Os brasileiros se entopem de Rivotril

Tempo de leitura: 5 min

Venda de calmante tem alta de 36% em quatro anos no Brasil

por Claudia Collucci, na Folha de S. Paulo

Em 4 anos, salto foi de 36%; tranquilizante é o 2º mais vendido entre drogas com receita e só perde para anticoncepcional. Para psiquiatras, há um abuso na indicação do tarja preta clonazepam, que causa dependência e danos na memória

A venda do ansiolítico clonazepam disparou nos últimos quatro anos no Brasil, fazendo do remédio o segundo mais comercializado- entre as vendas sob prescrição.

Entre 2006 e 2010, o número de caixinhas vendidas saltou de 13,57 milhões para 18,45 milhões, um aumento de 36%. O Rivotril domina esse mercado, respondendo por 77% das vendas em unidades (14 milhões por ano).

O levantamento foi feito pelo IMS Health, instituto que audita a indústria farmacêutica, a pedido da Folha. O tranquilizante só perde hoje para o anticoncepcional Microvlar (em média, 20 milhões de unidades por ano).

Para os psiquiatras, há um abuso na indicação desse medicamento tarja preta, que causa dependência e pode provocar sonolência, dificuldade de concentração e falhas da memória.

Eles apontam algumas hipóteses para explicar o aumento no consumo: as pessoas querem cada vez mais soluções rápidas para aliviar a ansiedade e o clonazepam é barato (R$ 10, em média).

Médicos de outras especialidades podem prescrever o ansiolítico e há falta de fiscalização das vigilâncias sanitárias no comércio da droga.

Procurada, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) não se manifestou sobre o assunto.

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Para o psiquiatra Mauro Aranha de Lima, conselheiro do Cremesp (Conselho Regional de Medicina), é “evidente” que existe indicação inapropriada do remédio, especialmente por parte de médicos generalistas, não familiarizados com a saúde mental.

Muitos pacientes, segundo ele, já chegam ao consultório com queixas de ansiedade e pedindo o Rivotril. “As pessoas trabalham até tarde, chegam em casa ansiosas e querem dormir logo. Não relaxam, não se preparam para o sono. Tomar Rivotril ficou mais fácil”, diz ele, também presidente do Conselho Estadual Sobre Drogas.

Lima explica que entre as medidas adotadas pelo Cremesp para conter o abuso no uso do remédio estão cursos de educação continuada voltados a médicos generalistas.

Na sua opinião, a precariedade do atendimento de saúde mental no país também propicia o abuso do remédio.

INDICAÇÃO DE AMIGO

O psiquiatra José Carlos Zeppellini conta que recebe muitos pacientes que não tinham indicação para usar o remédio e que se tornaram dependentes da droga.

“Em geral, começaram a tomá-lo por sugestão de amigos e vizinhos, em um momento de tristeza, após terminar um namoro, por exemplo. Não é doença. Depois, não conseguem parar de tomá-lo porque têm medo de não se adaptar. É mais uma dependência psíquica do que física”, acredita ele.

Entre os usuários do Rivotril, existe um misto de glamorização e demonização em relação à droga.

Páginas no Facebook, classificadas na categoria entretenimento, tratam o Rivotril como “remedinho maravilhoso”. Outros grupos on-line, porém, discutem a dependência e os efeitos colaterais do remédio.

Dependência ocorre após 3 meses, segundo psiquiatra

O psiquiatra Ronaldo Laranjeira, professor na Unifesp e coordenador da Uniad (Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas), alerta que três meses de uso do Rivotril já são suficientes para criar uma dependência da droga. Para ele, a falta de fiscalização no comércio do remédio, o baixo preço e um possível “conluio” da indústria com o mercado poderiam explicar o sucesso do remédio no Brasil, que não se repete em outros países. A Roche, fabricante do Rivotril, informa que o remédio faz sucesso porque é eficaz e barato. Também diz que, como a droga está há muito tempo no mercado, não há ações de marketing. A seguir, trechos da entrevista à Folha:

Folha – A que o sr. atribui esse aumento do uso de Rivotril?

Ronaldo Laranjeira – Temos uma vigilância sanitária muito falha no Brasil. Duvido que essa quantidade de prescrição seja legítima. Nos países desenvolvidos, a tendência é de diminuição dos benzodiazepínicos. A prescrição médica é mais rigorosa e fiscalizada, o que não acontece por aqui. É curioso saber também por que o Rivotril se destaca entre todos os benzodiazepínicos, coisa que não acontece lá fora.

Você tem alguma suspeita?
A gente pensa em algum conluio, em alguma colaboração da própria indústria com esse mercado ilegítimo ou cinza de venda do medicamento. Mas é só suspeita.

O fato de ser um remédio muito barato também ajuda?
Sem dúvida. A falta de controle na fiscalização e o baixo preço facilita o uso de qualquer droga. Por que no Brasil os opiáceos não são problema? Porque o controle é rigoroso e o preço é alto.

E quais os problemas reais que esse remédio causa?
Eles são hoje a principal causa de queda em idosos nos EUA. Os profissionais têm medo de prescrever e ser processados depois. Também não há indicação médica para seu uso regular. A maioria dos usuários no Brasil são crônicos, dependentes, às vezes de baixa dose. A pessoa pode ficar dependente e não necessariamente fazer uma escalada da droga. Pode usar um comprimido de Rivotril por dez, 20, 30 anos e ficar só naquela dose.

Em quanto tempo a pessoa se torna dependente

Em geral, após três meses.

E o que fazer se quiser parar?
Tem que ir diminuindo aos poucos a dose, por um período de seis semanas. Se parar de uma vez, tem risco de convulsões, de mal-estar. Mas, se a pessoa tem outros transtornos, precisa de avaliação.

“Não vivo sem o meu Rivotril”, diz vendedora

Há cinco anos, a vendedora Mariana Vasconcelos do Prado, 26, não sabe o que é uma noite de sono sem o tranquilizante Rivotril. “Sei que estou dependente dele, mas não consigo largar porque me sinto muito bem”, diz ela.

Tudo começou com uma síndrome do pânico, quando ela se mudou de Atibaia (SP) para São Paulo, capital. “Tinha medo de morrer. Não dormia.”

O diagnóstico foi feito pelo psiquiatra da tia, de Pouso Alegre (MG). À época, ela recebeu a prescrição do Rivotril e do antidepressivo venlafaxina.

“Comecei com a dose de 125 mg [de venlafaxina] e hoje tomo 37,5 mg todos os dias. O psiquiatra já sugeriu que diminuíssemos a dose do Rivotril, mas não adianta”, conta.

“Não consigo dormir se eu não tomar 2 mg de Rivotril. Já entro em pânico só de pensar em ficar sem ele”, diz Mariana.

A dependência é tanta que, mesmo tomando o remédio só à noite, ela o carrega dentro da bolsa o tempo todo. “Não vivo sem o meu Rivotril. Já é uma dependência mais emocional do que física.”

Mariana passa por consulta com o psiquiatra uma vez por ano. Mas, a cada mês, o médico renova para ela as receitas dos remédios. Pelo Rivotril, ela paga R$ 8 a caixa com 30 comprimidos.

A ação do tranquilizante

ANSIEDADE

Estimula a ação de um ácido (conhecido como gaba) no cérebro, que inibe a ativação de áreas relacionadas ao medo e à ansiedade

SONO

Reforça os estágios do sono REM, que correspondem aos períodos de sonhos, mas reduz os estágios não REM. Essas fases são justamente as que restauram as atividades nos neurônios

INDICAÇÕES

Tratamento de vários transtornos mentais, como síndrome do pânico, distúrbio bipolar, depressão (usado como coadjuvante de antidepressivos). O remédio não é recomendado para aliviar tensões do cotidiano

EFEITOS COLATERAIS

Sonolência, movimentos anormais dos olhos, movimentos involuntários dos membros, fraqueza muscular, fala mal articulada, tremor, vertigem, perda de equilíbrio, dificuldades no processo de aprendizagem e de memorização

DEPENDÊNCIA

O tempo varia de pessoa para pessoa. Pode acontecer em um mês ou em um ano. Pacientes que tomam clonazepam não podem consumir álcool

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Comentários

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Luana

Eu uso a mais de 20 anos como gostaria de para se eu soubesse da consequência jamais colocaria uma gota na boca hj infelizmente ele faz parte de um acessório na minha bolsa mais tenho fé em Deus e acredito que ele vai mim liberta dessa maldita droga fica uma dica tente não entra nessa pois como mim arrependo ?

Julia Pereira

Olha gente eu recomendo vocês tomarem maracugina, tomei apenas 2 vezes e já me sinto muitooooooo melhor! E os efeitos duram muito mais tempo

Joana

Psiquiatra deveriam tomar
Rémedio primeiro antes
De passa para os paciente

jorginho

Hum bom livro kkk de licença o mundo precisa de muito rivotril e biblia sem isso estamos perdidos no meu caso é frontal nao vivo sem

Eduardo Drummond

Olá pessoal! Sou psicólogo e no passado já usei muito Rivotril. Foi bem difícil e parecia quase impossível parar com a medicação.Para as indústrias farmacêuticas quanto mais medicalizada a saúde mais receita para eles. Hoje ajudo pessoas viciadas em nesses remédios psiquiátricos a se livrarem deles. Escrevi um livro para auxiliar essas pessoas que se chama: “Vivendo sem Calmantes – ajudando você a se libertar dos calmantes, da ansiedade e da depressão”. Caso tenha interesse em saber mais aí vai o link: http://www.azulpsicologia.com.br/livro-vivendo-sem-calmantes – Abraço a todos!

Carlos Eduardo

Tomei por 3 anos e de uma hora para a outr dei um basta,vários médicos consultados me alertaram para o perigo de Alzheimer caso continuase tomando.Sem ele não conseguia dormir,a medica me receitou Patz Sl 5 mg,exelente remédio ,durmo em 15 minutos,e tbm receitou Pristiq para motivação ,tomo há 1 semana e começo a sentir os beneficios apesar do preço ,não penso em voltar ao alprazolam.

joana

passo com psiquiatra mas nunca tomei medicamento
nao confio em psiquiatra so em DEUS

ABIGAIL

QUERIA TODAS AS CAIXAS DO MUNDO.

nana

pedi ao meu medico cirurgião plastico um medicamento q me ajudasse a dormir melhor apos uma abdominoplastia e lipo seguida de uma cirurgia intima q na verdade é apior pois esta demora muito para cicatrizar e eu estava muito ansiosa ele me receitou rivotril ,então entrei na net para saber sobre esse medicamento e depois de ler aqui sobre esse assunto to achando q n vou comprar esse remedio , obrigado pela luz.

Fred

Para que não haja nenhum tipo de contestação e seja mantido o poder;de ao povo Pão e Festa.
Ao que não aceita os miseros pão e a festa e para que seja mantida a atual ordem dominante.
Indústria farmacêutica, Psiquiatria e propaganda; veja o video: http://www.youtube.com/watch?v=6X3Khv2ura4 e caso não consiga digite no youtube: O MARKETING DA LOUCURA (1/18). Androide não contesta apenas produz e se contenta com muito pouco agradecendo por estar "vivo". Há muito mais a se comentar mas aqui o espaço ainda é pequeno, mas já é um começo. Falo com conhecimento de causa.

Nelson Nisenbaum: O que o transtorno do déficit tem a ver com a dengue? | Viomundo – O que você não vê na mídia

[…] O debate sobre o Rivotril.   […]

João Carlos

Para entender o massacre da indústria farmaceutica sobre pacientes e médicos, sugiro a leitura do livro "A verdade sobre os laboratórios farmaceuticos", da médica e professora da Harvard University, editora Record. É bem atualizado, foi escrito em 2009.

aldo luiz

Vejo esta situação como uma grande e dolosa tragédia muito bem escondida de nossa atenção. Deixo a critério do VIOMUNDO repetir aqui meu comentário em postagens anteriores e correlatas, com uma introdução necessária aqui que é minha resposta à Juliana, e que talvez ajude Tereza.

Pois é Juliana, meu filho se chamava Juliano, era médico, você poderia ser minha filha, ou a mãe de meus netos. Como você, outros "pacientes", vão perder muitos anos de suas vidas e até as próprias vidas, pensando que o ERRO ESTÁ EM VOCÊ, QUE ESTÁ NELES, e não na sociedade perversa e pervertida que tenta te enquadrar, reduzir, castrar e enjaular com as grades da mentira, da ignorância, do terror, do medo e da crença em drogas "lícitas" que a FARMÁFIA produz para a sua pseudo salvação na manutenção desta lucrativa moderna GUANTÂNAMO Planetária.
Aterrorizam as crianças de todas as maneiras para oferecer depois a salvação da sanidade perdida nas drogas que as escravisarão na demência cada vez mais precoce. Não entregue sua vida, nossa essência é divina, é perfeita. O que nos adoece são os programas inumanos que nos impõem desde a infância. Querem "robôs", ciborgues consumidores obedientes em lugar de humanos questionadores e originais. Não há duas impressões digitais idênticas, cada um tem a sua. Respeite e exija respeito à sua identidade própria. Creia em si, nossos pensamentos criam a nossa realidade. Pense nisso. Abra-se para um outro mundo possível onde nossos pés não são apertados nos sapatos ritalinizados da moda para que sejamos mais um número lucrativo no computador deles. Creia em si.
Sou grato, disponha. Desejo-lhe e a todos nós uma longa vida com saúde, paz e prosperidade.

aldo luiz

"CHEGOU O TEMPO EM QUE O SILÊNCIO É TRAIÇÃO" M.L.KING

Vejo esta situação como uma grande e dolosa tragédia muito bem escondida de nossa atenção. Deixo a critério do VIOMUNDO repetir aqui meu comentário em postagens anteriores e correlatas, com uma introdução necessária aqui que é minha resposta à Juliana, e que talvez ajude Tereza.

"Caros Azenha, Heloísa, Conceição demais amigos do VIOMUNDO que está sempre se superando em contribuições para nossa libertação
Penso ser mais que hora de colocarmos de lado esta idéia de que, quem não está afinido intelectualmente com as teses "científicas" do sistema é um " lunático teórico conspirador terrorista" politicamente incorreto que deve ser desacreditado e enjaulado sem julgamento e para sempre em Guantanamo.
1ºcitação) "Os Estados Unidos chegaram, agora, ao ápice de um sistema corrupto na relação da política com o poder financeiro. A ponto da Suprema Corte do país ter aprovado uma medida que permite a qualquer grupo, nacional ou estrangeiro, financiar campanhas políticas sem se identificar. Anônimamente. Um escândalo, eu diria. Mas aparentemente, passou batido e ninguém grita contra. A não ser meia dúzia de três ou quatro sites “progressistas”."
2ª citação) "Ou seja, na ciência, na política ou nas faculdades de economia, existe nos Estados Unidos uma clara influência do poder econômico determinando, muitas vezes, o que se pesquisa, o que se pensa e como se pensa nesse país. É prá lá que nós queremos ir?"
A segunda citação é que me parece fundamental ao meu raciocínio. Perguntas importantes: Quem sou eu? Quem somos nós? Quem são eles? De onde viemos? PARA ONDE ESTÃO NOS LEVANDO?
Principalmente porque falta olharmos a questão do ponto de vista do dominador, ELES É QUE SÃO OS CONSPIRADORES (conspiram como respiram), A TAL DA ELITE, (ô corja), Olharmos não do modo subserviente o oficial, ditatorial e midiocrático como eles nos impõem, mas do ponto de vista do que nos escondem por detrás das telas, o neo-classicismo por exemplo, cumpria este papel, agora as telas são as de TV em HD com os insuspeitos e desconhecidos "sons do silêncio" (muito usados nna guerra contra o Iraque) e os inúteis inumanos celulares e suas chipadas possibilidades através das infinitas torres de ELF, ULF e HAARPs espalhadas pelo planeta, as modernas invisíveis grades da prisão, o "virtual" GUANTANAMO PLANETÁRIO.
Acaso? Nada disso é por acaso. Evolução? Isto é um plano ("diabolicamente sofisticado") urdido há muito tempo e sempre aperfeiçoado ao longo dos anos de dominação da CASA GRANDE em permanente religioso escravagismo. Só no Brasil são 510 anos de escravidão nestas pseudo democracias. DOUTORES, ESPECIALISTAS e AUTORIDADES, "falam" (?), mas "falam" o que? O que os seus senhores lhes mandam falar e as (suas) organizações mundiais impõem. Este comportamento "doutoral" ou é assim ou deixam de enriquecer, ou, nem "catarão papel na rua". "_ Que o Deuses de Ipanema nos salvem das favelas!" Reparem que é o sistema quem lhes dá o "alvará" de soltura e funcionamento, e estimulantes premiações como o Nobel. Obama é o exemplo, "sem comprovação científica", disso. "Cientificamente" pinçado lá no fundo do saco das conspirações pelo oportuno e intencional "colored", depois da eficiente terrorista depopulação do Iraque, vizinhas guerras de prevenção e outros DRONES, a África está ainda lá e continua sendo saqueada pela elite mundial. A segunda guerra serviu para traçar teritórios em busca do que agora finalmente realizam com o eufemísticos, GLOBALIZAÇÃO, NOVA ORDEM MUNDIAL OU "GOVÊRNO MUNDIAL".

    Fernando Claro Dias

    Você está certo, caro Aldo.
    Sugiro, para debate, a seguinte indagação, para melhor e definitivamente enfrentar esta dura e vergonhosa realidade onde poucos, mas muito poucos mesmo são inocentes.
    Fiquei dependente de diazepam e clonazepam, por durante 34 anos, com o conhecimento do Laboratório, Indústria farmacêutica Roche, e quem prescreveu os fármacos foram psiquiatras, neurologistas e clínicos geral, portanto culpados por me causarem esta terrível dependência. Poderiam eles, em tese, serem enquadrados no tipo penal por associação ao tráfico, trafico de entorpecentes, médicos incompetentes e altamente perigosos e letais?
    Boa noite a todas e todos.

aldo luiz

Perguntemos ao Henry Kissinger, aos Rockfeller, ou aos Hotshield se AQUELES QUE do alto da "casa grande" CONTROLAM "NOSSOS DINHEIROS", protegidos por seus inumanos exércitos de "cães de guarda" armados até os dentes, não SÃO OS QUE CONTROLAM NOSSO (MILENAR) INEXISTENTE "LIVRE ARBÍTRIO"?
A ocupação econômica do Brasil se faz definitiva pelos dominadores, é o nova velha abertura dos portos às nações amigas imposta pela Inglaterra que está sempre nos bastidores se fingindo de morta. Assim está sendo feito ao Brasil florão da América como as demais manobras de demolição de outras "globalizadas" economias mundialmente administradas pela mesma GANG que colocou Obama na cadeira presidencial e igualmente nas demais cadeiras asseclas mundo a fora. Exercem e doutrinam a fraudulência. Mas e o RITALIN?
"Low talk and a big stick." Haja caveirões. Enquanto isso nada como RITALINIZAR com a devida "chapa branca" a massa já analfabetizada e infantilizada secularmente. Chipar e estupidificar através da erronea alimentação e medicação COMPULSÓRIA, sem falar em CHEMTRAILS e pesticidas, todas as futuras gerações para canina e absoluta obediência a este "invisibilizado" nazi-sionista 4º Reich em ascensão. Por isso: (citação 3ª) "De lá prá cá, a doença mudou de nome várias vezes: dano cerebral mínimo, disfunção cerebral mínima, reação hipercinética, déficit de atenção com hiperatividade. E se a hiperatividade já foi o foco dos psiquiatras, hoje é o déficit de atenção que está no centro dos diagnósticos. Há mais de duas décadas se formou um “consenso” entre os cientistas americanos de que a melhor — e talvez única — maneira de lidar com essa doença indefinível seria medicar a criançada. O remédio mais popular, nos anos 70, era a Ritalina. As crianças paravam de pular, de subir nos móveis, de desobedecer e se tornavam uns anjinhos. Em alguns casos, pareciam uns zumbis."
Drogas lícitas e ilícitas à parte, (ô corja), continua o que é bom para os americanos sendo "automaticamente" ótimo para os idiotizados subservientes brasileiros… E por estas e outras é que quarenta e anos depois o Boris Casoy baba quando diz: "Está tudo dominado!"

Espero ter contribuido ao debate. A hora é esta. O tempo urge. O sistema é por sua natureza fratricida e antropofágico, e adora uma literatura para se fazer de importante e necessário enquanto nos devora. SÓ PARA NÃO ESQUECER: POLÍTICOS, MUNDIALMENTE, TODOS, ESTÃO AÍ PARA NOS DAR A ILUSÃO QUE TEMOS ESCOLHAS senzalados neste escravismo travestido. Precisamos acordar "os brasileiros" ainda sem RITALIN na veia da alma, se é que isto é possível, para este trabalho coletivo de "formiguinhas" em esclarecer e denunciar o permanente "grande golpe" que se recicla milenarmente para esta, agora depopulação controlada, das senzalas mundiais excedentes. Nada, religião alguma, lei alguma, substituirá a responsabilidade 100% dos julgamentos, escolhas e decisões de cada um de nós. A verdadeira maravilhosa revolução é intrapessoal e intransferível.
Sou grato.

rita93

E do uso da psicologia ninguém fala nada… na nossa cultura de farmácia, um tratamento psicológico que não tem contra indicação ainda não é bem visto pelos pacientes… para que fazer análise?… então haja drogas pois os consumidores estão bem (mal) orientados e vivendo num mundo nem sempre tão maravilhoso.

Joy

Engraçado…mas eu já ganhei um vidro de rivotril de presente…com direito a embalagem de presente e tudo…rsrs

Lucio

Vigilância Sanitária não existe no Brasil.Os municípios jamais conseguiram (ou mal se esforçam) para terem a estrutura necessária. Uma meia dúzia de funcionários sem nível adequado, mal pagos, fazendo as vezes de médicos, dentistas, farmacêuticos, nutricionistas… Vale uma matéria sobre a quantas anda a municipalização da saúde , particularmente , Vigilância Sanitária. Mas vão fundo , porque "eles" (os secretários de saúde) são mestres em divulgar números inexatos e "verdadeiras fábulas". Citam funcionários que não existem , recursos (humanos e materiais) que nunca se viu e fica tudo por isso mesmo. Fiscalização dessa gente? Esqueçam. Ninguém liga se a vigilância sanitária de qualquer lugar mal tem veículo próprio para transportar quem deveria fiscalizar a saúde, quanto mais se existem profissionais capacitados para tanto. Rivotril? Isso é só a "ponta do Iceberg"….

Florival

Só mais uma coisa. Já escrevi muito. Evitem tomar rivotril para ler meus comentários (rsrsrsr). lembro-me com clareza de quando tinha 12 anos e era costume na porta da escola ficarmos em grupo fumando cigarros. Havia incentivo para isto. Havia conhecimento de que a coisa fazia sérios danos. Havia boicote às pesquisas neste sentido. Havia propagando, as melhores, que hoje são dos bancos, nas médias, que na época era cartaz em parede de bar.

Os governos e as indústrias não podem se eximir da responsabilidade sobre os danos que todos sofremos. Eu fumei 20 anos. Há uns 20 não fumo. Não é diferente do que ocorre com os remédios. As partes interessadas e os interesses não exime ninguém da responsabilidade pelas pessoas que hoje se veem vítimizadas pelo uso de tranquilizantes. OS CAPS são insuficientes para cuidar dessa população.

Chegou um momento em que, milhares ou milhoes de pessoas tomavam antidistônicos (ex: somálium, capeão de venda e que fez o laboratório achê). Um dia, não sei porque restringiram. Já sabiam antes, e agora que havia uma multidão de viciados, estes teriam que buscar receitas ou tratamentos médicos. Os sistemas púbçico e pricvads são pouco eficientes , com raras excessões, diante desta situação. E aí fica um exército de gente que agora se sente duplamente mal – culpada, fracassada. E os médicos, estes só fazem o que a lei permite e o que reza o código de ética. Aliviar o sofrimento (a curto prazo, que se diga com ênfase).

Tenho sérias supeitas de que deve haver uma nova geração de tranquilizantes para entrar no mercado e o terreno está sendo preparado. Mas isto é só uma parte. Não há um só demônio, ou bode expiatório. É um cartel que tem o conhecimento para fazer o bem para a humanidade e "opta" por não fazer o melhor.

Termino minha participação neste assunto aqui.

Florival

Gostaria de lembrar aos mais jovens que os tranquilizantes menores, em que se enquadra o Rivotril, vieram substituir os barbitúricos que também levam à dependência e o limiar entre uma dose letal e uma eficazera tênue em alguns casos. Exemplo de barbitúrico usado e conhecido é o GARDENAL. Tanto é que virou gíria – um tanto imprópria. Uma pessoa com comportamentos desviantes da norma costuma ser taxada de "gardenal", em especial dentro de sistemas prisionais, tipo Fundação Casa – FEBEM.

Os tranquilizantes benzodiazepínicos surgiram com um enorme alarde da indústria farmacêutica. A grande promessa de não matar, Tanto é que desconheço pessoas que tenham morrido de overdose por consumo, apenas de benzodiazepínicos e que a morte se deva estritamente à intoxicação por eles.

Então, lembro-me bem, nos consultórios médicos, não diferente de hoje, as revistas e folder com famílias sorrindo e sorrindo, numa clara alusão à vida feliz e "normal. Duranre muitos nos, no Brasil, o diazepam era vendido sem prescrição médica, supostamente porque, com a adição de duas outras substâncias impediria escalada da dosagem. Já existiam estudos desde o início apontando para o potencial dependógeno da substãncia. E não nos assustemos com isto. A mesma substãncia pode ser adequada para algumas pessoas e não não outras.

Cairam por terra, então os barbitúricos, que atualmente têm uso restrito,. O mesmo está ocorrendo com os BZD. Estudos mostram usos restritos. No lugar deles entraram os antidepressivos, grupo do qual faz parte do PROZAC, Fluoxetina, cuja eficácia em relação à geração anterior de antidepressivos (triciclicos tipo anafranil) é controversa. A indústria lança a cada ano uma avalanche de substâncias em que,muitas vezes mudam um radical na fórmula, trocam o nome, fazem a propagando indicando a aplicação para outra coisa e a coisa pega. Pega porque os médicos receitam e as pessoas pedem também.

O que está em questão não é se o remédio ata ou não sobre o cérebro e sim por que precisamos usá-lo, como chegamos ao admirável mundo novo. Se for necessário eu não hesito em tomar porque tenho boletos para pagar e não aguento um elefante sobre mim. E eles podem chegar sem aviso. Há, sim um endeusamento da droga como se ela fosse capaz de nos fazer passar numa prova ou nos ensinar a andar de bike. Isto, sim é má-fé e oportunismo da indústria em conluio suspeito com grandes hospitais escola e profissionais com PHD. Estamos todos metidos nisto. E não há como sair da teia sem sofrer, sem perdas de todos os lados.

Andre Diniz

Rivotril e Rede Globo. Não é de graça que o Cine Belas Artes de SP está fechando.

Florival

Sobre a síndrome de culpada da vítima de estupro : parte -IV
Tive a oportunidade de ser aluno do Prof Dr Ronaldo Laranjeira em seu curso de Dependência. Química. Posso não concordar com todas as posições dele, mas ele é sério e aprendi construir muito com ele. Gostaria que el pudesse estar presente neste debate, assim como outros médicos que defendem uma abordagem chamada de redução de danos. Sabem o que é redução de danos? É o seguinte: se você não pode e quer abandonar teu trabalho, tome rivotril até que tenha habilidades para deixá-lo ou enfrenta-lo. Uma outra maneira de entender é assim: se estão te estuprando e está ardendo muito e não tem como se livrar você pode pedir vaselina (rivotril). Não se sinta mal por isto. Não se deixe passar por culpado pelo estupro só porque teve que pedir a vaselina. Você que leu até gora e não tomou rivotril, está aprovado para viver num “mundo sem coração”, mas com cérebro – cuidado.

Tenho algumas credenciais para fazer comentários com algumas inconsistências e não quero usar delas para impor minha análise como a única via possível. É assim que vejo hoje. Gostaria que a sociedade civil se organizasse para discutir isto. É assunto sério e muitas coisas são escondidas sob o pretexto de “a ciência não sabia ainda” ou “ a ciência ainda vai saber”. Penso que há um bocado de má fé e oportunismo de todos os lados. Quem pode mais chora menos – faz terapia e para dar aulas e vai viver no Arraial da Juda – se é que ainda não chegou o rivotril lá. Se alguém se interessar pela compilação de trechos dos posts é só entrar em contato.

Florival

Sobre a síndrome de culpada da vítima de estupro : parte -II
Tentando resumir, para não virar livro: Remédio não ensina comportamentos adequados ou desejáveis a ninguém. Nunca conheci alguém que tivesse aprendido a nadar ou escrever ou namorar com uma pílula. Remédio pode, e faz em muitos casos, estabelecer uma condição de alívio, de respiro que permite à pessoa aprender a nadar ou a namorar ou a trabalhar.

Os ambientes hostis causam alterações corporais e não apenas no cérebro. Há quem por comer muito fica gordinho. Ambientes agradáveis também trazem modificações para o ser humano e não apenas no cérebro. O cérebro só é uma parte menos visível do que se esconde sob nossa pela e envolto de mistérios, por isto. O cheiro de comida por provocar água na boca ou vontade de vomitar.

É o ambiente impactando nossa pessoa. Se não podemos sair de um abiente quente não tem como não perder muita água e ter que repô-la de alguma maneira. Se não tem como sair de um ambiente hostil – e isto é o que não falta – não há como querer ser forte, superhomem ou mulher maravilha e fazer de conta que não sente nada. Não como não sentir nada com uma pata de elefante sobre a cabeça. Mata mesmo. Pode até ser que possamos morrer sem dor, com rivotril ou qualquer outra coisa, mas vamos morrer com a pata do elefante sobre nós.

Uma questão central me parece, é o limite em que somos capazes de abrir mão de um estilo de vida que nos hostiliza. O remédio só é um ajudante de carcereiro. E nosso carcereiro não somos nós, fracassados, mas podemos, sim, abrir as portas, e desistir de manter uma vida que custa muito.

É muito importante não culpar a farmacêutica, pois ela só foi capz de prospectar um negócio bom num momento de dor. Ela não cria a dor. Ela tira a dor. Ela não faz hostilidades no nosso trabalho ou no trânsito ou em casa. Ela só permite manter as condições inalteradas porque acreditamos que não somos capazes de mudar. E é bom termos a clareza de que algumas circunstâncias são tão pesadas que incomodam mais que um elefante, e não tem como remover.

Médicos receitam remédios. Psicólogos, como eu, fazem terapia, e todos estamos disponíveis para oferecer e participar de um processo de mudança no estilo de vida e ambos somos impotentes para mudar sozinho, embora alguns acreditem que suas ações ou de suas corporações o seja. Vejo que os médicos são vítimas de uma armadilha, como todos nós, inclusive eu os médicos. Não somos vítimas de nós mesmos e sim de uma propaganda que nos faz sentir fracos e nos obriga a ser fortes e vencedores aos 30 anos, seja com rivotril ou cheirando ritalina. Talvez falte mais debate em torno desta questão. Cada parte tem sua contribuição.

Os médicos compõe a comunidade de alto risco para abuso de substância, ao lado de pessoas que trabalham em educação. Isto mostra que o ambiente adulto, mesmo quando temos uma boa infância, pode modificar nossos comportamentos. Não é possível separar o ser humano entre uma parte comportamental e uma parte neuroquímica. Somos um todo e sofremos como um todo. O sofrimento não está no corpo ou na neuroquímica e sim em nossa relação com um ambiente, uma armadilha que criamos e agora não sabemos como nos livrar.
Este assunto me interessa muitíssimo e não tem uma causa única, como tudo ou quase tudo na vida.

Florival

Sobre a síndrome de culpada da vítima de estupro : parte -I
Lendo os posts via alguma coisa em comum. As pessoas, em geral, têm um motivo para tomar, localizado no estilo de vida que levam. Tomam para aliviar a dor, que este estilo de vida trás, e que às vezes se torna sofrimento. Usam como um remédio, algo que tornar possível manter a vida como está, pagar as contas fazendo seu trabalho. Algumas parecem que se sentem culpadas por tomar devido ao fato de estar associado ao rótulo de pendência.

Talvez, poucas sejam as que tomam por recreação, se é que há alguma. Alguns tomam há décadas. A reportagem fez com que essas pessoas se sintam piores por tomar. Em geral, começaram a tomar porque um médico receitou e funcionou para aliviar a dor e poder aguentar o chefe ou outra adversidade.

Parece haver uma consciência comum de que usam para suportar um mundo insano, o mesmo que criou condições de dor sobre-humanas e faz com que as pessoas se sintam culpadas e fracas por terem de tomar um amortecedor. Algumas pessoas encontraram uma saída honrosa, deixando de tomar, e se veem fortes, mas para isto, muito provavelmente tiveram que mudar alguma coisa em seus ambientes de vida que era muito aversivo.

E precisavam se pacificar, se acalmar, manter um comportamento impassível diante das adversidades. Poderíamos todos fazer este mesmo levantamento e ver como tudo se encaixa em nossas vidas.

O mais incrível é estamos todos com culpa por sermos estuprados. Conhece a síndrome da vítima de estupro. Ela costuma ser convencida de que seduziu o estuprador.

Boa parte dos que usam o remédio começaram em um momento de dor precipitante ou que já vinha de anos e o médico psiquiatra não tem outro recurso a não ser dar remédio. Ele estuda para isto. Para aliviar a dor quando a pessoa escolhe ou não tem outra alternativa.

Aliás, como disse aqui o Nisebaum, muito bem dito, se não há porque dar remédio, não precisa de médico”. O trabalho se encerra ali e encaminha para outro profissional.
Alguém disse, em algum lugar aqui “até quando vamos aguentar?”. É isto que me chamou a atenção. Aguentar o quê?

Ana

Rafael, eu achei muito pertinente seu comentário sobre ninguém estar preparado para a dor. Mas achar que não tem nada a ver com o capitalismo é ingenuidade.
E não só pelo mais óbvio, da indústria farmacêutica, mas,
em primeiro lugar, esse bando de narciso adolescente que a gente está virando, esses mimados aí que vc falou, qual civilização produziu? Acho eu que é basicamente resultado do cinema e da publicidade, da sociedade do espetáculo, a ideologia do medo de ser fracassado. E dor é coisa de derrotado, assim nos ensinam.
Em segundo, você viu o discurso dos professores sobre a possibilidade de conciliar vida e trabalho neste mundo? Então vai perguntar para os outros trabalhadores que moram em São Paulo, passam nove horas do dia na jornada, quando têm emprego formal, mais quatro presos no caminho, quando o trânsito está favorável.
E o tempo inteiro com medo – real – de ser demitido (isso pra não mencionar o tipo de trabalho que é possível encontrar).
Como você explica que ainda não tenha acontecido uma revolução?
Sim, tem outras explicações, eu sei. Mas a deterioração da juventude nos anos 70 pelas drogas acabou com todo o seu potencial subversivo. Agora é preciso continuar a sedar a humanidade, mas o capitalismo não pode, para isso, se aproveitar da rebeldia. A ordem é não reclamar. O adulto que você mencionou não é apresentado, pela ideologia, como aquele que passa pela dor – é o que não sente dor, não reclama, aceita as coisas como elas são. Como neste mundo absurdo, estar feliz e forte é uma ficção, mas quem a desmente fica com a pecha de perdedor, é mais fácil estar sedado e manter as aparências.

    Florival

    Muita lucidez em seu comentário.

jose manoel

tomei muito pau e choques na epoca da ditadura isto com 16 anos de idade os resquicios ficaram tinha alucinações e não conseguia dormir agora com rivotril e venlafaxina de 75mg tenho uma vida tranquila tambem sou contra medicação mas se faz efeito somos obrigados a tomarlos.OBS sou ex fumante e ex alcolatra talvez tenha influido.

    Florival

    Alguns anos atrás comentava-se que os grandes consumidores do prozac estavam em hollywood. E dos tranquilizantes menores também. Deve acontinuar sendo assim. Outro grande centro de uso de tranquilizantes, cmuito comentado, era Brasília, em especial os políticos. Talvez alguém se lembre da época do lexotan que era moda entre os políticos de Brasília. Agora agregamos o botox. O ruim é que os tranquilizantes chamados menores – e até hoje não sei porque não assim chamados, além de diferenciá-los do nerolépticos (remédio para psicose – loucura ) não conseguem dar uma boa cara aos políticos. Apenas permitem sorrir e não infartar em plenário. Não consigo imaginar a Dilma, depois de tudo o que passou, sem tomar alguma medicação, quando está com uma manada de elefantes sobre ela. Mas, sou otimista e sei que é possível deixar de usar substáncias quando se pode deixar de usar a vida como se usa.

Paulo Oliveira

Tomo Révia(que é carissímo), frontal, paroxetina e lorazepam quero me livrar de tudo issi só não sei como e olha que a matrícula na faculdade está chegando. Meu Deus! O que faço?

Aracy_

Não será chegada a hora de o governo criar um sistema de auditoria médica para as receitas de Rivotril e outros remédios que podem causar dependência? Isso poderia ser feito através do fornecimento da medicação somente mediante relatório médico detalhado do caso ou de prescrição assinada por dois médicos, sempre com estritas normas éticas e preservando o sigilo de cada caso.
Acredito que muitas pessoas poderiam dispensar o uso de psicotrópicos se tivessem acesso a sessões de psicoterapia no SUS ou nos planos de saúde. Mas conseguir vaga com psicóloga é uma dureza mesmo nos planos de saúde, inclusive com limite no no. de sessões. Infelizmente, a saúde mental e emocional das pessoas está em último lugar nas preocupações de gestores públicos e privados da saúde.

    Florival

    Sou solidário á sua preocupação. Os médicos receitam não apenas porque desconhecem outro modo de tratar, mas sobretudo porque não há outro método para trataar com resultado a curto prazo. E os boletos não esperam por uma terapia. Além de haver pouco disponibilidae de psicólogos na rede pública e mal remunerados e,em alguns casos que conheço profundamente, mal formados. Não estou generalizando, mas com a saúde mental está ocorrendo algo semlehante ao que aconteceu com a educação. Escola para todos e, salário baixo, má formação ou sem condições de educação continuada adequada, e outras coisas mais. Alguns pontos de saúde mental têm alguns bons profissionais que fazem de lá um bico. Desanimados pela falta de outros recursos de apoio ao tratamento, em especial de outras dependências.

Selma

Por que será que antes não tinhamos estas drogas "matadoras". É porque não precisávamos. Alguns acham que é desenvolvimento da medicina/ciência que temos hoje. Poxa, a ciência e a medicina, se muito correm atrás das doenças (só temos novos medicamentos e exames para descobrir e remendar). O remédio da matéria diz-nos algo importante. As pessoas tomam calmantes pois querem se pacificar. Claro sinal de que o que nos faz bem é a paz e não o descontrole. Se "sabemos" disto é porque temos um "termometro" interno a nos indicar qual é o nosso normal/anormal. Só me curei destas nóias e de drogas artificiais através do entendimento e da efetividade conquistada pela Meditação Raja Yoga que aprendi (e gratuitamente) na Organização Brahma Kumaris.

Vera

acreito que em boa parte a "caça as bruxas" pelo uso do rivotril e outros benzodiazepínicos é pelo fato de serem altamente eficazes e de baixo custo.

    Selma

    Respeito muito sua opinião, senhora Vera, mas o uso se dá pela necessidade. O baixo custo é favorecido por um universo cresecente de almas humanas sedentas por se acalmarem. Não sabendo de processos naturais, que a nossa própria natureza humana sinaliza, usamos métodos artificiais, nunca isentos dos efeitos colaterais e do aprisionamento pelo hábito. A ilusão da cura rápida também atrapalha. Como desejar que hábito feito ao longo de uma vida se esvaia pela goela?

    Pietr Hoggart

    Eu sugiro cuidado ao falar sobre assunto científico, esta seria uma discussão para médicos e especialistas.. Existe abuso de um grande número de drogas, ex.: álcool, tabaco, ansiolíticos, anticonvulsivos (Rivotril, entre eles), descongestionantes nasais, etc. Tenho epilepsia claramente diagnosticada e a controlo com Rivotril; é mais ameno e menos violento que as outras opções disponíveis e me permitiu reduzir a dosagem com o passar dos anos – atualmente tomo 0,5 mg diários.
    Agora, nas salas de espera dos consultórios já vi gente que toma de Prozac até Rohypnol sem diagnóstico médico apropriado! E no interior a coisa é séria, todo mundo toma alguma coisa "pros nervo".

    Vera

    interessante….como as pessoas podem "tomar"medicamentos só vendidos com a retenção de receita médica sem um diagnóstico médico apropriado?

diogojfaraujo

É por isso que eu tomo mais o Frontal… Rivo só sublingual…

420!

Florival Scheroki

Alguém aí duvida que uma boa corrente de descarrego na IURD, ou na Mundial da Fé ou na Vitória em $, ou na Internacional da Graç$ pode curar TDAH? É só uma curiosidade. Acreditem. Não é brincadeira esta pergunta.

Carlos Mangino

É o pessoal do PSDB não se conforma com a derrota……….e ainda por cima perderam para uma mulher. Aja Rivotril.

tonipoeta

Nada de novo. Apenas o Rivotril substituiu o Lexotan, lider anterior, pois este se tornou muito popular, e portanto perdeu o atrativo. É interessante notar que a maioria das receitas são apenas poucas gotas, seria uma volta a homeopatia?

Rafael

As pessoas não são educadas para a dor, o sofrimento e a privação, qualquer fora da namorada, desemprego e dificuldades corriqueiras da vida vira um bicho de sete cabeças capaz de derrubar um ser humano, estamos todos mimados, birrentos e infantilizados e o que é pior(com o perdão da expressão), desaprendemos a limpar a própria bunda, ou seja, as lambanças que fazemos na vida e dai surgem a insônia, a depressão e nos casos extremos crianças arremessadas pela janela já que como eternas crianças temos a responsabilização por nossos atos e palavras.

maria nadie

O estranho e que os psiquiatras e psicoeraéutas recomendavam remédios variados, como diazepan – não recorod os nomes mais usados há umas duas décadas. De repente, em favor de um laboratório, o Brasil só recomenda o mesmo: Rivotril. Tem que haver algum mistério nisso a ser desvendado.
Há muitos anos fui forçada a me tratar cum um Psicoterapeuta durante mais de dois anos. Lembro-me que era obrigada a tomar muitos remédios, pra insônia, pra distúrbios do sono…Acontce que o meu médico sempre mudava as substâncias, explicando que era no sentido de evitar o vício, a dependência.
Ou seja, achei boa essa recomendação, este post. Merece, no mínimo, uma reflexão.

Daniel Campos

Ansiedade e síndrome de pânico já está virando "padrão" nessa nossa louca sociedade. E me pergunto quanto tempo iremos aguentar.

leonel

esse tipo de remedio faz muito mal, eu não tomo tranquilizante ,mas anticonvulsivantes, que ao contrario dos calmantes deixa você ligado a exemplo da cocaina e acredito eu que se todo drogado soubesse o quanto é ruim todos os dias no mesmo horario ser obrigado a tomar isso ou voce passa mal com certeza não fariam uso de drogas .
__________________________________________________
alguns dos sintomas:
fala arrastada
fraquesa muscular
insonia
irritação
e por fim como se não bastasse esses efeitos e muitos outros e a falta de um atendimento adequado.
existe o preconceito de que todo aquele que toma remedios "controlados" é doido, incapaz.

Luciano

Pois é, não tomei rivotril hoje e olha o resultado: são 3:54h e estou aqui, lendo o Azenha. Mas não significa que não possa viver sem ele. Fui dormir preocupado, como quase sempre acontece, e perdi o sono às 3:00h. Mas já foi pior, não dormia de jeito nenhum e o rivotri ajudou muito nesta época. É importante a pessoa se conhecer e saber administrar seus "demônios". Fácil não é, mas existem alternativas. Passo semanas ou meses sem o medicamento, quando vivo uma crise de insônia ele entra como emergência para não criar outros males pela falta de sono. Ce la vie…

Cristiana Castro

Peraí que eu não tô entendendo nada! Gente, aqui no Rio, a classe média/alta é a tal geração saúde. Ninguém bebe, ninguém fuma, um grupo enorme não come carne, faz ginástica, alimenta-se na base caça, pesca e raízes… E, a maioria toma essas bolas ( tem esse Rivotril, Anafranil e um, acho que é lexaprox, lexapril, sei lá…. ). Além disso, a mulherada não engravida que nem a gente engravidava antes, ou seja, transando, né? Precisa de um a.parato do cacete pra fazer um filho, aí qdo vem o moleque a professora fala que o moleque tem que tomar um negócio de Ritalina ( aqui toda a molecada toma isso )… Azenha, que porra de geração saúde é essa que tá toda bichada? Minha prima,maior atleta disse que o médico falou que ela é pré-diabética ( deu 100 de glicose ), eu dei risada, manda ele cortar logo as suas pernas, vc tá pelas últimas, vai ficar cega… Azenha o que tá rolando, de verdade? Pq querem que a gente se ache doente? Aqui todo mundo anda com aqueles envelopes de diagnóstico por imagem, sabe? Um brancão, enorme… Todo mundo acha que unha encravada vira câncer; de onde saiu isso? O foda que TODOS os médicos falam a mesma coisa, esteja vc com piolho ou leucemia…. Não fume, não beba, coma saladinhas e caminhe todos os dias. Eu tenho pavor de médico, todos eles repetem o que o Drauzio Varella disse no Fantástico. Que mundo é esse que o sujeito não pode mais ter cobreiro nem caspa que o médico pede uma tomografia computadorizada? Eu hein!

Teresa Silva

O uso contínuo de rivotril virou piada: quando aparece alguém nervoso, descontrolado, o pessoal fala "Ih, ele esqueceu de tomar o rivotril hoje".

Marcelo

Reforço totalmente o post do Pires logo acima. Tambem sou professor e sem tomar Rivotril não consigo trabalhar. Não sou viciado nem dependente. Muito, mas muito menos do que eu era do cigarro que larguei faz uns seis anos e não sinto falta. Não tomo sempre. Somente quando a "coisa aperta mesmo". Infelizmente, ademais todas as outras justificativas em relação à dependência e outros efeitos colaterais, preciso(amos) de algo para um certo controle sobre nós mesmos e desse mundo maluco que nos cerca. Comecei justificando o porque tomo Rivotril, alegando que a vida de professor não é nada fácil. Sei que 90% da pessoas que não são professores, nunca entenderiam. Basta ser professor em São Paulo um dia… façam o teste… tipo uma reportagem "disfarçados". Vão mastigar Rivotril como quem come bala. Tá feito o desafio.

    Vera

    acredito…sou funcionária pública e já trabalhei p/ um prefeito do alto escalão do psdb no interior de SP, era concursada da área da saúde e tinha contato frequente com os funcionários da assistencia social, éramos submetidos a toda forma de intrigas entre nossos colegas,muitas vezes humilhações, e tínhamos a sensação de estar sendo monitorados por algum "espião" entre nós mesmos, fui ao auge da minha depressão, hoje consegui mudar de emprego e há meses não sei o que é um tranquilizante. O ministério do trabalho deveria ter pernas p/ verificar esta situação, talvez até o ministério público. Obs:p/ quem está na linha de frente…às vezes é realmente necessário o que em outra realidade pode parecer abuso.

Pires

Pois é:
professor que não toma "Rivotril" não é professor.
O cara dá 10 aulas por dia, trabalha em dois horarios, ganha mal, trabalha em péssimas condições,
e vocês querem que o cara chegue em casa e vá descançar um sono lindo?
Impossivel: a gente não "desliga" fácil.

TEREZA

TOMO RIVOTRIL, A TRES ANOS, NAO CONSIGO ME LIBERTAR DO MESMO.PROCURO TOMA-LO PARA ESQUECER OS PROBLEMAS DA VIDA .TENHO MUITA ANGUSTIA E DEPRESSAO GOSTARIA MUITO DE ME LIBERTAR DO MESMO
MAS, NAO COONSIGO.

    Luiz Carlos Azenha

    Tereza, será que eu e a Conceição Lemes podemos te ajudar?

    Geysa Guimarães

    Com tamanha demonstração de solidariedade, acho que a Teresa já vai começar a adquir forças para se libertar da dependência.
    Puxa, Azenha, todo respeito. Você não se deixou inebriar pela fama, permanece conectado ao "mundinho" comum. E a Conceição junto. Coisa rara.

    Luiz Carlos Azenha

    Geysa, é que eu e a Conceição temos muitos amigos médicos e, de fato, às vezes podemos ajudar os leitores. abs

    Conceição Lemes

    Tereza, reafirmo a pergunta do Azenha . Vc mora onde? Vc toma algum antidepressivo mesmo? Se achar que podemos te ajudar, não hesite. entre em contato com a gente. Me mande um e-mail para: [email protected]
    beijão e boa sorte

    aldo luiz

    Pois é TEREZA, como você, eu também passei por esta "via crucis" e outros "pacientes", vão perder muitos anos de suas vidas e até as próprias vidas, pensando que o ERRO ESTÁ EM VOCÊ, QUE ESTÁ NELES, e não na sociedade perversa e pervertida que tenta te enquadrar, reduzir, castrar e enjaular com as grades da mentira, da ignorância, do terror, do medo e da crença em drogas "lícitas" que a FARMÁFIA produz para a sua pseudo salvação na manutenção desta lucrativa moderna GUANTÂNAMO Planetária.
    Tereza a nossa essência e divina é perfeita, faça um a experiência sem custo algum e que pode ser de grande valia, não é religião, mas é sempre mais um caminho para sairmos desta prisão. Visite http://hooponopono.forumativo.com/ pegue um e-book gratuito em http://www.hooponopono.ws/. Estamos à sua disposição para esclarecimentos. Saiba que um mundo novo para você também é possível. Sempre! Desejo-lhe e a todos nós longa vida com saúde, paz e prosperidade.

malu

Eu preferiria a maconha, mas como o médico não receita, eu que só ando dentro da lei, tomo alprozalam para dormir. No mundo insano em que vivemos, é difícil não ter nenhum vício. Admiro quem consegue. Honestamente, gostaria de chegar numa tabacaria e comprar um maço de maconha (nunca aprendi a enrolar, nem quando era jovem). Acho a maconha menos danosa que esses comprimidos para dormir, mas fazer o quê? Enquanto não libera, eu vou de tarja preta.

Franco

É verdade que qualquer médico receita o clonazepam. Eu mesmo "me" receitei pedindo ao médico. Mas não me viciei. Às vezes tomo, mas fica semanas sem usá-lo. Me policio demais justamente por saber que é um remédio que causa dependência e, felizmente, não fiz do seu uso uma indesejável hábito. Todo cuidado é pouco.

Angélica Almstadter

Há mais de vinte anos médicos me diziam que eu era muito nervosa e ansiosa e mesmo que consultasse um por motivos que não requeriam calmantes eles me eram recitados sob pena de eu ter uma crise nervosa, como diziam. Fiquei viciada e era um sufoco, fazia qualquer coisa para conseguí-los, até que uma médica consciente me encostou na parede e me mostrou a realidade do que eu estava vivendo. Tomei a decisão de parar sem ajuda de ninguém só pela força de vontade, tinha delírios, foi uma fase difícil, mas eu venci e nunca mais botei nada disso na boca, nem quando tive uma crise de pânico por conta de uma forte crise asmática. Eu sei do perigo e sei que muitos médicos não tem consciência do mal que causam viciando seus pacientes.

roberto e s silva

eu tambem ja tomei este remedio para sindrome do panico, nao me adaptei com este remedio, realmente voce fica bobo nao pensa , sua memoria e zero. me livrei de anti-depressivos com psicoterapia

joe

É, quem ri por ultimo, Rivotril…..

Tomudjin

A industria farmacêutica agradece a todos os que optam por consumir droga de maneira "politicamente correta"

gabriela

Olá usei este remédio por 9manos, para tratar síndorme do panico e insonia….consegui me livrar, há uma luz no fim do túnel, vc pode ir retirando aos poucos, mas tem que fazer exercício, tomar maracugina, fazer meditação, não tomar cafeína em nenhuma hipótese. e fazer tratamento com PSICOTERAPEUTA que psiquiatra só sabe te encher de reédios, querida. Você tem que tratar e não medicar! Acupuntura tem sido uma excelente aliada nisso. Tem que ser forte como um dorgado faz para se livrar das drogas! gabriela koech, lages, sc

    Luiz Carlos Azenha

    É isso aí, Gabriela. Parabéns pelo esforço. abs

    Anna

    esforço sem dúdida e sem desmerecer o mérito tb condição financeira….psicoterapia e acupuntura pelo SUS ainda não é uma realidade, o número de profissionais é insuficiente para a demanda da população.

    beto

    eu diminui bastante a dose mas ainda nao consegui parar.Diminui gradualmente, foi um pouco dificil mas toh caminhando.

Gian Luigi

Além dos efeitos citados, causa disfunção erétil.

    Elton

    Vixi! Ainda bem que nunca usei…….

Eduardo Mendes

É o mundo no qual vivemos. O belo sistema capitalista que o deixa doido porque todo dia vc tem que superar seus limites no trabalho. E que se danem a vida social, familiar e o lazer.

Depois quando vc vai no médico por doenças causadas pelo stress, ele vem falar que vc precisa diminuir o ritmo, tirar um tempo livre e blablabla. Dá vontade de perguntar se ele quer pagar minhas contas se eu perder o emprego.

    Rafael

    Não tem nada haver com capitalismo, tem haver com a adultescencia.

NELSON NISENBAUM

Desta vez eu concordo, há realmente um abuso, uma verdadeira insanidade. É um ótimo medicamento com indicações definidas, mas restritas. E o grande problema é o desconhecimento sobre o assunto.

    Elton

    Dessa vz eu aplaudo-o!

André Pessoa

Legalização da maconha já! Chega de hipocrisia,chega de patologias sociais derivadas de erros descontínuos da sociedade moralmente decadente em que vivemos.Não basta tampar o sol com a peneira e dizer que o direito totalmente aplicado será a bala de prata de tais problemas.Pessoas só usam tais meios para um fim , o qual que realmente deve ser estudado e aliviada de suas coerções sociais a qual provoca suas dilacerantes andiedades.

    Rafael

    Precisamos de menos drogas e não mais.

    evanize campos

    quero deixar de tomar esse remedio tenho depressao e tomo outro remedio ñ precisso do rivotril mas o medico sempre receita rivotri tão fazendo piada com meu jeito esquecendo o que ia falar.começo uma conversa ñ termino e entro em outra faz anos q ñ saiu de casa mesmo tomando meu remedio de depressao q ñ e taja preta o rivotril tira minha vontade de viver e me sinto cansada sera q meu olhar cançado e olho fundo com olheiras e envelhecimento precoce e causado por eletenho gastrite cronica q queima muito quando ñ tomo ele alias tudo aparece ele adormece

danusa

os links do ps estão faltando.

    João

    O medicamento em questão é muito prescrito para problemas no ouvido interno, equilíbrio e labirintite. Informação conhecida por médicos, omitidas pelo entrevistado e negligenciada pela "Folha", como é hábito do diário.

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