Brizola Neto:O poder, a morte e o espetáculo

Tempo de leitura: 3 min

por Brizola Neto, no Tijolaço

O episódio da morte de Osama Bin Laden, depois de 10 anos anulado como chefe minimamente capaz de qualquer estrutura terrorista, cuja a única preocupação era fugir da intensa perseguição que lhe fazia o maior exército e os maiores meios tecnológicos do mundo, tem menos importância na questão do terrorismo do que nos rumos sombrios da ordem internacional vivida hoje pelo mundo.

Não se trata, aqui, de discutir o óbvio, a condenação como crime bárbaro da monstruosa morte de mais de três mil civis no World Trade Center.

A evidência curiosa – e terrível – este episódio é o exercício imperial do poder militar norteamericano de transformar sua vontade em lei e sua capacidade em transformar sua aplicação em espetáculos bélico-midiáticos e…eleitorais.

Em 2003 – ano da véspera de sua reeleição – Bush recuperou o prestígio de sua desastrosa admnistração com a Guerra do Iraque, a partir de março.

Saddam Hussein foi apresentado como um aliado de Bin Laden e um perigo atômico para o mundo. Num discurso so Congresso americano, Bush afirmou:

“Hussein tinha um programa de armas nucleares avançadas, tinha um projeto para uma arma nuclear e estava trabalhando em cinco diferentes métodos de enriquecimento de urânio para uma bomba. O governo britânico descobriu que Saddam Hussein procurou recentemente quantidades significativas de urânio da África. Fontes de inteligência nos dizem que tentou comprar tubos de alumínio de alta resistência apropriado para a produção de armas nucleares. Saddam Hussein não explicou essas atividades, de forma crível. Ele claramente tem muito a esconder.”

O ridículo destas palavras, hoje, é tão evidente que não se pode acreditar que tenham sido a razão de uma invasão avassaladora e de dezenas ou centenas de milhares de mortes.

É igualmente curioso – e terrível – o pronunciamento de ontem de Barack Obama. Teatral do início ao fim – inclusive na saída de costas, caminhando solitário pelo corredor da Casa Branca. O efeito dramático era o objetivo, pouco importando que se fosse anunciar ali a morte de um homem.

De um homem, mas não de uma política belicista. As tropas norte-americanas não estão arrumando suas mochilas para embarcar de volta.

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Evidente que foi uma vitória desta política. Mas esta política jamais pode ser vitoriosa, definitivamente, porque violenta o princípio da soberania das nações.

O mundo saudou a eleição de Barack Obama como uma esperança do fim da violência e da guerra como formas de resolver os problemas do mundo e as relações entre os países.

O Barack Obama que não pôde desmontar a prisão de Guantánamo com que Bush sujou a imagem de liverdade, lei e democracia que os americanos dizem lhes ser sagradas, conseguiu algo mais complexo: a morte do homem que ridicularizou a capacidade bélica do governo de seu antecessor, cuja afirmação custou muito mais vidas – inclusive de americanos – que o atentado das Torres Gêmeas.

Vamos viver um dia – ou alguns dias – mergulhados num espetáculo mórbido. “Como foi, quantos tiros, o corpo foi jogado ao mar ou não (chega a ser irônico que digam que iso teria sido feito para respeitar a li islâmica), se era ou não era ele”, os festejos semelhantes ao de um jogo de futebol vencido, são os temas que vão estar exaustivamente debatidos sobre o cadáver de Bin Laden.

Mas o essencial nada tem a ver com isso.

O que significou, em 2004, um triunfo para os republicanos de Bush vai significar, provavelmente, também uma vitória eleitoral para os democratas de Obama.

E, em qualquer caso, uma derrota para uma ordem internacional onde não haja mais uma “polícia do mundo” e, em seu lugar, floresçam povos livres. Livres, inclusive, dos ódios que levaram à tragédia do World Trade Center.

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Comentários

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Regina Braga

E o Nobel da paz, vai para o ator, Barak Obama e seus co-assessores…Com menção especial,ao ensaio sobre a cegueira, estrelado pelo povo americano.

    Mário SF Alves

    Ensaio sobre a cegueira! Brilhante, Regina.

Marcos de Almeida

A maior agência de terrorrista do mundo é a CIA, matar e cometem atrocidades pelo mundo e fica por isso mesmo.A lei segundo os yanques é essa:eu faço o que quero em qualquer lugar e os outros tem que abaixar a cabeça, senão meto bala.Daqui 5 anos a China será a maior economia do mundo e os yanques perderá essa pompa.

Valdete Lima

Como sempre, a nossa emérita profesora Aquino, brilhante. Esta é a hora de rezar – porque retaliações virão -, com certeza. Por que um tratamento tão diferenciado do que fizeram com Saddan Hussein… É claro que o Bin Laden comandou um terrrível episódio que, mesmo quem não gosta dos EUA ficou literalmente aterrorizado. Mas, não teria ele o direito de ser enterrado e velado pela sua imensa família – esposas e filhos… O sr. Obama como advogado muito bem formado por Harvard não poderia exercer sua profissão fazendo um tribunal internacional para julgar o réu… Seguramente seria muito mais elogiado pelo mundo inteiro. Mas a soberba americana determina o que fazer e o que não fazer, sem se importar com o que o mundo diga. Mas, os Impérios caem. Pergunte à Professora Maria Aparecida Aquino. Ela sabe bem disso.

Evandro Pereira

SIMPLESMENTE RIDÍCULO, RIDÍCULO MESMO!!!
ONTEM, 90% DO JORNALECO NACIONAL DESTINADO AO UM TEMA INSIGNIFICANTE PARA OS BRASILEIROS.
OS VALORES DESSA NAÇÃO VADIA E ABOMINÁVEL CHAMADA ESTADOS UNIDOS DA AMERICA DO NORTE SÃO DEPRIMENTES, SE REGOZIJAR COM A MORTE DESSE ASSASSINO E COM ISSO SATISFAZER O MEDIUCRE SENSO DE JUSTIÇA DESSA NAÇÃO DE MAIORIA PROTESTANTE, MAIS INFELIZMENTE NÃO CRISTÂ, POIS ESTÃO MAIS PARA OS PRIMITIVOS HEBREUS DO "OLHO POR OLHO, DENTE POR DENTE" DE MOISES DO QUE PARA O "AMAI VOSSO PRÓXIMO" DE JESUS CRISTO.
DEPOIS OS BÁRBAROS SOMOS NÓIS, CAMBADA DE PARVOS ENSANDECIDOS, NÃO FAZEM CIÊNCIA DE QUE BIN LADEN NÃO É A CAUSA E SIM EFEITO DESSA POLÍTICA ARROGANTE, PREPOTENTE, DELIRANTE E IMPERIALISTA DE TRATAR OS OUTROS POVOS APENAS SOB O VIES DE SEUS INTERESSES MESQUINHOS!
POBRES "AMERICANOS", AINDA NÃO CAIU A FICHA DE QUE É CHEGADO O COMEÇO DO FIM DE SUA FRÁGIL HEGEMONIA!!!
EVANDRO PEREIRA
[email protected]

    Conceição Lemes

    Evandro, por favor, letras minúsculas nos próximos comentários. abs

Debora Wanderley

Que os americanos comemorem a morte de qualquer um que seja já é comum, vemos isto em qualquer filme de vilão e heroi. Esse povo parece que não consegue viver sem perseguições, guerras e morte por todo lado, desde o extermínio de indígenas e negros daquele país. Porem, autoridades mundiais validarem execuções sumárias é extremamente preocupante. Sendo esta execução verdade ou farsa a gravidade é a mesma.Imaginem se todo mundo resolver fazer justiça com as próprias mãos, seria uma carnificina global.

FrancoAtirador

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Para Patriota, Bin Laden estigmatizava o mundo árabe

BRASÍLIA – O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, afirmou nesta segunda-feira (2) que a figura de Osama Bin Laden – morto na noite de domingo em uma operação no interior do Paquistão – "contribuía direta e indiretamente para que se estigmatizasse o mundo islâmico, onde as alternativas seriam a autocracia e o fundamentalismo".

Para Patriota, a preocupação agora é que a morte de Bin Laden desencadeie outros atentados. O chanceler afirmou ainda que o governo brasileiro "condena o terrorismo sobre todas as suas formas de manifestação".

– À medida que a al-Qaeda e Osama Bin Laden estiveram e ainda estão por trás de estratégias políticas que privilegiam atos terroristas, nós só podemos nos solidarizar com as vítimas e com aqueles que buscam a justiça (sic) – disse o ministro.

Agência Brasil
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Este senhor deveria ser FORMALMENTE nomeado EMBAIXADOR DOS EUA no Brasil.

DE FATO, JÁ É.
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Gerson Carneiro

Semana passada matei um saci-pererê. Joguei o corpo no mar, de acordo com a tradição saci-perereca.

Gerson Carneiro

O cineasta que inventou a morte do bin Laden é o mesmo que inventou o episódio da Bolinha de Papel.
Obs: mas não é o Jabor. É outro mais talentoso. O Jabor, por sinal, está chorando a morte do bin Laden.

    Bruno

    Vixe, será que o Jabor comenta no Viomundo? Porque aqui tá cheio de gente falando que o "bilade" era um heroi…

    Gerson Carneiro

    O "Bilade" era o terrorista preferido pelo Jabor para figurar em suas (dele, Jabor) intervenções teatrais nos telejornais da Rede Globo. E agora, se não surgir outro terrorista talentoso como o Bilade. O que será do Jabor?

    No final do ano passado, Jabor, referindo-se ao Lula, apregoava que "o brinquedo acabou". Pois bem, agora foi a vez do brinquedo do Jabor acabar. Pior ainda: foram os ídolos do Jabor quem acabou com o brinquedo dele.

FrancoAtirador

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Ao governo dos EUA, especialmente ao presidente candidato à reeleição,

o que importa é que os norte-americanos acreditem que Bin Laden morreu.

E, a julgar pelas comemorações efusivas e eufóricas divulgadas pela mídia,

parece que o povo politicamente analfabeto, de lá, acreditou mesmo nisso.

O que as colônias pensam ou deixam de pensar é, para a matriz, irrelevante.

As manifestações dos "patriotas" colonizados, favoráveis à ação genocida norte-americana,

apenas reforçam a propaganda política interna do justiceiro Barak Obama

e colaboram para justificar novas ações militares unilaterais dos EUA,

inclusive a invasão do espaço aéreo de qualquer outro país.

Tudo em nome da justiça pelas próprias bombas.
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    João Grillo

    Obama não só detonou (será?) o Osama, botou pólvora no vinho do casório da realeza e da beatificação de mais um santo do Vaiticão. Vejam a pose do Renato Corkscrew Machado:
    http://jenipaponews.blogspot.com/

    FrancoAtirador

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    As fotomontagens caricaturais do Netto são notáveis.

    Aliás, o blog dele (jenipaponews) é muito bom.
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FrancoAtirador

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"uma derrota para uma ordem internacional
onde não haja mais uma 'polícia do mundo'
e, em seu lugar, floresçam povos livres"

OS JUSTICEIROS DO NORTE CONSEGUIRAM INSTITUCIONALIZAR A LEI DE TALIÃO.

E alguns "patriotas" do Sul ainda aplaudem.
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carmen

Entendo porque a população desse país (EUA),são grandes clientes dos carteis produtores de drogas.Eles não conseguem viver muito tempo sem se entorpecerem por qualquer coisa,desde que essa coisa os impeça de olhar pro mundo e enchergar algo parecido com o mundo real.Os problemas internos graves que essa gente enfrenta,sera esquecido,pelo menos por hora com a nova droga do momento,a tal morte do Bin Laden.O presidente fraquinho troca de roupa na cabine telefônica e se transforma no super-man,ingetando um componente mais forte na droga conhecida como "guerra ao terror".Até quando?

    Nelson

    Belo comentário, Carmen; perfeito.
    Parabéns!

Joe

Será que um dia a verdade virá a tona?
Veremos os homens por de trás da cortina?

Urbano

O Ozama é um especialista (“era” somente quando aparecer o corpo para o mundo, pois a essas alturas eu não sei se é primeiro de abril ou onze de setembro de 2001) formado na cátedra do império da morte. Os aliados deles sempre correm perigo hoje ou amanhã.

Mário SF Alves

Desde quando os EUA se viram na contingência de demonizar seus adversários? Até onde sei, a maior demonização de todas foi a demonização da ex-União Soviética. E foi tão amplamente alardeada que todos nós levados pelo senso comum pensávamos que "uma vez extinta URSS viria por aí um longo e incomum período de paz, prosperidade e harmonia entre os povos". Ledo engano! Realidade 1 x 0 Senso Comum. Não foi nada disso o que a humanidade viu. Viu, sim, foi trombetearam aos quatros cantos do mundo ocidental "o fim da história" e, como a tomarem para si o poder de construir ou inventar qualquer história, e mais rápido do ousou imaginar nossa vã filosofia, inventaram um novo demônio. Só que dessa vez um demônio ainda mais demoníaco: o terrorismo mundial; um demônio disperso, multiplicado e individualizado; globalizado; e inicialmente representado por um "ovelha negra" da família real saudita, o ex-sócio na guerra contra o ex-demônio soviético, o terror em forma de gente, Osama Bin Laden! É… pelo visto, uma certa parte do mundo não sobrevive sem criar demônios.

monge scéptico

Isso vai longe Ratos encurralados, tornam-se por demais agressivos caso da USA?
A simples observação nos trens etc, das atividades das pessoas para sobreviver,
coloca a nú a situação do trabalhador: totalmente desassistidos, se estão na informa-
lidade e não são qualificados, que os "entendidos" chamam preconceituosamente de
não aptos para o trabalho, como se o trabalho fosse privilégio; TODOS TEMOS A
OBRIGAÇÃO DE TRABALHAR, se o trabalho não for dado como um favor

aurica_sp

And the Oscar goes to Barack Obama ! Parecia cena de final de filme de hollywood (quando o herói apanha do início ao fim do filme e sai intacto) acabando o filme e ele saindo de costa para o triunfo, tudo armado e orquestrado belo script.

Marcelo Freire

Um assassinao assassinado por uma nacao assassina.

Veritas

Para aqueles que celebraram a morte de Osama, assistam o documentário ZEITGEIST.

    aurica_sp

    Esse documentário é ótimo, assisti e só confirmei o que já sabia.

    Canena

    Já assisti o documentário e um detalhe interessante aconteceu, não foram só as Torres Gemeas que cairam. Teve um prédio no mesmo complexo de edificios que caiú sem interferência da queda das Torres Gemeas.
    O autor detalha bem o que ocorreu e entrevistou moradores desse edifício.
    assistam ZEITGEIST, um documentário muito interessante.

Mário SF Alves

Seria de bom alvitre levantar dados sobre desde quando os EUA se viram na contingência de demonizar seus adversários. Até onde sei, a maior demonização de todas foi a demonização da ex-União Soviética. E foi tão amplamente alardeada que todos nós levados pelo senso comum pensávamos que "uma vez extinta URSS viria por aí um longo e incomum período de paz, prosperidade e harmonia entre os povos". Ledo engano! Realidade 1 x 0 Senso Comum. Não foi nada disso o que a humanidade viu. Viu, sim, foi trombetearam aos quatros cantos do mundo ocidental "o fim da história" e, como a tomarem para si o poder de construir ou inventar qualquer história, e mais rápido do ousou imaginar nossa vã filosofia, inventaram um novo demônio. Só que dessa vez um demônio ainda mais demoníaco: o terrorismo mundial; um demônio disperso, multiplicado e individualizado; globalizado; e inicialmente representado por um "ovelha negra" da família real saudita, o ex-sócio na guerra contra o demônio soviético, o terror em forma de gente, Osama Bin Laden! É… pelo visto, o mundo não vive sem demônios.

francisco.latorre

mentem.

mentem mentirão mentem.

e matam.

..

    CC.Brega.mim

    é hora de dizer!
    que eles mentem
    que nós sabemos que eles mentem
    mentem!

FrancoAtirador

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Os norte-americanos deveriam erguer uma estátua a Osama Bin Laden.

Afinal de contas, ele é o Wonderful Bad Boy da América:

vivo, reelegeu o republicano George W Bush

e, morto, reelegerá o democrata Barak Obama.

Além disso, Bin Laden proporcionou um aumento considerável

nas reservas de petróleo dos EUA, no Oriente Médio,

e justificou o prolongamento da ação imperialista anglo-saxã, no mundo.

Aliás, deve ser por isso que tanto democratas quanto republicanos

estão agora abraçados, comemorando o Happy End, em Washington.
.
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mauro silva

Caros Azenha e Brizola Neto.
Há 1 semana, 3 crianças foram assassinadas porque eram netas de Kadhafi.
Esta suposta eliminação física de Osama desvia a atenção e indignação internacionais ao terrorismo de estado, praticado pela OTAN contra a Líbia e a família de seu líder, e que muito se parece com aquela verdadeira "certidão de nascimento" da civilização ocidental: a execução de Astíanax, atirado do alto das muralhas de Tróia, porque representava uma "séria ameaça" aos "civilizados" reis gregos que saqueavam a cidade.

    francisco.latorre

    e com a tal família real.. nada.

    nem um atentadozinho.

    não se faz mais anarquistas como no século dezenove.

    matar o rei. o pai de todos. é até freudiano.

    mas os ingleses nada.

    nem republicano se encontra naquela joça.

    falidos. decadentes.

    mas armados. e perigosos.

    regrediram. a senhores da guerra. amargo fim.

    ..

    CC.Brega.mim

    a mídia nada diz sobre essas crianças!
    quantos anos tinham?

    mataram crianças!

jairo

Que sociedade é essa, dita civilizada, que entra em histeria por causa da morte de Obama.

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