Fontana: A saída é convocar já eleições gerais e Constituinte exclusiva para reforma política

Tempo de leitura: 2 min

Henrique Fontana: Temer não tem autoridade para propor medidas e reformas injustas para o povo brasileiro e Congresso menos ainda de votá-las

O Sistema político brasileiro implodiu, e a democracia é o único caminho 

por Henrique Fontana, em sua página no Facebook

A nova lista de Janot-Fachin, que mobiliza o país hoje, culmina um processo que se agrava nos últimos três anos.

Desde o início da operação Lava-Jato, com seus acertos sobre alvos de corrupção, mas também com o uso e as manipulações de interesses políticos, passando pelas diversas listas e delações já divulgadas, pelo impeachment fraudulento de uma presidenta sem crime conduzido por um presidente da Câmara criminoso e atualmente preso, chegando até o dia de hoje, todo este triste cenário revela o total esgotamento de um modelo corroído por dentro, e a responsabilidade que todos temos em mudar a realidade presente.

Verdade que se deve ter calma em um momento duro como este e saber “separar o joio do trigo”, pois a mistura de situações diversas encobre culpados e mancha inocentes. Um novo tempo para a democracia brasileira não deve surgir apoiado em injustiças.

A crise de representatividade da política e o déficit de legitimidade do atual Congresso Nacional somam-se à acelerada erosão do governo ilegítimo de Michel Temer, citado nas delações juntamente com mais nove de seus ministros.

Temer não tem autoridade para propor medidas e reformas tão injustas para o povo brasileiro, como a da previdência e a trabalhista, e menos ainda a Câmara e o Senado, com expressiva parte de seus membros acusados de corrupção e caixa dois, têm condições de votá-las.

Como esperar ainda que estes poderes aprovem, às pressas, uma reforma política profunda para o nosso país, que garanta a qualidade e a lisura dos futuros processos eleitorais?

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A crise exige mudanças urgentes, e a melhor alternativa é a convocação imediata de Eleições Gerais, especialmente para a Presidência da República, conjuntamente com a eleição de uma Constituinte Exclusiva e Cidadã para Reforma Política.

A omissão e a paralisia servem interesses escusos, não é hora de tentar salvar a política tal como está. É fato, de outra parte, que a política e os partidos são elementos essenciais de qualquer democracia madura e moderna, portanto, aceitar a criminalização da política e dos partidos indistintamente é servir a interesses antidemocráticos.

Não há espaço para a transformação de uma sociedade que desejamos justa, igualitária e libertária por meio de soluções autoritárias ou messiânicas.

Qualquer solução possível passa por dentro da democracia, não por fora, pela força ou pelas cúpulas políticas e as elites econômicas.

É a participação da cidadania que poderá reformar o sistema político brasileiro por meio de uma Constituinte e pela eleição de presidente, governadores, deputados e senadores que repactue a democracia brasileira.

Henrique Fontana é deputado federal (PT-RS)

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Comentários

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carlos

Essa seria a saída para historicamente recuperar a democracia,mas o estrago foi feito restaria ao povo brasileiro pagar mais uma vez a conta da. Roubalheira, que os políticos causaram, porém sem anistia aos políticos bandidos, esses, cadeia neles.

José Fernandes

A lava-jato só tem um único proposito prender i Lula e deixa e ele inelegível, esse quizeco de M* financiado e treinado pelo E.U.A quer eliminar o Lula e deixar o caminho livre para os puxa- saco deles, se esse juiz fosse sério ele não tinha arquivado, o processo do Banestado, a maior evasão de divisas do mundo, 120 bilhões de dólares saíram do País sem pagar um centavo de impostos, e ninguém foi Preso. viva o juiz do Paraná.

Cristina Souza

Até que enfim. Parabéns, Viomundo.
Chega dessa cantilena de Fora Temer. Não dá pra esperar o país ser destruído até 2019.
DIRETAS JÁ PARA TODOS OS NÍVEIS: DEPUTADOS, SENADORES E PRESIDENTE.

Deroe

Essa seria uma solução mais lógica e objetiva. Porem quem tem autoridade para tal iniciativa? Quem poderia iniciar esse processo.? E para uma nova constituinte, acho, não podemos colocar lá 500 deputados, com certeza. Quem teria autoridade para determinar um limite, uma quantidade proporcional a cada Estado, por exemplo, e não por partido ou coligação? Estamos num mato com cachorros doentes… Dificil conseguirmos boa caça…

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