As redes sociais e o interesse público

Tempo de leitura: 2 min

por Luiz Carlos Azenha

O jantar de aniversário do Barão de Itararé, ontem, em São Paulo, foi um sucesso de público. A certa altura, o pessoal do restaurante teve de arrastar mesas para atender aos que chegavam. Uma cena que seria chocante, não fossemos gente “diferenciada”.

Repetiu-se o que tem marcado os encontros de blogueiros sujos em todo o Brasil, que antecedem o II Encontro Nacional, marcado para Brasília: debates de qualidade e presença de público acima da expectativa dos organizadores.

Não pude comparecer aos encontros de São Paulo e do Rio de Janeiro, por motivos pessoais e profissionais. Mas na próxima quarta-feira em Salvador, num evento com jornalistas, e no encontro regional do Rio Grande do Sul pretendo debater com os presentes o novo desafio que está diante da mídia convencional e da blogosfera: o Facebook.

Ontem tive a possibilidade de conversar a respeito com a Conceição Oliveira, que é muito ativa nas redes sociais.

Temos opiniões divergentes a respeito de ativismo digital, mas concordamos em alguns pontos.

Concordamos, por exemplo, que o Facebook foi essencial para levantar o debate sobre transporte público a partir da polêmica envolvendo a estação Higienópolis do metrô.

O que começou como gozação acabou pautando a mídia tradicional, mas a opinião de blogueiros como o Eduardo Guimarães, neste caso específico, não foi menos lida que a dos grandes colunistas.

Por que?

Basicamente, porque as colunas impressas não saem andando por aí, a não ser que um internauta se dê ao trabalho de replicá-las na rede. Mas posts da blogosfera caem na rede imediatamente, numa velocidade impressionante, graças ao twitter e aos “shares” do Facebook.

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Como os blogueiros se expressam em tom pessoal, testemunhal, o que nem sempre cabe num jornal — onde os textos passam por um processo industrial e hierarquizado de “produção” –, o que escrevem acaba repercutindo com mais força.

O colunista de jornal muita vezes soa impessoal e, portanto, distante do público das redes sociais. Os integrantes das redes estão acostumados a trocar fotos, opiniões, participam de grupos de interesses comuns e tem uma relação quase “pessoal” uns com os outros.

Os que acompanham os blogs do Eduardo Guimarães, da Maria Frô, do Rodrigo Vianna, do Marco Aurélio Mello, do Rovai e de muitos outros desenvolvem uma relação muito mais íntima com os autores do que permite uma coluna impressa. É uma característica muito específica da blogosfera. A quantas mensagens uma coluna impressa, fria, de jornal, responde? É uma impossibilidade física. No entanto, um crítico de um texto do Eduardo Guimarães pode interagir com ele imediatamente, seja no blog, seja no Facebook, seja via twitter. É uma relação quente, quase pessoal.

E é justamente por isso que, quando o Rodrigo ou o Eduardo ou a Maria Frô escrevem algo, é natural que as pessoas repercutam nas redes sociais, às vezes concordando, às vezes criticando, especialmente porque é um caminho de duas vias: os blogueiros muitas vezes transformam textos de leitores em posts. Quantas cartas de leitores de jornal ganham destaque para além das seções específicas?

No caso do Metrô de Higienópolis, talvez este tenha sido o resultado mais positivo: demonstrar para algumas dezenas de milhares de pessoas que elas podem e devem influenciar as políticas públicas, sempre. Justamente uma das ideias motrizes do ajuntamento de blogueiros que começou em 2010.

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Comentários

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FrancoAtirador

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Esposa de Strauss-Kahn diz não acreditar nas acusações da polícia novaiorquina

A renomada jornalista Anne Sinclair, esposa do diretor do FMI e um dos líderes do Partido Socialista francês, Dominique Strauss-Kahn,
afirmou neste domingo (15) que não acredita "nem por um segundo nas acusações" contra seu marido, detido e acusado em Nova York por agressão sexual.
"Não acredito nem por um segundo nas acusações apresentadas contra o meu marido. Não tenho dúvidas de que sua inocência será comprovada", afirma Sinclair em um breve comunicado no qual pede "decência e moderação".

Dominique Satrauss-Kahn, 62 anos, diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI) e favorito para ser o candidato do Partido Socialista na eleição presidencial francesa em 2012, foi acusado neste domingo em Nova York de agressão sexual, cárcere privado e tentativa de estupro contra uma camareira de um hotel na cidade.

Segundo o "New York Post", a funcionária do hotel entrou no quarto para limpá-lo quando Strauss-Kahn saiu nu do banheiro e a agarrou.

Depois, o francês a teria jogado na cama e a obrigado a fazer sexo oral nele (SIC).

Pouco depois, o francês foi para o aeroporto JFK, em Nova York, onde foi preso quando estava a bordo de um avião da Air France que estava prestes a decolar rumo à França, na noite de sábado.

Strauss-Kahn negou os fatos alegados contra ele e se declara "inocente", afirmou seu advogado em Washington, William Taylor.

Neste domingo, permanece detido em uma delegacia de Harlem (NY) à espera de um parecer do juiz.

Ele deveria participar na próxima segunda-feira (16) de uma reunião de ministros das Finanças da Zona Euro, em Bruxelas, e planejava discursar na quarta no 12º Foro Econômico de Bruxelas, evento organizado pela Comissão Europeia.

O mandato de Strauss-Kahn à frente do FMI termina oficialmente em setembro de 2012, vários meses após a data das eleições presidenciais na França.

O apoio de Sarkozy para a sua candidatura ao FMI foi visto como uma manobra para afastá-lo da corrida presidencial.

Sob a liderança de Dominique Strauss-Kahn, o encontro anual de primavera do Fundo Monetário Internacional foi notável ao marcar uma tentativa do FMI de se distanciar de suas próprias doutrinas de longo prazo sobre controle de capitais e flexibilização do mercado de trabalho.

Quando Strauss-Kahn concluiu seu discurso na Brookins Institution pouco antes do recente encontro do Fundo, disse:
“No fim das contas, emprego e igualdade são tijolos da estabilidade econômica e da prosperidade, da estabilidade política e da paz. Este é coração do mandato do FMI. Precisa ser colocado no coração da agenda política”.

Fontes: AFP, R7, Luis Nassif OnLine e Viomundo
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PODE SER ATÉ QUE ESSE STRAUSS-KAHN SEJA MESMO UM TARADO SEXUAL,

MAS ESTA HISTÓRIA ESTÁ MUITO PARECIDA COM A DO JULIAN ASSANGE, DO WIKILEAKS.

É POR DEMAIS CONVENIENTE À "INTERNATIONAL COMMUNITY".
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Lucio

Apesar da torcida para que as chamadas "redes sociais" tenham algum papel relevante REAL e não o sempre duvidoso comportamento adolescente rebelde que quase nunca consegue mudar alguma coisa de fato, sou sempre solidário a movimentos do tipo. Só encontro , como sempre, um certo exagero no valor REAL das tais redes sociais.
Aliás, se José Serra ou mesmo Marina Silva nas últimas eleições pudessem contar de FATO com o que as redes sociais representam estaria eleitos ( Serra OU Marina).
Mas…

Além do mais é bom lembrar que tratou-se de um "movimento" local. São Paulo não é o Brasil. Muita calma nas análises apaixonadas de redes sociais. Estas, ao meu ver, estão longe de representar muita coisa. É uma questão de dados, nada mais.

Mas parabéns aos que compareceram. São dignos de louvor , claro.

Messias Macedo

Tony Palocci,
a casa (civil) caiu
Palocci multiplicou por patrimônio por vinte, em quatro anos
em http://www.conversa afiada.com.br
####################################
… Até nestes tópicos – peculato, improbidade… -, o tucano(!?) Antônio Palocci é a representação do [famigerado] neoliberalismo, portas abertas em Wall Street, FMI, no Consenso de Washington, no Federal Reserve, no PIG nativo, a 'tchurma' do [quase-ex-socialista (risos)] Paulo Skaf… E por aí vai 'o PT da governança'… Projeto político contemporâneo: o da perpetuação no poder, a saga de [mais] um partido (des)caracterizado…"Mais do mesmo!"…
Casa dos "bobos", número 13!…

República de 'Nois' Bananas
Bahia, Feira de Santana
Messias Franca de Macedo

Gerson Carneiro

Eu só não vou poder opinar nesse momento porque ainda estou meio impanzinado do churras, e meio com ressaca. Mas que a internet, principalmente o twitter, quebrou o cinturão, quebrou.

Antes só podíamos falar com os poderosos através da asssessoria de imprensa (quando eles queriam). Agora não. A gente solta o petardo (atira o milho no terreiro) e eles se viram pra dar responsas convincentes (vêem ciscar nos nossos pés).

Passageiro Alado

Concordamos, por exemplo, que o Facebook foi essencial para levantar o debate sobre transporte público a partir da polêmica envolvendo a estação Higienópolis do metrô.
Eu não gosto do Facebook, ele é do mal, só nos explora e compete com o Google na busca por anúncios (não que o Google seja do bem, mas pelo menos ele fornece serviços muito úteis como busca na web, Gmail, Google Docs, Youtube, Google Maps, y otras cositas más. O Facebook não fornece nada.) Mas enfim, acho que ele é útil em alguns casos, como este do "churrasco da gente diferenciada". Aliás, posso estar enganado, mas acho que isso que aconteceu tem nome na língua dos gringos: crowdsourcing.

O que começou como gozação acabou pautando a mídia tradicional, mas a opinião de blogueiros como o Eduardo Guimarães, neste caso específico, não foi menos lida que a dos grandes colunistas.
Já tava na hora né. Aliás eu não entendo porque os blogs sujos e seus comentaristas se sujeitam a ser pautados pela mídia impressa (Folha/Globo/Estado/Veja), e vivem repercutindo "reporcagens" e artigos da mídia impressa. A mídia impressa morreu.

João Bahia

Gostaria de receber mais informações sobre esse encontro de blogueiros em Salvador… posso participar?

Sergio Telles

Facebook permite um ritmo de troca de links e mais confiáveis e já com um comentário mais atraente que o Twitter, pode não ser tão ágil, mas é mais seguro navegar por links trocados por lá. Aqui no Rio fui responsável pela oficina de redes sociais e enfatizei essa característica do Facebook, que, sem a necessidade de muitas dicas, é uma excelente forma de se informar e transbordar as notícias, como aconteceu nesse caso do Churrascão da Gente Diferenciada, aonde foram convidadas dezenas de milhares de pessoas. Pro Facebook ficar praticamente "perfeito", só falta usar as hashtags e ter um sistema de busca de conteúdo eficiente. No resto, ele é uma ferramenta excelente de disseminação de conteúdo.

Carmen Regina

Nunca ri tanto. Os paulistas presentes ao churrascáo diferenciado têm muito bom senso de humor,
as coisas que vi ali, caramba… me levam a crer que as próximas eleições em SP váo desagradar
ao partidáo ora presente na cidade.
SPaulo combina muito mais com Lula que com os oposicionistas.
Eu via as cenas pelo Terra, morria de rir e impulsivamente ia postando minhas impressóes e fotos
no TT e no Face.
Resposta imediata.

E se tem coisa que eu gosto é rir, rir muito e JUNTO.
Ontem foi um dia especialmente feliz.
Obrigada blogosfera por este show de protesto e cidadania!

A Fernando Araujo

Lembrei-me de Don Tapscott: “Talvez a internet vá salvar o planeta. É a era da inteligência em rede. Veja o que aconteceu no Oriente Médio. A internet não é mais uma plataforma para apresentação de conteúdo, mas para a colaboração”, afirmou Tapscott ao lembrar a colaboração virtual e manifestações entre internautas." (http://brasileducom.blogspot.com/2011/05/autor-do-livro-que-inspirou-campanha-de.html). Don Tapscott é autor do livro best-seller empresarial Wikinomics: Como a Colaboração Em Massa Pode Mudar o Seu Negócio.

    @petroleiros

    Fernando: Se ligue o caso das revoltas do oriente-médio não tem nada haver com as redes sociais. O assunto é bem mais complexo, se há um catalizador mais eficiente, podemos citar a TV Al jazira, é possível também haver interesses americanos na Líbia. Todavia, o destaque dado a função das redes sociais e microblogs foi divulgado por agencias americanas. Há um interesse da CIA e do governo do EUA que mais ativistas usem as redes, blog e microblog pois já é possível monitora-los com eficiência. Pesquise o numero de usuários nesta região: é mínimo e limitado ao extrato social mais privilegiado. Compare com o Brasil, onde há mais inclusão na rede e os incluídos são pseudo-burgueses sem ideologia ou conciência.

FrancoAtirador

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Racismo no Twitter: comentários podem resultar em pena de até 5 anos de prisão

Saiba como denunciar perfis e entenda como funciona a legislação brasileira

O advogado Rogério Martes, especialista em Direito Digital da PPP Advogados, explica o que pode ser feito em casos como estes.
Se alguém se sentiu ofendido com os comentários em redes sociais, deve dirigir-se a um cartório de notas e solicitar rapidamente uma ata notarial para que o cartório tire um printda mensagem e torne público o documento.
"Dessa forma o post pode ser usado como prova e dificilmente será contestado, diferente de uma prova particular como um print tirado de casa", explica o advogado.
"Também é possível fazer um Boletim de Ocorrência e pedir reparação de danos morais", completa.

No entanto, uma ação que envolve uma rede social sem sede no Brasil, como é o caso do Twitter, é mais complicada.
"O Twitter só fornece dados de usuários mediante ordem judicial.
Por isso é difícil o microblog liberar informações de usuários com uma notificação brasileira.
No caso da Mayara, o Ministério Público Federal é quem está à frente disso e, por já ter relações institucionais com os Estados Unidos e ser um órgão público, consegue acessar o Twitter e coletar informações para serem usadas como provas", explica.

Diante disso, o melhor a se fazer, caso você tenha se sentido ofendido com algum comentário, é denunciar o usuário para o Ministério Público Federal.
"Com as informações fornecidas pelo Twitter como registro de conexão, ou seja, o número de IP, e as mensagens antigas do usuário fica mais fácil. Mesmo se a pessoa deletar a conta ou o post, o Twitter pode fornecer estas informações e elas poderão ser usadas como provas", conclui.

Os usuários do Twitter podem responder na justiça por crime de preconceito.
Entre os crimes contra a honra previstos neste caso, estão os de injúria e difamação.
A pena para difamação é de três meses a um ano ou multa; para injúria é de um a seis meses ou multa, podendo ser aumentada em até um terço se o crime é cometido por meio que facilite a divulgação da calunia ou injuria, como as redes sociais ou sites na internet.
Já no caso de racismo, a pena é de 1 a 3 anos de reclusão e multa, sendo aumentada para 2 a 5 anos caso tenha intermédio de qualquer meio de comunicação.
Vale lembrar que o crime de racismo é inafiançável.

Nesta quinta-feira (12/5), a Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) do Senado deveria votar o projeto de lei 122/2006, que criminaliza a homofobia e atos de preconceito contra idosos, pessoas com deficiência, e ainda por gênero.
O PLC 122/06 altera a Lei 7.716/89, que trata da punição de crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional.
Dessa forma, homofobia também seria considerada crime, assim como o preconceito racial.
Mas, devido a protestos, o debate foi suspenso.

Íntegra em:

http://conspiracaodanet.blogspot.com/2011/05/raci

ZePovinho

http://www.portalopensource.com/2010/11/25/a-rede

A rede social baseada exclusivamente em software open source, sendo a plataforma de eleição para o desenvolvimento Ruby on Rails abriu portas e está disponível de momento por convite o qual poderá ser pedida na própria página de internet https://joindiaspora.com/.

As pessoas envolvidas no projecto afirmam que diariamente serão convidadas mais pessoas de forma a que se consiga facilmente melhorar a plataforma, isto será efectuado de forma gradual para evitar complicações. Esta foi a forma de conseguir certificar que os problemas encontrados na primeira release que ocorreu em Setembro não voltariam a ocorrer, visto que foi criticada como estando cheia de buracos de segurança.

O criador do Facebook, Mark Zuckerberg pode não estar preocupado com esta nova plataforma de rede social mas pensamos que não por muito tempo, os esforços são de colocar uma ferramenta que irá ser uma rede social bastante completa ao possibilitar uma série de serviços e programas para os utilizadores.

Os fundadores deste projecto facilmente conseguiram angariar 200mil dólares para o arranque do projecto através de vários investidores afirmando que o objectivo principal seria criar uma alternativa ao Facebook e ao LinkedIn.

Este projecto está a ser desenvolvido baseando-se acima de tudo na privacidade, o utilizador terá total controlo sobre toda a informação e dados e na forma como a vai divulgar, será também possível dividir a sua conta em vários espaços tais como profissional e pessoal e controlar quem é que poderá visualizar a mesma informação.

ZePovinho

Em caráter experimental: http://joindiaspora.com/
http://idgnow.uol.com.br/internet/2010/11/24/no-a

No ar: Diaspora, a rede social open source que desafia o Facebook
Por IDG News Service/Nova York
Publicada em 24 de novembro de 2010 às 08h00
Atualizada em 24 de novembro de 2010 às 08h02

Rede entra em operação ainda em caráter alfa e apenas para convidados; site já recebe as solicitações, que serão atendidas gradualmente.

A Diaspora, a tão aguardada rede social baseada em código aberto, abriu oficialmente suas portas na terça-feira (23/11) – pelo menos para um punhado de participantes convidados.

“A cada semana, convidaremos mais gente”, afirmaram os desenvolvedores por trás do projeto, em blog que anunciou a versão alfa do serviço. “Ao começar com pequenos passos, poderemos identificar rapidamente problemas de performance e entregar recursos o mais rapidamente possível.”

Tanta cautela pode ser necessária, dado o grau de frescor do código-fonte. Em setembro, quando a primeira versão do código foi tornada pública, especialistas criticaram quase que imediatamente o trabalho por trazer inúmeras falhas de segurança.

Por enquanto, o Facebook não precisa ficar preocupado com a nova concorrência. Mas o serviço é um de vários que tentam se apoiar em projetos open source para entregar software e serviços de rede social.

A lista desses serviços inclui o Identica, um serviço de mensagens semelhante ao Twitter construído em software open source, e o GNU Social, da Free Software Foundation.

Dinheiro de investidores
A ideia da rede Diaspora surgiu de quatro estudantes da Universidade de Nova York, no começo deste ano. Rapidamente eles obtiveram 200 mil dólares de investidores para começar o projeto.

Em entrevistas, eles têm afirmado que seu objetivo coletivo foi desenvolver o software open source para redes sociais como uma alternativa a produtos comerciais como o Facebook e o LinkedIn.

“Quando você cede seus dados, você os está cedendo para sempre”, disse o codesenvolvedor Max Salzberg, em uma entrevista ao jornal The New York Times. “O valor [que sites como o Facebook] nos dá é insignificante em comparação ao que eles estão fazendo, e o que estamos dando é toda nossa privacidade.”

Com a Diaspora, os estudantes pretendem dar aos participantes o poder de reter a propriedade de todo o material que usam no site, e também controlar totalmente como suas informações são compartilhadas.

O site também permitirá aos usuários dividir suas conexões em grupos particulares, chamados Aspects, e controlar quais grupos podem ver quais conteúdos.
(Joab Jackson)

Eduardo Guimarães

Caraca!, bombou o churrascão. Mais de mil pessoas. Incrível, lindo. Já divulgo imagens já, já, Azenha.

FrancoAtirador

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Justiça de SP condena homem por racismo no Orkut

A juíza Maria Isabel Rebello Pinho Dias, da 16ª Vara Criminal de São Paulo, condenou um homem de 27 anos acusado de racismo pela internet a dois anos, quatro meses e 24 dias de prisão. Ele respondeu a um processo originado em 2008 pelo crime de praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional.

As agressões foram difundidas por meio do site de relacionamentos Orkut. Como a condenação foi inferior a quatro anos de reclusão e o acusado é réu primário, a pena foi convertida em prestação de serviços à comunidade.

O Ministério Público Estadual acusou o homem de ter adicionado no seu perfil do Orkut as comunidades “coisas que odeio: preto e racista”, “Adolf Hitler Lovers”, “Sou racista” e “racista não, higiênico!”.

De acordo com a sentença, o rapaz afirmou que há negros em sua família e não teria motivos para ser racista. Ele reconheceu que fez comentários infelizes, mas disse que na época não pensava sobre suas consequências.

A juíza não cedeu a esse argumento. “Em que pese o acusado sustentar que apenas fez comentários infelizes, com intenção de brincadeira e discussão, tal alegação deve ser rechaçada, pois não é admissível que a livre manifestação de pensamento seja usada como subterfúgio para condutas abusivas e lesivas a um dos objetivos da República Federativa do Brasil, qual seja, a promoção do bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, cor, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação”, disse a juíza.

http://africas.com.br/site/index.php/archives/116

    Elton

    Os racistas e preconceituosos em geral são os primeiros a, quando "chamados às vias de fato", invocarem o "direito À liberdade de expressão" ou atribuírem "tom de brincadeira" às sandices que propagam. Muito boa sua postagem!

    Yes we créu !!!

    Vamos divulgar essa condenacao. Talvez isso iniba aqueles que cometem esses crimes.

Aldo

Sim…redes sociais fazem barulho virtual, mas na hora H, nada.
Só papo e traseiros na cadeira.
Churrascão da gente diferenciada: 50 mil confirmaram na internet, foram 150.
Devem ter perdido a hora, pois saíram tarde da balada, os engomadinhos metidos a modernosos.

Logo as "vítimas" das redes vão perceber que são como cães que ladram, mas nem dentes tem.

    Flávio Farias

    Eu estou acostumado com quantidade de pessoas. Em minhas salas de aula eu tenho em cada um 50-60 alunos, e acompanhei aqui pela rede (por fotografias, filmagens) o Churrascão da gente diferenciada. E não eram apenas 150 não. Ali em uma única fotografia eu pude contar 300 pessoas, e não era uma tomada geral. Eu não via ainda contagem final, mas devem ter participado aproximadamente 1.000 pessoas, viu?

    Janio Aguiar

    Não foram 150. Pela estimativa da PM, cerca de 600 pessoas compareceram ao "Churrascão da Gente Diferenciada". Mesmo assim, numero muito baixo.
    http://oglobo.globo.com/pais/noblat/posts/2011/05

    Aline C Pavia

    Coitado de vc filho. Se não pode ou não quer ajudar, nos obsequie com seu silêncio.

    Isabella

    Com certeza algum "jantar a luz de velas" organizado por vossa senhoria, com convites exclusivos seria mais up, in, chique, a sua cara.
    Com certeza, os que confirmaram presença e são de Sampa foram sim, e não foram 150 pessoas e sim mil pessoas, seu mal informado.

Adilson

Valeu Azenha, texto elucidativo..Pra mim, que sou ignorante nesse assunto e me baseio muito nas impressões que colho via repercução midiática, é bom pra entender melhor esse processo. Tenho visto muita coisa desagradável nas novas redes socias, aqui no Brasil.

Jocélio

Azenha,
Vc poderia enviar o link deste evento em Salvador e que gostaria de participar.

Valeu,
Jocélio

FrancoAtirador

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Justiça britânica, pela 1ª vez, inclui Twitter e Facebook entre veículos de comunicação de massa

Um juiz britânico determinou, pela primeira vez, que o Twitter e o Facebook sejam tratados como meios de comunicação convencionais e proibiu os dois sites de publicar informações sobre uma mulher cuja família solicitou que nada sobre ela seja divulgado pela mídia.

Trata-se de uma pessoa que só pode ser identificada como M. Ela sofreu um problema cerebral em 2003 e está internada desde então, em estado semiconsciente.

A família quer desligar os aparelhos que a mantêm viva e pediu que o assunto não tenha divulgação.

Até agora, quando determinavam o veto à publicação de assuntos relacionados a uma pessoa ou empresa, os juízes escreviam: atinge jornais, revistas, sites de internet, TVs e rádios.

Desta vez está explícito: também "mídias sociais como Twitter e Facebook".

Íntegra em:

http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/justica-

Emilio Matos

Azenha, fiquei interessado em saber suas opiniões sobre o ativismo digital, e em quê exatamente você e a Conceição Oliveira concordam e em quê discordam.

wilson yoshio

Azenha, numa festa igual a de ontem, o boca a boca funciona mais que o twitter para, nos, blogueiros do baixo blog. abs.

ZePovinho

Precisamos de redes sociais de código aberto,Azenha.A DIASPORA vem aí,mas está demorando.

    Fabio SP

    Com uma rede social de código aberto fica mais fácil para roubar dados em massa

    Agora eu não entendi o que uma DIASPORA tem a ver com isso?

    ZePovinho

    DIASPORA é o nome da rede social de código aberto que estão pra lançar.

    Luiz Carlos Azenha

    Zé Povinho, será que vc pode escrever algo a respeito? abs

    ZePovinho

    Vou tentar,mas foi o Antonio Arles quem indicou essa rede lá no Facebook.

    Fabio SP

    Obrigado pela explicação! Eu não sabia.

    ZePovinho

    Eu não sou da área,Fabio,mas a proposta da rede aberta é justamente lhe dar todo o controle sobre seus dados.A rede foi lançada no ano passado e ainda está na fase alfa porque,justamente,especialistas apontaram falhas na segurança.
    Começaram com 200 mil dólares.Quem sabe se dermos visibilidade ao projeto aparecem mais recursos.

    Elton

    Povavelmente já associou o comentário a antissemitismo………É a esse policialismo que me refiro……..e lamento!

    Fabio SP

    Não sou judeu e o significado de diáspora, até onde eu saiba, é um espalhamento geral, mas agora o ZePovinho explicou o que é mais abaixo o porquê desse nome

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