Vacina contra gripe suína: As mentiras que circulam na internet

Tempo de leitura: 15 min

ATUALIZAÇÃO em 21/05/2010 às 17h30

A Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe Suína foi prorrogada até 2 de junho. O anúncio foi feito no Rio de Janeiro pelo ministro da Saúde, José Gomes Temporão, que divulgou outra novidade: a vacinação de crianças de 2 a 4 anos e 11. Esta é a faixa etária com maior vulnerabilidade depois de gestantes, crianças de 6 meses a 2 anos, portadores de doenças crônicas, independentemente da idade, profissionais de saúde e indígenas aldeados.

Se você faz parte dos demais grupos vulneráveis e ainda não se imunizou, poderá fazê-lo até 2 de junho. As crianças com até 4 anos e 11 meses deverão tomar duas meias-doses.

Até 20 de maio, 61 milhões de brasileiros tinham se vacinado. De janeiro a 8 de maio de 2o1o,  foram registradas 540 internações pela gripe suína, sendo 18% gestantes. Este ano já há 64 óbitos, 30% eram grávidas.

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por Conceição Lemes

Em toda campanha de imunização no mundo, grupos contrários às vacinas disseminam boca a boca e mais recentemente via internet mensagens aterrorizantes.

Em 2008, durante a Campanha Nacional de Vacinação contra a Rubéola, circulou um e-mail, dizendo que o governo federal pretendia esterilizar todas as pessoas em idade reprodutiva para controle da natalidade. Não vingou. A vacinação foi um sucesso e o Brasil está prestes a receber o certificado de País Livre da Rubéola e da Síndrome da Rubéola Congênita. Graças às campanhas de imunização o Brasil também já não tem mais poliomielite, sarampo e varíola.

O alvo da vez é a vacina contra a influenza H1N1, influenza pandêmica, nova gripe, ou gripe suína, como é mais conhecida. Desde março, e-mails amedrontadores espalham-se: vacina assassina, genocídio programado pela Organização Mundial de Saúde e indústria farmacêutica, contém células de câncer de animal que pode provocar câncer nas pessoas, entre outros apelos.

Utilizando domínios falsos, grupos antivacina forjaram inclusive o alerta abaixo, como se fosse do Ministério da Saúde.

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Certas comunidades evangélicas engrossam o movimento. “Minha empregada foi abordada por um pastor de São Sebastião [cidade do Distrito Federal], que lhe disse que a vacina contra a H1N1 ‘é coisa do demo’”, alertou, por e-mail, o Ministério da Saúde a jornalista e publicitária brasiliense Luiza Mello. “O pastor disse ainda que ‘quem tomar esta vacina será expurgado do planeta daqui a 10 anos e que há um microorganismo que foi colocado nela a serviço do capeta para matar grande parte da população da Terra’.”

“Pela primeira vez em 35 anos de profissão vejo uma ação mais intensa dos grupos antivacina no Brasil, que tradicionalmente recebe bem as campanhas de imunização”, afirma o pediatra e professor Gabriel Oselka, membro do Comitê Técnico Assessor de Imunizações do Ministério da Saúde. “A fácil disseminação dessas mensagens equivocadas pela internet e as notícias de que a segunda onda da pandemia no Hemisfério Norte foi mais branda do que se esperava têm contribuído para que pessoas vulneráveis rejeitem a vacinação.”

Segundo o Ministério da Saúde, 57 milhões de brasileiros já se imunizaram contra o vírus A (H1N1), causador da gripe suína: 100% dos profissionais de saúde e crianças menores de 2 anos foram imunizados; 76% dos portadores de doenças crônicas; 67 % das gestantes; e 75% dos adultos de 20 a 29 anos. Agora, pelo calendário da campanha nacional de vacinação, é a vez de quem tem de 30 a 39 anos.

O fato é que: 1) a campanha vai até 21 de maio, sexta-feira; 2) o inverno, época em que ocorrem mais casos de gripe, está chegando, e a vacina leva até 21 dias para agir completamente no organismo; 3) não dá para garantir que o vírus será mais “manso” também no Hemisfério Sul; 4) muita gente que deveria se imunizar, ainda não se vacinou por medo do que leu ou ouviu dizer nos últimos meses.

Considerando que está se esgotando o tempo para os brasileiros se protegerem da gripe suína, o Viomundo apresentou os argumentos antivacina que estão na rede a estes cinco médicos: Eduardo Hage Carmo, diretor de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde; Celso Granato,  professor de Infectologia e responsável pelo Laboratório de Virologia Clínica da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Marcos Boulos, professor titular de Infectologia da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), Gabriel Oselka, professor associado do Departamento de Pediatria da FMUSP e Denise Pedreira, doutora em Obstetrícia pela FMUSP especialista em Medicina Fetal. Aproveitamos a oportunidade e intercalamos dúvidas de leitores. Leia o que os cinco especialistas respondem e tire a sua própria conclusão.

Viomundo – Há correntes de e-mails, sites e no You Tube, alertando sobre os perigos da vacina contra a gripe suína. Entre as várias “justificativas” para as pessoas não se vacinarem estão as de que “o governo federal não confia na segurança da vacina contra o vírus A (H1N1), por isso deu imunidade às indústrias farmacêuticas contra ações judiciais; assim, em caso de óbitos e invalidez por causa da vacina, não poderão ser processadas”.

Eduardo Hage – São informações totalmente falsas. Primeiro, a vacina é segura e eficaz. No Hemisfério Norte mais de 300 milhões de pessoas se imunizaram e não se registraram efeitos colaterais graves. Segundo, é mentira que o governo federal tenha assinado qualquer termo que dê imunidade judicial às indústrias farmacêuticas. As empresas são responsáveis pelos seus produtos. Terceiro, esses e-mails  são “cozinhados” de mensagens igualmente irresponsáveis e prejudiciais à saúde pública que circularam antes no exterior. São “teorias conspiratórias”, que objetivam provocar pânico e atrapalhar as campanhas de imunização.

Marcos Boulos – Se houvesse problemas com a vacina, nenhum de nós recomendaria, concordam?  Esses grupos antivacina agem como se toda a comunidade científica e o  governo brasileiros estivessem contra a população. Divulgar informações terroristas é a pior praga que nós temos. É um desserviço à saúde pública.

Viomundo – Esses e-mails propagam que “pessoas já começaram a morrer ou ficaram inválidas após tomarem a vacina contra a gripe suína”.

Eduardo Hage – Outra mentira. Os Estados Unidos e o Brasil têm um sistema de monitorização de eventos adversos efetivo. Naquele país, mais de 100 milhões de pessoas foram distribuidas.  Nenhum óbito relacionado à vacina foi registrado. No Brasil, mais de 57 milhões já se imunizaram, inclusive mais de 4 milhões de crianças de 6 meses a 2 anos de idade e 2 milhões de gestantes. Também não tivemos nenhum óbito nem caso de invalidez ou aborto que tenha sido associado à vacinação. Em compensação, de janeiro a 3 de abril de 2010, tivemos 361 internações pela gripe H1N1, 50 óbitos confirmados.

Viomundo – Qual a letalidade da gripe suína? Um médico de Minas Gerais contrário à vacinação comentou aqui no site que “esta virose é banal, de baixa letalidade (0,03%) e de fácil contágio”.

Eduardo Hage – De fácil contágio, sim, como todos os demais vírus de gripe. Inicialmente, acreditava-se que o vírus A (H1N1) fosse mais patogênico do que o da gripe sazonal, comum.  Porém, até o momento, ele não demonstrou ser mais violento ou mais mortal na população geral. Mas não é banal. Já temos 50 óbitos confirmados no primeiro trimestre deste ano. São pessoas que, se houvesse disponibilidade da vacina neste período, provavelmente estariam vivas. A eficácia média da vacina é superior a 95%. Quanto à letalidade, somente é possível calcular para os casos graves da gripe, pois desde o ano passado não se registram os casos leves. Essa letalidade em 2009 foi de 4,6%, e é calculada considerando-se o número de óbitos em cada 100 pessoas com complicações pela nova gripe. Isso significa que de cada 100 pessoas que têm complicações pela gripe pandêmica, 4,6 podem morrer.

A maioria das pessoas desenvolve a forma leve da doença e se recupera sem uso de medicamentos. Assim como na gripe comum, portadores de doenças crônicas, gestantes e crianças com menos de 2 anos são os mais vulneráveis. A principal diferença é que o vírus da gripe pandêmica tem potencial maior de causar doença grave em pessoas saudáveis de 20 a 39 anos. Em compensação, afeta menos as com mais de 60 anos. Daí os idosos não fazerem parte do grupo de pessoas vulneráveis.

Marcos Boulos – Tem um outro detalhe. Como é um vírus novo, pouca gente teve contato e está imunizado naturalmente. E a tendência é ele disseminar na população. Assim, a maioria que tiver contato, vai “pegar” o H1N1 se não tiver tomado a vacina

Viomundo – Os e-mails afirmam que a vacina contém mercúrio.  É verdade?

Gabriel Oseka – A vacina contra a gripe A contém mercúrio, sim, mas em quantidade extremamente mínima – 25 microgramas por dose de 0,5 ml – e não oferece nenhum risco. É usado para evitar crescimento de fungos ou bactérias caso a vacina seja contaminada acidentalmente na hora da punção repetida no frasco de múltiplas doses.

O mercúrio está presente em quase todas as vacinas usadas, como a vacina tríplice bacteriana (difteria, tétano, coqueluche ­– a DPT) ou a tetravalente (DPT + meningite por Haemofilus  influenzae), tríplice viral (contra caxumba, rubéola e sarampo)  e febre amarela. Nada a ver com a ingestão de grandes quantidades de mercúrio, como ocorreu no Japão, onde comunidades inteiras que consumiram peixes tiveram intoxicação pelo metal. Em altas doses, aí sim, o mercúrio é tóxico para o sistema nervoso central [cérebro].

Viomundo – Fala-se que, devido ao mercúrio, causa autismo em crianças.

Gabriel OselkaNão é verdade.

Viomundo – E o timerosal, ou tiomersal?

Eduardo Hage – É o principio ativo do Merthiolate, que é usado na vacina.

Em 2004, o Instituto de Medicina dos Estados Unidos (IOM, sigla em inglês de Institute of Medicine), o braço de saúde da Academia Nacional de Ciências, realizou uma revisão da segurança das vacinas. Examinou a hipótese de que as vacinas contendo timerosal poderiam eventualmente estar associadas ao autismo. Ficou demonstrado que não há nexo de causalidade entre as vacinas contendo timerosal e autismo.  [Nota do Viomundo: o IOM é o braço de saúde da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos; é uma organização não governamental independente].

A Organização Mundial de Saúde (OMS), baseada em outros estudos, concluiu também que a quantidade de timerosal contida nas vacinas não causa autismo em crianças nem qualquer problema de saúde em adultos. Portanto, até o momento não há evidências científicas de que possa ter efeitos danosos.

Viomundo – A pessoa que alérgica ao timerosal pode se vacinar?

Gabriel Oselka Se quando você usa esse produto formam-se bolhas, esse tipo de alergia não contraindica a vacina. Ela é contraindicada a quem teve choque anafilático após o seu uso.

Eduardo Hage – Anafilaxia é um evento raro que pode ocorrer após a ingestão de alimentos, uso de remédios e vacinas, entre outras substâncias. Caracteriza-se por reação alérgica sistêmica, grave e rápida. A pessoa pode até apresentar erupção generalizada na pele, queda da pressão arterial, aceleração dos batimentos cardíacos, tonturas, dificuldade para respirar, eventualmente convulsão. Pessoas altamente alérgicas à gema de ovo não podem tomar vacinas produzidas a partir de gemas de ovos embrionários, como as contra a febre amarela, gripe comum e influenza A.

Viomundo – Quem é alérgico pode tomar a vacina?

Eduardo Hage – A vacina não pode ser aplicada apenas em que tem alergia a ovo. Em outras situações que a pessoa tenha duvida se tem alergia a algum componente da vacina, procure seu médico.

Viomundo – Outra substância citada nos e-mails antivacina o óleo de esqualeno. Dizem que, como o timerosal, seria altamente tóxico e afetaria o sistema imunológico.

Eduardo Hage – Não é verdade que afeta o sistema imunológico ou causa outros danos ao ser humano. O esqualeno é um dos adjuvantes usados nas vacinas. É retirado do fígado do tubarão. Assim como o óleo de fígado de bacalhau, é um complemento alimentar, está presente em emulsões, que ajudam o organismo a absorver as vitaminas A e D.

Viomundo – O que são adjuvantes?

Celso Granato – São substâncias que aumentam a resposta imunológica do organismo à vacina, permitindo reduzir a quantidade de material viral utilizado em cada dose. São utilizados em quase todas as vacinas, inclusive na tríplice viral [contra caxumba, rubéola e sarampo, que faz parte do calendário de imunização infantil].

Gabriel Oselka – A vacina da gripe A é feita com um pedacinho da “capa” do vírus. É ele que faz com que o organismo crie anticorpos protetores contra o vírus da gripe. Ao colocar o adjuvante, você reduz o pedaço do vírus, pois a substância potencializa o seu efeito. Ou seja, com menos vírus você consegue o mesmo resultado final. No caso da vacina da gripe A, essa estratégia foi usada, pois era necessário grande número de doses em curto espaço.

Viomundo – É verdade que as substâncias adjuvantes aumentariam o risco de danos para o feto?

Eduardo Hage – Não. O Ministério da Saúde adquiriu vacinas com adjuvantes e sem adjuvantes. E preferiu recomendar às gestantes as sem adjuvantes para evitar que qualquer irregularidade na gestação pudesse ser confundida com efeitos da vacina.   Mas, com base na experiência de outros países que estão vacinando desde novembro de 2009, a Organização Mundial de Saúde (OMS) e Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) orientam o uso da vacina com ou sem adjuvante.

Gabriel Oselka – Aqui, em São Paulo, a Secretaria da Saúde optou por usar indistintamente. A minha filha está no sétimo mês de gravidez e tomou com adjuvante. Na Europa, foi usada a com adjuvante. Não há nenhum relato na literatura científica de que os adjuvantes usados em vacinas possam acarretar problemas na gravidez ou causar danos ao feto.

Viomundo ­–  Talvez por medo menos de 70% das grávidas brasileiras se imunizaram. Tem algum risco para a gestante?

Denise Pedreira – Nenhum. O risco para a gestante é não tomar a vacina e acabar tendo a forma grave de gripe A. Segundo dados do Ministério da Saúde, em 2009, o Brasil registrou 2.051 óbitos pela gripe pandêmica, dos quais 1.539 (75%) ocorreram em pessoas com doenças crônicas. Nas gestantes, a mortalidade foi 50% maior que na população geral. Ao todo, morreram 189 gestantes em 2009. Nós recomendamos a vacina a TODAS as gestantes. Não causa aborto nem outro tipo de problema.

Eduardo Hage – Dos 50 óbitos já confirmados em 2010 pela nova gripe (até 3 de abril), 16 eram gestantes! Portanto, um terço das mortes.

Viomundo ­ — Suponhamos que a mulher só se descubra grávida depois de 21 de maio. Ela poderá se vacinar, mesmo após o término da campanha?

Eduardo Hage ­– As mulheres que se descobrirem grávidas ou engravidarem depois de 21 de maio poderão se vacinar depois, dependendo da disponibilidade da vacina. É importante lembrar que a vacinação termina nesse dia e em muitos municípios que alcançarem altas coberturas para todos os grupos vulneráveis, é possível que tenham utilizado todo o seu estoque.

Viomundo — Após tomar a vacina é preciso esperar algum período para engravidar?

Eduardo Hage ­ — Não.

Viomundo ­– Grávida pode tomar a vacina da gripe comum?

Gabriel Oselka ­– Toda gripe – seja a nova ou a comum – é um risco para a gestante, principalmente no segundo e no terceiro trimestres. Aumenta a possibilidade de complicações. Por isso a orientação de se vacinarem contra a gripe sazonal.  No Brasil, a vacina contra a gripe é disponibilizada gratuitamente na rede pública de saúde apenas para os idosos.

Viomundo – Mulher amamentando pode tomar a vacina?

Eduardo Hage – Os componentes dela não passam para o bebê por meio do leite. Portanto, mulher de 20 a 39 anos ou com alguma doença crônica, deve se vacinar, mesmo que esteja amamentando.

Viomundo – E para o feto existe algum risco?

Denise Pedreira – Não, pois a vacina não é composta por vírus vivo. Ela tem apenas um pedaço do micro-organismo, que está inativado e não tem capacidade de produzir doença.  Dessa forma, é segura em qualquer período da gestação.

Viomundo – Os e-mails antivacina dizem que há evidências de malformação fetal em gestantes que tomaram a vacina.

Denise Pedreira – Essa informação é falsa. A vacina é segura e indicada para gestante em qualquer fase da gravidez. A prova é que na vacinação realizada no Hemisfério Norte [ocorreu em novembro e dezembro] não houve nenhum registro de malformação relacionado à vacina. Também não há nenhuma evidência de que eventualmente pudesse causar esse tipo de dano.

Viomundo – Dois amigos tomaram a vacina. Um teve gripe no dia seguinte. O outro não sentiu nem dor no braço, mas uma semana depois teve gripe, ficou cinco dias de cama. Essas gripes têm relação com a vacina?

Celso Granato – A vacina não provoca gripe, pois é feita apenas com um pedaço do vírus.  O que às vezes acontece é que a pessoa está naquela fase da gripe em que ainda não tem sintomas — mas está infectada pelo vírus –, e aí toma a vacina. Ela iria ter os sintomas de qualquer jeito, só que como ela tomou a vacina no período, acha que foi a vacina. Mas não foi. É apenas coincidência. A proteção máxima é alcançada entre 14º e 21º dia após a vacinação. É o tempo que o organismo leva para desenvolver anticorpos contra o micro-organismo. Portanto, se você se infectar pelo próprio H1N1 imediatamente depois de se vacinar, provavelmente vai ter gripe, pois ainda não estará protegido.

Viomundo – Quais os efeitos colaterais da vacina? David, leitor do Viomundo, só teve dor no braço, enquanto amigos, febre, dor de garganta. Ele pergunta: será me deram a vacina verdadeira?  Cássia disse que a filha de 1 ano teve febre muito alta e convulsão após a vacina. Por isso ela não iria dar a segunda dose. Já o filho de 1 ano e 5 meses de outror leitor do Viomundo não teve reação nenhuma à primeira dose.

Celso GranatoDavid, você tomou a vacina verdadeira, sim. Os efeitos colaterais variam de pessoa para pessoa. Algumas não sentem NADA! Outras podem ter efeitos colaterais mais sérios, como reações alérgicas, mas todos bastante raros. Os principais efeitos colaterais são comuns às vacinas para a gripe comum, que todos os anos idosos tomam: dor e vermelhidão no local da aplicação, dores de cabeça, nos músculos e articulações, febre, indisposição, cansaço, fraqueza. São sintomas que costumam durar cerca de dois dias.

Existem várias explicações plausíveis para a convulsão da filhinha da dona Cássia: pode ser alteração muito rápida da temperatura, um quadro infeccioso independente da vacinação, alguma outra causa neurológica ainda não esclarecida ou até, eventualmente, ser decorrente da vacinação.

As pessoas se esquecem do que pode acontecer caso NÃO se vacinem. Dados publicados na semana passada na Inglaterra indicam que a ocorrência de complicações neurológicas decorrentes da gripe suína foram muito mais frequentes do que aquelas motivadas pela vacinação. Assim, a comparação a ser feita não é vacinação versus não ter nenhuma complicação. A comparação é vacinação com algumas raras complicações versus não vacinação. A não vacinação acarreta muito mais doenças, com complicações muito mais freqüentes.

Viomundo – A vacina contra a gripe suína protege contra a comum?

Gabriel Oselka – Não. Assim como a vacina contra a gripe sazonal não imuniza contra a influenza H1N1. Tanto que os idosos com doenças crônicas estão tomando as duas. Pode ser no mesmo dia, apenas em braços diferentes.

Viomundo – É verdade que a vacina contém células cancerígenas de animais que podem causar câncer em humanos?

Eduardo Hage – Mais um boato criminoso. A vacina não contém células animais em sua preparação final, muito menos células cancerígenas.

Viomundo – Dizem que “há evidências da síndrome de Guillain-Barré em muitas pessoas que tomaram a vacina nos outros países do mundo” e “há centenas de casos de paralisia dos nervos associados à vacina”.

Celso Granato –A síndrome de Guillan-Barré é um tipo de paralisia aguda de nervos que tem várias causas. Ela é ascendente. Pega membros, pescoço, músculos respiratórios. Em alguns casos não é reversível. Ela ocorre normalmente na população ao longo da vida. Atinge todas as faixas etárias. Em 1976, se verificou nos Estados Unidos, após uma campanha de vacinação contra gripe a ocorrência de mais casos de Guillan-Barré. Houve o aumento de 1 caso para cada 100 mil doses.

Dali para a frente toda vacinação contra a gripe passou a ser acompanhada cuidadosamente, buscando verificar possível associação entre o uso da vacina e a ocorrência de Guillan-Barré. Essa associação nunca foi comprovada. Além disso, a forma de fazer a vacina mudou muito de lá para cá, tornando-se muito mais segura.

Ou seja, não há evidências científicas de que a vacina contra o vírus A (H1N1) causa síndrome de Guillain-Barré ou outro tipo de paralisia de nervos. Nos Estados Unidos, como o doutor Eduardo Hage lembrou, mais de 100 milhões de doses foram distribuídas desde novembro de 2009. Curiosamente, os casos de Guillain-Barré diminuíram nesse período. Por quê? Ninguém sabe ainda.

Viomundo – É verdade que uma dose não é suficiente para assegurar proteção e seriam necessárias três?

Eduardo Hage – Mentira. Estudos comprovam que a vacina é efetiva com uma única dose. As crianças entre 6 meses e 2 anos de idade devem tomar duas meias-doses. A segunda é aplicada 30 dias depois da primeira. Só aí criança estará protegida do vírus A (H1N1). Isso também vale para crianças com doenças crônicas até 9 anos de idade.

Viomundo — É verdade que a FDA [Food and Drug Administration, a agência de controle de alimentos e medicamentos dos EUA] não aprovou a vacina contra a gripe suína?

Celso GranatoMentira. Nos Estados Unidos, todo medicamento – e a vacina é um imunobiológico – é submetido à FDA. É só pensar um pouquinho. Você acha que os estadunidenses distribuiriam mais de 100 milhões de doses se a vacina não fosse testada e aprovada? Nem em sonho.

Viomundo – Aliás, é dito que a “entrada da vacina no mercado foi acelerada, o que   significa que todos os efeitos colaterais não são conhecidos” e que “seriam necessários cinco anos para testá-la”. É correto isso?

Marcos Boulos — Errado. A tecnologia de produção da vacina contra influenza é sobejamente conhecida. Todos os anos ela é produzida. E anualmente é modificada para incorporar os vírus que estão circulando. O que se fez foi fabricá-la com o vírus H1N1 em vez de produzi-la com outros vírus que circularam no último inverno do Hemisfério Norte. Na década de 1950, a expectativa de vida do brasileiro era  47 anos. Atualmente, 72,8. Entre os fatores que contribuíram para que a população viva mais, sem dúvida alguma a vacinação tem papel importante.

Viomundo – Os e-mails antivacina dizem que ela é “assassina” e que faria “parte de genocídio programado pela Organização Mundial de Saúde e indústria farmacêutica”.

Eduardo Hage – Disseminar esse tipo de informação é má fé mesmo e revela extrema ignorância. A OMS tem sua política estabelecida pelos países anualmente pela Assembleia Mundial da Saúde. Esses mesmos países também financiam as estratégias de prevenção e controle de doenças. Ou seja, supor que há uma conspiração para assassinar as populações em todo o mundo seria supor que os próprios países financiariam esta loucura.

Viomundo – É verdade que as vacinas vendidas ao Brasil são de países que tinham o produto encalhado?

Eduardo Hage – Claro que não.  As vacinas adquiridas pelo Brasil foram compradas diretamente dos laboratórios produtores e por meio do Fundo Rotatório da Organização Pan-Americana da Saúde – Opas/OMS. Todas as negociações para a aquisição ocorreram  em novembro de 2009, quando não havia ainda aumento da oferta da vacina por baixa utilização especialmente nos países da Europa e Ásia.

Viomundo – Clínicas particulares estão aplicando também a vacina da gripe suína. Ela é diferente da usada na rede pública de saúde?

Gabriel Oselka – Sim. A vacina que está sendo usada na rede pública é monovalente. É feita apenas com o vírus A (H1N1). Já a das clínicas particulares é trivalente. Tem o vírus A (H1N1) e mais outros dois vírus sazonais. Normalmente as vacinas contra a gripe comum são trivalentes.

Viomundo – A OMS recomenda qual — a monovalente ou a trivalente?

Eduardo Hage — Ambas, dependendo da disponibilidade mundial para entrega em tempo oportuno.

Viomundo – Suponhamos que a pessoa faça parte dos grupos vulneráveis e ainda não se vacinou, é possível ainda?

Eduardo Hage – Pode fazê-lo junto com o pessoal de 30 a 39 anos. Só para relembrar. Os grupos com maior risco de desenvolver a forma grave de gripe suína são as gestantes, crianças de 6 meses a 2 anos de idade, portadores de doenças crônicas, indígenas que vivem em aldeias, pessoas de 20 a 39 anos e profissionais de saúde.

A vacina contra a gripe A não é compulsória.  O Ministério da Saúde apenas recomenda o que do ponto de vista de saúde pública julga necessário. A decisão é individual. Questão de livre arbítrio. Mas antes de decidir, reflita bem. Nós esperamos que você espontânea e conscientemente se imunize, caso faça dos grupos prioritários.

Viomundo – A campanha do Ministério da Saúde vai até sábado. E depois?

Eduardo Hage ­– Somente no final da vacinação, nesta semana, será possível fazer um balanço e indicar as próximas estratégias.

Marcos Boulos – Provavelmente muitas das pessoas que morreram em 2009 devido à influenza A se tivessem se vacinado, não morreriam. Só que não tinha vacina. Este ano tem. Quem toma a vacina se protege e ajuda a proteger a comunidade, pois não passa a doença a outras pessoas.

Há uns 4 anos uma ONG na Suécia passou dados incorretos à população sobre a vacinação contra a gripe. Muitas pessoas deixaram de se imunizar e tiveram problemas graves, algumas morreram. Por isso, gostaria que refletissem sobre o day after.  Suponhamos que devido a esses e-mails terroristas muitos brasileiros deixem de se vacinar e tenham a forma grave da nova gripe, quem vai se responsabilizar pelas consequências?

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Comentários

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Fernando Cruz Raiser

Gostaria de colocar apenas um comentario sobre vacinação, tenho minha irmão de 40 anos que tomou a vacina e apos 30 dias desenvolveu a sindrome de Guillan-Barre, teve todo o corpo paralisado, ficou 30 dias na UTI, ainda esta em processo de recuperação, tudo que eu li ate hoje informa que esta sindrome vem de algum tipo de vacina, como a ultima foi a H1N1.
Me diga como que fica estas pessoas que não tem recurso para se tratar………
Fazer campanha gastar milhoes em propaganda e facil, as contra indicações……
Erechim RS

Flávia

Conceição, gostaria de saber sua opinião sobre o coentário do Bruno… O vídeo me pareceu relevante.

    vitor

    pq deveria eu confiar nos medicos mercenários de hoje em dia ou no governo…….?
    pesquisem sobre a nova orde mundial ..e sobre a elite mundial….que controal todas essas empresas farmaceuticas…

    os medicos soh repetem o que os mandam repetir …

Coyotte

Eduardo Hage, gostaria de ver uma analise de um profissional de seu gabarito sobre este vídeo:

[youtube CcgCBiyGljM&feature=relatedhttp://www.youtube.com/watch?v=CcgCBiyGljM&fe… youtube]

J. Carlos S. Pereira

06 Janeiro 2010

Gripe a H1N1: Europa tenta livra-se dos excedentes de vacinas para a pandemia

A Suíça junta-se a diversos países da Europa que estão a tentar desesperadamente livra-se das sobra ou dos excedentes de vacinas contra o H1N1.

São diversos os países que já manifestaram vontade de revender as suas vacinas por considerarem que têm vacinas em excesso para as suas populações e porque, a adesão das pessoas para as campanhas de vacinação foi muito baixa.

"Falsa pandemia"
O médico alemão Wolfgang Wodarg, presidente do Conselho da Europa do Comitê de Saúde (chairman of the Council of Europe Parliamentary Assembly (Pace) Health Committee), afirmou que a "falsa pandemia" da gripe decretada pela OMS foi "um dos maiores escândalos da medicina do século".

    Aldo Luiz

    Pois é J Carlos, então eles empurram este lixo a preço de bilhões ao tal 3º mundo para depopulação, e o genocídio segue em frente com seu lucro inumano. Veja isto:
    Durante uma apresentação em fevereiro de 2010 no TED, Bill Gates faz a surpreendente declaração que as vacinas devem ser usadas para reduzir a população da Terra, controlar o aquecimento global e reduzir as emissões de CO2 (que já …[youtube 6WQtRI7A064&feature=player_embeddedhttp://www.youtube.com/watch?v=6WQtRI7A064&fe… youtube]

Megafluxo » Blog Archive » Até onde vai a verdade e a mentira das noticias sobre a gripe suína?

[…] Como os especialistas estão divididos sobre essa questão, e não há como confiar plenamente em grandes empresas ou governantes – acreditamos que o melhor é continuar com o debate, apresentando as opiniões favoráveis e desfavoráveis. Hoje daremos espaço a uma fonte não-governamental que é favorável à vacinação. Segue matéria escrita por Conceição Lemes, no VioMundo. […]

Aldo Luiz

"Que época terrível é esta em que uns idiotas conduzem uns cegos". Disse-nos bem o Shakespeare indignado.
Desde quando vocês são os donos da verdade? Chamar de terroristas aos cidadãos que se negam aceitar os dogmas e paradígmas da OMC/OMS impostos aos governos submissos e seus respectivos porta vozes ministérios é no mínimo uma comprovação do coeficiente ideológico de vocês em defesa da crônica ausência de saneamento básico, manutenção da ignorância e miséria de um povo tratado como gado fora e dentro dessas milionárias campanhas impostas pelas corporações farmaceuticas e demais corporações mundiais com as quais vocês se contrataram. Vocês tem a midiocracia financiada pelos mesmos remédios e outros fundos a incutir o permanente o medo que desbalancea o sistema imunológico e adoece. O mesmo capital que nos mantém na miséria secularmente, agora vem posar de salvador do mundo com essa gripe patenteada e essa vacina mágica necessária para ele mesmo. por que não chegaram com a mesma rapidez à vacina contra o vírus HIV? O que os está impedindo? Falta de dinheiro para pesquisas? Vocês querem enganar quem caras palidas chamando os discordantes de terroristas? Terroristas são vocês que nos mantém permanentemente prisioneiros na miséria e no nada para lucros e propósitos inconfessos. Se vocês estivessem preocupados com o povo já teriam recebido o mesmo fim que recebeu o governo polonês por defender seu povo dessas imposições ditatoriais. Ou já estamos vivendo a ditadura global?
Sinto muito, sou grato.

    Conceição Lemes

    Aldo Luiz, que bom seria o HIV fosse como o vírus da gripe. Infelizmente não é. Quer maior prova a diferença do poder de destruição de um e outro? Abs

    Aldo Luiz

    Mas não é o que temos dito sobre este farsantes inescrupulosos?
    "A produção industrial de vacinas contra influenza pandêmica A (H1N1) tem sido realizada de forma acelerada, com a utilização de novas tecnologias de produção e adjuvantes, por tratar-se de uma pandemia e de uma situação de emergência em saúde pública, não havendo, atualmente, dados disponíveis sobre todos os efeitos adversos possíveis."
    Muitas vezes bilionária a lucrativa midiocrática & mafiosa farsa oficial de mundiais propósitos inconfessos. Ao final deste inaceitável "erro médico", quem ressuscitará os mortos ou curará os sequelados? Hipócritas! Enquanto isso milhões são tratados como lixo humano, não dão lucro, que morram de fome ao abandono.
    Sinto muito,sou grato
    P.S. "Nunca esqueçamos que tudo o que Hitler fez na Alemanha foi dentro da lei." Mather Luther King

    Aparecida Maciel

    Bem falado, Aldo.
    De repente TEMOS que receber essa vacina!
    Milhões de doses "disponibilizadas" pelos laboratórios.
    Eu, não!

    Carlos

    Se governos não providenciassem vacinação e milhões morresem, você estaria aqui vociferando pelo descaso, desleixo ante a saúde pública.
    Esclareça as razões de não ter sido criada, ainda, a vacina contra o HIV?

H1N1: As mentiras que circulam na internet | Vírus Planetário

[…] Como os especialistas estão divididos sobre essa questão, e não há como confiar plenamente em grandes empresas ou governantes – acreditamos que o melhor é continuar com o debate, apresentando as opiniões favoráveis e desfavoráveis. Hoje daremos espaço a uma fonte não-governamental que é favorável à vacinação. Segue matéria escrita por Conceição Lemes, no VioMundo. […]

Arthos

Certas comunidades evangélicas… o que isso quer dizer? Uma banal generalização de sua parte ou nas brumas das palavras a existência de resquíscios preconceituosos? Assuma o que diz com verdades factuais, portanto, nome aos bois seja dado – comunidade evangélica ou pastor proliferador de más notícias – da mesma forma, seja dura e direta com os falsários da notícia, a horda do PIG – Folha; Estadão; Globo; Band; Veja; o Globo e outros menos badalados e poderosos…

fabiana

acho essas ideias contra vacinas de um obscurantismo! hoje tomei a minha contra H1N1 e a tecnica me avisou que possivelmente terei dores pelo corpo e febre, exatamente como aconteceu ano passado quando tomei a vacina contra a gripe.

na europa tem grupos antivacina bem atuantes. lembro que uma vez fui com uma amiga numa feira riponga e tinha vaaaaarios livros argumentando contra as campanhas de vacinaçao dos governos! acho que o problema dessa gente eh que eles viram o seriado arquivo-x demais!!!

Roberto DF

"Um cientista alemão da Argentina descobriu, após um longo estudo, que pessoas
com pouca atividade cerebral leem seus e-mails com a mão sobre o mouse.

Não preocupe em tirá-la, é tarde demais!"

Prezados amigos, quero agradecer a todos pelos e-mails que recebi no ano
passado. Graças a eles:

Eu não abro mais a porta do banheiro sem usar uma toalha de papel nas mãos; não
bebo mais refrigerante com rodelas de limão ou laranja sem me preocupar com os
milhares de bactérias na casca;

não uso mais o controle remoto em quartos de hotel porque não sei o que a última
pessoa estava fazendo enquanto navegava nos canais adultos;

tenho aversão a apertar a mão de alguém que estava dirigindo porque o passatempo
predileto de alguém dirigindo é cutucar o nariz;

não consigo pegar numa bolsa de mulher com medo de que ela a tenha colocado no
chão de um banheiro público;

Ministério da Saúde responde a boatos sobre vacina contra gripe suína | Doutor Leonardo

[…] Leia também esta entrevista do blog Vi o Mundo com um sanitarista do Ministério da Saúde e quatro professores da Unifest e da […]

Doutor Leonardo

Vale a pena também divulgar as respostas técnicas que o Ministério da Saúde deu ao e-mail que circula com informações falsas sobre a vacina.

marcosomag

Existe uma série de vídeos chamada "Verdade Oculta" que está fazendo um enorme sucesso na internet, e que prega que a vacina contra a H1N1 faz parte de um plano de sociedade secretas dos muito ricos (Iluminatti, Bildenberg, Skulls and Bones) para exterminar 9/10 da Humanidade e cumprir a "Constituição dos Bildenberg": as famosas "Pedras da Geórgia" que pregam que só devem existir no mundo, ao máximo, 500 milhões de pessoas. Não costumo pegar gripes, mas tive a H1N1 em julho do ano passado. De lá para cá, mais nada até tomar a vacina. Já tive duas gripes desde então.

Ana Maria

Viu se o ministério da saúde não considerara como faixa de risco crianças de 3 a 9 anos, já que eles não receberam vacina do governo, porque então se eu for pagar a vacina pra minha filha de 4 anos ela precisa tomar uma dose completa e após um certo tempo um reforço e eu que sou considerada faixa de risco uma bastou, acho que há algo errado nessa história.
Bom mais minha duvida é a seguinte:
Minha filha não tem nenhum tipo de doeça crônica, tem 4 anos e tomou em 2008 e 2009 a vacina contra a gripr comum, esse ano ainda não dei nenhuma das duas, mais já estou decidida, darei em clinica particular a trivalente e pelo que ví acima, ela precisa de tomar uma dose única.
Porque quando vou perguntar na clinica eles dizem que tudo o que eu disse não vem ao caso, ela tem que tomar duas doses?
Me respondam, preciso tirar essa duvida para dar a vacina nela, se uma dose já custa aqui R$ 140, aqui imagine duas doses e vão cobrar as duas, mais se ela realmente precisar de duas doses darei, só precisaria saber se precisa mesmo.

    Conceição Lemes

    Ana Maria, conversei com o dr. Gabriel Oselka, pediatra, professor da Faculdade de Medicina da USP, sobre o caso da sua menina. Normalmente não se prescreve vacina da gripe para crianças na faixa de idade da sua menina. O Ministério da Saúde assim como secretarias estaduais de Saúde recomendam apenas na faixa etária que vc já sabe. O Ministério está disponibilizando para os grupos com maior risco de desenvolver a forma grave da doença. Não é o caso da faixa etária da sua filhota.
    Mas, se vc quiser, pode dar a vacina em clínica particular. Pelo que apurei, aparentemente todas vão usar as vacinas trivalentes. É necessário, sim, receber duas da vacina contra a gripe suína. O que significa que ela tomará duas doses da trivalente. No caso dos outros dois vírus de gripe presentes, ela vai receber o dobro. Mas não há problema. Esclareci a sua dúvida? Abs

Ana Maria

Viu se o ministério da saúde não considerara como faixa de risco crianças de 3 a 9 anos, já que eles não receberam vacina do governo, porque então se eu for pagar a vacina pra minha filha de 4 anos ela precisa tomar uma dose completa e após um certo tempo um reforço e eu que sou considerada faixa de risco uma bastou, acho que há algo errado nessa história.

kazuo

Além dos evangelicos, conheço pessoas de outras religiões que se recusam a tomar as vacinas. Conheço quem tenha recusado de dar a vacina contra a paralisia infantil e todas as outras.Preferiu dar uma "vacina homeopática".(existe isso?)UM absurdo.Gente que fica pulando de religião em religião.Um dia é Hare-krisna,outro dia é Rosacruz, hoje , sabe lá Deus por onde anda?Deveria haver uma lei punitiva contra esse pais irreponsaveis, também contra esses terrorismos baratos que rolam na internet.

    Ana Maria

    kazuo, desculpe estar te respondendo, sou evangélica e acho que vc anda um pouco equivocado, pois tomei a vacina e minha família toda também, os evangélicos que conheço não são contra, não sei a quais evangélicos vc se refere e nem creio que são realmente evangélicos.

Gerson Carneiro

Atchim!
Vixeee… preciso ir tomar isso logo. Não fui por pura preguiça. Cheguei a entrar em um posto de saúde mas como a vacinação começaria meia hora mais tarde não esperei. Tomara que minha mulé não leia esse comentário. Atchim!

Detalhe: na frente do posto de saúde tinha um buteco. Eu vi uma garrafa de cerveja e pensei que fosse uma ampola grandona. Acabei tomando. Fiquei tontim tontim.

    Cristiano

    doido! rsrsrs

Ana Maria

Viu se o ministério da saúde não considerara como faixa de risco crianças de 3 a 9 anos, já que eles não receberam vacina do governo, porque então se eu for pagar a vacina pra minha filha de 4 anos ela precisa tomar uma dose completa e após um certo tempo um reforço e eu que sou considerada faixa de risco uma bastou, acho que há algo errado nessa história.
Em umas pesquisas encontro que o ministério da saúde fala que essas crianças precisam de duas doses até 9 anos, pois a primeira dose começa criar anticorpos e a segunda que vai criar os anticorpos necessários e em outras pesquisas, como exemplo essa acima não fala o mesmo.
Minha filha tem 4 anos tomou em 2008 e em 2009 vacina contra gripe comum, é uma criança saudável sem nenhuma doença, esse ano de 2010 ainda não tomou nenhuma.
Preciso saber, darei nela em clinica particula a vacina trivalente, ela precisa tomar duas doses, ou uma basta?
E pelo que lí acima se for dose única como convenço a clinica, pois eles não aceitam, dizem que ela precisa de reforço e ponto final. Me respondam por favor.

    Conceição Lemes

    Ana Maria, o Ministério da Saúde recomenda apenas a crianças de 6 meses a 2 anos, que é faixa de risco. Acima dessa idade só se tiver doença crônica, o que não é o caso da sua filhota, totalmente saudável. Portanto, tranquilize-se. Vc não precisa vaciná-la. Abs

@rldigital

Sou anti-vacinas por razões de foro íntimo. Mas esse terrorismo que estão fazendo é parte do terrorismo eleitoral da direita.

rodrigo

meu filho tem 5 meses e meio. Completa 6 meses dia 25 de maio.

O pediatra recomendou que eu esperasse pelo menos 15 dias da vacinação da tetra, e outras q não me lembro de cabeça, que ele vai tomar ao completar 6 meses.

Ao que me parece o prazo de vacinação terá terminado.

Como proceder a vacinação dele?

    Conceição Lemes

    Rodrigo, vou consultar o dr. Gabriel Oselka sobre a sua dúvida. Mais tarde te responderei. Abs

    Conceição Lemes

    Rodrigo, vc mora onde? Só ao final desta semana o Ministério da Saúde vai fazer um balanço, para adotar os próximos passos. Talvez no locais onde ainda há vacina e falta gente para imunizar, a imunização continue. É uma hipótese. Só na segunda ou terça, saberemos. Arrisque ir na terça em algum posto de saúde perto da sua casa. Ou passe lá amanhã e pergunte se semana que vem continuarão vacinando enquanto houver vacina. Estou pensando junto com vc. A outra possibilidade é fazê-la em clínica privada. Mas é cara. Mas uma coisa é certa: ele deve se vacinar, sim. Volte a nos escrever. Sabendo onde vc mora, depois talvez fique mais fácil ajudá-lo. Abs

Leo Carioca

Quanta teria boba!!!

Agora, para que tomar essa vacina? Gripe suina mata menos que gripe comum. Gripe é possível pegar sempre. Vai fazer o que, tomar vacina todos os anos? Os epidemiologistas também recomendar não se vacinar à toa, em especial contra virus que mutan constantemente e viram mais fortes.

Eu sou argentino. Lá, na década passada, recomendavam a vacina contra gripe normal. Depois, nem tanto, pelo tema de mutação. Só para pessoas em risco (idosos, doentes com pouca defesas) Aqui também encontrei médicos que me disseram a mesma coisa.

Já conheci pessoas que tiveram e andam pela vida como se nada. A OMC deveria explicar por que classificou como pandemia uma doença que não chegou a tal. O mesmo vale na décad para a gripe aviar.

beto guru

È o seguinte.
A vacina não faz mal de jeito nenhum.
Mas se vc não quer tomar, arque com as consequências.
Alguem disse que a campanha de vacinação éra "obrigatória" ?

Beto guru

Paulo Silva

Pergunta : É verdade que em alguns países europeus – na França, principalmente – não houve vacinação da população devido a duvidas sobre a necessidade e eficácia da vacina, como noticiado em alguns sites europeus?

Gabriel Sitônio

Graças a boa informação que busco, graças a Deus, não apenas na Web, encontrei um cidadão (do mundo) que ao vivo e a cores me falou da manipulação dos grandes laboratórios. Algo que me deixou muito feliz pq não foi na frente de um computador que ouvi isso mas sim de um cidadão antenado que estava próximo desse acontecimento. Não estamos sós…!!!!

murilo

a vacina tem validade? pois teve uma noticia que depois que acaba a validade da vacina no corpo, o sistema imunológico perde em 50% a capacidade de combater o virus…isso é verdade?

    Conceição Lemes

    Murilo, demorei um pouco, pois estava levantando as informações para te responder. A história é esta:

    * As vacinas têm prazo de validade para aplicação: 18, 24 meses. É variável.

    * Acontece depois produzidas passam por controles periódicos. São estudos para testá-la. Num desses estudos de controle – o de estabilidade –, a Agência de Saúde do Canadá (Health Canadá) constatou que a vacina produzida lá pela GlaxoSmithKline, quando aplicada seis meses após a fabricação, pode reduzir em até 50% a capacidade do organismo produzir anticorpos e gerar imunidade contra o vírus da gripe H1N1. Ou seja, ela torna-se menos potente se tomada seis meses após a fabricação.

    * Esse é o resultado parcial do estudo da Health Canada. Em função disso, a Agência de Saúde do Canadá (Anvisa de lá) decidiu diminuir o prazo de validade. Passou de 18 meses para 6 meses.

    * Isso significa que a dose tomada dentro desses 6 meses garante a imunidade contra o vírus H1N1. Portanto, tem eficácia superior a 95%.

    * O Brasil comprou também da vacina da GlaxoSmithKline. E como medida de precaução, até que dados conclusivos do estudo estejam disponíveis, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) também decidiu adotar o prazo de validade de 6 meses para esta vacina. O imunizante fornecido pelo GSK ao Brasil e demais países foi registrado inicialmente com o prazo de validade de 18 meses.

    * Após ser informado sobre a decisão da Anvisa, o Ministério da Saúde rastreou todos os lotes da vacina da GSK disponíveis em todos os Estados e constatou que TODAS as doses da vacina da GSK já aplicadas estavam do prazo de validade de 6 meses. Portanto, com capacidade total de proteção garantida.

    * O Ministério da Saúde monitora, junto aos Estados, todo o estoque nacional. As vacinas que eventualmente não sejam utilizadas até seu vencimento serão recolhidas e imediatamente substituídas, conforme já acordado com o fornecedor. Portanto, a vacina que está sendo utilizada na população brasileira confere a proteção contra o vírus H1N1.

    Esclareci a tua dúvida? Abs

    Murilo

    vamos supor que tomei a vacina, ela tem validade no meu corpo de quanto tempo? depois de quanto tempo tenho que tomar ela de novo?
    caso não queira tomar a vacina ( no proximo ano 2011) de novo…meu organismo vai perder a capacidade de 50% de produzir anticorpos para combater o virus H1N1 pelo resto da minha vida?

Gripe Suína H1N1, e o Meme anti-vacinação. « O Gato Précambriano

[…] Na reta final da campanha de vacinação, o  Viomundo publica esclarecedora entrevista com os médicos Eduardo Hage Carmo, diretor de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de […]

Sônia Bulhões

Eu tomei a vacina no ano passado, em março deste ano e agora em maio a dose conjugada (para a gripe comum e a H1N1) um desperdício, pois tomei dose dupla da N1H1. Nadica de nada me aconteceu. Foi bom que não tive gripe com suas complicações.

Marcos de Almeida

Eu vi no you tube,"verdade oculta". Um plano já preparado para diminuir a população em 90%. São os iluminatis que estão por trás disso.Isso seria para facilitar a Nova Ordem Mundial. Que terá um único gavernante no mundo. Todos devem saber o anticristo. As 13 famílias que comandam o mundo. etc,etc.Eu não vou tomar essa vacina.Minha esposa tomou.

franklin

Só uma pergunta; toda vacina demora de 10 a 15 anos para desenvolvimento e testes. Essa vacina já estava pronta antes da manifestação da doença?

Quando foi o primeiro caso?
Quando começou a fabricação da vacina?
Quando e quantos foram os testes?
Quem financiou?
A letalidade desta é realmente maior e se for em qual gráu, em relação a sazonal?
Quem é o Laboratório que acertou varias vezes na MEGA SENA acumuladas varias vezes?
Quem são seus proprietários?

    clemes

    Franklin, quem te disse toda vacina leva de 10 a 15 anos para ser desenvolvida? As vacinas da gripe são refeitas todo ano. O que mudam são os pedacinhos de vírus. Não há o que inventar. A tecnologia é superconhecida. Foi o que foi feito. Em vez de colocarem os outros vírus, como fazem habitualmente com as vacinas contra a gripe sazonal, comum, colocaram o H1N1. Nas clinicas particulares, as vacinas que estão sendo usadas têm o vírus da gripe suína mais outros dois vírus de gripe sazonal. Saudações.

    Jairo_Beraldo

    Mas Conceição, sabemos que a anti – H1N1, é uma "continuação" da anti – gripe aviária.

    Conceição Lemes

    Jairo, o estardalhaço inicial na mídia, sim. Porém, a gripe aviávia ficou restrita, lembra-se? Já o vírus da gripe suína ganhou o mundo. No ano passado, boa parte dos vírus circulando no Brasil já era o da gripe suína. Provavelmente é o que acontecerá este ano. No início do ano passado, por exemplo, ele não estava por aqui. Tanto que não existiram óbitos. Em 2010, ele já está aqui. Até 3 de abril já tinham sido confirmados 50 óbitos no Brasil. Abs

    Jairo_Beraldo

    Sou da área da saúde, Conceição,e estou mais preocupado com a dengue. Nesta época, teremos muita contradição, pois é quando aumenta o número da gripe sazonal. Aliás, este número que me passou sobre registro de 50 mortes da H1N1, este ano, me assustou. Não temos estes números abertos aqui. É muito!

    clemes

    Jairo, o número de 50 óbitos confirmados está na matéria, está no site do Ministério da Saúde. Aberto, inclusive por Estados. E deve ser maior, pois são de 3 de abril (o ministério depende dos Estados para fechar os números, que, por sua vez, dependem dos municípios. Daí essa defasagem. Mas certamente já são maiores e provavelmente crescerão com o inverno. O Brasil está fazendo um bom sistema de vigilância de quadros gripais. DEngue é um problema muito sério também, mas que a sociedade não leva muito a sério, até que alguém próximo à casa fique doente. Atacando o mosquito de dengue estamos contribuindo também para prevenir a febre amarela urbana. Abs

    Jairo_Beraldo

    E voce deve ter visto, que a minha Goiania, está no topo do ranking de casos de dengue no Brasil. Eu mesmo tive, e não desejo nem ao meu mais aloprado inimigo. Mas, cuidaremos de que não avance mais, e tentaremos fazer com que as pessoas incrédulas se vacinem contra a H1N1. Abs

Maria Efigênia

Tomei e não senti nada (só uma dorzinha normal no braço ,no dia), mas conheço gente esclarecida que está com mêdo.
Não entendo, tenho medo é de gripar e ter alguma complicação já que sou de grupo de risco.

Maxwell

Conceição, houve um engano aí na sua matéria. Eu não tenho filhos.

    clemes

    Ai, Maxwell, sorry. Eu copiei vários comentários. E achei que esse fosse seu. Na verdade, é do leitor acima. Vou corrigir. Espero não lhe te causado problemas rsrsrs. Abs e boa sorte

    Maxwell

    Sem problema, eu rí bastante.

Urbano

Essas mentiras da gripe suína foram plantadas pelas suinagens do pig.

Marcos

Por favor…leiam o Protocolo de Vigilância Epidemiológica de Eventos Adversos Pós-Vacinação 1,2 Estratégia de Vacinação contra o Vírus Influenza Pandêmico (H1N1) (versão atualizada em 26 de março de 2010).

Depois no rodapé aparece: "1 Este documento é destinado aos entes que compõem o Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica (SNVE) e o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS).
2 O Ministério da Saúde reforça a recomendação sobre a necessidade das autoridades de saúde e todos os profissionais da saúde manterem o sigilo da identidade dos casos. Esta medida visa evitar estigma social aos pacientes e resguardar o direito da inviolabilidade de sua privacidade. O não cumprimento dessa medida sujeita o infrator a ações administrativas e penais."
E outra esse senhor na entrevista é um bajulador e que esconde a verdade…Neste documento estão os efeitos colaterais terríveis, bem como "Polirradiculoneuropatias inflamatórias, Síndrome de Guillain-Barré, Encefalites, encefalomielites e mielites, Encefalomielite disseminada aguda, Mielites e outros"…No site da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, bem pequenininho um link: você pega ele lá:http://www.anvisa.gov.br/hotsite/influenza/arquiv
Abraços

    Conceição Lemes

    Marcos, vc confunde guardar sigilo da identidade das pessoas (nós sabemos que há médicos que divulgam os casos, dando o nome das pessoas) com não informar as autoridades de saúde sobre os efeitos adversos. GUardar sigilo da identidade é obrigatório pelo código de ética médica. Assim como é obrigatório — vc sabe que muito bem que isto também consta no protocolo de eventos adversos pós-vacinação ou vc se esqueceu? — informar às autoridades de saúde os efeitos adversos graves. Não se está escondendo. Há efeitos colaterais graves — como as reações anafilaticas — mas são raras. O fato de eles estarem listados não significa que tenham ocorrido. Viu a história de Guilan-Barré nos Estados Unidos pós-vacina em 2009? O dr. Celso Granato aborda isso. Viu o que professor Marcos Boulos falou sobre uma ong na Suecia que espalhou informações infundadas e gente morreu?
    Marcos, se vc ler bula de aspirina ou dipirona, nãovai tomar nunca. O que está nessa reportagem são evidências científicas, não é achismo. A decisão de não tomar é individual.Faça que achar melhor para vc,seus filhos, sua família.
    A responsabilidade é sua. O nosso compromisso é com a sáude publica. A nossa responsabilidade é com ela. Disso não abrimos mão. Saudações.

    Marcos

    Concordo…mas quando se cria um medicamento lícito…porque deve causar efeitos colaterais? Qual a fórmula e contra fórmula que define efeitos colaterais? Ou seja, se der efeito colateral, então deverá tratar com uma outra droga fabricada que combata o efeito colateral? (risos)…A grande fábrica de ilusões farmacêuticas, prefere um cliente doente do que um cliente sadio! Na entrevista acima, nota-se que o entrevistado as vezes se perde, puro discurso. Mas com razão, aliás deveria se ter criado um debate mais profundo sobre "remédios" ou digo, "drogas". Minha mãe, curou do cancêr utilizando métodos eficazes, após a cirurgia. Mas vou dizer ao médico que ele tomou o medicamento passado por ele? Não…Ela teve a liberdade de escolha…estudou, pesquisou e aceitou o método natural. Aboliu o açúcar, mudou sua alimentação e ainda continuou com suas ginásticas…isso à 06 anos.

    Conceição Lemes

    Marcos, vc não quer dizer o assunto seriamente. Continue na tua. Saudações

eduardo ayrton

não tomo não. Nunca acreditei na necessidade de se vacinar contra a H1N! pq não há campanha de vacinaçao contra a gripe comum se ela mata tanto quanto a suina…acredito que isso tem 2 razoes loby das empresase ano de eleição.

Tweets that mention Vacina contra gripe suína: As mentiras que circulam na internet | Viomundo – O que você não vê na mídia — Topsy.com

[…] This post was mentioned on Twitter by Carine Roos, Carine Roos and alves rodrigues, Antonio Arles. Antonio Arles said: Vacina contra gripe suína: As mentiras que circulam na internet → http://is.gd/cf0TX (via @viomundo) […]

Carlos

"Suponhamos que devido a esses e-mails terroristas muitos brasileiros deixem de se vacinar e tenham a forma grave da nova gripe, quem vai se responsabilizar pelas consequências?"

Elaboração e distribuição de tais mensagens deveria ser tiipificado como crime hediondo.

ivete frança

No Portal do Nassid saiu a seguinte reportagem: é veridica?
A gripe H1N1 foi um fenômeno midiático?
Do Portal Luís Nassif
França cancela encomenda de 50 milhões de vacinas para gripe H1N1
* Postado por Mario Lobato da Costa em 4 janeiro 2010 às 23:30
AFP
PARIS, França — O governo francês cancelou a encomenda de 50 milhões de doses de vacinas contra a gripe H1N1, anunciou na noite desta segunda-feira a ministra da Saúde, Roselyne Bachelot, à rede de televisão TF1.
“Esta encomenda não havia sido entregue, nem paga. Ela está, portanto, cancelada”, destacou a ministra.
Levando em conta o valor total das doses encomendadas (712 milhões de euros), o cancelamento de hoje “representa uma economia de mais de 50%”, ressaltou.
O governo francês está enfrentando uma onda de críticas externas e internas pela compra excessiva de vacinas contra a gripe H1N1, o que motivou, inclusive, uma demanda de investigação parlamentar. http://mariolobato.blogspot.com/2010/01/e-crise-v

    Conceição Lemes

    Ivete, uma coisa foi a cobertura em 2009 em relação à gripe suína. Realmente, a mídia errou na mão. Nós mesmos aqui no Viomundo denunciamos. Outra coisa é a questão da vacinação. A matéria que vc cita é de janeiro. Agora não tem como lhe dizer se as informações são fidegninas ou não. Eu teria que pesquisar o assunto entre as autoridades de saúde da França, para saber quantas doses foram adquiridas (houve um boato logo no início que a França compraria para toda a população, não sei se isso se concretizou), quantas doses foram usadas, qual o desdobramento dessa história. Se realmente a França comprou para toda a população, não era o preconizado pela OMS e autoridades de saúde pelo mundo afora. É preciso verificar o contexto de cada país. Para vc ter uma ideia, as autoridades de saúde da Inglaterra prescreveram Tamiflu indiscriminadamente à população em 2009. Houve pressão da mídia para que o Brasil fizesse o mesmo. O ministro Temporão resistiu. Ele estava correto. Na sequencia, estudos feitos na própria Inglaterra mostraram que o uso do Tamiflu indiscriminado não traz benefícios. Veja, estudos recentes na Inglaterra mostraram que vacinação com efeitos colaterais graves x consequencias graves da gripe suína. As consequencias das doenças foram piores. Ponto, portanto, para a vacinação. Importante ficar que a decisão de vacinação não é de uma pessoa. Mas de um comitê técnico, que inclui as sociedades científicas, pessoas ligadas a universidades, o próprio Ministério da Saúde. O mesmo acontece lá fora. E a decisão foi de vacinar determinados grupos mais vulneráveis à gripe suína traria mais benefícios do que não vacinar. Abs

    Bruno Moraes

    Conceiçao, tocando neste ponto dos efeitos colaterais, um amigo me amndou este video aqui:
    http://vimeo.com/7965935

    É bem sobrio e parece bastante razoavel, e vai na direçao contraria do que estah sendo dito aqui. Eu gostaria de saber qual é a sua opiniao e a dos médicos entrevistados sobre o que é dito aqui.

    Abraços,

    Bruno

José Ruiz

A empresa onde eu trabalho paga a vacina contra a gripe comum para todos os funcionários, independente de pertencerem a grupos de risco, por isso eu e minha família já tomamos essa vacina há alguns anos. Porém, não fizeram o mesmo em relação ao H1N1. Minha dúvida é a seguinte: é recomendável que pessoas que NÃO façam parte dos grupos de risco também se vacinem contra o H1N1 (em clínica particulares)?

    Conceição Lemes

    Ruiz, se as pessoas não parte dos grupos vulneráveis, não há necessidade de se vacinar. Essa é a recomendação do Ministério da Saúde. A vacinação dos grupos vulneráveis é porque eles têm maior probabilidade de desenvolver a forma grave da gripe suína. Só para relembrar, os grupos vulneráveis são: crianças de seis meses a 2 anos de idae, gestantes, profissionais de saúde, adultos de 20 a 39 anos, portadores de doenças crônicas independentemente da idade e indígenas que vivem em aldeias. Abs

Jairo_Beraldo

Eu tomei a anti – H1N1, e tive febre e dores no corpo por dois dias. Cada um de nós temos diferenças em receber medicações em nosso organismo. Foi a primeira vez que tive uma reação, e não diria adversa. Tem vários motivos para isso ter ocorrido. Um deles, que pode ter ocorido comigo, ter sido a mudança brusca do clima no dia que tomei a vacina.

Fábio

Tenho uma dúvida: Tenho uma filha de 2 anos e meio e já tomou a primeira meia-dose. Porém, passados os 30 dias para tomar a segunda meia-dose, nenhuma clínica em Brasília a tem disponível. Tendo completado hoje 31 dias sem a segunda. A pergunta é a seguinte: mesmo vacinando com esse tempo de atraso a vacina é eficaz?

    clemes

    Fábio, a rigor a tua filhota não precisaria se vacinar. A recomendação do Ministério da Saúde é até 2 anos. Mas já que deu a primeira meia-dose, dê a segunda. A diferença entre as duas doses é de 30 dias. Um dia a mais não vai atrapalhar. Mas como vc vai fazer ja´que não tem a vacina nas clínicas aí? Vc está se referindo à à clinica privada, certo? Abs

    Fábio

    Exatamente, Conceição Lemes. As clínicas privadas não tem a segunda meia-dose e também não dão previsão de quando vai chegar. Aí fica a dúvida: até que dia poderei dar a vacina, considerando sua eficácia? Estou de mãos atadas e com certeza não estou sozinho. Grato.

    Conceição Lemes

    Fábio, vou consultar o pessoal. Vc mora onde em Brasília? Vou perguntar também a amigos médicos de Brasília se eles sabem alguma clinica que ainda tenha. abs

    Conceição Lemes

    Fábio, acabei de falar o pediatra Gabriel Oselka, um dos entrevistados na matéria. Dê a segunda meia-dose no dia que a vacina estiver disponível. A primeira meia-dose não perde o efeito. Apenas vai acontecer o seguinte. Enquanto a sua filhota não tomar a segunda meia-dose não estará totalmente protegida. Mas a primeira já protege bem. Abs

    Fábio

    Muito agradecido pelos esclarecimentos.

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