Dilma no Governo
por Marcos Coimbra, na Carta Capital
Neste começo de ano, a imprensa mostra que tem, para com a presidenta Dilma, dificuldades parecidas com as que teve para com a candidata e a presidenta eleita. É visível o desconforto que ela causa com seu discurso e suas ações. Enquanto a mídia quer que ela tire coelhos da cartola e surpreenda todo mundo, Dilma insiste em ser previsível.
A causa dos problemas é conhecida: a ideia de continuidade. Até agora nossos analistas não conseguiram entender o que significa uma coisa tão simples.
O tom geral da cobertura tem sido um misto de ânsia de encontrar a originalidade do governo e frustração por não conseguir identificá-la. É como se Dilma tivesse a obrigação de ser diferente, e, não o sendo, se tornasse uma “decepção”.
Nossa cultura política valoriza os elementos pessoais das lideranças, mitificando seus atributos e qualidades. Nos é difícil aceitar que elas não tenham traços que as distingam do cidadão comum, que as diferenciem da vida banal dos meros mortais. Para nós, o verdadeiro líder está além do povo, é feito de outra essência e possui uma transcendência inalcançável por ele.
No Brasil moderno, os três presidentes eleitos se apresentaram ao País como figuras excepcionais. Cada um a seu modo e tempo, Collor, Fernando Henrique e Lula foram assim caracterizados por suas campanhas e pela mídia, e foram assim percebidos pelas pessoas. Todos se tornaram personagens épicos.
Importa pouco como cada um terminou. Se Collor, de “jovem caçador destemido”, acabou cassado. Se a “inteligência portentosa”de Fernando Henrique, que o levou a derrotar a inflação, não o livrou do fracasso dos últimos anos. Se Lula, de metalúrgico nordestino “sincero, porém radical”, revelou-se um grande presidente, na opinião quase unânime dos brasileiros.
O relevante é que todos eram “extraordinários”. Até aqueles que chegaram ao posto pela força das circunstâncias vieram a ser assim percebidos, ao menos por alguns, pelo menos durante certos momentos. Mesmo Sarney e Itamar tiveram seus dias de carisma.
Nesse modelo, a transição de um governo para outro sempre foi uma espécie de batalha (ainda que civilizada), cujo ápice eram os discursos de posse. Por meio deles, o novo presidente revelava quão diferente seria do anterior, em meio a frases de efeito e rompantes de eloquência. Não por outra razão, esses discursos precisavam ser esquadrinhados minuciosamente.
Apoie o VIOMUNDO
Nas eleições de 2010, Lula propôs outro enredo. Em vez de procurar no PT quem mais pudesse encarnar uma nova personalidade mitológica, pensou em alguém com qualidades terrenas. No lugar de imaginar uma agenda de campanha que acenasse para os sonhos, propôs outra que todos conheciam, pois estava sendo implantada por seu governo.
Há quem veja a originalidade de Dilma no gênero, mas ela não é a mais importante. Por mais significativo que seja termos uma mulher na Presidência, a verdadeira mudança trazida por sua eleição não é essa. O decisivo é que Dilma rompe com o modelo da excepcionalidade do governante.
Para entender esse ponto, basta imaginar o que teríamos se Marina Silva tivesse vencido. Seria uma presidente mulher, mas que manteria ou, mais provavelmente, que acentuaria o arquétipo do presidente-herói (ou da presidenta-heroína, tanto faz), de valorização das “biografias excepcionais”. Eleita, Marina representaria a consagração do carisma como fundamento da legitimidade presidencial.
Ninguém votou em Dilma sem saber o que ela diria no Congresso, na hora em que tomasse posse. Ninguém ficou ansioso querendo descobrir como seria seu ministério, ninguém aguardou revelações de seus ministros a respeito de novas políticas.
Em face da perplexidade da mídia, o curioso é que não há, no modo como começa o governo, nada de imprevisível. Foi isso que Dilma prometeu ao país, foi isso que ela disse que faria.
E foi isso que os eleitores entenderam e quiseram. O mais importante na eleição de Dilma é que seu caráter inovador foi submetido ao povo o por ele referendado. Foi o eleitor que quis que passássemos a ver que a Presidência da República pode ser ocupada por uma pessoa comum (desde, é claro, que seja qualificada e que represente o lado com o qual ele mais se identifica).
Comentários
Rodrigo
Ironia ON!
O governo FHC (1995 a 2002) foi a pior coisa que poderia ter acontecido ao Brasil. Tivesse o Lula sido presidente já desde 1995, o Brasil seria hoje uma das maiores potências do planeta.
Ironia OFF!
SILOÉ
Carla, Sabe o que parece? Que você mamava nas tetas do governo do FHC e como muitos, perdeu a bocada.
SILOÉ
Carla, você não está mentindo, você está se iludindo. Pior cego é aquele que não quer ver…
Sagarana
O vendedor de pesquisas é um bajulador contumaz.
Daniel
Troll contumaz detectado. Não o alimentem. Apenas o negativem.
desinformacaonao
Acho que estamos prestes a viver um novo momentum na política. Uma quebra de paradigma. Lula talvez seja dos últimos personagens épicos. Talvez Aécio, por ser neto de Tancredo, venha a ser o último de fato, talvez não de direito.
Acho que está se tornando muito popular no momento, o "síndico" no governo. Personagens como Fernando Pimentel, pra citar um exemplo bem próximo a mim, que fizeram excelentes gestões públicas, com feitos reconhecidos pela população e pelos "críticos", mas não eram épicos ou carismáticos.
Acho que vamos por aí. Parece que o eleitor brasileiro está caminhando, ainda que a passos lentos, para eleger propostas ao invés de personagens. Mesmo que ainda hajam muitos personagens eleitos.
Gisela
Não concordo que Dilma seja uma pessoa "comum"…o povo se identifica muito mais com Lula, considerado um homem do povo, do que com uma mulher de classe média que foi guerrilheira, torturada, etc. A diferença dela para os outros presidentes é o fato de ela ser uma BUROCRATA, e não uma POLÍTICA. Seus discursos e seu estilo refletem seu modo gerencial de enxergar o desafio à frente, sempre objetiva e direta. Esse é o diferencial dela, não querer dar espetáculos nem grandes discursos emocionantes. Ela quer cumprir metas, sem estardalhaço e com a maior eficiência possível, apesar dos obstáculos políticos. Tudo o que o país precisa agora, nesse pós-Lula! Considero esse o maior legado de Lula, que teve a visão de que uma burocrata no poder seria melhor do que outro lider carismático (tb não haviam muitas opções no PT para isso…), mas exigiu muita coragem dele, pois rompe completamente com o padrão político anterior.
Carla Lepesquer
ISSO AQUI FAZ PARTE DA HERANÇA MALDITA DE LULA.
FOI O PREÇO A PAGAR PELA ELEIÇÃO DO TERCEIRO MANDATO TERCEIRIZADO.
Mercado eleva previsão para inflação neste ano para 5,34%, aponta BC
DE SÃO PAULO
O mercado elevou a previsão para a inflação oficial, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), neste ano para 5,34%, um pouco acima da estimativa anterior (5,32%). Para 2012, a projeção permaneceu em 4,50%, segundo o boletim Focus divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira. Esta é a quinta semana consecutiva que o relatório aponta alta do IPCA.
A taxa acumulada em 2010 bateu em 5,91%, maior variação desde 2004 e patamar superior ao centro da meta do governo de 4,5%, com intervalo de dois pontos para cima ou para baixo.
Ou seja, se Dilma não tiver muita capacidade, e eu acho que ela tem, a obra de FHC, iniciada por Itamar, para acabar com a hiper inflação vai voltar, graças a Lula e sua incompetência.
Fábio
Não se esqueça, Dona Carla, que a inflação em 2002, último ano do governo FHC, a inflação foi de 12%!!!
Sagarana
Não se esqueça, meu caro, que o dólar foi a R$ 4,00
Fábio
Quanto à política fiscal, no início do governo ela soi superior ao do período FHC, quando chegou a 4,25% do PIB. Contudo, devido aos compromissos de investimentos do PAC, aos poucos ela foi sendo reduzida. Ano passado ficou em torno de 2% do PIB.Pergunto eu dona Carla, onde está a semelhança?? Ah, no governo FHC nós tivemos 3 crises por isso ele foi obrigado a ter uma política econômica tão ortodoxa!! E a crise financeira de 2008, a pior crise desde 1929???? Com relação ao Bolsa Família, hoje são atendidas mais de 11 milhões de famílias!!! Não foi o programa Fome Zero que fracassou, muito pelo contrário, foi o programa Bolsa Família que unificou todos os programas sociais do governo federal num só cartão. Não vou nem citar os dados de crescimento médio do PIB, desemprego e inflação para a Sra não ficar corada…mas os dados estão aí…é só consultar!! Pergunto dona Carla: CADÊ A CONTINUIDADE DO GOVERNO FHC??? CADÊ, DONA CARLA????
Carla Lepesquer
Rapaz, tu vim me dizer que a crise de 2008 foi a maior do capitalismo desde 1929, so demonstra a tua total falta de conhecimento sobre o tema.
Me diz aí, qual foi o país do mundo, me diz UM SÓ, que tenha as mesmas características do Brasil que quebro??? NENHUM, tá tudo mundo bombando de novo.
O Brasil não quebrou, porque NINGUÉM, quebrou rapaz. exceto os da origem da crise.
Somos o 5 em crescimento do continente e o ÚLTIMO DOS BRICS.
Tchau amigo, teu fanatismo o faz fica cego.
LULA NÃO MUDOU NADA DO QUE RECEBEU DE FCH.
ESSA É A VERDADE E FIM DE PAPO.
SO FEZ FOI COPIAR E COLAR.
A CHINA FEZ O RESTO DO TRABALHO.
Kid Prado
"Rapaz, tu "vim" me dizer" mostrou a nível da "economista". Será que foi erro de digitação e ela quis dizer "Rapaz, tu vir mim dizer", que também estaria errado, mas enganaria melhor.
Carla, se tu vires (ou você vir) dizer outras bobagens desta, nós vamos cassar seu "diproma".
Attila Louzada
Economia a parte, é "vieres" – se tu vieres dizer. "Vires" é do verbo ver – se tu vires a Carla, diga-lhe… . Sobre a resposta da senhora Carla, o que me impressionou não foi o deslise em relação à língua padrão, mas o que isso representa no domínio da emoção contida na manifestação. Ela escreveu de acordo com a LP e dentro de limites da cortesia pública na primeira, mas na últmia mostrou irritação e, nisso, perdeu o filtro linguístico. Muito interessante olhar esse lado dos usos linguísticos.
Bechara
Desculpa, Attila, mas você não está em condições de criticar as habilidades linguísticas da Carla… "deslise" (sic) é com "z"!!
Além de tudo, a conclusão dela foi certa: o grande, na verdade, para a economia do Brasil, foi FHC. Que me desculpem os entusiastas da falta de instrução.
Jairo_Beraldo
Vixe, esta moça parece obcecada pelo Padim Pade Cerra e o PIG…será que não é um fake a serviço dele… ou seria ele mesmo?
Fábio
Nossa, a Europa está bombando!!! Os EUA idem!!!
Daniel
Troll detectado. Negativem e não a alimentem.
Valdir
espanha, portugal, irlanda, grécia, Islândia e mesmo reino unido e para não deixar por último USA,
bombando que só!
Fábio
Continuando…Resultado da política econômica: média de cresicimento da economia brasileira no período FHC (1995 a 2002) é algo próximo a 2%; taxa de desemprego acima de dois dígitos (tanto pelo IBGE, quanto pelo Dieese); inflação de 12% em 2002!! Vamos parar por aqui, visto que o espaço é pequeno. Agora o governo Lula: na política monetária o compulsório foi reduzido a 42% (e a concessão de crédito é recorde, próximo a 40% do PIB), e a taxa Selic é a menor taxa da história (apesar de achar que está muito elevada). continua no próximo post
Fábio
Vamos lá, dona Carla Lepesquer…Vamos comparar a política econoômica dos dois governos. Começemos pela política monetária: no governo FHC o compulsório foi durante muito tempo acima de 70%; já a Selic foi até a extratosfera em 1998 por causa da crise Russa, quando chegou a 42%!!! Na média, a Selic ficou acima dos 20%. Já com relação à política fiscal, o superávit primário acordado com o FMI, para a concessão do empréstimo de US$40 bi (lembra?) foi de, pelo menos, 3,75% do PIB. Os gastos públicos com investimento na Infraestrutura foram pífios, fato que acabou gerando alguns apagões logísticos e energéticos para o país (lembra do apagão energético na virada do milenio?). Ah, mas temos as privatizações…Pergunto: onde foram parar os recursos gerados pela venda do nosso patrimônio? O Bolsa Escola: não chegou a atender 3 milhões de famílias. Continua no próximo post
Waldir Ferreira
É, Senhora Carla Lepesquer! Tens toda razão! O Lula continuou a magnífica obra do FHC! Por isso, o Brasil de Lula não quebrou uma vez sequer (foram 3 bancarrotas de 95 a 02), por isso o salário mínimo é três vezes maior, por isso a geração de empregos é recorde (contra o desemprego estratosférico do tucano), por isso temos Pré-Sal, invés de Petrobrax, por isso temos PROUNI e Escolas Técnicas contra desmonte do ensino…Temos PAC ao invés de privatizações….é, felizmente o metalúrgico do SENAI tinha o sociólogo da Sorbonne como referência, desse modo fez totalmente o contrário e deixou a Presidência com 87% de aprovação contra 27% do satã de Wal Street! Viva a Tucanalhada!
Carla Lepesquer
Quem foi que venceu Lula duas vezes em primeiro turno de pé nas costas????
qua qua qua qua qua…
Ou tu vai querer reescrever a história também rapaz???
kkkk
Não deu nem pra saída… 980% de popularidade… kkkkkk duas derrotas ACHAPANTES para FHC.
Ou eu estou mentindo?
Benedito
Carlinha, querida. Você não está mentindo. Pode ficar tranquila que não será por isso que não terá o seu lugar ao lado do FHC e do Serra quando chegar ao céu. Mas o mundo não parou em 1998, sabia?. De lá pra cá, o PT virou o jogo. Tá 3 a 2, tá bom? E não se esqueça de que em 2014 o PT fará 4 a 2, com Dilma ou com Lula. Isso se sobrar alguma coisa do PSDB até lá. E agora tá bom, né? Você já teve seus 15 minutinhos de fama. Besitos, amore.
Jairo_Beraldo
bené, não faça isso com a moçoila…ela deve estar revoltada pelos 3×2…desesperada porque em 2014 acaba a farra tucana no plano terrestre. De boa, deixa ela grasnar por aqui…como é bom ver como argumentam os tucanalhas…na base do Padim Pade Cerra…baixaria pura!
Attila Louzada
A senhora Carla de novo perde o foco. O debate que se propôs aqui é em torno da prática político-administrativa. Se o presidente Lula perdeu duas, pode-se dizer que ganhou três. E que tivesse ganho uma contra cinco, governou com os resultados que se pretende comparar com os do govern o anterior. Foco, gente, foco.
Daniel
Viúva do FHC detectada.
Carla Lepesquer
Se a Dilma continuar a mesma política, Fiscal, Monetária, cambial e manter a inflação sob controle, graças ao Plano Real, tudo obra de FERNANDO HENRIQUE CARDOSO, que Lula manteve e NÃO MUDOU, já terá boas chances de fazer um bom governo.
Plano Real, Lula e o PT foram contra.
Lei de Responsabilidade Fiscal, Lula e o PT foram contra.
Superávit Primário, Lula e o PT foram contra.
PROER, Lula e o PT foram contra.
Ou eu estou mentindo???
Lula mudou o que do que recebeu de Fernando Henrique??? alguém pode me apontar o que Lula mudou nas política econômica de FHC???? o Bolsa Família é o Bolsa Escola de Dona Ruth.
O programa social de Lula é o fracassado FOME ZERO.
Armando Bolliere
Lugar da turma cheirosa é lá no Blog da Cantahede né mesmo cidadão! Ou senão no blog da Flôr do Fasccio "Josias da "foia"
Jairo_Beraldo
Armando, deixa a moçoila destilar seu veneno…
Benedito
Companheira Carla. Lula não inventou a roda. O que ele fez foi incentivar o mercado doméstico, ampliar os parceiros comerciais estrangeiros, quitar as dívidas com organismos internacionais, fazer uma política externa independente, tirar do papel políticas sociais e, com isso, incluir econômica e socialmente 50 milhões de brasileiros (somados aqueles que saíram da linha de pobreza e os outros que ascenderam à classe C), interromper as privatizações das grandes empresas estatais, incentivar os bancos do governo a dar crédito à população de baixa renda, estimular a economia local no momento de maior crise do capitalismo desde 1929, fazer a economia crescer com distribuição de renda, dar cidadania e amor próprio ao povo brasleiro. Quanto ao Boca de Suvaco, que você tenta enaltecer, se ele tivesse sido assim tão bom, o Serra e o Alckmin não o teriam escondido nas campanhas eleitorais de 2002, 2006 e 2010. Como dizem aqueles que têm mais de 45 anos de idade, Carla, vira o disco que a agulha emperrou. Bola pra frente, companheira. Você não quer se feliz? Ou você quer ser feliz sozinha?
Flavio NAscimento
Bom dia viúva. Os que defendem esta ideia de continuidade para colocar em cheque o que foi feito por Lula no seu governo, esperam o que ?? Que todo governo que entra mude a moeda ??? Mude a politica fiscal ??? Mude o cambio ??? So quem nao tem nenhuma visao de todo, pensa desta forma enviesada. Houve um tempo no Brasil que era assim (e em muitos estados continua sendo) o governo inicia uma obra, não da tempo de terminar , ai vem o outro abandona tudo e inicia outra e o dinheiro público vai pro lixo. As viuvas de FHC são como museus, guardam a historia, vivem do passado e por isso nao entendem nada do Brasil e do mundo de hoje. Me desculpe , mas estamos no seculo 21.
Leonardo Scalercio
Carla, 15 milhões de empregos criados no governo Lula… foram continuidade de FHC, é isso que você está dizendo? 28 milhões de brasileiros fora da miséria; 1 milhão de casas entregues no Minha Casa Minha Vida, inclusive com painel de luz solar; 12 milhões de brasileiros beneficiados com Luz para Todos, podendo, hoje, estudar para não repetir o pai escravo do latifundiário e se formar; elevar 36 milhões de brasileiros para a classe média; propiciar milhares de concursos públicos para fortalecer a ação do estado (sucateado por FHC).
Leonardo Scalercio
Carla, continuando… Pré-Sal construíndo cidadelas no fundo do mar em vez de plataformas e gerando empregos, renda, desenvolvimento e auto-suficiência; redução de IPI para linha branca, carros novos (olha a classe média aí sendo beneficiada); salário mínimo com ganho real de 53%; Lula premiado o tempo todo; ProUni beneficiando mais de 700 mil brasileiros que saem da "Senzala" e rompem o muro com a "Casa Grande"; revitalização da Ind. Naval, com a fabricação de vários navios pela Transpetro; ferrovias, hidrelétricas sendo construídas; somos campeões mundiais em energia limpa… ou seja, Carla… tudo isso foi graças a FHC? Se você com toda essa informação que o PIG não te deu ainda pensa que sim… realmente não dá para considerar teus argumentos. Mostre que não tens pequenes mental, cultural, política e histórica, analisando friamente que a diferença não é que Lula é o "pós-fhc", mas que houve inversão de prioridades e que fomos nós – país e povo – os beneficiados.
Roberto de Paulo
É o caso do Passaporte,todos tem o direito,inclusive os deputados,e já o fizeram,é velha a prática,aí vem os 3% derrotados e criam a maior besteira com o tal medíocre sergio guerra a frente sujeito idiota,o eterno derrotado,a inveja e dor de cotovelo que tem ao lula beira ao ridículo.
Armando Bolliere
E també dor de corno que o que esta maioria possui!
SILOÉ
Não vai demorar muito para que todos da grande impressa sejam forçados, pelas evidências dos fatos, a darem as suas mãos à palmatória.
Laura
Dilma, comum? essa mulher é brilhante.Ela já mostra em sua primeira semana a que veio. Veio para fazer e não é pouca coisa não. Ela delega e manda fazer. Impressiona. E colocou todos os ministros para falarem o que vão fazer:será uma agenda "desenvolvimentista" para o país.
E ela disse que pensa um Brasil de classe media empreendedora e sem miséria. PUTA imagem. Essa mulher faz política de outro jeito que Luma, só isso. e está domando o PMDB( apesar do PIG). Não vai ser fácil,mas essa mulher vai impor uma agenda boa para o Brasil.
Acho que o Marcos Coimbra está boiando.
Aliás, acho esse Marcos Coimbra fraco.
Ele sempre me dá sono.
Não me convence de jeito nenhum como comentarista político.
Cristiano Torres
"Nas eleições de 2010, Lula propôs outro enredo. Em vez de procurar no PT quem mais pudesse encarnar uma nova personalidade mitológica, pensou em alguém com qualidades terrenas".
O mais facinante desse comentário (mesmo com a Marina, também mulher, sendo colocada junto aos demais candidatos) é que a Dilma, a primeira mulher eleita presidente do Brasil, é descrita como possuidora de "qualidades terrenas'. Não é fantástico reconhecer que a palavra matéria, cujo sentido é tão apegado à propriedades telúricas, deriva de "mater", de "mãe" e carrega propriedades tão femininas?
Domngos
Para a FSP DILMA não fez mais nada de importante, é assim, os quatro anos serão duros para a presidente. Mas estaremos com ela, para o bem do povo brasileiro.
Marcelo Feitosa
Perfeito o texto do Coimbra, porém, é bom lembrar: quem derrotou a inflação foi Itamar Franco. Ou, melhor dizendo, foram os Estados Unidos, durante o governo de Itamar Franco, sob pressão do mercado internacional, para introduzir no Brasil – na América Latina – a tal "globalização". Na Argentina foi o feito o mesmo, o Plano Cavallo.
Guilherme Souto
O professor fala sobre o que ficou no imaginário coletivo.
Nós sabemos disso, mas quantos você mesmo conhece que pensam que a história é a versão? Então …
Jairo_Beraldo
Sem ter o que falar, a Folha lascou na primeira pagina:
"Em sua primeira semana, Dilma Rousseff fez mudanças em seu gabinete. Substituiu um computador por um laptop e retirou a Bíblia da mesa e o crucifixo da parede".
Este mesmo diário, tem um "editorialista", FHC, "o iluminado", que é sabidamente ATEU…não vai demití-lo a bem de zelar os bons costumes, Sr. Frias?
Maria Lucia
A Helena Chagas, Ministra da Comunicaçãojá esclareceu que o crucifixo era do Lula, um objeto pessoal do Lula. E que a Biblía Sagrada está no mesmo lugar em que foi encontrada: sobre uma mesinha, na ante-sala.
Estou achando que a Folha precisa ser ignorada, ou vamos passar todo tempo nos irritando à toa. E é esse o único objetivo deles.
Scan
Você está achando, Lúcia?
Eu tenho certeza!
E confesso que não entendo como, mesmo ninguém no blog lendo essa porcaria, tem sempre alguém citando.
Porque não esquecem definitivamente esta porcaria e não se fala mais nisso?
Continuam a alimentar a besta?
[]'s
geraldo de carvalho
scan, sou assinante da folha, padeço desse mal.todavia, concordo plenamente com vc. eu não trago coisas publicadas pelo jornal p blog nenhum. o msm scan, vale p globonews com o merval (só fui conhecer depois q passei a frequentar os chamados blogs sujos). eventualmente comento alguma coisa do jornal por causa dos posts dos próprios blogs. outro dia abordei , de novo, sobre o clóvis rossi. foi no blog do edu, mas era o tema do post. é melhor esquecer msm. os blogs colocam análises e nós acabamos comentando. não sei como resolver isso, eles (pig) estão sempre presentes, é um porre.
Attila Louzada
Por fvaor, sem abreviar demais. Tive dificuldade com o texto. Talvez por ser meio coroa, pode ser, mas por vezes é meio demais.
Armando Bolliere
Eles estão caçando pelo em óvos. Não tem argumentos, então inventam pra ter assunto. Desse jeito este períódico não emplaca 2012 nem a a pau!
Jairo_Beraldo
"Até agora nossos analistas não conseguiram entender o que significa uma coisa tão simples."
Eles entendem muito bem isso. E é isso que tentam e tentarão todos os dias em acabar com esssa continuidade. Pode fazê-la superar o governo Lula e ver a direita fora do poder por mais 4 anos. Eles não suportariam tal idéia.
edv
10 dias de governo. É nada para se avaliar qualquer coisa séria sobre ele.
Mas confesso que analíticos ansiosos, como eu, ficam tentando ler (e interpretar) todo e qualquer indício…
Pois no fundo, gosto mesmo é de sintetizar.
E a estranheza dos 60 dias de nomeação de figuras, digamos, não peculiares ao esperado, combinada com o incansável solapar pigmático, sem trégua, da mírdia (aquela…) traz uma certa ansiedade!
Talvez seja apenas nervosismo de início de luta.
Talvez esteja simplesmente fazendo avaliações erradas.
Talvez esteja subestimando o conhecimento, experiência e competência da presidenta.
Ignorando coisas que não sabemos, ou suas leituras de Maquiavel.
Mas espero sair desta ansiedade, deste "qqéisso?" logo…
Robson Porto
Mas, francamente Professor… O PIG mantêm-se 100% coerente e fiel à sua tendência moderna que é a desinformação. Quanto mais, melhor…
dukrai
apenas um enorme e significativo reparo, a Dilma presidenta é uma excepcionalidade, a minoria que é maioria se afirma e desculpem repetir, confronta os pseudo-machos com uma lenhada nos cornos e que manda nesse Brazilzão TANTO QUANTO a dona Bia manda em mim. a maiúscula é pro chato do Gerson Carneiro não vir aqui fazer reparo rs
Jairo_Beraldo
Assino embaixo…e o cumpadi não é chato…
Marisa Lima
O pig está querendo de todas as formas, serpar Dilma do Lula.
Tem até alguns gato-pingado elogiando Dilma e metendo o sarrafo em Lula, pra variar.
Eles querem dizer que Lula não prestava e que Dilma será diferente, será DELES.
Resta saber de Dilma vai aceitar isso.
Jairo_Beraldo
A priori parece que aceitou sim. Com sinistros como Malocci, Zezão e Johnbin, está dando trela a eles.
yacov
Parece que os ansiosos proliferam de ambos os lados, no início do mandato de nossa primeira presidenta….Me parece que o PIG não mudará nunca, a não ser com uma boa Lei de Mídias, já a nossa militância, às vezes acho que precisa ter um pouco mais de confiança em nossos líderes.
"O BRASIL PARA TODOS não passa na glOBo – O que passa na glOBo é um braZil para TOLOS"
yakult
Que Deus nos livre da sua Lei da Midia – não quero que o Brasil vire Venezuela!
adairjr1
Os textos do Marcos Coimbra sempre trazem novos olhares.
Douglas da Mata
Como bons "macaqueadores" dos estadunidenses e de sua idéia de "cobertura", nossa imprensa repete um erro que se arrasta por lá desde o início dos anos 90(séculoXX)até os dias de hoje: Ao invés de noticiar e relatar os fatos e propor um debate sobre as causas e conseqüências das ações de governos, ainda que mediados por interesses de grupo e, ou ideológico, a mídia prefera a superficialidade e a pirotecnia.
Daí, essa necessidade, que se parece muito com uma "síndrome de abstinência", em divulgar fatos espetaculosos, escorregões, escândalos, cacoetes, etc, etc.
É a "privatização da notícia", a "particularização" da esfera pública de debates que antes, em uma época longínqua, a mídia chegou a proporcionar.
Lógico que os futricos do poder e dos poderosos sempre atrairam um voyeurismo doentio, mas a hegemonização dessa tendência, sem que sejam apresentadas alternativas para aleitura e compreensão dos meandros do poder só serve a desinformação ou banalização do mal, que tem por principal objetivo um tema que conhecemos bem: Desqualficar a política e seu exercício, como forma de criar um enorme abismo entre representantes e representados.
Alguns políticos quando reagem a imposição dessa agenda "monocromática" deslizam, também em exageros, e revelam o quanto são reféns da manipulação para manterem-se com populariddade em alta, e logo, amealharem o capital político para enfrentar as disputas eleitorais.
Há, mas são raros, os que utilizam essa "cortina de fumaça midiática" para esconcer e dissimular sua movimentação nesse habitat perigoso.
Esse era o desespero com Lula, que soube como ninguém impor seu ritmo. Esse é o desespero com Dilma, que de outro jeito, parece impor o seu.
Deixe seu comentário