Paternagem, paternidade biológica e social: construtos socioculturais
Pai que paterna é tão valioso que não há o que pague
Fátima Oliveira
Médica – [email protected]
Há pai de todo tipo, tanto biológico quanto social. Dos que não valem um “derréis” aos que valem mais que o bamburro da pepita Canãa (Serra Pelada: 60,8 kg, 1983, a maior do Brasil) ou da maior do mundo, a pepita Holtermann (1872). É que pai que “paterna” é tão valioso que não tem preço, logo não há o que pague.
O significado de um pai que não tem preço está na paternagem que sua prole retém na memória. Pai que não fica como um conforto mental passou pela paternidade como um padecimento… Tais elucubrações filosóficas brotaram ao ler que Genoir Luís Bortoloso, 47, confessou que matou a filha Ketlin Bortoloso, 18, estudante de educação física, em Gaurama (RS), no último dia 11, segundo ele para “resolver a situação” – não pagar pensão e abocanhar um seguro de R$ 200 mil que o beneficiava!
O pistoleiro Jair Rivelino Satornino, contratado por R$ 10 mil, R$ 500 de entrada, alega que seu revólver travou após o segundo tiro e o pai disparou mais quatro tiros em Ketlin! Foi a segunda tentativa de assassinato, a mando do pai, que há dois anos “teria contratado o mesmo pistoleiro, dizendo que ela era uma namorada que o traía, que disparou em Ketlin e no irmão, na saída da escola, mas os tiros só a feriram na perna e no abdome. Era um caso sem solução até a prisão de Genoir”.
Falam que a atual mulher de Genoir “não se dava bem com a garota e ameaçara separar-se”. O delegado Olinto Gimenes declarou: “O valor da pensão alimentícia estaria causando dificuldades para o casal; e Genoir chegou a ser preso quatro vezes por falta de pagamento”. Matou a filha e ainda foi ao velório, onde foi preso e confessou o crime.
O abominável fato nos encaminha para o pensar e pensar…
Uma amiga vive como condenada a trabalhos forçados para sustentar a filharada no padrão classe média. O pai não paga pensão. Indaguei por que não recorria à Justiça. Disse-me que preferia assim, pois obrigado a pagar pensão, teria direito de conviver com as crianças. Ela intuía que quem nega pensão aos filhos não tem caráter e pode abusar deles sexualmente, para se vingar da mãe e até matá-los, para “resolver a situação”…
Disse-lhe que sua atitude era de alienação parental [Lei de Alienação Parental (nº 12.318-10)]; desconhecia relações incestuosas tendo como base o ódio contra a mãe; e no Brasil não havia casos de pai que matou filho ou filha para não pagar a pensão…
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Não havia. Agora há! O que remete à Justiça novas questões: não descartar a hipótese de alto potencial ofensivo daqueles que usam de todos os ardis possíveis e imagináveis para negar a paternidade, o que nega à criança o direito de saber a sua origem – um crime diante da alegação de paternidade – e só a assume por força da lei e/ou dá demonstrações de que a pensão de alimentos da prole é um estorvo, quando tem meios de supri-la.
Logo, cabe à Justiça tratá-lo de modo condizente na concessão de benefícios de convivência: visitas assistidas, no máximo! É a minha nova opinião em casos assim, pois a Justiça obriga a pagar pensão, mas amar jamais! Conviver é um direito, e não uma obrigação. É um erro impor convivência a quem não luta por ela em palavras e atos! Nada a ver com alienação parental, apenas proteção da vida de pensionistas de alimentos.
Talvez Isabella de Oliveira Nardoni, morta em 29.3.2008, e Joanna Cardoso Marcenal Marins, morta em 13.8.2010, foram eliminadas por falta de tais cuidados. É uma hipótese não descartável que urge ser debatida.
Publicado no Jornal O TEMPO em 16/08/2011
www.otempo.com.br/otempo/colunas/?IdColunaEdicao=16076
Comentários
Susana
Um pai que “paterna” se preocupa com os sentimentos dos filhos e não com os seus direitos. Meus pais se separaram qdo eu tinha 9 anos e minha madrasta não gostava da nossa presença. Minha irmã caçula e eu amávamos nosso pai…mas sofríamos em ficar longe de nossa mãe nas férias. Meu pai fez um balanço: minhas filhas sofrem longe da mãe, minha esposa não gosta da presença delas, e decidiu: vou fazer valer meus direitos de pai! Nãooo… ele decidiu pelo menor sofrimento das filhas: se absteve de nos ter ao lado dele durante as férias. Vendo tantos homens ameaçando tirar seus filhos de suas mães, só posso agradecer o verdadeiro amor do meu pai por nós, que teve a paciência de esperar nossa adolescência para que pudéssemos ser mais próximos sem tanta vulnerabilidade.
Sonia
Há casos e casos. E o Pelé que a filha morreu de DESGOSTO?
São criminosos que negam o reconhecimento da paternidade e merecem cadeia.
Quanto a essa sua amiga que sustenta a FILHARADA do patrão é lamentável que um mulher que tem um filho e não consegue o reconhecimento do pai, ainda tenha mais uma FILHARADA com o criminoso e continue sendo sua amante. Essa sua amiga é uma idiota.
Ana Paula Ramos
E cadê a desgraçada vagabunda da mãe da garota que deixou isso acontecer? E ainda tem a maior cara de pau do pai ia ao velório da filha que ele mandou matar como se nada estivesse acontecendo? E como é que ele
agiu quando estava no velório?
@Gabriel_4e20_
Concordo plenamente. Fez tem q paga heheheh e acabou.
Ernani C.
Gostaria de acrescentar que a parte do artigo que se refere à paternagem como valiosa é perfeita. Pai que paterna realmente não tem preço. E paternar não é o mesmo que cumprir a obrigação de pagar pensão.
Ernani C.
Tive de reler o artigo da Fátima Oliveira para entender a avalanche de comentários que tentam destratá-lo e vão claramente no sentido de dar a razão ao pai assassino. São comentários deprimentes.
O artigo é bem escrito e tem como pano de fundo os direitos e deveres da pensão alimentícia. Finaliza analisando que se a Justiça obriga a pagar pensão não tem como obrigar a amar. E daí vai para a realidade que muitos não gostaram de ler e de ouvir e acabaram vestindo a carapuça que é quem não se dispõe voluntariamente a cumprir a obrigação da pensão e antes, até reconhecer a paternidade por vontade própria, não é confiável no sentido da segurança da criança ou pensionista de alimentos em qualquer idade. Faz sentido. Todo o sentido do mundo.
A gritaria é que muita gente viu a sua podridão publicamente e não gostou. Só isso.
beattrice
Excelente artigo Fátima, reflexões pertinentes e que demonstram claramente que o único instrumento que nos afasta da bárbarie é a defesa institucional dos direitos de cada um.
Yolanda B.
Joana foi certeira ao responder ao Fred. E com muita propriedade. Os machões machistas do pedaço, de certeza, aqueles pais que não valem um derreis, como disse a Fátima, aprontaram uma gritaria rdícula aqui, tudo porque não conseguem ter um pingo de civilização quando o assunto é pensão de alimentos para seus digníssimos filhos.
Cresçam e apareçam senhores! Vergonha na cara a gente conquista e está passando da hora dessa macharada desamada criar vergonha na cara e não chiar quando precisam pagar pensões justas.
Claro que há pensões injustas, não desconheço, mas nesses casos também não precisam chiar e nem xingar as mães de seus filhos: é só recorrer na Justiça. Dá trabalho, bem sei, mas é o caminho.
Fred
Yolanda B y Joana,
sou não casado e sem filhos, não sinto sua palavras como sendo para mim – neste pote de magoas ainda não me lambuzei – quem sabe mais para a frente?
Más noto muito ressentimento em suas palavras, evocam uma "música tema"….é bom tomar cuidado! para as duas:
http://www.youtube.com/watch?v=CSBPuiwihCA&fe…
Joana
Isso mesmo, mulher com opinião política é ressentida, também tem essa. Desculpe aí, tinha me esquecido desse aspecto sutil do problema. Não está mais aqui quem falou, volto para minhas panelas!
Fred
"Quanto maior o número de leis, tanto maior o número de ladrões."
"Reaja inteligentemente mesmo a um tratamento não inteligente."
"Saber e não fazer, ainda não é saber,
a maneira de fazer é sendo."
(Lao tzu)
Joana
Impressionante como a notícia "bombou". Todos os divorciados amargurados enrustidos parece que saíram do armário, escancarando a brutalidade do machismo brasileiro. Numa sociedade em que os senhores estavam acostumados a xywz suas mucamas e largar os bastardos à solta no mundo, mulher boa continua sendo aquela que "dá" sem pedir nada em troca. Filhos são das mães, responsabilidade exclusiva delas. Às mulheres cabe, assim, "manter o interesse" do marido e o casal unido. Se não consegue, o castigo é passear pelo mundo com seu rebento nos braços. É assim que os digníssimos pais provedores pretendem se vingar de uma mulher que os abandonou o que não interessa mais a eles. O filho nessa história não é considerado, embora o direito à pensão seja dele, não da mãe. Não existe amor com criança morrendo de fome, e não existe pai miserável por pagar pensão, porque o percentual máximo do salário ou dos rendimentos é definido em lei. Agora não dá para os machões do pedaço acharem que fazer filho é como comprar carro, depois que usa, passa adiante. Depois que pôs o ser no mundo precisa, no mínimo garantir sua sobrevivência física, mesmo que o afeto já tenha ido para o beleléu. A propósito, negar sustento para a criança ou o jovem e achar que o filho vai viver do amor do pai é demais, me poupem. Sobre prevenção de gravidez, parece que só quando dói o bolso os homens se dão conta que a camisinha não é responsabilidade exclusiva da mulher.
Fred
"A felicidade nasce da infelicidade; a infelicidade está escondida no seio da felicidade."
"Aquele que não tem confiança nos outros, não lhes pode ganhar a confiança."
"A bondade em palavras cria confiança; a bondade em pensamento cria profundidade; a bondade em dádiva cria amor."
(Lao Tzu)
Fred
"Quando as pessoas abandonam sua natureza essencial para seguir seus desejos, suas ações nunca são corretas."
"Conhecer os outros é inteligência, conhecer-se a si próprio é verdadeira sabedoria. Controlar os outros é força, controlar-se a si próprio é verdadeiro poder."
"Pagai o mal com o bem, porque o amor é vitorioso no ataque e invulnerável na defesa."
( Lao tzu )
Paulo Afonso
Um artigo bom, mas polêmico em alguns pontos. Principalmente quando sugere novas normas para as visitas assistidas com base no argumento que se segue: "que remete à Justiça novas questões: não descartar a hipótese de alto potencial ofensivo daqueles que usam de todos os ardis possíveis e imagináveis para negar a paternidade, o que nega à criança o direito de saber a sua origem – um crime diante da alegação de paternidade – e só a assume por força da lei e/ou dá demonstrações de que a pensão de alimentos da prole é um estorvo, quando tem meios de supri-la."
Valber Santos
Sem dúvida que a maioria esmagadora dos comentários contra o artigo é de homens que são pais que não se enquadram na categoria de pai que “paterna” que é tão valioso que não tem preço, logo não há o que pague.
Uma vergonha total. Lamentável.
will
é uma triste realidade de post contemporâneo que retrata e banaliza o fundo do poço.
Dani
Vou repetir meu comentário com a intenção de chamar o debate para o que interessa:
"A pensão de alimentos é um direito e um dever, do pai ou da mãe, e quem a recebe é quem fica com a criança. Só isso.
Nada a ver com extorsões da parte de quem quer que seja. Não se fala aqui em pensão de alimentos para a mulher ou para o homem, que também tem direito quando necessita, porque algumas podem necessitar e outras realmente, podem querer se aproveitar para extorquir incautos e incautas. Há casos e casos de extorsão, tanto de mulheres quanto de homens. Não é disso que o texto trata.
Apenas do dever de custear a sobreviência dos próprios filhos, obrigação de pai e de mãe".
Dani
Isso aqui tá mais pra hospício. Um monte de homens infelizes e raivosos porque pagam pensão e não gostariam de pagar e para tanto até defendem assassinos de filhos, uns abertamente e outros nem tanto!
Lemvro que a autora começou falando que "É que pai que “paterna” é tão valioso que não tem preço, logo não há o que pague". Ai os bichos que não fazem isso se arretaram. Dor na consciência, só isso!
fabio
Sou casado e pai que paterna uma filha biológica e um filho adotivo. A questão não é essa. Constato chegamos à época em que se torna impossível proferir uma simples restrição. Triste.
Rogério Alencar
Não entendi porque esse pai contratou o pistoleiro. Se o próprio pai deu quatro tiros na filha, para quê o piostoleiro? Ainda mais um pistoleiro que, dois anos antes, foi contratado e não realizou o serviço… Agora, o que o caso Isabella Nardoni tem a ver com esse? Pelo que li, Alexandre Nardoni, com palavras e atos, queria conviver com a filha. Inclusive, deu a ela, no apartamento novo, um quarto que foi decorado e pintado ao gosto de isabella. Até hoje sou convicto de que aquele casal é inocente.
edv
Caro Rogerio, quem sou eu para dizer que os Nardoni são culpados ou inocentes de um dos mais monstruoso e doentios crimes que tenho notícia (como aquele inverso, da Richthofen)
Mas note 3 pontos:
1) Se não foram eles, então quem terá sido? Ajude a encontrar o(s) culpado(s)…
2) Há pais (pai e mãe) que dão mimos aos filhos (como o seu citado quarto, gadgets eletrônicos de última geração, roupas e acessórios, etc., NÃO por "puro amor" aos filhos, mas para se exibir, mostrar que "podem". O filho (nestes casos) passa aser um mero acessório de afirmação ou ostentação.
3) Com pistoleiro ou sem pistoleiro, o ponto é que o cara "simplesmente" matou a própria filha…
Sem demais comentários.
Poracebano
Também comungo da mesma opinião. Não há uma prova robusta sequer que tenham eles os proprio pai e madastra matado a pobre infante. A midia é que condenou aqueles dois. Com 28 anos de experiência na área forense ficou assutado até mesmo com opiniões de pessoas da área que acreditam em provas nada palpavel. Já vi muitos inocentes que cumpriram pena ou foram condenados. É como aquela musica de Sérgio Sampaio, "tenho medo da policia, bandido, cachorro e dentista". É assunto que não se esgota facilmente.
carol
"Disse-lhe que sua atitude era de alienação parental [Lei de Alienação Parental (nº 12.318-10)]; desconhecia relações incestuosas tendo como base o ódio contra a mãe; e no Brasil não havia casos de pai que matou filho ou filha para não pagar a pensão…"
Conceição Oliveira
Tem os casos dos homens que matam a mulher ou a filha para não ter que reconhecer a paternidade e pagar pensão! Tem o caso do goleiro do flamengo, o da menina que o pai contratou o assassinato dela duas vezes e na segunda ela teve o rosto desfigurado pela bala e teve que passar por muitas cirurgias tipo umas 10 ou 20.
Morvan
Boa noite.
Falando sério, o crie assume ares tétricos, pois o pai foi se asseverar da execução do crime:
"… O pistoleiro Jair Rivelino Satornino, contratado por R$ 10 mil, R$ 500 de entrada, alega que seu revólver travou após o segundo tiro e o pai disparou mais quatro tiros em Ketlin!…".
No caso específico, o pai agiu não só contra todo o arcabouço que repousa na mais longínqua origem animal, passando pela cultura humana, pela natureza primata, que é por definição, extremamente protetora de sua prole, mas contra seus próprios genes! E o pior, são casos isolados, mas nem tanto. Com o afunilamento do capitalismo e de seus valores (arrrghhh) profundamente questionáveis, temo que um dia não protegeremos a nossa descendência, a mando dos próprios genes, mas sim a chave da caixa registradora.
humanitas, quo vadis?
Morvan, Usuário Linux #433640.
Virgulino
Acredito que o texto de Fátima Oliveira é extremamene oportuno e verdadeiro quando coloca o dedo na ferida da hipocrisia jurídica quando aborda a questao da imposiçao da convivência vinculada à obrigaçao de pagar pensão. Trata-se, indubitavelente,de o exercício de um direito ao preço de uma condenação. Obviamente há uma diversidade de casos de aienação parental ede abandono de filos praticado por homens e mulhes, majoritariamente pelos primeiros. Defendo que a alienação paental deve ser avalada caso a caso e repudio a hipócrita e irresponsável e hipócrita posição de ler como aienação parental toda e qualquer forma de evitação de convivência. Da mesma forma é de um refinado canalhismo rotular como vagabundo alguém que durante a convivência era vista como vocacionada para a maternidade pelo fato de não trabalhar.
Morvan
Boa noite.
Vocês são todos uns reclamões, isto sim; mormente a articulista, Fátima Oliveira (ha, ha, ha… rindo até não querer mais…). Enquanto se digladiam numa contenda sem fim, onde começa um assunto e conecta com outro, como em uma teia, vocês se esquecem daquele abnegado CDQ, que, mesmo sabendo não ser o pai, reconheceu o filho (o filho da Globo). FHC, você é o pai 2011, mesmo o filho não sendo seu (ka, ka, ka…).
É ou não é um pai de ouro (se derreter, dá o anel).
Pequeno glossário:
CDQ = criatura do sexo masculino traído por mulher cuja característica é de, se colocadas duas delas em formato complementar, forma-se um coco). Em cearencês, Corno de Quenga…
Ah, ah, ak…
Morvan, Usuário Linux #433640.
gina
Essa é boa seu Morvan. CDQ é mais do que apropriado para o fedehc.
Gente não esqueçam que os pais, necessitando, podem pedir pensão aos filhos, desde que tenham capacidade. Dias virão em que os filhos nascerão todos de inseminação artificial de pai desconhecido. O negocio é ser independente financeiramente e passar na clinica de esperma mais proxima.
beattrice
Espero que tenha sido lembrado pelo Thomas no dia dos Pais, já os irmãos do Thomas não devem estar tão felizes com ele, questões menores patrimoniais claro.
Roberto Locatelli
Na nossa sociedade de consumo, tudo é calculado na base de perdas e ganhos. Esse sujeito fez as contas e resolveu matar a filha. Simples, assim. As pessoas viraram coisas.
Nelma
UM PAI QUE NÃO TEM PREÇO TEM A ALMA PERFUMADA…
"Tem gente que tem cheiro de passarinho quando canta. De sol quando acorda. De flor quando ri. Ao lado delas, a gente se sente no balanço de uma rede que dança gostoso numa tarde grande, sem relógio e sem agenda. Ao lado delas, a gente se sente comendo pipoca na praça. Lambuzando o queixo de sorvete. Melando os dedos com algodão doce da cor mais doce que tem pra escolher. O tempo é outro. E a vida fica com a cara que ela tem de verdade, mas que a gente desaprende de ver."
(ALMAS PERFUMADAS) – Ana Cláudia Saldanha Jácomo http://www.releituras.com/ne_acdjacomo_almas.asp
Olho na oPósição
Sem surpresa alguma em uma sociedade na qual, cada vez mais, o objetivo maior é o dinheiro e o deus é o mercado. O afeto já é secundário. Paremos enquanto é possível!!!
Marcelo
Não sei que relação esse crime tem com feminismo e não sei porque criou essa guerra sexista aqui .Esse crime foi cometido por um mosntro e monstros não tem alma nem sexo .
Rolivers
Homem não tem consciência do que é gerar uma vida e dar à luz, não passa de testemunha ocular, logo não tem como entender os traumas de um estupro ou aborto. Não são assuntos para homem ficar querendo decidir.
Dinheiro sempre foi o mal do mundo. Sempre tem alguém querendo tirar de quem tem, independente do sexo. "O cão é o melhor amigo do homem porque não sabe o que é dinheiro!".
Vinícius
Eu acredito que tem uma hierarquia pra discutir aborto: mulheres que já engravidaram > mulheres em geral> homens. Seja pra ser a favor ou contra, a opinião de um homem sempre vale menos que a opinião de uma mulher.
Mas eu era a favor do aborto até minha namorada engravidar com um mês de namoro. E graças a Deus estamos juntos, casados, o piá tá aí firme e forte.
Se a ficha caiu pra mim, e hoje sei do valor que tem uma vida, eu entendi o outro lado também. A gravidez da minha mulher foi muito difícil, a gente sofreu muito, ela muito mais que eu. Eu entendo – não digo que "conheço" – o tumulto que pode virar a vida de uma grávida. Por isso não julgo quem aborta. Mas também entendi que, havendo condições para um mínimo de tranquilidade, o laço entre mãe e feto é mais fácil. Muita gente aborta porque está no meio da tormenta. Se tivesse tido a oportunidade de relaxar e se sentir segura, não abortava.
É essa minha opinião de homem, que vale menos que de mãe.
Rolivers
A pensão é consequência da separação. A separação é consequência de uma escolha mal feita, muitas vezes por falta de maturidade e consciência do que é uma vida a dois e com filhos.
A facilidade da separação e do divórcio leva algumas pessoas a pensar sobre o casamento desta forma: "Ah, se não der certo, separa!". Pesquisas revelam que em termos de estresse, a separação só perde para a morte. A coisa se torna ainda mais grave quando uma criança é sujeita a viver em meio a todo um clima de tensão entre os litigantes. E pior ainda quando a criança se torna vítima de alienação parental ou objeto de frustração para um dos pais, quando é vista como símbolo de toda a culpa pelo erro cometido.
Há alguma coisa errada em nossa sociedade quando se começa a discutir se assassinato é ou não correto.
O_Brasileiro
Eu acho que a MADRASTA também tem culpa!
Aposto que foi ela que "fez a cabeça" do infeliz!
Sempre tem uma madrasta má na história…
Morvan
Boa noite.
Ainda mais, cega de ciúme.
Gorda, "bochuda", como diz o Genival Lecerda, sem qualquer atrativo que não fosse para um circo, para se tornar astuta é um pulo…
Tens razão. Sempre tem uma madrasta; quando não, um mordomo…
Morvan, Usuário Linux #433640.
Vinícius
Pois é Fátima, o pessoal fez a conecção com o aborto. Acho que ia ser interessante ver como você vê essa conecção, se é real ou falaciosa, etc. Entenda como sugestão, não veja ironia no que escrevo.
Pra mim, é assustador que um louco desse naipe exista. Já com o aborto, na maioria das vezes é feito por mulheres desesperadas, inclusive porque não tem apoio nem da própria família, muito menos do pai da criança, pra sobreviver ao período emocionalmente complicado (e fisicamente arriscado) que é a gravidez.
Agora, há casos de aborto onde a mãe tinha todas condições materiais para levar a gravidez adiante. Nesse caso, fica pra mim difícil de entender qual é a diferença para esse 'pai' que "resolveu a situação". São mães que resolvem não parentar desde a gravidez – mas daí, além de não parentar, resolvem matar também. Pese-se, em favor delas, que gravidez é um risco de vida, e quantos estão dispostos a arriscar a vida por um estranho? Por outro lado, quantos querem pagar pensão para um estranho?
Evandro
Se o ex-goleiro Bruno tem simpatizantes, não dúvido de que esse lixo também tenha alguns fãs "cansados de pagar pensão". Cadeia é pouco pra um degenerado desses.
Do jeito que a coisa vai, um dia vamos chegar ao ponto de proibir o "casamento heterosexual". Monstros não tem o direito de gerar pessoas que crescerão sob tortura física e psicológica.
Fabricio
O divórcio e essa cultura mundana esta destruindo a familia.
Pedro1
O que tem a ver você sair de um casamento onde você não é mais feliz com a abominção de um pai matar sua filha?
Fátima Oliveira
INTERESSANTE:
Victor Lima Santana – Fátima, o tema PENSÃO ALIMENTÍCIA é um vespeiro e só tem vespa venenosa: mulheres e homens. Nem + e nem -. Quanto o direito à convivência: é direito e não dever. Ninguém é obrigado a conviver. Vc está certa ao dizer que a Justiça obriga a pagar a pensão, mas a amar, não!
Acho que quem se nega a reconhecer paternidade alegada, fazer exame de DNA e etc. e tal é sem caráter mesmo. Quem faz corpo mole para pagar a pensão estipulada, por lei alegando que é injusta, que recorra em juízo, mas não pagar é falta de caráter, crueldade com o filho ou filha.
Depois de um assassinato brutal para “resolver a situação” (assassinando a pensionista) , ou seja, deixar de pagar pensão, a Justiça tem de rever seu modus operandi: para esses pais ou mães (há mães que pagam pensão também!) é correto a concessão somente de visitas assistidas, pois quem não se importa se filhos passam fome ou não, se vivem decentemente ou não, é gente de alto potencial ofensivo. Pode matar. http://talubrinandoescritoschapadadoarapari.blogs…
Elias SP SP
O relato tem a marca do humanismo racional de Fátima Oliveira. O fato é chocante e nos leva à questão: até que ponto o ser humano pode ser monstruoso? Quanto a comentários embasados em picuinhas de casal em detrimento dos filhos é de se lamentar.
Heitor
Não estou entendendo essa loucura aqui. A premissa do artigo é clara: "É que pai que “paterna” é tão valioso que não tem preço, logo não há o que pague".
Estou entendendo que a maioria dos pais que aqui comentam negativamente o artigo é constituída por a queles que autora diz que não valem um derréis. Só pode. Estão até defendendo assasinos de filhos. Que coisa maluca e sem caráter, não?
Caetana
Pensão alimentícia é um assunto calo que dói. Nunca para de doer. É facada eterna no peito.
Cada lado tem a sua versão e acha que tem razão.
E muita gente vestiu a carapuça e tenta se defender.
Não há saída: pensão estipulada é dívida e dá cadeia se não pagar. Se sente lesado, é pedir revisão de pensão. Bancar o cafajeste de não pagar não dá! Virar homicida, é burrice total e crueldade.
Por acaso esse tanto de gente contra o artigo percebeu que está defendendo os assassinos de Ketlin Bortoloso, Isabella de Oliveira Nardoni e Joanna Cardoso Marcenal Marins? Ou estão defendem conscientemente?
Mário Carvalho
Cae, não gostei do artigo e não estou defendendo os assassinos que povoam a sua cabecinha, que aliás nem sabia que tinham tantos, mas com vc não é o caso. Meus sonhos são outros.
Pensão tem que ser paga e tem que ser justa, não acho justo ter que sustentar a mãe da minha filha pq ela resolveu não mais trabalhar, quer emprego público, faça um concurso e passe. Sanguessugas nunca mais. Existem pessoas que acham que ganharam o direito eterno à vagabundagem, queria também ser eletivo a isso, mas a vergonha na cara não me permite.
Fred
O INVERSO
Em MG, apólice de R$ 1,2 mi
A estudante de Direito Érica Tafarelli Vicentini Teixeira, de 29 anos, foi acusada em abril de planejar o assassinato do pai, Mário José Teixeira Filho, de 50 anos, para receber R$ 1,2 milhão de três seguros de vida. O assassinato aconteceu em 5 de agosto de 2010. Mário Teixeira foi morto na BR-365, em Itabirito, região metropolitana de Belo Horizonte.
Segundo informou à época o chefe do Departamento de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DIHPP) da Polícia Civil, delegado Edson Moreira, Teixeira foi atraído ao local pelo PM Santos das Graças Alves Ferraz, de 47 anos, suspeito de participação no crime e pai do namorado da jovem, Paulo Ricardo de Oliveira Ferraz, de 19, que chegou a lutar com a vítima antes de matá-la. Érica deu entrada na papelada dos seguros, mas os valores não foram pagos.
Mauro Silva
A minha desconfiança latina jamais descartou que o assassinato da menina Nardoni fosse motivado por dinheiro, ainda mais observando a postura de imundície ambulante do pai.
"Mata a família do homem, o homem esquece. Tira dinheiro do homem, o homem não esquece".
Sou contra a pena de morte, mas a favor do linchamente: a turba tem alma; tem emoção; tem sentimento. O estado não.
O que esses facínoras merecem, todos os facínoras, é lapidação em praça pública pelo povo!
Maralina Matoso
Nossa, estou chocada. Está cheio de assassinos aqui no blog, pois o que há de gente defendendo o pai da moça nas entrelinhas, aliás, nem tanto nas entrelinhas, é defendendo diretamente mesmo. Em outras palavras estão dizendo que fariam o mesmo se estivessem no lugar do assassino.
Fátima Oliveira
Maurício: não abra mão de paternar, a despeito das artimanhas da alienação parental para que você não usufrua da presença deles. Lute!
Uma das doçuras de minha vida são as memórias dos meus dois pais (meu pai, de quem fiquei órfã aos 10, e meu avô materno, padrinho e “pai de criação”): o cuidado e o carinho deles. Fui muito paternada, endeusada até. E valorizo que tenha sido assim.
Do meu pai, é a recordação de folhear revistas, livros de estórias e ouvir rádio ao lado dele: a Voz do Brasil. Do meu avô: ouvir estórias, adormecer nas pernas dele na calçada, depois que cansada de brincar; a primeira bicicleta, o primeiro cavalo…; o melhor pedaço de carne do prato dele; levar comida pros trabalhadores na roça e no tempo de melancia ele sempre partia um ali mesmo no rancho, porque eu gostava… as visitas dele no internato (que era loooooooooonge e custoso chegar lá), duas vezes por semestre, só pra “olhar a menina”; e depois o cuidado dele de que eu morasse em pensionato que tivesse “janta”.
Marcio H Silva
Vendo os coment[ários abaixo fico estarrecido. Pai matar filho ou vice versa, na minha opinião é crime hediondo. A Bíblia, para que leu, preve isto, e cita como o fim dos dias. Do jeito que o mundo tá, este caos todo, parece fato. Quanto ao pai assassino, o unico consolo é que na cadeia vai arrumar um marido rapidinho.
LULA VESCOVI
Não é provocacão,mas gostaria de saber a opiniâo das feministas sobre casos como esse da ex mulher do Pato que quer 50 mil mensais de pensão,sendo que não teve filhos com ele,é jovem e tem profissão definida.Me parece um despropósito.
Maralina Matoso
Não se trata de opinião de "feminista", é apenas opinião, pra começo de história. Eu penso que no caso da Stéphane Brito e do Pato, o caso virou pura vingança, birra. Nem entro no mérito de quem esteja certo ou errado, mas virou uma palhaçada. Melhor seria cada um viver, ou tentar pelo menos viver em paz, seguir seus caminhos.
Vinícius
Pois é, vingança não entra no mérito de machismo nem feminismo. Acho que nem de julgar o vingativo, você não sabe o que se passa no coração da pessoa.
Louise Rosemblatt
O pessoal quer sempre associar qualquer bizarrice ao feminismo, é realmente HILÁRIO. Vá estudar antes, querido, para saber o que é esse movimento que lutou e luta por tantos direitos das mulheres. O que a ex do Pato tem a ver com feminismo? Sabe o que tem a ver? Nada. Feministas lutaram e lutam pelo direito da mulher trabalhar e ser um sujeito autônomo. Quem educa as mulheres para se tornarem parasitas de jogadores de futebol, vendendo seu corpo, sua juventude, etc, é a sociedade machista que faz o possível para nos inculcar a ideia de que somos objetos e de que podemos lucrar com isso.
LULA VESCOVI
Não entendi porque me baixou o cacete.Onde eu associei bizarrice ao feminismo?Só queria saber a opinião das mulheres a respeito desses casos,que a meu ver só denigrem a luta das mulheres.Voce deu a sua opinião,chamando-a de parasita de jogador de futebol no que eu concordo.Ponto.O resto é viagem tua.
Nelma
Ainda é racista. Vai te catar cara!
Sabe bem que DENEGRIR é uma palavra racista. E ainda usa.
LULA VESCOVI
Uma me manda estudar,a outra que eu vá me catar e me chama de racista.É muita falta de educação.Cadê a ofensa que fiz?Só fiz uma pergunta e ainda comecei com Não é provocação.Larguei os comentários.A partir de hoje sou só leitor.Tchau.
fabio
Isso é sério? Temos que parar de usar "denegrir" e derivados?
Luiz Carlos Azenha
Tóimmmmmmmmmmmmmmmm
Luz
Perguntas capciosas nem merecem resposta desse nível. Parabéns, Louise.
Vinícius
Sei lá, curiosidade não é pergunta capciosa. Se o cara tem uma visão errada do feminismo, então expliquem, "pô cara, que visão distorcida", etc. Mas o ataque foi direto contra a pessoa dele! Não dá pra separar as coisas, respeitar os outros, por mais que se despreze suas opiniões?
Às vezes os comentários no Viomundo são o oposto dos posts em matéria de qualidade. Ninguém quer debater, é só um querendo rebaixar o outro. Mas mesmo assim é comum eu aprender mais com os comentários que com as matérias em si.
beattrice
Na minha opinião devem ser respeitados os contratos firmados, e há contratos neste caso.
Aparentemente não estão sendo respeitados pelo jogador, segundo o que vem sendo divulgado pela ´mídia esportiva inclusive.
Fátima Oliveira
Escrevo para tocar as pessoas. É a minha trilha de livre-pensadora.
No caso em tela: a pensão de alimentos, não há SANTAS e nem SANTOS. Quem paga, homem ou mulher, sempre se sente injustiçado e crendo que está sustentando mais gente além da própria prole. Pra isso há a revisão de pensão, para quem se sente prejudicado/a recorrer.
Defendo que a pensão de alimentos deve ser justa, como dizia um amigo, hoje desembargador aposentado no Maranhão, o Dr. Mário Lima Reis, quando juiz em Imperatriz-MA, anos 1980, onde era baixíssimo o respeito à pensão de alimentos e ele moralizou o tema. Fixou uma pensão para um delegado da Polícia Federal , que reclamou que o valor era alto. Falou o juiz mais ou menos assim: “Ora siô, o filho é teu, e não meu, então tens de sustentá-lo; ele tem direito a uma vida tão boa quanto a tua, até bom lugar para morar, então o valor da pensão é segundo tuas posses, pois a criança não deve ser punida só porque não mora mais contigo. Não vou rebaixar o padrão de vida dele”.
Miriam
E outra coisa me chocou, a foto que o Estadão escolheu ao noticiar esse caso terrível: http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,pai-m…
Gerson Carneiro
Repetindo comentário do post "João Damasceno: Se os juízes tiverem medo , ninguém poderá dormir tranquilo" aonde respondi à uma comentarista que perguntava se não iríamos fazer nada:
Não faremos nada. Começa que logo pela manhã teremos que ir ao trabalho garantir o trocado para pagar a carríssima conta de internet. E até lá outras tragédias estão acontecendo. É tragédia para pegar de tarrafa. Vamos pegar e escolher quais vamos assistir (no sentido de ver, e não de dar assistência).
Lucio
E sobre as "filhas" que mandam matar ou matam os PAIS com as próprias mãos para ficar com a herança ou seguro de vida, o que a Fátima tem a nos dizer?
Alguma "teoria" ou "estudo"?
É cada uma que a gente vê nesse blog…
ana
quer dizer que matar pode, depende de quem. é isso que vocês estão dizendo?
aborto não pode, mas matar o filho já nascido pode.
Lucio, a teoria é a mesma. eles são assassinos. ou não?
Lucio
São, lógico.
Mas cadê os textos da Fátima quando as assassinas frias e calculistas são as mulheres e as vítimas são os homens?
????
Maralina Matoso
Passa em porcentagem homens que matam mulheres para mulheres que matam homens, por favor. E mesmo assim, quando ocorre de mulher matar homem, ninguém aqui apóia tal ato. Alguém por favor, me mostre declarações de mulheres, ou, de pessoas em geral a favor de mulheres que matam homens?
valdeci elias
Pronto, agora virou uma competição de quem matou mais.
Lucio
Acho que voce nao entendeu o que eu quis dizer.
Não estou afirmando que as feministas apoiam mulheres que matam homens, mas os "estudos", as "teorias", os "achismos", só aparecem na hora que o homem mata a mulher.
Cadê as feministas para analisar o comportamento das mulheres frias e assassinas?
Cadê as feministas para analisar o comportamento das mulheres frias e assassinas que matam pra ficar com a herança do homem, seu pai?
Cadê as feministas para analisar o comportamento das mulheres frias e assassinas que matam o marido pra ficar com o amante?
Cadê as feministas para analisar o comportamento das mulheres frias e assassinas que matam por ciume?
Cadê as feministas para analisar o comportamento das mulheres frias e assassinas que matam por terem sido rejeitadas simplesmente?
Só aparecem quando é o contrário, como se esse tipo de atitude criminosa fosse exclusividade masculina.
Valdeci Elias
Pelo que entendi é mais ou menos assim : Uma mãe abortar, porque não tem condições de criar, é aceitavel e um direito dela. Já um pai matar uma filha porque não pode pagar pensão é um absurdo.
Maralina Matoso
E não é?
valdeci elias
Claro que não! Eu estava sendo irônico, para mostrar a contradição de defender um assassinato, e ao mesmo tempo ser contra outro assassinato.
Luis Fernando
Ambos são absurdos ! O Valdeci está criticando é a hipocrisia de alguns
Louise Rosemblatt
É preciso muita má-fé, ou ignorância, para comparar a vida potencial de um feto ou, menos que isso, de um amontoado de células embrionárias, à de uma pessoa já nascida, com vida autônoma. Haja paciência!
beattrice
De fato.
Se as pessoas ao menos se informassem antes de emitirem opiniões totalmente à margem da realidade dos fatos do século XXI, iluminados pela ciência, não haveria tanta opinião descabida.
Maralina Matoso
Você fala como se todo mundo tivesse apoiado ou apoia filhos que matam os pais. Onde você viu isso? No caso aqui, estamos tratando do pai que matou a filha. Se apareceer filho que matou pai/mãe falaremos disso e não daquilo.
Vocês distorcem demais. É porque estão se imaginando tendo que pagar pensão.
Lucio
http://g1.globo.com/jornal-da-globo/noticia/2011/…
"Filha de ex-ministro é suspeita de matar pais" http://www.gazetadopovo.com.br/vidaecidadania/con…
"Filha suspeita de matar pais foi para churrasco após o crime." http://betobertagna.com/2010/10/18/matou-a-famili…
Tem muitos outros casos, um inclusive de uma ex-mulher que se juntou à filha e mandou matar o pai!
Infelizmente nao achei…
Onde estão as feministas para analisar o comportamento dessas mulheres?
Julio Silveira
Tem mulher que escolhe cada cafageste para pai de seus filhos. O oposto também é verdadeiro.
Fabricio
Concordo!! as pessoas tem que escolher melhor os seus parceiros!! o que tem de melhor honesta e trabalhadora que se casa com vagabundo chinelo é brincadeira….. e o contrario tambem, e dai começam as brigas e as traiçoes e a confusão começa.
Alberto
O caso é um horror. Aliás os 3 casos que ela relata que redundaram em assassinatos: Ketlin Bortoloso, Isabella de Oliveira Nardoni e Joanna Cardoso Marcenal Marins – os 3 bem recentes. Agora eu tenho dúvida sobre a generalização que a autora faz a de que todo pai que se escusa de reconhecer a paternidade ou que dá trabalho para pagar a pensão, exibe indícios de má índole e alto potencial ofensivo, portanto ela é a favor apenas da visita assistida.
No mais, é um texto firme e que mexe muito nos supostos brios de quem tem culpa no cartório e a consciência pesada.
Jorge
Somente duas coisas:
Primeiro agradeço a Deus por ter tido o pai que tive, que, embora tenha tido nove filhos, isso mesmo, nove, e mesmo sendo pobre e trabalhador, nunca lhe faltou dignidade, coragem e honestidade pra crirar sua prole. Até que um dia lhe tiraram a vida.
Até agora estou me questionando se é verdade o que acabo de ler, um "pai" tirou a vida de de um filho por causa de pensão? "Pára o mundo que eu quero descer!"
Dani
A pensão de alimentos é um direito e um dever, do pai ou da mãe, e quem a recebe é quem fica com a criança. Só isso.
Nada a ver com extorsões da parte de quem quer que seja. Não se fala aqui em pensão de alimentos para a mulher ou para o homem, que também tem direito quando necessita, porque algumas podem necessitar e outras realmente, podem querer se aproveitar para extorquir incautos e incautas. Há casos e casos de extorsão, tanto de mulheres quanto de homens. Não é disso que o texto trata.
Apenas do dever de custear a sobreviência dos próprios filhos, obrigação de pai e de mãe.
Dani
Gostaria que o Mário Carvalho dissesse porque "esse é texto é algo a ser jogado no lixo". Ele esta´defendendo o assassino? Pois parece. Tamanha o seu apelo contra. Calma, rapaz. Muita calma. Há coisas que mexem em nossos calos mesmo. É bom pensar. Pensão é sempre um foco de conflitos. A maioria desnecesário. É só pagar as obrigações paternais ou maternais. Mais nada.
Gente a autora está falando de pensão de alimentos – aquela devida pelo pai ou pela mãe para suprir as necessidades do filho ou da filha, criança ou adulta até quando tiver direito de recebê-la.
Alguém aqui é contra pensão de alimentos para os filhos?
Samyra
É difícil acalmar-se e tentar analisar uma situação dessas com cautela. Mas a frase no texto (conviver é um direito, e não uma obrigação. É um erro impor convivência a quem não luta por ela em palavras e atos), serve como freio aos pensamentos rasos e às emoções coléricas que eles geram. Assim como a justiça não pode impor o amor, tampouco a biologia o faz. Gerar uma vida, apesar de não concordarmos (por força do hábito e de moral insustentável), não faz com que amemos e respeitemos nossos filhos.
Por isso que considero que o respeito, o amor, a compaixão e o senso de responsabilidade com o próximo são coisas que só florescem e dão frutos socialmente. Por isso precisamos lutar tanto por um mundo mais humano e solidário, onde o valor e o sentido da vida está mais associado ao compartilhar do que o ter. Sejam coisas ou pessoas.
FrancoAtirador
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A MARCHA DAS MARGARIDAS
Trabalhadoras rurais ocupam Brasília, e pedem mais crédito e menos violência
Maior manifestação de mulheres da America Latina começa nesta terça-feira (16) em Brasília.
Organizada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), federações e sindicatos de trabalhadores, a quarta edição da marcha tem o objetivo de divulgar uma pauta de reivindicações relacionadas ao desenvolvimento sustentável do campo.
Por Marcel Gomes na Carta maior
SÃO PAULO – Milhares de mulheres trabalhadoras rurais de todos os cantos do país chegarão a Brasília, nesta terça-feira (16), para o primeiro dos dois dias de atividades da Marcha das Margaridas. Organizada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), federações e sindicatos de trabalhadores, a quarta edição da marcha tem o objetivo de divulgar uma pauta de reivindicações relacionadas ao desenvolvimento sustentável do campo.
“Vamos defender a atualização dos índices de produtividade, o limite ao tamanho das terras, mais crédito para as trabalhadoras rurais e menos violência contra elas”, disse à Carta Maior Rosane Silva, secretária de Mulheres da CUT – uma das diversas entidades parceiras da iniciativa, como a Marcha Mundial das Mulheres e a Articulação das Mulheres Brasileiras.
Segundo Rosane, a marcha também fará um alerta contra a violência no campo. Há menos de três meses, em 24 de maio, a extrativista Maria do Espírito Santo e o marido dela foram mortos por pistoleiros no Pará. Dados colhidos pela CUT junto à Comissão Pastoral da Terra (CPT) indicam que, entre 2001 e 2011, passou de 7% para 20% o índice de mulheres na lista de ativistas ameaçados de morte por conta de conflitos agrários.
Sobre o projeto do Novo Código Florestal em debate no Senado, a Contag, apesar de reconhecer que o texto aprovado na Câmara contemple propostas defendidas pela entidade, como o “manejo sustentável” de áreas de proteção permanente e da reserva legal, diz que o atual projeto beneficia o setor ruralista ao não fazer a diferenciação entre agricultura patronal e familiar. Durante a marcha, o assunto será tratado de maneira mais ampla, com o debate de questões que vão além do código, como pagamento por serviços ambientais e criação de reservas extrativistas.
Desde a semana passada, lideranças das trabalhadoras vêm se reunindo com representantes de ministérios, como o da Saúde, Desenvolvimento Agrário e Meio Ambiente, com o objetivo de pressionar o governo para que atenda às demandas das margaridas. O movimento aguarda a visita da presidenta Dilma Rousseff na tarde de quinta-feira (17), no encerramento das atividades.
A Marcha das Margaridas é considerada a maior manifestação de mulheres da America Latina. É uma homenagem à Margarida Alves, que ocupou por 12 anos a presidência do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Alagoa Grande (PB). No cargo, lutou contra o analfabetismo e em defesa da reforma agrária. Foi assassinada em agosto de 1983.
Informações sobre o cronograma de atividades e a pauta completa de reivindicações podem ser obtidas no site da Contag: (www.contag.org.br)
Mais notícias em:
<a href="http://www.sof.org.br/marcha/?pagina=noticias&idNoticia=570” target=”_blank”>http://www.sof.org.br/marcha/?pagina=noticias&idNoticia=570
FrancoAtirador
Por que Marcha das Margaridas?
Marcha das Margaridas foi criada em homenagem ao legado de Margarida Maria Alves, dirigente sindical e símbolo da luta das mulheres por terra, trabalho, igualdade e justiça. Margarida rompeu com padrões de gênero em sua época ao ocupar, durante 12 anos, a presidência do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Alagoa Grande (PB), município a 100 quilômetros a oeste da capital.
Ela fundou também o Centro de Educação e Cultura do Trabalhador Rural e teve a sua trajetória marcada pela luta contra a exploração, pelos direitos dos trabalhadores rurais, contra o analfabetismo e pela reforma agrária. Morreu aos 50 anos, em 1983, assassinada por um pistoleiro, que disparou um tiro de escopeta em seu rosto a mando dos usineiros da Paraíba.
O crime teve repercussão nacional. Porém, como tantos outros cometidos contra trabalhadores rurais, ficou impune. A Marcha das Margaridas foi criada como forma de dar visibilidade às lutas das mulheres do campo e da floresta e para denunciar a impunidade contra as mortes de trabalhadores rurais.
A Marcha se consolidou na luta contra a fome, a pobreza e a violência de gênero a partir de grandes mobilizações nacionais realizadas em 2000, 2003 e 2007. Nesta edição de 2011, as mulheres marcharão com o lema “Desenvolvimento Sustentável com Justiça, Autonomia, Igualdade e Liberdade”.
Serão dois dias de atividades, com início na manhã desta terça-feira (16), quando acontece o lançamento de uma campanha contra o uso agrotóxicos e um ato público no Congresso Nacional pela reforma política. Estão previstos ainda atividades culturais, painéis de debates sobre desenvolvimento sustentável e um show, no final da tarde, com a cantora baiana Margareth Menezes.
Nesta quarta-feira (17), a partir das 7h, as mulheres seguirão em marcha à Esplanada dos Ministérios para a grande manifestação em frente ao Congresso Nacional. O ato de encerramento acontecerá na Cidade das Margaridas, às 15h, com a presença da presidenta Dilma Rousseff.
De acordo com a coordenação do evento, as pautas de reivindicações levadas ao governo partem da constatação de que a pobreza, a desigualdade, a opressão e a violência predominam entre as trabalhadoras do campo e da floresta.
Com isso, as mulheres construíram pautas de reivindicações baseadas em sete eixos, divididos em mais de 150 pontos, que abordam questões como democratização dos recursos naturais, atualização dos índices de produtividade, fim da violência no campo, maior participação política da mulheres e melhores condições de trabalho, com autonomia e igualdade
A pauta, com todas as reivindicações da Marcha das Margaridas, já foi entregue ao governo no dia 13 de julho, no Palácio do Planalto, com a participação dos ministros do Desenvolvimento Agrário, do Desenvolvimento Social, do Meio Ambiente, da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial e da Secretaria de Políticas para as Mulheres.
“A gente acredita muito neste mandato, acreditamos muito na presidenta Dilma e, acima de tudo, acreditamos na nossa pauta”, afirma Carmem Foro, coordenadora geral da Marcha das Margaridas, secretária de Meio Ambiente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e secretária de Mulheres Trabalhadoras Rurais da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), entidade responsável pela marcha.
“Nós temos a absoluta certeza de que a pobreza no nosso país tem sexo, tem a cara feminina; tem cor, pois são negras as pessoas mais pobres; e tem lugar: estão no campo e na periferia das cidades.
Portanto, nossa pauta não tem só apelo, mas também legitimidade”.
http://www.portalms.com.br/noticias/detalhe.asp?c…
diogojfaraujo
To no site do jornal (?) Extra????
Arthur Schieck
Matar um filho é mais absurdo do que se matar. Na minha visão do que é a vida, não acredito em eternidade metafísica, mas acho que isso acontece através dos filhos. No reino animal, há casos onde a mãe dá a própria vida para salvar a de seu filho, e não tem nada de altruísmo nisso. É egoísmo puro. Eu citei a mãe porque na natureza não há, pelo pai, a certeza da paternidade, mas pela mãe sim.
Nós não somos zebras. Nós pensamos e recentemente inventamos o teste de DNA. Um pai que mata um filho é uma coisa que dá um nó na minha cabeça. É como cometer suicídio duas vezes.
segatto
PREZADO ARTHUR..CONCORDO PLENAMENTE COM VOCÊ E TEM MAIS, GOSTARIA DE ACRESCENTAR: QUANDO NÓS PERDEMOS OS PAIS SOMOS ÓRFÃOS; QUANDO PERDEMOS OS CÔNJUGES SOMOS VIÚVOS E QUANDO PERDEMOS UM FILHO OU FILHA SOMOS O QUÊ??? VEJA, NÃO TEM QUALIFICAÇÃO PARA A PERDA DOS FILHOS…O TEXTO DA DRA. FÁTIMA É EXTREMAMENTE TRISTE. UM ABRAÇO.
Conceição Lemes
Segatto, letras minúsculas nos próximos comentários. Facilita a leitura. abs
segatto
Conceição, valeu o comentário..obrigado…já estou postando com letras minúsculas. abços
Marcelo de Matos
Para ser mais inclusivo, ou abrangente, o texto deveria dizer: Há pai de todo tipo, tanto biológico quanto social; mãe, idem. Há pai que não vale um “derréis”; mãe, idem. Falando exclusivamente das maldades masculinas, fica a impressão de que as mulheres estão em outro patamar, isto é, não cometem quaisquer vilanias. Aí chegamos a uma questão filosófica – o homem é mau e a mulher boazinha? Qual a “natureza” do homem (nesse conceito incluída a mulher)? Sartre, se não me engano, não considerava a existência de uma “natureza humana”. Cada pessoa, homem ou mulher, constrói o seu caráter ao longo da vida. Como não sou conhecedor de filosofias, baseio-me no conhecimento prático. Em alguns locais as mulheres criam verdadeiras associações para requererem judicialmente a comprovação da união estável e obterem benefícios financeiros. É uma verdadeira indústria. Um conhecido, no interior, disse: tome cuidado com as mulheres daqui. Elas são BO, isto é, ficam contigo um tempinho, depois, recorrem à Justiça.
Maralina Matoso
E vocês insistem em não usar a porr…caria da camisinha!!! E pelo visto escolhem mal, hein.
Joana
Se o genitor fosse mulher, a guria seria, desculpem o palavrão, uma "filha da p…". Filha de um digníssimo como esse não tem nome, não? Celebremos o dia dos pais!
Flávio Assis
Brilhante análise! Concordo plenamente. Já que a subsistência dos pensionistas é um direito inalienável, por que imputar ao dispositivo da pensão o convívio? Há um outro aspecto a ser considerado na esteira do debate. Sem justificativas para práticas de crime e barbáries, o chamado "golpe da barriga", é também muito usado como "remédio" para matrimônios falidos, esvaziados de afeto, desmantelado por inteiro. Quantos ainda acreditam que a chegada de uma criança pode retroalimentar uma relação já fracassada? Em geral, o que acontece? O que deveria ser motivo de alegria e estreitamento de laços, separa, mutila, agride, pesa, transforma-se em um estorvo terrível a ser carregado para o resto da vida e, inevitavelmente, a consolidação de um elo indesejado entre duas pessoas que já não nutrem mais nenhum tipo de afeto, carinho, admiração e respeito. São aspectos da "insustentável leveza do ser". Lembrei-me então de um exemplo paternal, descrito na obra "Vidas Secas", do genial Graciliano Ramos. Na trama, o personagem Fabiano, um ser embrutecido, rude, de palavras e afetividade parcas, nutre em si, o paradoxo da paternidade árida, xeromorfizada pela catástrofe do flagelo, mas ao mesmo tempo, imbuído de um senso refinado de proteção, explicito no conflito entre o protagonista e o Soldado Amarelo, um sumo representante do estado opressor e também evidenciado na relação com o latifundiário, o seu patrão desonesto. Assim, Fabiano setencia: "GOVERNO É GOVERNO"!
José
É triste e abominável um crime como esse relatado por Fátima Oliveira mas, é preciso que se diga, que a grande maioria dos homens protege, e não abusa de sua prole. Provê o sustento material e o apoio afetivo e não assassina as pessoas com quem convive.
Embora seja inegável que existem situações de abuso é preciso ter cuidado para não se construir a imagem de que todo homem deve ser visto como um agressor em potencial, como uma ameaça que deve ser mantida sob vigilância para que cumpra a função social de prover a subsistência e pague as contas em dia.
Todo ser humano tem um lado sombrio que vai se manifestar quando as condições ambientais também forem sombrias. Cuidado, ninguém está livre de ser perverso, nem homens, nem mulheres.
Mário Carvalho
Sério Azenha, esse texto é no mínimo patético, me dá vergonha como pai e tentando a separação há 3 anos e a minha filha sendo usada de todas as formas ler isso. A pessoa pega um ignorante e assassino para justificar qualquer coisa, até tentando acertar ela erra. Deixemos de ser hipócritas, a instituição casamento já está falida há anos, nossa justiça parou no tempo com relação aos direitos da dita família, pais e mães são obrigados a virarem INSS/Pensão de pessoas que simplesmente fazem isso como modo de vida. O ódio, a vingança deu lugar para a decência e a verdade. Quantos casais estão juntos por uma questão social e de aparências e não por uma questão de felicidade mútua. Sinto-me envergonhado por ler isso no teu blog, esse texto é algo a ser jogado no lixo.
Caetana
Dor na consciência, mestre? Que bom que vc tem uma. O artigo é patético por que? Não quer pagar pensão? Por que? Três anos pra separar? Não brinca! Ainda não se separou porque não quis. caia na real!
Mário Carvalho
Caetana, quem tem esse nome? Bem, antes de comentar qualquer coisa, se informe, como vc não me conhece e nunca irá conhecer, então siga o exemplo dos monges, silêncio total. Calada vc é o Caetano.
Nelma
Nervosinho o garorto, hein? rsrrssrsr
Tudo indica que vosmicê não é um pai que não tem preço… Caso voc~e não estari pelas tabelas babando de ódio. Ficou claro aqui que os pais que não valem um derréis se agitaram. E como! Repense a vida. Ser um pai que não tem preço não é tão difícil assim e a saúde mental da família agradece.
Pense. Repense e faça a escolha do caminho da felicidade. Seja gente que tem cheiro de flor quando ri…
Mário Carvalho
Meu Deus, quanta gente chata hoje, se escrevesse algumas coisas aqui seria chamado de chauvinista, de machista e mal educado, mas não vou escrever essas coisas, não preciso.
Nelma, o que eu sou ou deixo de ser não é da conta de ninguém, e tenha certeza o teu julgamento vale o mesmo que uma nota de R$ 3 para mim e novamente, silêncio, não fale de alguém que vc não conhece, bem que falar é uma arte feminina.
As pessoas se agitaram pq um "livre pensadora" escreveu o que quis, e quem escreve o que quer tem que ter a ombridade de ler o que não quer, no caso, acho que está havendo um infeliz movimento de mulheres que acham agora que os homens são assassinos por não quererem pagar pensões, que não valem nada, que para ser um pai tem que ter os predicados x, y e z, então…. o que se falar, é o senso comum. Sério, vou prá casa ver minha 2nda filhota maravilhosa, dar beijos na minha nova esposa que me fez acreditar que ser feliz é possível e finalmente pensar nas ditas mulheres independentes que no primeiro copo de cerveja o castelinho cai por terra…….
priscila presotto
Pela forma que escreve ,Maria ,já dá para ter noção de sua pessoa .Faça Yoga ,se sentirá melhor e com mais senso de humor.
Mário Carvalho
KKKKKK, elas estão descontroladas, elas estão descontroladas.
Até um papa hóstia ou um doa $ veio aqui dar uma opinião tosca. Adultério é vc não respeitar um direito básico que vc tem, que é tentar ser feliz.
Até um engraçadinho deixou uma mensagem no meu nome: Caetana, se casa comigo?? (não fui eu que escrevi isso).
Humor tenho de sobra, hipocrisia deixo para alienadas como vc.
Fabricio
Mario Carvalho, se a sua primeira esposa ainda é viva e você esta se relacionando com outra mulher(segunda esposa) voce esta cometendo pecado de adultério.
Todo aquele que repudia sua mulher e casa com outra, comete adultério; e quem casa com a que foi repudiada pelo marido, também comete adultério.(Lucas 16:18)
priscila presotto
Mario ,patético é sua agressividade e criticar nome alheio.
Responda de forma educada.Tenho certeza que Caetana ,não está nem um pouco interessada em te conhecer.Se vc vazasse de livre e espontânea vontade,faria um favor ao blog.
Azenha vc estava um gato na exposição do Mino…..
Mário Carvalho
Caetana, se casa comigo??
Nadja
Mario, Pra ser pai não é qualquer sujeito, tem que ter predicados e bons adjetivos …
Sua nova esposa o fez acreditar que ser feliz é possível? PARA TUDO! E tu não disse que o casamento é uma instituição falida há anos? Decida-se fio…
E tu precisa de alguem pra te fazer acreditar na felicidade é? Tadinho…
will
a autora do texto fala de alguém que se esqueceu de ser algo, em troca de $.
É assim, que temos que olhar. é bem verdade que o drama aumenta, por se tratar de pai e filha. mas o crime é hediondo e não tem nada a ver com paternidade. aliás a última coisa que esse caso fala é paternidade.
Se o tema for "absurdos" poderíamos citar a paternidade relativa. Mas se vermos como crime, este texto realmente prejulga outros tantos. achei um tanto sensacionalista.
maurício -Santos
Fátima, eu era um pai desses que paternava.Quando a mãe do meu filho mais novo usou-o para dobrar sua pensão alimentícia e viver as minhas custas, ou melhor, do filho, sem trabalhar sinceramente te juro que instalou-se em mim um sentimento que jamias esperava que existisse;desanimei de ser pai.Assim, hoje, não tenho mais vontade de pegar meu filho, que já não me acompanha para mais nada.Ele tem 13 anos e já que teve entendimento suficiente para querer morar com a mãe acho também que teve entendimento suficiente para entender o que lhe mostrei:que ele esta sustentando a mãe.assim, hoje sou afastado do meu filho por opção.Ele não sabe mas quando chegar a maioridade seremos duas partes brigando na justiça.Tadinho, essa armadilha, que a mãe aprontou pra ele não é mostrada por nenhum familiar, inclusive pelo meu filho mais velho que mora comigo.Uma pena.Sofro, mas não vou admitir meu filho ser usado para que eu sustente uma mulher que já não tem nenhum grau de parentesco comigo e ainda optou por ser minha inimiga.por isso optei.
Fátima Oliveira
Murício, obrigada pela leitura e pelo comentário, que responderei num novo comentário. Agora digo-lhe apenas que não permita que usurpem o seu direito á paternagem, por qualquer motivo. Abrir mão de paternar é se deixar roubar.
Gustavo
Acho uma grande falta de caráter voce considerar uma mulher, que é mãe do seu filho, desta forma "não tem nenhum grau de parentesco comigo ". Se não quisesse a engravidar, que tivesse usado camisinha. Agora botar a culpa nela? No filho? Pelo amor de Deus rapaz. Ta aí um grande erro. É por isso que o mundo ta virado, pq o homens não assumem as suas responsabilidades. Não vi no seu texto você dizer/reconhecer que quem cuida do seu filho, acorda a noite para curidar dele é ela e não voce. É fácil fazer uma análise superficial dos fatos, difícil é ser homem e assumir suas responsabilidades. Ficar se doer por dinheiro? Dinheiro não é nada, amor é tudo. Saiba que qdo cair doente futuramente – a vida nos prega alguma peças – quem vai acabar cuidando de voce será esse menino, que vc esta desprezando.
Atenciosamente
Gustavo
,
Maurício – Santos
Olha Gustavo, de todos os comentários que ouvi o único que merece minha resposta é o seu.
Em primeiro lugar, juridicamente quando o divórcio é concedido todas as relações de parentesco são extinguidas entre as partes, qual seja , o homem e a mulher.Em segundo lugar, quando eu engravidei minha ex-mulher, dentro do casamento e sendo o meu segundo filho, isso ocorreu por que a instituição casamento estava vigente e eramos felizes, portanto, contenha o seu ânimo por que não tem essa de botar a culpa nela por ter engravidado, isso ocorreu normalmente no casamento e não há questionamento da parte de ninguém sobre o nascimento do filho.Em terceiro lugar vc não me conhece pra dizer pra mim q=ue eu não assumo minhas responsabilidades.Eu trabalho e sempre sustentei minha família, inclusive Dr. Gustavo, a mãe só ficou acordada à noite no período da infãncia, enquanto o menino era bebe, eu fico acordado até hoje, depois de 23 anos de casamento, continuo ficando acordado para sustentar 2 famílias entendeu, não sei quantas vc sustenta, mas eu sustento 2 famílias, a minha e a do meu filho que mora com a mãe, ganha de pensão mais do que eu, minha nova esposa,e meu filho mais velho que moramos juntos.Iisso mesmo Gustavo, uma nova esposa, vc vê que gozado, não me parece que sou um fracasso como vc quer fazer acreditar.Assim, por causa de uma mãe que não quer nada com a hora do Brasil eu sustento o meu filho mais novo, ela, que não quer trabalhar por que o dimdim tá muito bão, e o namoradinho que ela arrumou pra afogar as mágoas.Quer dizer, trabalho que é bom nada mané.Namorico é bom, ainda mais com o dinheiro dos outros.Eu não estou me doendo por dinheiro, quem está se doendo por dinheiro é a mãe do menino, que usa as artimanhas da nossa fraca instituição judiciária pora usufruir frutos de uma jiíza que não leu o processo e ainda cometeu o erro de garantir para ela e o menino um valor maior que eu recebo pra minha, minha esposa e para o meu filho.E não fique preocupado comigo não, que tem mais gente pra cuidar de mim, pelo menos Deus estará lá.Portanto, vc foi muito infeliz e infantil em analizar meu caso usando adjetivos como "falta de caráter" e outras cozitas mais sem saber da situação completa, que por mais que eu esteja postando aqui continua incompleta para vc.Só pra vc ficar informado, quando digo que vou brigar com meu filho na justiça é por que uma vez instituída a pensão alimenticia só se tira via judicial, então, Dr. Gustavo, futuramente eu terei obrigatóriamente que procurar a justiça para cancelar essa pensão.E antes de vc apontar o dedo para alguém para julgar o caráter de uma pessoa preste atençã para o fato de que o próprio julgamento inconsequente que vc fez de minha pessoa já mostra por si mesmo uma falta de caráter imensa.
Miriam
Apesar de que aqui não é terapia de grupo, vou dar o meu pitaco. Não acho que seja falta de caráter, é uma certa fragilidade e carência, muita mágoa soprepondo o seu amor pelo seu filho. Eu não deixaria isso acontecer comigo. Vá lá recuperar o que você está perdendo, vale o esforço, nós estamos torcendo por você.
Gerardo
Esse problema todo trazido à baila pela Fátima está na nossa legislação. Nenhum pai se negaria a pagar a pensão para o filho se não houvesse sempre uma extorsão embutida nesse ato. Isso até gerou uma armadilha das mulheres contra os homens bem pago, a famosa "barrigada". O valor da pensão é atribuida pelo juiz com base nos ganhos do alimentante, o que é um absurdo. O Zé Elias pagava R$ 25.000,00 mensais pra dois filhos!!! Ninguém aguenta ser extorquido dessa forma.
Rolivers
Maurício, acho que você tem que rever seus pensamentos e atitudes. A imagem que você mostra é a de um derrotado. Afastar-se de seu filho e dizer a ele que é ele que a está sustentando é transferir a ele a culpa pelo fracasso da relação e de qualquer acordo amigável entre as partes. É atribuir mais valor ao dinheiro do que à paternidade. Parece que não é só sua "ex" que você considera não ter parentesco contigo, pois seu filho também faz parte desse desprezo, tanto que você já prevê brigar com ele na justiça.
Rolivers
Continuando…
Você é quem precisa ter entendimento que essa situação pode estar prejudicando a formação psíquica de seu filho, que carrega um fardo que não merece, que perde o importante contato com a referência de autoridade, amizade e exemplo paterno. No final, todos saem perdendo, principalmente pai e filho. Não coloque o dinheiro e o ódio acima de uma construtiva relação pai e filho. Com 13 anos você ainda pode se redimir com ele, porque se deixar para depois, a relação entre vocês poderá ser hostil e essa será sua maior derrota. Reflita sobre isto e procure por aconselhamento psicológico (não há nada de errado nisso e pode ajudar muito!).
anna db
Viver de mágoas acaba em cancer. Mágoa do filho que optou pela mãe. Mágoa do filho que optou por ficar contigo, mas que não abre os olhos do irmão. Mágoa da ex parente mãe de teus filhos.
Tadinho mesmo das crianças que têm pais assim…
Conservador316
Essa Fatima é a mesma que defende o aborto?
Ah entendi. Matar a criança no ventre da mãe pode. Mas matar depois que nasce não.
ana
bem tosco
Teo Ponciano
Põe tosco nisso!
Luiz Carlos Azenha
Sua lógica: matar depois que nasce pode, já que pode matar no ventre. abs
Conservador316
Caso você não entendeu, eu usei a lógica da autora do texto. abs
Lucio
Acho que ele quis dizer que não se pode matar em nenhum dos casos.
Já a feminista, é seletiva: só pode matar quem nao pode se defender.
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