Santayana: Se não se convocar a razão e o bom senso, o Brasil terá a cara de Moro e Bolsonaro
Tempo de leitura: 3 minO diabo e a garrafa. Os riscos da ascensão da antipolítica
Mauro Santayana, na Rede Brasil Atual, via seu blog
Em pleno processo de impeachment, e de julgamento no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), das ações envolvendo a chapa vitoriosa nas últimas eleições, a situação da República tem sido marcada pela espetacularização de um permanente “pega para capar” jurídico-policial, a ascensão da “antipolítica”, o aprofundamento da radicalização e a fascistização do país.
Políticos e empresários têm sido presos — muitos por ilações frágeis ou exagerado rigor cautelar –, enquanto outros homens públicos e bandidos e delatores premiados apanhados com milhões de dólares na Suíça circulam livremente ou estão em prisão domiciliar.
Milhares de brasileiros acreditam piamente que o Brasil é um país quebrado e destruído, quando temos as sextas maiores reservas internacionais do mundo e somos o terceiro maior credor individual externo dos Estados Unidos.
Que um perigoso “bolivarianismo” pretende implementar uma ditadura de esquerda na América Latina, quando, seguindo os ritos democráticos normais, e sob amplo acompanhamento de observadores internacionais, a oposição liberal acaba de ganhar, pelo voto, as eleições na Venezuela e na Argentina.
Que o Brasil é um país comunista quando pagamos juros altíssimos, e somos, historicamente, dominados, na economia e na política, por um dos mais poderosos sistemas financeiros do mundo, pelo agronegócio e o latifúndio, por bancos e empresas multinacionais.
Discutindo na mesa de pôquer da sala de jogos do Titanic, envolvidos por suas disputas, e por uma rápida sucessão de fatos e acontecimentos, que têm cada vez mais dificuldade em digerir e acompanhar, os homens públicos brasileiros ainda não entenderam que a criminalização da política, criada por eles mesmos, como parte de uma encarniçada e deletéria disputa pelo poder, há muito extrapolou o meio político tradicional, espalhando-se, como o diabo que escapa da garrafa, como uma peste pela sociedade brasileira, na forma de uma profunda ojeriza, preconceito e desqualificação do sistema político, e daqueles que disputam e detêm o voto popular.
Se não se convocar a razão e o bom senso, para reagir ao que está acontecendo, e se estabelecer um patamar mínimo de normalidade político-institucional, tudo o que restará será o confronto, o arbítrio e o caos.
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Está muito enganado quem acha que o mero impedimento de Dilma Rousseff resolverá a questão.
No final da década de 20, os judeus conservadores comemoravam, da varanda de suas mansões, na Alemanha, o espancamento, nas ruas, de esquerdistas e socialistas, pelos guardas de grupos paramilitares nazistas como as SS e as SA, e se regozijavam, em seu íntimo, por eles os estarem livrando da ameaça bolchevista.
Depois também viram passivamente — achando que estariam resguardados por suas fortunas — passar sob suas janelas, as filas de operários e pequenos comerciantes judeus a caminho dos campos de concentração — até chegar a sua vez de ocupar, como sardinhas em uma lata, o seu lugar nas câmaras de gás.
Poucas vezes, na história, o efeito bumerangue costuma poupar aqueles que, como aprendizes de feiticeiro, se atrevem a cutucar o que está dentro da caixa de Pandora.
Depois de Dilma e do PT, seria a vez de Temer, e depois de Temer virão os outros — todos os partidos e lideranças que tenham alguma possibilidade de alcançar o poder, por via normal.
Parafraseando Milton Nascimento, na política brasileira “nada será como antes amanhã”.
O Brasil que se seguirá à batalha sem quartel e sem piedade, levada a cabo pela oposição nos últimos anos e meses tendo como fim a destruição e total aniquilamento do PT — cujas principais vítimas não serão esse partido, mas o Estado de Direito, o presidencialismo de coalizão, a governabilidade e a própria Democracia — não terá a cara do Brasil do PSDB de Serra, de Aécio, ou de FHC, mas, sim, a de Moro e a de Bolsonaro.
A do messianismo, da vaidade, da onipotência e do imponderável, e a do oportunismo e do fascismo — e aqui não nos referimos ao velho fascio italiano — em seu estado mais puro, ensandecido e visceral.
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Comentários
Patrícia Silva
É o Lula?
Lula recebeu 23 milhões na Suíça da Odebrecht?
Não, esse foi o Serra. Mais conhecido pelo codinome “Careca”.
Lula estava pagando pensão de um filho fora do casamento com dinheiro público?
Não. Esse era o FHC.
Lula recebeu um milhão de reais em dinheiro vivo dentro de uma garagem?
Não. Esse foi o relator do impeachment (farsa), Antônio Anastasia.
Lula é o cara chato que cobrava propina da UTC?
Não. Esse era o Aécio.
Lula recebia 1/3 da propina de Furnas?
Não. Esse é o Aécio também.
Lula recebeu 3% das obras da cidade administrativamente MG quando era governador, totalizando mais de 30 milhões em propina?
Não. Esse também foi o Aécio Neves.
O helicóptero com 450 kg de cocaína era do amigo do Lula?
Não. Eram dos amigos do Aécio, os Parlamentares da famiglia Perrela.
Lula comandava o Estado que roubou 1 bilhão do metrô e da CPTM?
Não. Esses são o Serra e o Alckmin.
Lula tá envolvido no roubo de 2 bilhões da merenda?
Não. Foi o Alckmin e Fernando Capez.
Lula pegou emprestado o jatinho do Youssef?
Não. Esse era o Álvaro Dias.
Lula foi o cara que montou o esquema Petrobras com Cerveró, Paulo Roberto Costa e Delcídio?
Não. Esse era o FHC.
Lula nomeou o genro diretor da Petrobras?
Não. Foi o FHC também.
Lula é o compadre do banqueiro André Esteves?
Não. Esse era o Aécio, de novo.
Lula é meio-primo de Gregório Marin Preciado, aquele que levou US$15 milhões na venda de Pasadena?
Não. Esse é o Serra (aquele que a Lava a Jato apresenta com tarja preta para a imprensa).
Lula construiu aeroportos em terras particulares de seus parentes com dinheiro público?
Não. Esse foi o Aécio Neves, conhecido com o codinome Mineirinho.
Lula foi descoberto com uma dezena de contas no exterior, ameaçou testemunhas, prejudicou alguma investigação?
Não. Esse é o Cunha, sócio do Temer.
Lula deixou prescrever o escândalo da corrupção do Banestado?
Não, esse é o juiz Moro.
Lula ameaçou empresários, exigiu 5 milhões de dólares, só de um deles?
Não. Esse também é o Cunha, o homem da farsa do impeachment.
O filho do Lula aparece na revista de milionários Forbes?
Não. É a filha do Serra…
Isso é para quem acha que Moro e sua turma querem combater a corrupção…
POR Giuliano Neila Furtado José Brandão
Acyr Ramos
O que vejo aqui em Curitiba é bem preocupante, o “homem de preto” virou herói, vai em supermercados, é visto, anunciado por alguém, logo em seguida, ovacionado, aplaudido, a turba fica histérica, faz corrida de manhã em
parques, para ser reconhecido, aplaudido. Pobre do país que precisa de heróis. Lembro de 1986, ainda assinante
da Veja, a capa da revista ” O caçador de Marajás” e a figura de jovem governador de um estado pequeno do nor-
deste (Alagoas), daí em diante as reportagens da revista e outras mídias, construindo o mito, o salvador da pátria.
E assim foi, o resto todos sabemos. Hoje a história se repete, o magistrado em plena campanha política, o Collor
de toga.Aqui na replubica do Parana, temos desvios monstruosos de verbas de construções de escolas, verbas estas
do governo federal, e onde o M.P.F. a Justiça Federal, como envolve o governo do P.S.D.B. não vem ao caso. Existe
um caso interessante que retrata bem como aqui é provinciano. Houve o assassinato de 2 jovens atropelados por
um ex-deputado, filho de tradicional família. O cidadão, embriagado, dirigia a 170 km, participava de um racha
com alguém importante na política local. No dia seguinte os radares da via onde foi o acidente, desapareceram
o posto de gasolina que havia na esquinado local do acidente, desapareceu. Certos fatos aqui lembra o oeste
americano, ou então os coronéis do nordeste. Aqui, ainda imagina ser uma cidade de primeiro mundo.
Pobre Curitiba, pobre povo curitibano
Rafael
Muito bonito o texto, o juiz é midiatico, há toda uma seletividade e direcionamento no processo, mas a corrupção na empresa é um fato sim senhor e lugar de bandido é a cadeia, a analogia com os judeus vale no momento,pois esses metódos sempre foram presentes com o andar de baixo, agora que virou absurdo?
Mário SF Alves
“Mallanaga
17/01/2016 – 21:14”
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17/01/2016? Falando sozinho, Mállaga?
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Que vácuo, não? Ah, sim, de fato, a corrupção é o mal maior que sempre assolou esse real e potencialmente riquíssimo país de – até 2003 – 70% de sua população constituída por excluídos. Sim, é isso que atualmente e diuturnamente vem pregando a “límpida” e “transparente” mídia corporativa oposicionista.
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E precisa ser esquerdista para entender isso?
Robson
Há alguns meses atras, o advogado, ex-presidnte da OAB/RJ e deputado federal Wadith Damous ja tinha dado o recado sobre o fascismo do magistrado instalado na Republiqueta de Curitiba!!! https://youtu.be/ZuxvgfGMat4
Rodrigo
“Milhares de brasileiros acreditam piamente que o Brasil é um país quebrado e destruído, quando temos as sextas maiores reservas internacionais do mundo e somos o terceiro maior credor individual externo dos Estados Unidos.”
Grandes bos*** ter reserva ou ser credor americano enquanto o desemprego assola grande parte das familias, que não aguenta mais pagar luz, água, gasolina e ônibus.
Quer defender o governo, defenda, é seu direito. Mas não venha querer enganar a população com números que no fundo não dizem nada.
Urbano
Só que a razão e o bom senso estão que não se sustentam nas pernas, prestes a se borrarem… Caso haja alguma outra conclusão, até agora não encontrei, por mais que eu prense ao máximo os parcos neurônios.
Sidnei Brito
Alemanha? Década de 1920? Judeus? Nazismo? Que nada! O autor poderia ter lembrado aos amigos do PSDB e seus satélites é do Brasil de 1964.
A velha UDN era a chamada “vivandeira de quartéis”, sempre pronta a apoiar a intervenção militar com o único objetivo de “limpar a política” dos que realmente tinham votos, só para deixar o campo livre para gente como Carlos Lacerda, candidatíssimo a presidente após a realização do “saneamento” pelos militares.
Adhemar de Barros e mesmo Juscelino também sonhavam em se dar bem com a “intervenção cirúrgica” dos militares que iriam, em meses, devolver alegremente o poder para os políticos de verdade.
Não somente os militares ficaram vinte anos, como a UDN e demais partidos foram extintos e Lacerda, Juscelino e Adhemar foram cassados e perseguidos. Em poucos anos, o algoz Lacerda estava buscando se unir até à sua vítima Jango para lutar contra o arbítrio.
Não é razoável supor que todo esse ativismo de Moro, MPF e PF em conluio com a mídia seja só com o objetivo de jogar o poder central nas mãos do PSDB ou políticos em geral. Com o diabo fora da garrafa, não vai ser nada difícil para esses meninos em dois tempos destruir os tucanos – lembrando que, de acordo com dados oficiais (lista TSE, ficha suja etc.), a tal corrupção do PT chega, em alguns casos, a ser quase residual perto da do PSDB e de seus principais aliados.
Lukas
Anos atrás, o perigo era Joaquim Barbosa.
FrancoAtirador
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Ficou melhor pra tua KKK.
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Agora vocês têm um Juiz
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Branco da Raça Ariana.
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FrancoAtirador
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NUNCA ANTES NA HISTÓRIA DO MUNDO
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FOI TÃO VÁLIDA A APLICAÇÃO DO DITADO:
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‘A PROPAGANDA É A ALMA DO NEGÓCIO’
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Se não for cortada a Cabeça Midiática da Hidra do Capital Financeiro,
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de nada adiantará cortar a Cabeça Política Partidária, pois renascerá.
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FrancoAtirador
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Da mesma forma que as Políticas,
renascerão as Cabeças Jurídicas,
se forem igualmente Decepadas.
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FrancoAtirador
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(https://twitter.com/ConversaAfiada/status/686871979668955136)
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Messias Franca de Macedo
Um pouco sobre vazamentos e ‘vazamentos’!
… Vazamento de gás é um risco imensurável!
Vazamento de óleo no oceano é um perigo ao meio ambiente!
Vazamento de água, um desperdício abominável!
Vazamento de ‘pum’ num elevador, “um desastre”!
Vazamento num telhado, é pingueira, que perturba “pra Dedel”!
(…)
‘O vazamento’ dos nomes dos correntistas brasileiros do Suiçalão não deverá contar com a celeridade e diligência do PIG!
(…)
Mas, ‘os vazamentos [seletivos]’ “das delações que estão sob segredo de Justiça” no Petrolão dos golpistas… Aí, pode!
Pasme: a Ilegalidade ‘vazada’ nas barbas da Legalidade!
Tudo em nome do ‘golpe jurídico-midiático que se arrasta desde o antanho do Mentirão’!
14 de janeiro de 2016!
E até hoje ‘nois’ não sabemos, afinal, que país é esse!…
Mallanaga
Parece que não leram a nota da Associação dos Juízes Federais do Brasil sobre a Operação Lava Jato.
Resumo geral:
Sobre os que estão acostumados com a impunidade:
“A quebra de um paradigma vigente na sociedade nunca vem desacompanhada de manifestações de resistência. Gritam e esperneiam alguns operadores desse frágil sistema que se sentem desconfortáveis com a nova realidade nascente.”
Referente aos que criticam a lisura do processo:
“Aqueles que não podem comprovar seu ponto de vista pela via do Direito só têm uma opção: atirar ilações contra a lisura do processo. Fazem isso em uma tentativa vã de forjar na opinião pública a impressão de que a prisão é pena excessiva para quem desviou mais de R$ 2 bilhões”
Para os que pensam se tratar de um “processo de inquisição político-partidário”:
“A Lava Jato não corre frouxa, isolada, inalcançável pelos mecanismos de controle do Poder Judiciário. Além de respaldada pelo juízo federal de 1º grau, a operação tem tido a grande maioria de seus procedimentos mantidos pelo Tribunal Regional Federal da 4ª região (TRF4), pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) e pelo Supremo Tribunal Federal (STF).”
Essa é para quem pensa que o Juiz é “midiático”:
“Sobre os supostos “vazamentos” de informações sigilosas, destaca-se que os processos judiciais, em regra, são públicos e qualquer pessoa pode ter acesso, inclusive às audiências, salvo nas hipóteses de segredo de justiça de acordo com as previsões legais dos artigos 5º, LX, e 93, IX da Constituição.A publicidade dos processos e das decisões judiciais visa exatamente a garantir o controle público sobre a atividade da Justiça.”
Finalizando:
“Os magistrados não sucumbirão àqueles que usam o Direito e Justiça para perpetuar impunidades sob o manto do sagrado direito de defesa.”
PS – O choro é livre (zero)esquerdistas!!!
http://www.ajufe.org/imprensa/notas-publicas/nota-publica-da-associacao-dos-juizes-federais-do-brasil-sobre-a-operacao-lava-jato/
Fernando Cavalcanti
Sou a favor de todo e qualquer vazamento. É preciso saber o que andaram fazendo com nosso dinheiro. E se roubaram, que paguem. É simples assim.
Mauricio Gomes
Terá? Olhem o que está ocorrendo em SP e digam se já não estamos em uma república boçalnariana de extrema direita e fascista…
roberto
A mistura de Moro com Bolsonaro, vai dar o generalíssimo BolsoMoro, mesclando as demências de Hermann Goering e Adolph Hitler, mas, subdesenvolvidos e com sangue mameluco.
CaRLos
Eu sinto a mesma coisa. Mas é aquela história: o povo está se deixando levar pela mídia perversa, mal sabendo que a maior regressão virá na vida dele. Tantas conquistas sociais a população mais pobre e média tiveram. Perderão tudo isso. A nova dona do salão de cabeleireiro, voltará a ser empregada doméstica e se desfazer de seu carrinho; o pedreiro, virará um biscateiro dos ricos; os afrodescendentes verão tardiamente a importância das cotas raciais; os imóveis comprados na faixa dos 25/30 anos, não passará de um sonho impossível. O pobre terá que voltar a “se colocar em seu devido lugar”. Hoje eu estava vendo um caixa de uma padaria, um gari e um balconista, xingando a presidente e o ex-presidente, dizendo que eles acabariam com a aposentadoria do pobre e que o pobre ia ter que trabalhar até morrer. Quem envenenou de tal maneira essas pessoas? E olha que eles estavam empregados. Imagine o ódio daqueles que perderam o empregado.
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