Raimundo Bonfim: Vamos virar o jogo nas ruas e praças

Tempo de leitura: 3 min

5º grande ato (17.06) pela redução da tarifa em São Paulo, Brasil. Foto: Schincariol e Clara F. Figueiredo

por Raimundo Bonfim, especial para o Viomundo

O presente processo histórico, longe de estar terminado, e como necessidade urgente frente aos rumos tomados na última semana, nos permite formular uma análise parcial e nos impele a contribuir com a formulação de uma linha de ação para a esquerda.

Boa parte do que se constituiu como campo progressista e de esquerda desde o reacenso dos movimentos populares, sindicais e estudantis no fim dos anos 70 se encontra num impasse. O fato de milhares de brasileiros saírem às ruas cobrando, entre outras pautas, a garantia da qualidade do serviço público e ética na política – como historicamente fizemos – poderia ser um fato a ser comemorado. Teriam as massas finalmente “acordado” e encampado a nossa pauta histórica?

Para além do reclamo da qualidade dos serviços públicos, o caos do transporte público e da mobilidade urbana, as manifestações colocaram em xeque as formas tradicionais de participação política e social, como as conferências e conselhos não deliberativos, preocupação essa já alertada por setores da academia e de movimentos populares.

Infelizmente, o descompasso com a realidade e a estratégia meramente eleitoral levou parte da esquerda a assistir dos gabinetes o atual movimento. Encastelada nos palácios e estruturas administrativas e burocráticas do capitalismo brasileiro, assiste hoje, com preocupação e perplexidade, a “voz das ruas” da qual nunca deveria ter deixado de ser parte.

As manifestações de massa demonstram que apesar do inegável processo de ascensão social experimentado nas últimas décadas, em especial com relação à melhoria de vida por meio do consumo, o Brasil ainda é um país com enorme desigualdade social.

O pragmatismo que levou a esquerda e a frente popular a ter como aliados figuras nefastas como Maluf (o qual aparece recentemente na TV com seu velho bordão “Rota na rua”), Sarney, Renan, Collor, etc. faz com que os governos dirigidos diretamente ou em conjunto com a burguesia sejam os alvos da insatisfação popular.

Porém, e mais preocupante, o foco hoje não recai no “Fora…” quem quer que esteja no comando, e sim na negação indeterminada da política. Esta despolitização não pode ser atribuída somente à influência (importante, frise-se) dos meios de comunicação, mas à própria construção – ou melhor, falta – da noção de cidadania nos últimos 10 anos “que mudaram o Brasil”.

O fenômeno denominado lulismo enfraqueceu a atuação política dos movimentos sociais e populares e desprezou o papel dos partidos políticos programáticos em prol do personalismo e com isso esvaziou ou cooptou organizações da classe trabalhadora.

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Nunca deveríamos ter saído das ruas e praças. Foi grande ingenuidade imaginar que elas seguiriam vazias para sempre. Agora vemos a direita largar na frente na disputa pelo conteúdo das mobilizações em curso. E o pior dos mundos é perdê-la nas ruas. Em algumas cidades importantes as bandeiras vermelhas e militantes foram “expulsos” e agredidos nos atos, em ações orquestradas por grupos da ultradireita (inclusive neonazistas e fascistas) com apoio da cobertura parcial da mídia, que tem patrocínio público.

Mais do que traçar estratégias para blindar o Governo Federal e outras esferas de poder, urge que a esquerda e os movimentos populares disputem os rumos das manifestações. Para tanto, é necessária ampla unidade com a conformação de uma frente em defesa de nosso direito de liberdade organização.

A base de nossas entidades tem que ser posta em movimento. Ela é o elemento chave para virarmos o jogo para a esquerda, sob pena de mais uma vez construírem por cima um pacto de “salvação”, como ocorreu todas as vezes que o andar de baixo se movimentou e foi às ruas.

Raimundo Bonfim é advogado e coordenador geral da Central de Movimentos Populares do Estado de São Paulo.

Leia também:

Pela democracia na mídia, movimento faz protesto na Globo

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Comentários

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Vamos virar o jogo nas ruas e praças

[…] mais uma vez construírem por cima um pacto de “salvação”, como ocorreu todas as vezes que o andar de baixo se movimentou e foi às […]

Julio

Nunca antes na história do BRASIL houve um lider assim, LULA é o maior de todos os politicos brasileiros. Quando conquistou a Copa e as Olimpiadas para o Brasil ele, com toda a certeza, pensou em impulsionar o desenvolvimento, mas o cara é tão iluminado, que na verdade o maior legado será a revolta do povo contra as mazelas que os politicos lhes impõem desde o descobrimento.
O POVO NÃO É BOBO, ABAIXO A REDE GLOBO.
VIVA LUIS INACIO LULA DA SILVA.

Hélio Pereira

A “Classe média”(PSDB/DEM/PPS) foi as Ruas e tentou manipular os Protestos e recebeu algumas “Balas de Borracha”,mas saiu satisfeita,porque considera ter conseguido arranhar a Popularidade da Presidente Dilma e beneficiar Aécio Neves.
Já os moradores da Periféria continuam recebendo Balas de Aço,seja de PMs ou de Bandidos,sejam Brasileiros ou Bolivianos,como foi o caso do Menino Brian de 5 anos,que perdeu a vida estupidamente nas mãos de criminosos que o Governo Alckimin deveria combater com sua Policia despreparada.
Chegou a hora dos Movimentos populares irem pras ruas e cobrarem o fim da violência contra os moradores da Periféria e também alertarem esta “Classe média” que grita “Fora Dilma” que ela também é vitima do desGoverno do PSDB,vitima de arrastões,sequestros,Pedágios abusivos,corrupção em todos os níveis,expansão do Tráfico e da cracolândia por toda Grande São Paulo,portanto também é vitima do PSDB que é seu inimigo principal.

Messias Franca de Macedo

… AINDA SOBRE ‘VIRAR O JOGO NAS RUAS E NAS PRAÇAS’!…

… FINALMENTE, TEREMOS MAIS UMA OPORTUNIDADE (sic) DE ASSISTIR AO “PADRÃO GLOBO DE QUALIDADE ‘JORNALÍSTICA'”! ENTENDA

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LUIS ROBERTO BARROSO SERÁ O RELATOR DO MENSALÃO [DEMo]TUCANO MINEIRO

O novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, vai ser o relator da ação penal conhecida como mensalão mineiro. A relatoria do processo estava com o presidente da Suprema Corte, Joaquim Barbosa. De acordo com a denúncia do Ministério Público, o episódio desviou R$ 3,5 milhões de verbas públicas em Minas Gerais para pagar campanhas eleitorais, em procedimentos intermediados pelo publicitário Marcos Valério. O processo tem como réu o deputado Eduardo Azeredo (PSDB-MG), acusado de cometer crimes de peculato e lavagem de dinheiro, enquanto tentava reeleição para o governo de Minas Gerais, em 1998. Outra ação que ficará sob a responsabilidade de Barroso é contra o senador Clésio Andrade (PMDB-MG), que era candidato a vice-governador na chapa de Azeredo. Ele também responderá ao processo por peculato e lavagem de dinheiro. O caso de Clésio havia sido encaminhado para a Justiça de Minas Gerais quando deixou ter o foro privilegiado, mas como foi eleito senador, agora será julgado pelo STF. Barroso será relator também do recurso ação que reconhece a união estável entre pessoas do mesmo sexo. O novo ministro herdou do ministro aposentado Carlos Ayres Britto a relatoria de mais de 7,6 mil processos, que corresponde a 11,5% do total do acervo do STF. Ele também será o relator da decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que define que partidos não podem receber votos dos candidatos com registros indeferidos após eleições.

FONTE: http://www.bahianoticias.com.br/justica/noticia/46505-luis-roberto-barroso-sera-o-relator-do-mensalao-mineiro.html

Sexta, 28 de Junho de 2013 – 11:20

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LÁ VEM O MATUTO ‘BANANIENSE’!…

“Meu ‘fi’, não há nada ‘mió’ do que o dia que ‘assucede’ o outro!” Por minha saudosa e sábia avó!

EM TEMPO: “Os quadrilheiros agiam como bandoleiros de estradas!”
“O que fizeram com o Banco do Brasil!”
Celso de Mello e Gilmar Mendes, respectivamente:

AGORA, um tributo aos “supremos” do STF supracitados(!):

“Nós somos sábios das palavras não ditas. E escravos daquelas [palavras] que deixamos escapar!” Winston Churchill

EM TEMPOS DE PROTESTOS(!): Vamos avisar ‘às legítimas vozes protestantes das ruas'(!): é só preparar a pipoca e a limonada: GloboNews e TV Justiça, ao vivo, em cores e, eventualmente, em HD! Mais um julgamento televisionado irá começar! Em breve…

República Desses Bananas da [eterna] OPOSIÇÃO AO BRASIL E AO POVO BRASILEIRO, Sonegadores cínicos e irresponsáveis, estelionatários hipócritas, fariseus dos Quintos dos Infernos, MENTEcaptos, fascistas, mercenários, golpistas/terroristas de meia tigela!… ‘O cheiro dos cavalos ao do povo!’

Bahia, Feira de Santana
Messias Franca de Macedo

ideraldo

O PT sempre precisou do povo nas ruas. Quando Lula governava o grande temor das elites era que Lula chamasse o povo para as ruas. Lula deixou o governo, foi tratar de sua saúde, mas a imprensa conservadora sempre fez o possível e o impossível para demonizá-lo, tamanho é o medo das elites. O povo por fim foi às ruas e não quer deixá-la mais e quer mais e mais. Isto é muito bom para para a administração do PT e para as esquerdas brasileiras, que podem reformar o Brasil. Poxa, reformar não é um termo muito bom, o melhor é usar revolucionar.

Olavo Silva

Tenho pena de meus comentarios estarem sendo boicotados por quem regula o Blog

Carlos N Mendes

Excelente análise. Abandonar as ruas foi justamente o que permitiu que os criminosos as ocupassem, o que explica a atual onda de violência. Criamos a polarização rua-condomínio. Quando trocamos brincadeiras, rodas de conversa e passeios por churrasco na varanda, videogame e Sessão da Tarde, fizemos a opção pela mediocridade, pelo medinho e pela acomodação com ‘A’ maiúsculo. Quando nos ausentamos, deixamos que oportunistas ocupem o espaço, seja ele a rua, a escola ou a política. Volto aos protestos de junho. Ainda não é tarde para evitarmos o pior, mas tem que se feito com muito cuidado, o inimigo è esperto, tem bastante dianteira e está se achando senhor da situação. Resta encher o peito de ar, se concentrar e mãos à obra.

Hélio Pereira

Eu estive em vários protestos e vi muitos militantes do PT “a Paisana”,misturados na multidão sem Partdido e sem Bandeiras.
Ficou claro pra mim,que a Direita tentou manipular o movimento e fez de tudo pra isolar o MPL(Movimento Passe Livre),que iniciou a Revolta popular,ao cobrar o fim dos reajustes das Tarifas de onibus em SP.
O Prefeito Haddad “pisou na Bola”,pois durante as eleições,disse que: “As passagens de Onibus em SP,são as mais caras do Brasil,o transporte é de péssima Qualidade e se fosse eleito,iria melhorar o Transporte e rever o valor das Tarifas,alem de criar o Bilhete Unico Mensal”.
Haddad foi eleito e se esqueceu das promessas de campanha,de imediato aceitou a “Planilha” das empresas de onibus e decretou um aumento de 0,20 nas Passagens e ainda se negou a receber os membros do Movimento Passe Livre,dizendo que não voltaria atraz no reajuste.
Depois dos primeiros protestos,o Ministro “Zé Cardoso”,saiu em SOCORRO de Haddad e de Alckmin,colocando as Forças Federais a disposição pra REPRIMIR as manifestações,alem de taxar os manifestantes de BADERNEIROS.
O PT virou um Partido de Gabinete e perdeu o Rumo dos movimentos populares,mas ainda esta em tempo de mudar, “é só querer”!
O PT poderia voltar as ruas,de onde nunca deveria ter saido e organizar a População,cobrar o Fim da Repressão Policial aos Movimentos Populares,cobrar respeito aos moradores das Periférias,pedir a Instalação de uma CPI na AL de SP sobre o custo das Passagens de Trens,Metrô e Onibus Intermunicipais, etc.

    leia

    Em cinco meses é possível fazer tudo isso ? só na sua cabeca.
    O que ele prometeu, com certeza no próximo ano seria já possível a mudanca. Temos que entender um pouco de orcamento,entender um pouco de administracäo pública.

Jorge Moraes

Ruim com ela, pior, bem pior sem ela. Posso (e devo) estar equivocado, mas não há caso de partidos de corte social-democrata (que penso, é o caso do PT) ocuparem uma parte do poder e não se burocratizarem. Creio que é do processo. Nesta altura do campeonato, o apoio à Dilma e as forças democráticas que se aglutinam em seu entorno é mais do que necessário. É imprescindível. Deixar-se embalar por palavras de ordem genéricas e na maior parte das vezes sem fundamento no concreto é fazer o jogo das forças do capital-cassino. Todos (ou melhor, quase todos …) perderemos com uma derrota do governo nesta altura do campeonato. A situação é séria.

Rasec

Unidade na esquerda? Tá bom. Em maio sites ditos progressistas só fizeram meter o pau na presidenta Dilma. Nada prestava, nada estava bom, um bando de insatisfeitos! Não é possível que pra fazer jornalismo progressista não se achasse algo que estivesse bom, funcionado. Isso mesmo a presidenta bem avaliada e a maioria da população se dizendo satisfeita (71%).
Vejamos!

Marcos Lima

Porque o foco hoje não recai no “Fora…”, quem quer que esteja no comando,

Porque muitos que estão nas manifestações, são pessoas que se beneficiam das atitudes destes aliados.como o próprio artigo revela são figuras nefastas como Maluf (o qual aparece recentemente na TV com seu velho bordão “Rota na rua”), Sarney, Renan, Collor, etc.

Vários jovens que vão para tais, chegando lá, desistem destas manifestações, pois a maneira dos participantes se vestirem, comportamento(latinha de cerveja na mão) durante as manifestações, não condiz com o comportamento nem com as insatisfações da população.

Fernando

Há um equívoco grande. A esquerda querer colocar gente na rua a essa altura do campeonato é temerário quando a direita ainda está bem acesa

    Valdeci Elias

    Voce só tem medo, ou tambem está cansado ?

Olavo Silva

Não entendo porque TODOS aqui falam em “Direita nas ruas”, sou parte das pessoas que lá protestam, e não sou nem de direita nem de esquerda.

Sou sim capitalista, como todos neste blog que utilizam computadores HP, Facebook e celulares NOKIA ou Sansung. Porém boa parte de minha infância estudei em colégio público, tive de sair dele pois, se continuasse, não conseguiria sequer passar em uma universidade federal, tamanha disparidade de ensino.

Porém sempre foi angustia minha ir para fora do Brasil e ver que na Europa, carro é um luxo desnecessário, anda-se de trem e metro dentro das cidades, agora no Brasil, preciso comprar um, pois como os Srs. do Blog, me recuso a usar um transporte público como o que temos aqui.

Sei que o país só vai pra frente com educação, e saúde é básico.

Um pais tem 2 opcoes, ou cobra impostos altos e oferece os serviços básicos com a qualidade requerida (melhor opção).
Ou isenta quase totalmente sua população, dando a ela a opção de escolher no que gastar seu dinheiro.

O fato é que no Brasil temos o pior dos 2 mundos.

Impostos altos, e a necessidade de gastar pelos serviços basicos.

Isto é o que importa.

O PT tem a chance de mostrar que a primeira opção, a de o governo devolver tais serviços é a melhor opção, e esta jogando esta opção no lixo ao não oferecer uma contra partida descente para a população.

Nossa luta pode parecer mesquinha, mas no fim é a classe média, e não a classe “comunista” que esta lutando para melhorar os serviços publicos a toda a sociedade.

Vergonha….

    Maria

    Todo cara que diz que não é de esquerda nem de direita é de direita. quem é de esquerda assume, aliás, se orgulha. Os de direita tentam vir com esse discurso fajuto de que não existe esquerda e direita. Papo, a verdade é que a luta de classes tá aí escancarada e nas próprias manifestações.

    Olavo Silva

    Não entendi.

    Vocês se dizem de esquerda e loteiam o pré sal.
    Privatizam rodovias.
    Empresas de agua e esgoto.
    Dão Lucros aos bancos que nenhum outro país da.

    E eu, que sou contra tudo isto, me defino como não sendo de direita nem de esquerda, sou de direita…

    Maria, se ser de Esquerda é entregar a riqueza nacional para grupos financeiros e viver vida boa com a propina que se recebe… então você esta certa… sou de direita…

Marco

Sr.Raimundo,de que esquerda o sr.está falando?Esquerda?Este é um termo e um conceito para aqueles que não conseguem ver,à luz das ultimas décadas,o comportamento de grupos sociais que se auto enquadram neste conceito.Conceito elástico posto que qualquer contingente social ao seu livre arbítrio,se intitulam de esquerda.Serve tanto em organizações partidárias,quanto a segmentos sindicais,grupamentos profissionais,etc.O que cabe,penso eu,é definir-se que tipo de comportamento querem tantas esquerdas.Se assemelham mais,às religiões,cujo objetivo principal,é levar-nos aos céus depois de mortos.Quando ditos protagonistas começarem a elucidar os conceitos de liberdade,fraternidade e outras dades,talvez se chegue que tais paradigmas até hoje,passados vários séculos somente resolveram um problema.Tudo para os proprietários e a todos os outros,esperanças.Resta então,darmos nomes aos cavalos,não é mesmo?Revolução,liderada por quem produz e alguns aliados,ditadura da classe que produz,às outras classes,a obrigação de trabalhar.

jose carlos lima

Mais de 40 milhões de brasileiros sairam da pobreza absoluta e foram incorporados à vida social mas, por falta de conhecimento, de formação política, correm o risco de perder tudo o que consquistaram e nem entederão pq perderam, pensarão que foi “coisa do destino”. Marionetes teleguiadas por interesses que não os seus poderiam ter outro destino? Ontem conversei com um jovem da periferia e percebi que, apesar da sua nova vida proporcionada por Dilma/Lula, ele exalava um ódio terrível contra o PT, para ele o partido mais corrupto de todos os tempos, disse-lhe que isso é uma inverdade, que há pesquisas indicando que os partidos com mais corruptos processos na Justiça são do DEM, PSDB e PMDB e que o PT seria lanterninha. Hoje o vi de novo com o mesmo cabelinho de “revolucionário 2.0”

Estamos vivendo épocas de insensatez absoluta, hoje ao dar uma folheada no jornal Diário da Manhã, de Goiânia, fiquei pasmo ao ver tantos colunistas picaretas escrevendo coisas que, fosse eu um ET pensaria se tratarem de grandes revolucionários, quiçá os maiores de todos os tempos, dei vontade de vomitar vendo por todo o jornal Dilma sendo massacrada em palavras, charges… Em todas as sessões do Jornal. Coisa de louco.

Até parece que os brasileiros não viveram não muito tempo atrás a experiência de serem governados por um não-partidário, o Collor que, como se sabe, foi eleito com base na anti-politica e que nem partido tinha, o PRN é um enredo de partido

E vejam essa: O Batman já começou a campanha pelo voto distrital em sua campanha anti-partido.

Na conversa com a presidente, Barbosa defendeu que o País adote o sistema de voto distrital. O modelo atual, avaliou o presidente do Supremo, está esgotado. “Esse sistema mostra marcas profundas de esgotamento. Não é exclusividade do brasileiro. Grandes democracias mundo a fora vêm passando por essa crise esporádica”,

Pedro

Povo, onde está o povo? Como se usa essa palavra! Palavra por palavra, posso usar qualquer uma. Sem conteúdo histórico, vale dizer qualquer coisa. Vale dizer, como disse um jogador que acabara de fazer um gol, que era deus que o tinha feito. Lula, o PT, Dilma, e não só, carregam uma história que, ela sim, precisa ser entendida para podermos saber como entrar nela e atuar. Dizer que Dilma deveria… Quantos “deveríamos” podemos usar? Cada um pode usar quantos quiser. A sociedade brasileira é constituída de classes sociais e não de jovens. Comecemos por aí. Vejam o site sobre a concentração capitalista e talvez possamos ter maior clareza sobre o momento que vivemos e como ele está carregado de possibilidades de transformação. O site: Matemáticos revelam a concentração da riqueza. Lula não está contra essas transformações.

Gildásio

Sim. Combinaram com quem?

Messias Franca de Macedo

[O QUE ‘AS VOZES DAS RUAS’ TÊM A DIZER?!… ESSE PMDB!… ESSA REDE GLOBO!…]

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Decreto de Cabral beneficiou Huck, cliente de sua mulher
Enviado por luisnassif, qui, 27/06/2013 – 11:23
Por Walter Serralheiro.’.
Comentário ao post “O Senhor Crise abre a caixa preta dos ônibus”

Prezado Nassif,

Recebo em meu facebug a notícia de que o governador Sérgio Cabral legalizou por decreto a casa que Luciano Huck construiu em área de preservação ambiental. A advogada de Luciano Huck é Adriana Ancelmo. Adriana Ancelmo é também advogada do Metrô e da Supervia, concessionária dos trens do Rio.
47 empresas de ônibus (incluindo 25% da frota do Rio) pertencem a Jacob Barata. Jacob Barata é pai de Adriana Ancelmo. Correção: Como alertado neste link pelo comentarista Tomás Rosa Bueno, Adriana Ancelmo não é filha de Jacob Barata
Adriana Ancelmo é casada com Sérgio Cabral.
Destaca-se aqui que o sogro do governador do Rio é dono de 25% da frota de ônibus que circula na Cidade Maravilhosa. Se este fato for verdade, qualquer outro comentário faz-se desnecessário.
Mas, o que que o povo está fazendo na rua mesmo?
Do Estadão
Decreto de Cabral favoreceu cliente de sua mulher em Angra
Escritório defende Luciano Huck, que teve obra embargada no município…
(…)

http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/decreto-de-cabral-beneficiou-huck-cliente-de-sua-mulher

Messias Franca de Macedo

Ao democrático companheiro de lutas DARCY BRASIL RODRIGUES DA SILVA
qui, 27/06/2013 – 12:36

… É tarefa do ideário autêntico da campo da esquerda promover “a constante revolução dentro da revolução”(!), o que implica dizer envidar todos os legítimos esforços no sentido de não permitir retrocessos, e os inevitáveis “cortes” [perniciosos] na história da humanidade e do processo civilizatório…

A presidente Dilma Rousseff e o prefeito Fernando Haddad, além de competentes, são confiáveis. Ambos não foram eleitos empunhando a bandeira da revolução anti-capitalista! De modo análogo ao presidente Lula, consideradas as peculiaridades, a presidente Dilma e o atual prefeito da cidade de São Paulo protagonizam um fenômeno paralelo à referida “revolução dentro da revolução”! “A revolução dentro da revolução” é missão dos militantes, sobretudo, não engajados na máquina oficial nem tampouco partidária! As agendas da presidente Dilma e do prefeito Haddad necessariamente contemplam múltiplas variáveis, muitas pautas conflitantes e complexas. Ambos têm a tarefa institucional de governar para todos e todas!…
… Decerto, Dilma e Haddad torcem para que façamos a nossa parte, que não significa exercer a ‘subujice’ e a submissão – nem tampouco o alinhamento [pseudo-]estratégico – ainda que tácito – com as forças nefastas do conservadorismo e do atraso!…

… Ah! E continuemos pintados para a guerra! Mesmo porque a luta contra o fascismo é interminável!

Felicidades!

Hasta la Victoria Siempre!

Respeitosas saudações democráticas, progressistas, civilizatórias, nacionalistas, antigolpistas e antifascistas,

BRASIL (QUASE-)NAÇÃO [depende de nós enquanto ações e reações!]
Bahia, Feira de Santana
Messias Franca de Macedo

    DARCY BRASIL RODRIGUES DA SILVA

    Valeu, grande abraço, Messias Franca de Macedo!

DARCY BRASIL RODRIGUES DA SILVA

Há cerca de um ano, desisti de postar comentários! Percebi que só havia dois tipos de assunto capazes de chamar a atenção: aqueles que se destinavam a fazer elogios às medidas adotadas pelo governo, como o bolsa família, o crediário barato, o Prouni, ou, senão, os que se destinavam a criticar outras medidas, como o leilão do petróleo, a postergação da redução da taxa de juros,etc. Nesse sentido, os comentários muito se assemelhavam com os que são feitos quando criticamos ou elogiamos as táticas e escalações de nossos times de futebol. A semelhança se deve ao fato de que , em ambos os casos, nos reconhecemos na posição do torcedor. Jamais nos vemos, e menos ainda o próprio povo, como protagonistas políticos, como indivíduos que propõem políticas e lutam para implementá-las, em confronto aberto contra os que lutam para impedir que elas sejam adotadas. Nesse sentido, em meus comentários, as minhas discordâncias, nem tanto com o governo, mas muito mais com a esquerda que apoiava o governo, residiam na relação entre luta institucional e luta não-institucional. Para mim, o que iria mudar o Brasil- esse Viomundo foi veículo de quilométricos comentários que postei defendendo essa tese- seria a luta não-institucional e não a luta institucional. Essa última deveria se subordinar à primeira, invertendo o que até então vinha acontecendo. Ao defender essa tese marxista-leninista-gramsciana , constatei que o fazia no deserto. O cansaço desse empreitada me fez limitar os comentários a matérias de política internacional, largando de discutir os bastidores da política de conciliação em curso no Planalto, tendente a enxergar os movimentos sociais como correias de transmissão político-eleitorais do governo. Desse modo, sobre esse aspecto, subscrevo integralmente a afirmação do companheiro contida no trecho “o descompasso com a realidade e a estratégia meramente eleitoral…levou parte da esquerda a assistir dos gabinetes o atual movimento”. O companheiro repete aqui o que eu já o fiz inúmeras vezes, ou seja, quadros dirigentes da esquerda, sobretudo os do PT, mas também os do PCdoB, converteram-se em atores da política institucional do estado, deixando atrás de si as organizações sindicais e os movimentos sociais de que participavam. E pior que isso: submetendo essas organizações e movimentos sociais à condição de chanceladores das políticas sociais do governo, perdidas de sua função precípua de mobilização, organização e conscientização dos trabalhadores, da juventude, dos negros, dos índios, das mulheres, etc, enfim, do povo ( do que se depreende toda a população com exceção de suas elites).

Apesar de concordar com o companheiro no aspecto que expus acima, discordo do trecho em que se afirma que “as manifestações de massa demonstram que apesar do inegável processo de ascensão social experimentado nas últimas décadas, em especial com relação à melhoria de vida por meio do consumo, o Brasil ainda é um país com enorme desigualdade social”. Reconheço que “o Brasil ainda é um país com enorme desigualdade social”. Porém não acredito que essas desigualdades tenham sido as motivações destas manifestações que, a rigor, sequer podemos chamar “de massa”, posto que , apesar de reunir milhares de pessoas pelo Brasil afora, o segmento social que nelas se expressa, que ditou os seus rumos, foi a juventude estudantil com perfil de classe média.Nesse sentido, não foi a indignação com a “enorme desigualdade social” ainda existe que deflagrou a ação dessa juventude. Não se esqueça que essa juventude revelou um nível baixíssimo de consciência política, conduzindo-se segundo um economicismo primário e, do ponto de vista político, capturada pelo discurso moralista da direita que aponta ser a causa de todos os males da sociedade as práticas de corrupção, que passaram a ser também para essa juventude nas ruas a responsável pelo descaso com os problemas de saúde, educação e mobilidade urbana.

Entretanto, para compreender as verdadeiras causas dessas manifestações deveríamos indagar da origem social dos manifestantes. A juventude que está indo às ruas- legitimamente, com razões justas, que devemos considerar e buscar atender- pertence à classe média. Nesse sentido, ela representa menos a juventude brasileira como um todo e, muito menos ainda, os setores populares tomados em conjunto,do que a classe social a que pertence , sendo uma autêntica porta-voz inicial da insatisfação da classe média com os governos Lula e Dilma que não é de hoje, e que tem feito essa mesma classe média votar contra o governo, sobretudo no primeiro turno, em candidatos como Heloísa Helena, Marina e Eduardo Freixo, por exemplo,em eleições no Rio de Janeiro. Saúde, Educação, Mobilidade Urbana e Corrupção.Olhando para essas principais bandeiras, seguramente de interesse da maioria do povo, não seria difícil perceber a origem econômica dessa insatisfação,que retira qualquer pretexto altruístico , de amor ao povo, por trás dessas revoltas. Trata-se, isto sim, de expressão política economicista fundada em sensação de perda de rendimentos e de qualidade de vida por parte da classe média. A classe média contrata serviços de saúde e de educação privados e se locomove em transporte individual ( veículo automotivo). A melhoria da qualidade dos serviços públicos de saúde, educação e da qualidade e rapidez do transporte público teria, para a classe média,que passaria a poder confiar na utilização desses serviços públicos, um impacto que representaria, entre muitas famílias, um aumento de rendimentos próximo a talvez, 50% da renda familiar, que é a parte comprometida em muitas famílias de classe média com plano de saúde, mensalidades escolares e gastos com transporte e manutenção do veículo de transporte individual.Para ilustrar, apenas um exemplo familiar: o meu irmão está se mudando para uma cidade do interior reconhecida por oferecer bons serviços públicos de saúde. Com isso, ele pretende parar de pagar o seu plano de saúde, além de se locomover de bicicleta. Os governos populares estabeleceram uma curiosa aliança em nome da governabilidade, onde se tentou favorecer aos pobres e extremamente pobres, ao mesmo tempo que se beneficiava a acumulação capitalista de setores da burguesia vinculada ao mercado interno,sem tocar ademais muito fundo nos interesses da burguesia financeira.Do ponto de vista político engessou-se as reformas. A classe média foi deixada à sua sorte, uma vez que , para muitos , ela já seria privilegiada em suas condições de vida. A qualidade de vida desse segmento piorou nos últimos 12 anos, ao contrário de amplas maiorias da base da sociedade que foram arrancadas da pobreza ou da extrema pobreza pelas políticas sociais do governo. Esse é o fato que devemos aceitar para compreender o que está acontecendo.Esse fato, além de ressaltar a importância de revitalizar os movimentos sociais, fazendo com que sejam de fato expressão não institucional do aumento da mobilização, organização e consciência do povo, deveria também mudar os critérios até aqui seguidos para a consecução da governabilidade.Devemos aproveitar a insatisfação da classe média que teve repercussão em toda a sociedade para mobilizar o próprio povo e com isto fazer o país avançar ,realizando as reformas estruturais de que necessitamos, não somente a política, mas também a das comunicações, da saúde, da educação, urbana, tributária progressiva, agrária, pelo menos.Quanto à enfase na corrupção, na “ética na política”, faço a análise de que, como a classe média é politicamente tão ou mais alienada que a maioria do povo, ela deixou-se enganar pela tese neo-udenista de que a responsável pela baixíssima qualidade dos serviços de saúde , educação e de transporte público seria a corrupção dos políticos e não os interesses de classe que disputam as políticas públicas no âmbito dos governos e dos parlamentos associados aos governos. Os maiores responsáveis pelos descasos com as políticas públicas de interesse da maioria do povo não é a corrupção de indivíduos particulares que desviam recursos porque são criminosos, mas as ações de grupos de interesse de classe , como os ruralistas, os empreiteiros etc, que pressionam por favorecer os seus interesses. A corrupção ocorre como efeito colateral da apropriação do Estado por grupos de interesses de classes dominantes, como os da burguesia financeira que abocanha 40% do Orçamento da União.

INFELIZMENTE O TAMANHO DO TEXTO RECOMENDA QUE EU ENCERRE POR AQUI, EMBORA DEIXANDO OUTROS PONTOS POR COMENTAR NO FUTURO.

    FrancoAtirador

    .
    .
    Muito bom, caríssimo Darcy Brasil.

    A clareza da exposição traz muita luz ao debate.

    Concordo integralmente com o texto.

    Apenas um adendo para reforçar os argumentos

    de que existe uma tendência neoliberalizante:

    Essa ‘Revolta da Classe Média’ foi endossada

    pela burguesia empresarial, na medida em que

    as soluções imediatas adotadas pelos governos

    foram todas no sentido da desoneração fiscal,

    via redução de alíquotas e isenção de impostos,

    notadamente em relação ao transporte coletivo,

    para atender a demanda inicial mais urgente.

    Quer dizer, o lucro das empresas transportadoras

    não foi atingido e o das demais foi até aumentado,

    já que diminuíram os custos com vale-transporte.

    Da mesma forma, ao tratar de outras reivindicações,

    como requerer mais verbas para a Educação e a Saúde,

    fazem-no genericamente sem especificar a natureza,

    se Pública ou Privada, pois não há interesse em estatizar,

    mas, ao contrário, incentivar inda mais o investimento

    estatal, portanto público, no setor privado, particular.

    Note-se que aplicar 100% dos royalties do Pré-Sal na Educação

    não implica em obrigatoriamente investir no setor estatal,

    pois querem mesmo é colocar cada vez mais dinheiro público

    na Abril Educação e nas ‘Private School and University’.

    Idêntico tratamento recebe o tema Saúde, pois não é no SUS

    que querem mais investimento, mas sim nos Planos Privados.

    O risco, diante dessa falsa unanimidade por ‘mudanças indiscriminadas’,

    é que consigam alterar o texto constitucional via Emendas,

    principalmente no que se refere às conquistas sociais.
    .
    .

    ROSALVO ALMEIDA FILHO

    PERFEITO

    DARCY BRASIL RODRIGUES DA SILVA

    Concordo inteiramente com o complemento, querido companheiro, Franco Atirador!

Eunice

De acordo com ” o povo é que se afastou”.

O povo é infantil. Não ajudou Lula pois achou que ele sozinho faria.
E agora, quer que a mamãe Dilma acolha e resolva todas as dúvidas, inclusas as atávicas das pessoas.Incluo aqui os governadores.

Voltaram para seus estados, não para resolver. Mas para chiar nas rádios.Fazer auto propaganda.Botaram um batalhão de subalternos para gritar nas rádios comunitárias da direita.

    Malvina Cruela

    cuma?

João Batista da Costa

Vamos virar o jogo nas ruas e praças, exigindo a “auditoria da dívida’, que a nossa constituição prevê, até hoje nenhum destes movimentos tocou neste assunto.

    Sagarana

    Ai que o custo do serviço da dívida explode. Não se anuncia calote, nem sequer insinua-se. Dá-se e ponto!

Eduardo Albuquerque

Agora a culpa é do Lulismo…Paciência tem limite! Onde estavam esse movimentos populares nesses anos? O movimento está apaixonado pelo próprio umbigo, transpira arrogância e nao se distingue dos conservadores moderados nem dos excludentes grupos neofascistas.
A despolitização é responsabilidade sim de quem está ou estava a frente das entidades populares.
Quando na época dos regimes e posteriormente nos governos Sarney, Collor e FHC havia movimento politizado com uma agenda progressista e de esquerda.
Ganhamos, fomos governar, estamos governando e estamos mudando Brasil.
Quem ficou no movimento ou foi chegando depois é que está desorientado.
O governo tem direção, tem comando, tem foco.

    Leo V

    Paciência tem limite!

    Colocar movimento social com pauta de esquerda e a esquerda organizada que está nas ruas do lado de neofascistas só mostra que os governistas não se diferenciam em nada justamente dessa direita conservadora. Isso sim é arrogância e estar apaixonado pelo próprio umbigo.

    Mas felizmente nem o próprio governo do PT é tão ‘governista’ a esse ponto de indiferenciar neofascistas de movimentos de esquerda. Embora o Tarso Genro no RS já tenha chegado nesse ponto, colocando a Federação Anarquista Gaúcha no mesmo balaio dos fascistas.

    Ou seja, o governo começa a criminalizar grupos de esquerda da mesma forma que a direita no governo faria. Deve ser esse o ‘foco’ e o ‘comando’ a que vc se refere.

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