizar o impacto da crise financeira em seus efeitos vincendos sobre questão energética mundial.

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