Rogério Correia: Não é hora de conciliar nem há tempo a perder; muita mobilização e eleições gerais já!

Tempo de leitura: < 1 min

por Rogério Correia*

O fiasco do golpe nos obriga a manter a mobilização pelo #ForaTemer e exigir eleições gerais já !

Se o Brasil esperar até 2018 não teremos Petrobras, soberania e seremos um país de miseráveis em guerra civil, sem direitos para trabalhadores e programas sociais.

A greve geral dia 28 de abril deve marcar o início da derrocada do Governo golpista e de paralisação das atividades antipopulares do Congresso nacional, corrupto, conservador e desmoralizado .

Em outras palavras, não há tempo a perder e a saída popular exige radicalidade e mobilização.

As manobras políticas de uma justiça de direita e cúmplice do golpe não podem substituir a vontade popular !

Não é hora de conciliação. É hora de luta e mobilização até restabelecer a democracia!

As frentes e os movimentos sociais terão papel decisivo para superar a moderação das experiências de conciliação partidárias institucionais.

Um Lula capaz de realizar com o povo as reformas política, institucional, da mídia e da divisão de rendas, pode emergir da atual crise.

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Rogério Correia é deputado estadual do PT de Minas Gerais.

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Comentários

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Bacellar

Realmente como confiar numa institucionalidade que permite, por exemplo, que um tucano como o Moro faça oq bem entende, cometa todo tipo de arbitrariedade e afronta à constituição, com a blindagem de uma das piores mídias do mundo? uma institucionalidade com juízes do STF do nível de G.Mendes e A.Moraes? Vai vendo…

Eh nois por nois rapa.

Messias Franca de Macedo

As ‘provas’ de Léo Pinheiro deixaram a mídia muda. Silêncio total. Como pode? O que houve?

Escrito por egrégio e impávido jornalista Bajonas Teixeira

23/04/2017

Não é estranho? Primeiro, tivemos quatro dias de delírios na mídia com as denúncias de Léo Pinheiro sem qualquer prova. Ontem, ele reuniu as ‘provas’ e as entregou ao MPF em Curitiba. O silêncio da mídia hoje é tão estridente que dói. Nem o G1, nem o Jornal O Globo, nem a Folha, nem a Veja, nem a Época, nem a Isto é. Ninguém, absolutamente ninguém, fala das provas. O que aconteceu? Aconteceu algo simples: as provas só provam que Léo Pinheiro não possui qualquer prova. Elas não servem para nada. Vamos verificar uma por uma.
Os documentos de Léo Pinheiro deveriam provar que Lula foi beneficiado pela reforma do triplex. Provas são evidencias capazes de não deixar dúvidas sobre a veracidade dos fatos ocorridos. E sobre a autoria desses fatos. A arma do crime encontrada na mão do suposto executor de um homicídio é uma prova. Vale então verificar se os documentos apresentados por Léo Pinheiro são ou não provas dignas de crédito. Vejamos essas provas, de acordo com reportagem da Folha publicada ontem:
“o registro de que dois carros em nome do Instituto Lula passaram pelo sistema automático de cobrança dos pedágios a caminho do Guarujá entre 2011 e 2013. Não há, no entanto, documento que comprove que as viagens tiveram como destino o apartamento.”
Essa primeira prova, é ridícula e seria perder tempo fazer maiores considerações. Basta repetir o que a própria matéria diz: “Não há, no entanto, documento que comprove que as viagens tiveram como destino o apartamento”.
“Há também registros de ligações telefônicas entre Pinheiro e pessoas ligadas a Lula, como Clara Ant, Paulo Okamotto, José de Filippi Jr. e Valdir Moraes da Silva (segurança), a partir de 2012. As listas trazem data e duração da conversa, mas não seu conteúdo.”
Novamente aqui, ficamos sem qualquer elemento que permita estabelecer algum vínculo entre essas ligações e o objeto das denúncias, o triplex. E só o conteúdo das conversas seria de fato uma prova. A reportagem novamente comenta o óbvio: “As listas trazem data e duração da conversa, mas não seu conteúdo”.
“Foram anexados ainda e-mails que mostram a agenda de Lula, na qual aparece a previsão de encontros com Pinheiro, e mensagens da secretária do instituto para Okamotto, que preside a entidade, avisando que o empresário havia ligado para falar com ele.”
Conversas entre empresários e um ex-presidente são tão banais quanto os pardais. Ainda que fosse presidente, isso não seria crime. Não sendo, já que as conversas aconteceram após o fim do segundo mandado, ai mesmo é que não faz sentido mencioná-las, sequer como um remotíssimo indício de alguma coisa.
A intenção era a de provar que, sendo beneficiado pelo triplex, Lula teria recebido da OAS R$ 3.7 milhões originados de propinas por contratos na Petrobras. Provado que o triplex pertencia a Lula ou se destinava a ele, ficaria provado o recebimento dos R$ 3.7 milhões e, com isso, restaria provado também que Lula era o “comandante em chefe”, o “general” dos Petrolão.
As provas de Léo Pinheiro são uma farsa, e, se provam alguma coisa, é que ele não tem provas e, por isso, mentiu descaradamente para conseguir sua delação premiada. É por ser um “ativo tóxico”, uma “moeda podre” destituída de valor real, que o impacto dessas ‘provas’ sobre a mídia foi jus.

(…)

FONTE [LÍMPIDA!]: blogue ‘O Cafezinho’

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