Senadora critica fim do Programa Biblioteca da Escola: “Crime do MEC com o futuro dos estudantes”
Tempo de leitura: 2 minFátima propõe debate sobre a extinção do Programa Nacional Biblioteca da Escola
da assessoria da senadora Fátima Bezerra
Diante do descaso do Governo Federal com o incentivo à leitura no país, a presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa do Livro, da Leitura e da Biblioteca, senadora Fátima Bezerra, irá propor, na Comissão de Educação de Educação, Cultura e Esporte, audiência pública para debater a extinção do Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE) pelo atual governo.
O PNBE, criado em 1997, tem o objetivo de promover o acesso à cultura e o incentivo à leitura nas escolas públicas do país.
Entre os anos de 2000 e 2014, foram quase 230 milhões de exemplares de obras de literatura, de pesquisa e de referência distribuídos na rede de educação básica (infantil, fundamental e médio). O governo investiu mais de R$ 891 milhões em compras no período.
Recentemente, a imprensa noticiou que o programa será extinto e que só há perspectiva de que novos livros literários cheguem às bibliotecas em 2019.
Para a presidente da Frente, senadora Fátima Bezerra, essa ação do Ministério de Educação mostra o descaso da pasta com o futuro dos estudantes brasileiros.
“Não podemos deixar que mais esse retrocesso se imponha à educação de nossas crianças, jovens e de todo o povo brasileiro. O MEC deveria apresentas saídas e não acabar com o programa. Isso é um crime, é inaceitável! ”, afirma a senadora.
Preocupado com o desabastecimento das escolas em títulos essenciais, Luiz Torelli, presidente da Câmara Brasileira do Livro –CBL, lembra que Educação não se faz apenas com livros didáticos, mas com a literatura.
“É preocupante que, em um momento de contenção de despesas, a literatura perca seu espaço. Esperamos do Poder Público, ao contrário, um projeto de expansão de incentivo à leitura”, criticou.
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Serão convidados para o debate o ministro da Educação, Mendonça Filho; o presidente da Câmara Brasileira do Livro, Luís Antônio Torelli; o presidente do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL), Marcos da Veiga Pereira; o presidente da Associação Brasileira de Editores de Livros Escolares (Abrelivros), Antonio Luiz Rios da Silva; e o ex-secretário Executivo do Plano Nacional do Livro e Leitura José Castilho Marques Neto, além de representantes da Liga Brasileira de Editoras (Libre), da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação(Undime) e do Conselho Nacional de Secretários de Educação ( Consed).
Comentários
Denise
Este desgoverno está investindo uma barbaridade na ampliação da burrice geral da Nação.
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