Em tempos de crise, estratégia do golpismo midiático se repete

Tempo de leitura: 4 min

Desde 1783

por Luiz Carlos Azenha

Simular a incapacidade de autoridades locais de controlar o próprio país. Simular violência cometida por autoridades locais que gere um clima de comoção internacional e justifique desde sanções a intervenções armadas. Disseminar desinformação com o objetivo de enfraquecer o inimigo. Estas são táticas razoavelmente conhecidas nos golpes midiáticos do século 21. Quando a população se dá conta de que foi enganada, não tem como voltar atrás.

Vejamos, por exemplo, o caso da Venezuela em 2002, no golpe midiático contra Hugo Chávez. Quem não assistiu ao documentário A Revolução Não Será Televisionada deve fazê-lo urgentemente, para ter conhecimento de um cenário que vai se tornar cada vez mais comum. Clique aqui para ver.

Na manhã do golpe estava programada uma grande manifestação de oposicionistas em Caracas. A certa altura do protesto, a oposição decidiu marchar em direção ao Palácio Miraflores, que estava cercado por uma concentração de chavistas. Era confronto na certa. Vários manifestantes foram mortos. Uma imagem incompleta e parcial roda o mundo. Mostra chavistas atirando com revólveres de cima de uma ponte, a Puente Llaguno. A narração dos âncoras locais, repetida por emissoras de todo o mundo, diz que milícias chavistas mataram manifestantes de oposição. Militares venezuelanos se apresentam em rede de TV anunciando a deserção. O presidente Hugo Chávez perde capacidade de se comunicar com seus seguidores. É sequestrado por militares no palácio.

O que era falso na versão acima? Não houve confronto entre oposicionistas e governistas. A marcha de oposição nunca passou perto de Puente Llaguno. Os chavistas na verdade revidavam disparos de franco atiradores. Franco atiradores que mataram tanto apoiadores do governo quanto da oposição, atirando desde prédios da região de Miraflores. Homens que nunca foram presos e identificados. Quem plantou os franco atiradores em Caracas? Os mesmos que decidiram alterar a manifestação e marchar em direção ao palácio? Os mesmos que já tinham tudo coordenado com as principais emissoras de TV para dar blecaute nas mensagens do governo?

Há um belíssimo documentário a respeito, Puente Llaguno, as chaves de um massacre, feito a partir de uma investigação do caso.

Uma das manchetes mais curiosas daquele dia foi da edição extra do jornal El Nacional, que antecipou exatamente onde se daria o confronto! Um jornal literalmente por dentro do golpe.

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Felizmente, Chávez dispunha de rádios comunitárias que disseminaram a informação de que, contrariamente ao que era divulgado pela mídia local e internacional, o presidente não havia renunciado e estava preso. Foi o que bastou para que as populações descessem os morros e recolocassem Hugo Chávez no poder.

Corte para a Líbia, em 2011.

Boa parte da comoção internacional que justificou a “intervenção humanitária” foi fabricada a partir de supostos ataques de helicópteros a serviço do ditador Muammar Khadafi contra populações civis. Ataques que simplesmente não aconteceram, embora tenham sido amplamente especulados, noticiados e debatidos.

Fato: Khadafi não matou milhares de civis inocentes com os helicópteros militares de que dispunha.

Corta para a Síria, em 2013.

O ditador Bashar al Assad usou armas químicas contra os rebeldes?

Isso foi dado como absolutamente certo pelo Ocidente. Era a justificativa para a intervenção armada.

Os Estados Unidos continuam insistindo que as armas foram disparadas por apoiadores do governo. Assad nega.

Não há dados que permitam cravar com absoluta certeza uma das versões.

Nem é nosso objetivo determinar quem está certo.

O ponto é a importância da guerra da informação. Tão poderosa quanto a mais poderosa das Forças Aéreas, mas disparando torpedos noticiosos.

Corte para a Ucrânia, em 2014.

A brutalidade do regime de Viktor Yanukovich, presidente da Ucrânia, é exposta a partir do fato de que policiais ou militares supostamente ligados a seu governo disparam indiscriminadamente contra manifestantes na praça central de Kiev, a capital do país.

Foi a versão que ocupou manchetes de jornais e noticiários de TV.

No entanto, o ministro das Relações Exteriores da Estônia, Urmas Paet, confirma que teve uma conversa com a principal diplomata da União Europeia, Catherine Ashton, na qual relatou o que ouviu em Kiev: que franco atiradores teriam disparado tanto contra policiais quanto contra manifestantes.

Isso indica que alguém pode ter ficado descontente com a possibilidade de sucesso do acordo que previa a manutenção de Yanukovich no poder à espera de novas eleições.

O que disse Urmas Paet?

Que havia conversado com uma médica de uma clínica móvel, que atendia manifestantes na praça, de nome Olga:

Há um entendimento cada vez mais forte de que, por trás dos franco atiradores, não estava Yanukovich, mas alguém da nova coalizão.

Segundo, também perturbador, esta mesma Olga [Bogomolets, a médica] me disse que todas as provas demonstram que houve gente morta por franco atiradores dos dois lados, entre policiais e gente da rua, que são os mesmos franco atiradores matando gente dos dois lados.

E então ela me mostrou fotos, ela disse que como médica poderia dizer que são as mesmas assinaturas, os mesmos tipos de projéteis, e é realmente perturbador que agora a nova coalizão não quer investigar o que aconteceu exatamente.

A ligação aconteceu depois de o ministro estoniano ter visitado Kiev em 25 de fevereiro, logo depois do climax dos confrontos entre manifestantes e forças pró-governo.

A gravação da conversa foi divulgada pelo site Russia Today.

Outra mentira?

A de que a Rússia tenha despachado 16 mil soldados para ocupar a Criméia.

A presença naval russa na Criméia é de 1783, diz o mesmo RT.

O mais antigo navio russo em atividade no Mar Negro navega desde 1915!

O acordo militar permite que a Rússia estacione até 25 mil homens na região.

Portanto, não houve invasão militar em larga escala da Criméia, ao contrário do que você lê por aí.

E, sim, os russos consideram suas bases na região absolutamente estratégicas.

Leia também:

Seumas Milne: Pela primeira vez desde 1945, neonazistas no poder

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Comentários

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Roger Vivier flats

Em tempos de crise, estratégia do golpismo midiático se repete – Viomundo – O que você não vê na mídia
Roger Vivier flats http://www.lepassagetoindia.com/images/rogervivier.html/

Mário SF Alves

Em tempos de crise, estratégia do golpismo midiático se repete:

Ah, e quem dera fosse apenas o golpismo midiático… senão, reflitamos:
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“…Fortaleceram-se novos blocos políticos e econômicos, particularmente na América do Sul. O subcontinente, apesar das dificuldades, vai desbravando caminho autônomo, que progressivamente lhe permite atuar nas grandes disputas geopolíticas e comerciais, e fora do esquadro que o designava como quintal da Casa Branca.

Nesta perspectiva, o ataque ao governo Maduro, no qual forças oposicionistas locais se combinam com o apoio estrangeiro, repetindo a lógica golpista de 2002, não diz respeito apenas aos venezuelanos. A interrupção da revolução bolivariana seria capítulo decisivo na narrativa de restauração da ordem continental anterior.

Este era o tema que estava em disputa na última reunião da OEA. Os Estados Unidos tentaram aprovar resolução que lhes permitisse, sob o manto de uma comissão de investigação, interferir oficialmente na situação venezuelana. A proposta foi rechaçada por esmagadora maioria, remetendo o assunto para arbítrio exclusivo da Unasul, na qual os norte-americanos não têm assento. Foi um momento histórico, que provocou a fúria conservadora.

Caso o Brasil tivesse se portado de maneira distinta, outro poderia ser o resultado. Esse era o desejo de círculos direitistas, que agora reverberam sua frustração através da crítica insolente a Marco Aurélio Garcia…”
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Link/Fonte:http://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Internacional/Brasil-afasta-fantasma-da-submissao-na-OEA/6/30437

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Parabéns, BraSil, com S. Parabéns Marco Aurélio Garcia, assessor internacional da Presidência da República.
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Dentre outros, aqueles que dentre todos são igualmente imprescindíveis. Vida longa a todos:

Pelo fim da hemorragia, desumana e socialmente jamais justificada:


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Os demais, a seguir, em que pese sobrecarregar demais a página, são os mimadinhos que não suportam a sequência de gols tomados do adversário, e que por isso mesmo se sentem na contingência e no dever incívico de melar o jogo, catar a bola e correr pro colinho da mamãe. Com isso fingem não se dar conta de que estão quebrando as regras criadas com o aval de ninguém menos que seus próprios patrões, ou seja, aqueles que por quinhentos anos detiveram o poder absoluto sobre os destinos do Brasil.

1) A seguir um espécime bastante comum, é daqueles que antes se aconselham com a mamãe, e uma vez cientes do apoio armamentista, catam a bola, matam o adversário e decretam o fim da História.

2) Um outro. Este, um espécime do gênero produtor e semeador de falácias. É normalmente grosseirão, xinga e pragueja o tempo todo. Integra o time dos pseudointelectuais e/ou dos que que rotineiramente praticam a desonestidade intelectual. A estratégia dele é a gato que não encontra meios de enterrar o próprio cocô; são espaçosos, não têm limite territorial definido. Alguns são notadamente seduzidos pela ideia da reimplantação de regimes totalitários de direita.

Bacellar

Sempre os snipers; de Tlatelolco a Miraflores…Covardes.

A divisão internacional do trabalho demanda resignação e subserviência às nações produtoras de commodites e força de trabalho subvalorizada. O sistema financeiro mundial não suporta “agitadores” como Chaves ou Allende pois a coisa já degringola mesmo funcionando sem resistência quanto mais com defensores da isonomia das nações pobres no poder. Para o capital não cabe aos venezuelanos e brasileiros definirem os preços, por exemplo, do petróleo. Sequer interessa que tenham capacidade de refina-lo.

Trustes e financeiras já mandam absolutos no mundo desde 89. Cooptaram as forças políticas globalmente. No entanto a revolução tecnológica das comunicações somada à maturação social de diversos povos do Terceiro Mundo representa um grande empecilho ao funcionamento do “livre-mercado” (bota aspas nesse livre). A desestabilização de governos via terrorismo midiático e empresarial (desabastecimento, conluio para elevação de preços, formação de carteis para alavancar o valor de licitações, boicotes comerciais em bloco,etc) é uma arma devastadora do capital para fazer valer suas opções políticas regionais.

Enquanto isso fomentam globalmente sua nova experiência: a ideologia da pós-política.

Como toda a ideologia, do neoliberalismo ao juche norte-coreano, obviamente não se executará exatamente aquilo que se prega. A pós-política, o ódio da população à classe política e louvação da pseudo-meritocracia dos empreendedores e técnicos é o fetiche final do capital. Afinal pra que poder de escolha para a massa embrutecida se com financiamento e tempo poderemos viver num cenário em que o trabalhador médio dê carta branca a aqueles que supostamente realmente entendem de economia e produção? Se uma empresa é sólida certamente é porque funciona de maneira otimizada, se uma família é bilionária certamente é por causa de seu visionarismo. A hipocrisia não tem limites.

Será o pior dos mundos. Precisamos continuamente trabalhar para afastar esse cenário.

    Mário SF Alves

    É o fio da navalha. Tanto pra gente, quanto pra o [detentores do] poder hegemônico. O Império do Norte encontra-se no maior de seus impasses, bem maior do que a crise do mísseis, no período Kennedy.
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    Não há saída. Ou submetem o mundo inteiro [imagino que deve ser isto o tal destino manifesto], e pra isso a lavagem cerebral vai ter de ser total, com inclusive restrição violenta do acesso à tecnologia informática, ou…
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    A prosperar a lavagem cerebral, ou seja, o pensamento único imposto pelas megacorporações midiáticas, ao fim e ao cabo o vencedor vai estar na contingência de lidar com humanos robotizados. Sendo assim, não sei onde vai estar a graça? E refiro-me a graça em todos os sentidos.
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    Aí, Bacellar, desculpe-me. Creio que não fui capaz de acrescentar nada ao seu raciocínio. Seja como for, valeu.

Enrico Siles

Sabendo disto tudo, fica fácil ver o final do roteiro do que eles estão fazendo no Brasil. Já conseguiram reunir um bom número de pessoas para protestar contra a copa, contra isto e aquilo. Já conseguiram que grupos violentos ajam nas manifestações. O próximo passo é contratar alguns provocadores, que estrategicamente situados atirarão contra a multidão para conseguirem algumas mortes. Está dada a senha! O “mundo todo” vai ressonar a tragédia e a culpa será colocada no governo atual. Caso não consigam, assim mesmo, ganhar as eleições, acusarão governo de irregularidades no processo eleitoral. É bem possível que consigam eles mesmos introduzir irregularidades nas eleições para acusarem o governo.
Bom, vamos deixar o final do filme em suspenso!

ccbregamim

e sobre a copa..

eu curti muito 82, chorei, sofri.
tenho saudade do sócrates.

vi romário salvar o brasil,
saudei o filho do bebeto.

lamentei o fiasco de brasil sem raí na frança

etc. etc.

e você, que curtiu copa no méxico, EUA, Japão, África do Sul..
vai ser contra a nossa copa, a copa no brasil?

o que é que você vai dizer pro seus filhos e netos?
que copa boa é no estranja? que quando é aqui você critica?
que você não viu acontecer porque era do contra?

falta fazer as contas. quanto já foi já era. (e dinheiro financiado, que volta, do BNDES)
quanto virá. (147 bilhões de retorno segundo a FGV)
ora ora, dizer que o legado da copa não se realizou antes dela acontecer? (como a TV Folha)
dizer que o dinheiro era pra outra coisa..

vai ter copa. no brasil.
eu sonhei minha infância inteira com isso..
e olha que eu sou menina!

ccbregamim

então, como eu estava dizendo..
há golpe.
em honduras
no paraguai
na líbia
na síria
na venezuela
na ucrânia
no egito
etc. etc.

mas aqui no brasil não..
aqui a gente tem uns burguesinhos fofos
querendo o bem do povo!
tipo os black blocs!

Narr

No Paraguai não foi parecido?
Depois da morte dos sem-terra num conflito com a polícia, após invadirem as terras de um ex-senador colorado, alegaram que o presidente Fernando Lugo não mais conseguia conter os conflitos sociais.
Horas depois, foi votado o impeachment.

francisco.latorre

conspiração. não é teoria.

é prática. milenar.

..

dilma. de prima.

sem conversa.

..

anac

O problema é que eles querem o
Corte para o Brasil 2014,
para repetir 1964.
http://www.ocafezinho.com/2014/03/07/a-revolucao-dos-malucos-de-coturno/

http://br.noticias.yahoo.com/blogs/jornalismo-wando/o-gigante-acordou-e-vai-marchar-com-fam%C3%ADlia-105508168.html

Documento revela plano para derrubar o governo da Venezuela

O documento, que foi obtido e publicado pela advogada Eva Gollinger, ilustra como as correntes manifestações na Venezuela foram orquestradas. Ele foi escrito pela FTI Consulting*, empresa baseada nos Estados Unidos, com duas organizações colombianas (Fundación Centro de Pensamiento Primero Colombia e a Fundación Internacionalismo Democrático) numa reunião de junho de 2013. Mark Feierstein, chefe das operações latino-americanas da Agência Internacional de Desenvolvimento dos Estados Unidos (USAID) e líderes da oposição venezuelana, incluindo Maria Corina Machado, Julio Borges e Ramon Guillermo Avelado participaram da reunião.

O documento pede o restabelecimento da democracia na América Latina colocando como alvos os líderes políticos “pseudo-progressistas” da Venezuela. De acordo com o texto, “o plano, aprovado por consenso com representantes valorosos da oposição ao governo de Nicolas Maduro, foca nestes objetivos com o forte apoio de várias personalidades globais, com o objetivo de retornar a Venezuela à verdadeira democracia e independência, que foram sequestradas por 14 anos”.

Em seguida propõe quinze ações, incluindo uma que diz “manter e aumentar a sabotagem que afeta os serviços para a população, particularmente o sistema elétrico, o que resulta em culpa do governo por ineficiência e negligência”. Outra ação busca “aumentar os problemas com a escassez de produtos da cesta básica”.

O documento vai adiante para especificar ações violentas de desestabilização, sugerindo “quando possível, a violência deve causar mortos e feridos. Encorajar greves de fome longas, mobilizações de massa, problemas em universidades e outros setores da sociedade agora identificados com instituições do governo”.

A Ucrânia e Venezuela ( e ouso dizer até o Brasil) já podem ser acrescentadas ao conhecido inventário de países alvos de golpes para ‘mudança de regime’ que foi revelado em 2007 por Wesley Clark, general norte-americano de quatro estrelas. Há quase sete anos, Wesley Clark foi a público e contou como Washington tinha um plano em andamento, no mínimo desde o final de 2001, quando o país invadiu o Afeganistão, e que incluía a ambição de ‘mudar o regime’ em outros seis países – Iraque, Síria, Líbano, Somália, Sudão e Irã. Todos esses países sofreram, em maior ou menor grau, a agressão por operação militar clandestina liderada por Washington, a mais intensa das quais se vê hoje na Síria, onde EUA e aliados financiam e armam uma insurgência estrangeira infiltrada ali.

    Luís Carlos

    Com tudo que você disse, querem ainda alguns, que acreditemos que não era o mesmo que queriam fazer no Brasil, com todas as conquistas sociais novas dos governos Lula e Dilma, e com todo pré-sal. Querem fazer crer que a agitação de rua com a ação manipulada do STF e mídia, as críticas sem fundamento sobre a economia brasileira como se tudo fosse ruim, as mentiras sobre dinheiro da Copa retirado da saúde e educação, a transformação do Brasil no paîs da corrupção, a criminalização do PT e demonização da política e movimento moralista de ser “contra tudo que está aí” não fosse orquestrado. Tudo isso faz parte do mesmo plano ardiloso de golpismo contra democracia brasileira e contra conquistas do povo brasileiro. Os saqueadores de sempre querem as riquezas econômicas, políticas e sociais do Brasil, como de outros países que stão sendo atacados de forma mentirosa e covarde.

    Mário SF Alves

    Claro como o dia, companheiro.

    Luís Carlos

    Claro como o dia Mário.

FrancoAtirador

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07/03/2014 22h01
Agência Brasil

Governo brasileiro vota contra ação da OEA [EUA/Panamá] na Venezuela

Reportagem: Paulo Victor Chagas | Edição: Stênio Ribeiro

O Brasil não concordou com o envio de observadores da Organização dos Estados Americanos (OEA) para analisar a situação na Venezuela.

Assim foi o voto do país hoje (7), durante reunião extraordinária do órgão, que ocorre desde ontem (6), nos Estados Unidos.

De acordo com o Itamaraty, uma decisão da OEA neste momento seria inoportuna e poderia acirrar as tensões no local.

Na próxima semana, chanceleres da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) também vão discutir a crise no país.

O chanceler venezuelano, Elías Jaua, disse que o debate sobre a situação da Venezuela deve ser feito no âmbito da Unasul, e não da OEA.
Após proposta do governo do Panamá, para que o encontro ocorresse, a Venezuela rompeu relações diplomáticas e políticas com o país da América Central.

Para o governo brasileiro, o importante neste momento é o convite ao diálogo e a soluções pacíficas para o impasse entre governo, oposição e manifestantes.

A decisão do envio de observadores da OEA não foi finalizada, porque a reunião do Conselho Permanente ainda não terminou.

Na reunião, o secretário-geral da OEA, José Miguel Insulza, disse que não cabe à organização intervir nos assuntos internos de seus países membros, mas para ajudar na superação de suas crises.

Para ele, os discursos de cada um dos lados têm sido radicais e há poucos chamados ao entendimento e à conciliação.

“Muitas das circunstâncias são reconhecidas pelo governo e oposição. Todos proclamam a necessidade de superar, mas insistem em culpar o adversário e creem que, de forma unilateral, podem ganhar a batalha”, disse Insulza.

Na semana passada, ao se encontrar com Elías Jaua, o chanceler brasileiro, Luiz Alberto Figueiredo, disse acreditar que, pelo diálogo e respeitando o ordenamento institucional, a Venezuela poderá resguardar a ordem democrática.

(http://agenciabrasil.ebc.com.br/politica/noticia/2014-03/governo-brasileiro-vota-contra-acao-da-oea-na-venezuela)
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Bonifa

Tem um dado novo preocupante neste segundo golpe em marcha na Venezuela, que bem poderia se chamar Golpe da sabotagem do papel higiênico. Tentam falar que houve assassinatos nas manifestações, isso é velho. Mas falam que por esta razão, o caso será estudado e debatido na Organização dos Estados Americanos (de triste passado golpista pró-norteamericano). O fato novo é que quem convocou a reunião da OEA foi o Peru! Não se sabia que o governo do Peru, apesar de ser populista de centro-direita, já estava engajado nas investidas estadunidenses para promover a mudança de governos e sistemas de governo na América do Sul. Mais do nunca deveríamos ter, agora, um Itamarati forte e atuante. A não ser que toda a conjuntura complicada e seus rebatimentos no momento interno delicado de véspera de eleições, esteja a exigir que se atue intensamente, mas nos bastidores. O silêncio brasileiro talvez seja a melhor política enquanto a situação que envolve a Venezuela, e também a Colômbia, não se complique ainda mais. O silêncio por resguardo e por enquanto é até admissível, se fizer parte de uma estratégia diplomática consciente e que saiba ser protagonizada no momento certo.

    Jair de Souza

    Foi o Panamá.

    Paulão

    O Ollanta não foi eleito como representante das esquerdas? Foi absorvido pela aliança andina?

Mário SF Alves

O problema dos fascistas no Brasil é um só: traindo a tradição, eles não têm coragem de criticar os judeus.

Assim, piram o cabeção e ficam só nessa crítica chinfrim, descontextualizada, tentando solapar as bases políticas de um dos governos mais benquistos pelo povo.

Respeitadas as proporções e devidas diferenças, com o Jango foi também assim.

Curioso é que quem estabelece as regras do jogo são os de sempre, os eternos prepostos dos pretensos donos do jogo. Aí, quando o jogo começa a ser vencido pelo adversário desanda tudo, não tem nem talvez, é golpe na certa.

Mauro

Elizete, a mesma coisa vem acontecendo comigo. Desde ontem não consigo acessar o blog do Nassif.

Ozzy Gasosa

Azenha veja com a mídia dissemina e infla o ódio.
Esse é um Jornal de Ribeirão Preto.
https://www.facebook.com/acidaderibeirao/photos/a.482984148396032.122574.224290604265389/794414543919656/?type=1&theater
Os comentários são deploráveis.

    Mário SF Alves

    Ainda fico em duvida se o incitamento ao ódio é coisa só de nazista.

Mário SF Alves

“Corta para a Síria, em 2013.

O ditador Bashar al Assad usou armas químicas contra os rebeldes?”
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Ditador???

Há controvérsias. Sugestão de link:

http://www.youtube.com/watch?v=KA29Wa6vmBc

Mário SF Alves

“Vejamos, por exemplo, o caso da Venezuela em 2002, no golpe midiático contra Hugo Chávez. Quem não assistiu ao documentário A Revolução Não Será Televisionada deve fazê-lo urgentemente, para ter conhecimento de um cenário que vai se tornar cada vez mais comum.”
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Bingo! De novo.

    Mário SF Alves

    Ah, acrescente aí, o The Corporation, igualmente imprescindível.

    Segue sugestão de link:

    http://www.youtube.com/watch?v=aKjKqrElLmg

    Em tempo: The Corporation é um documentário que analisa o poder e as relações das grandes empresas, das corporações. O filme faz um recorte histórico desde o surgimento deste tipo de negócio até o predomínio das suas práticas na atualidade. Faz um brilhante percurso desde a revolução industrial, passando pelas ações legislativas que permitiram pessoas e empresas patentear parte da vida.
    Impressionante trabalho dos diretores: Mark Achbar e Jennifer Abbott.
    Resenha do documentário em PDF [http://www.pensamentobiocentrico.com.br/content/bv/corporacao.pdf]

    Créditos: http://adalbertoprofessor.blogspot.com.br/2012/01/corporation-e-um-documentario-que.html

    Mário SF Alves

    The Corporation, outro link, melhor que o anterior:

    http://vimeo.com/23587866

Mário SF Alves

“Quando a população se dá conta de que foi enganada, não tem como voltar atrás.” L.C. Azenha.
_______________________
Brilhante, Azenha. E esse é o problema; não há como dar marcha-a-ré; não há como voltar atrás.

Jair de Souza

Azenha, excelente! Só pediria que você refizesse a indicação de link para Ponte Llaguno: as chaves de um massacre. Aqui mesmo em Viomundo nós já tivemos um post que apresentava o vídeo numa só peça e com as legendas em português. O link é o seguinte: https://www.youtube.com/watch?v=nfSGCS40fJg . Abraços e parabéns pelo texto.

Necas

Não podemos esquecer do Paraguai, onde se não me engano, o Presidente foi deposto acusado de ser responsável pela morte de 17 pessoas, durante conflito. Parece que também foram mortos por atiradores de elite. E também morreram pessoas de ambos os lados (policiais e manifestantes). O enredo está pronto. Manifestações contra a copa. Reação do estado. Muitas mortes de ambos os lados. Comoção nacional, alimentada pela grande mídia, mais os boateiros de plantão na internet. Repercussão internacional, alimentada pela grande mídia internacional. Massacre televisivo de imagens do “povo” se manisfestando e exigindo providências. E aí… Substituição dos atuais governantes, pelos golpistas, apoiados pelo grande capital mundial, explorador, mentiroso e assassino. Mudanças nas leis. Diminuição dos direitos fundamentais. Extinção de partidos políticos. Prisões. Muitas prisões… GOLPE. E por mais incrível que pareça, há gente que quer isto para o Brasil. Temos que ficar ao lado do povo e do governo que está ao lado do povo. Dilma 2014.

    Mário SF Alves

    Prezado Necas,

    Que tal sugerirmos ao Azenha que mantenha está página por mais tempo à disposição no Blog?

    Obrigado,
    Mário.

    “Todo botão de rosa, assim como toda análise de conjuntura bem feita, trazem em si um resumo do passado, a essência do presente e uma antevisão do futuro.”

    Walter

    Se esse governo está servindo ao capital,para que mudariam ele?Se levam mais da metade do PIB sem problemas,mudariam o q???

    Bonifa

    Por uma razão simples: Deixaram de confiar neste governo quando a Presidenta (o Banco Central) baixou os juros. Tudo é uma questão de grana. Querem um governo amante dos juros altos, o resto não interessa, não se interessam por saber se o país está crescendo ou não, morrendo ou não. Tanto, que quando os juros voltaram a subir, eles se acalmaram um pouquinho, acalmaram alguns pontos na mídia daqui e na mídia do exterior, ambas dominadas por eles. Mas perderam a confiança. Querem mudar o governo para um que lhes dê mais grana sem sobressaltos.

    Luís Carlos

    Porque este governo serve ao povo brasileiro com suas políticas sociais que são odiadas pelo capital, como Bolsa Família, Mais Médicos, redução de valores da energia elétric, Luz pra Todos, Comissão da Verdade, estabilização daprevidência sem risco de privatização da mesma como nos tempos de FHC quando havia campanha aberta na mídia para privatizar previdência, como PROUNI, como combate ao trabalho escravo (Caiado, DEM e outros tantos votaram contra PEC que combateria trabalho escravo) a situação de pleno emprego, diminuição de trabalho informal, aumento da renda dos trabalhadores, melhor distribuição de renda, preço do combustīvel estável para segurar inflação com Petrobrás fazendo seu papel social e não defendendo nteresses do mercado e acionistas privados, entre outros tantas ações que matam no orçamento de custeio (combatido ferozmente pelo neoliberalismo) além de várias ações de investimento como o PAC, cfiação de dezenas de novas universidades federais, centenas de escolas técnicas federais, Minha Casa Minha Vida, obras de mobilidade, etc não interessam ao Capital, especialmente o capital vadio especulativo. Por isso querem mudar esse governo e sabem que não tem votos para isso e apelam para golpes com apoio da mídia corporativa e segmento como Black Blocs e Anonymous.

    Mário SF Alves

    E então, Walter, satisfeito com esclarecimentos prestados pelos valorosos companheiros Bonifa e Luís Carlos?
    ____________________________

    Espero que sim, francamente.

    Nelson

    Meu caro Necas.

    Eu não ficaria apenas no Paraguai de Fernando Lugo. Eu creio que também podemos incluir aí o Paraguai de Francia e dos Lopez (Carlos e Solano).

    Esses governantes ousaram dizer não à ordem ditada pela potência do século 19, a Inglaterra. Eles ousaram impulsionar o país para um rumo de desenvolvimento próprio que refutava a submissão a essa ordem. Era preciso, então, destituir governos assim e, em não conseguindo, partir para o bombardeio do país e seu povo. E 70% da população masculina paraguaia foi eliminada.

    No excelente livro, “A Guerra do Paraguai-A grande tragédia rioplatense”, o historiador argentino, León Pomer, nos conta que intelectuais europeus que visitavam o país ficavam abismados ao não encontrarem analfabetos, algo que é absolutamente surpreendente ainda hoje a mais de 140 anos. Basta constatarmos que o Brasil ainda convive com uma montoeira de analfabetos e que a Venezuela só erradicou o analfabetismo depois que o ditador, suposto, Hugo Chávez, assumir o poder, em 1999.

    Mário SF Alves

    Ótima observação, Nelson. Grato. Seria interessante podermos voltar a este assunto.

augusto2

cris e luis carlos: deve ser coisa da CCN ou, vamos lá, CNC.
A Central de controle da Narrativa . Popularizar essa sigla, quem sabe.
Narrativa é o termo que eles usam pra nossa palavra “versão”.
A CCN fica em algum ponto entre NY, Uoxton earredores.Ela estudou,testou, aplicou.
Funciona mto bem, como estamos vendo.

    Mário SF Alves

    Boa ideia, augusto2. Se não é isso, é bem próximo disso.

Romanelli

Pra que ir tão longe …corta pra São Paulo Marcelo, digo, Azenha

É incrível como em toda véspera de eleição os “atentados” atribuídos ao PCC aumentam.

Afinal, pra quem esta FACÇÃO quer que a população dê o governo ? ..ou será que o governo esta dizendo que ruim com ele, pior sem ?

Agregue a esta TRAGÉDIA o número de greves que aumenta, as invasões ..e as nossas eleições feitas com famosos e BANDIDOS que ocorrem de 2 em 2 anos. pronto ! eis a receita do bolo :

1,75% da população de 12-65 anos VICIADA em cocaína ..fora outros que preferem cheirar outras “cositas”.

Saúde, segurança e presídios em petição de miséria, na idade das trevas

..educação que não anda e infra que patina, ora em PREÇO caro, ora em qualidade, depois em prazo ou em verba pra se concluir (ora é transposição, depois porto, aeroporto, ferrovia, hidrovia, estradas, energia, telecomunicações, transportes urbanos de massa, déficit de 10 mm de moradias pra FAVELADO e subindo, enfim,,

..quando tem, é tudo provisório, pro curto prazo, ou na base do PUXADINHO)

..enquanto isso, pelas ruas, uma turba de ignorantes tacando fogo, pichando, pilhando e quebrando o pouco que se conseguiu construir

..éh, vai ver que tudo isso que vejo é coisa deste tal de GOLPISMO mesmo, e não dum modelo político representativo, inconsequente e desproporcional que já não consegue mais corresponder às demandas que dele alguns ainda tentam obter..

    Mário SF Alves

    Sugestão de solução?
    Satisfaz-me uma. Apenas uma, prezado Romanelli.
    Em tempo: Só não vale sugestão de solução fascista. Essa a gente deixa pros… spystates, quem sabe.
    _____________________________
    Ah, e por falar nisso, que falta anda fazendo uma Glasnost e uma Perstroika à Gorbachov. Não SPYstates?

    Romanelli

    Uai, será que os marqueteiros dos partidos não sabem por onde começar, não sabem do que precisamos ?

    Primeiro, HONESTIDADE, consequência, e um corte raso na impunidade

    Depois cortar gastos desnecessários (com viagens de ministros, estadias de presidente, verbas complementares pra políticos, númeor de ministérios etc)

    Depois, priorizar e perseguir metas de forma clara, ÉTICA, objetiva ..mas verdade, com os grupos que estão aí ? difícil ?

    Não propor bobagens como trem bala, copa e olimpíadas antes do DEVER cumprido

    EU começaria pela SAÚDE que atenderia a TODOS os grupos de forma indistinta (criança, jovem, adulto e velho, homem, mulher, rico, pobre, branco, preto ..todos vivos ..sem essa de esperar pelo amanhã quando todos estaremos MORTOS)

    ..e do jeito que esta, 4 anos dá, o que dirá os 12 que já foram com os pogrsCistas, ou os 30 depois da democratura das oligarquias

    Começaria unificando as ALÇADAS (afinal quem manda e gasta ? A federação, o Estado ou o município ? ..eu recuperaria as santa casas ..eliminaria duplicidade do sistema (tipo farmácia popular do governo federal, estadual e municipal ..um só fazendo tá bom)

    ..botaria pronto socorro, hospitais e complexos rodando 24 HORAS, inclusive pra fazer exames laboratoriais e clínicos, coisa que hoje fecha depois das 18:00, aos feriados, sábados e domingos

    tb combateria as máfias e os bandidos, os vagabundos que insistir em bater ponto e não trabalhar, responsabilizando-os, de fato e de direto, criminalmente quando fosse o caso.

    Trataria de planificar as ações e desenvolver uma ação mais preventiva (com exames determinados pe obrigatórios por faixa etária, sexo, etnia, região, grupo de risco etc etc) tudo acompanhado de contato DIRETO com o cidadão que a esta altura já deveria ter o C.U. (cadastro unico) pra melhor aferição e acompanhamento

    ..em paralelo tocava investimentos que oferecessem crescimento sustentável e de LP, com o Estado, com o empresário, ou em parceria pra remover as favelas e palafitas deste país, pra urbanizar esta terra e dar vida digna pros hoje marginalizados e remediados ..um projeto supra partidário que levaria UMA década pra acontecer

    mas tudo isso era pra ontem ..ontem quando os caras optaram por nos turbinar o consumo pra comprar PORCARIAS importadas, ou pra atravancar nossas ruas de carros e desertifica-las de transportes coletivos

    ..pra ontem, quando eles insistiram em usar a ancora cambial e a ancora do preço dos combustíveis e/ou tarifárias, ou mesmo a SELIC placebo, ao invés de encarar as verdadeiras reformas necessárias

    pronto..

    e quanto a segurança, baixar a maioridade penal pra crimes contra a VIDA já seria um grande passo (ao menos respeitaria a vontade de 93% do eleitorado), eu respeitaria a dor das vítimas, APENARIA com celeridade o criminoso e/ou o delinquente, ao invés de ficar VITIMIZANDO o pobre e dizendo que tudo é culpa da mise´ria (fato que sabemos que não é)

    aliás, indo na linha da construção civil, trataria de construir tb cerca de 500 mil vagas em presídios (pra cuidar do excesso de lotação, e dos que virão)

    ou seja, saúde, habitação e segurança, tudo fazendo parte do mesmo TEMA ..o respeito pra com a VIDA primeiro

    Mário SF Alves

    Quinhentos anos de história antipovo e você aí acreditando que um governo eleito sob regras do pior capitalismo do mundo iria, assim, num passe de mágica, e em míseros doze anos, resolver tudo.
    ______________________________
    Tá, se engana que eu desgosto.

    Romanelli

    Uai cumpadi, pra COPA deu, não deu ?

    Pras olimpíadas parece que vai dar também, não vai ?

    Pra manter o assistencialismo sem data pra terminar também ..assim como pras promessas mil (tipo em nos dar mais estradas, portos, aeroportos, hidrovia, ferrovia, estradas de 1a, plataforma de lançamento, satélites, caças, submarinos, a transposição ..até prometeram terminar a Norte SUL, vc acredita ?)

    Olha, não se trata de eu me enganar ..mas te terem ME ENGANADO, o que é diferente, de eu ter acreditado ..se trata de não terem passado o país a limpo, mas de terem ajudado a rasurá-lo ainda mais

    ..e aqui é aquele ditado chinês ..se vc me angana uma vez a culpa é sua, se duas, a culpa é minha

    Mário SF Alves

    “Uai cumpadi, pra COPA deu, não deu?
    Pras olimpíadas parece que vai dar também, não vai?”
    _____________________________________
    Pô, Romanelli, de novo esse lenga-lenga de Copa? Copa e Olimpíadas foram pensados como estratégias, como cunhas, não?

    Já sei, sua bronca é com o governo de coalizão do PT. Entendo. Tomara que não chegue ao extremo, tipo supremo, do tudo [só e somente só] contra o PT.
    ___________________________________________
    Tudo bem, ainda assim, é direito seu, mas que fique bem claro:

    No golpe, de novo, não, dotô.
    __________________________________________________
    Em tempo:
    Já notou que o empresário prestador de serviços ao governo vive na base do aditivo?
    Já notou que empresários da construção civil vendem imóveis na planta e que o comprador não vive espezinhado com os tais aditivos?

    Romanelli

    e já notou que o governo dá o tal aditivo sem chiar ? ..inclusive permitindo que tudo quanto é obra paralise – tipo a trans nordestina e a norte sul ?

    éh meu caro, o problema é que estes grupos políticos (inclusive o que vc defende) administra o país como se o problema e a SOLUÇÃO não dependessem e nem estive a altura deles (tb, com o ministério que normalmente carregam, fica difícil mesmo ..ei de concordar)

    claro, o problema nunca é deles menos na hora de pedirem voto, momento em que todos prometem mundos e fundos e acabam posando como redentores da pátria e portadores do saber divino pra, pra depois, como diz o tal do Glorioso Castiga:

    fazerem um governo “mais ou menos ..mais ou menos”

    Luís Carlos

    Segundo o socialismo romanelliano, “antes do dever cumprido” não devemos sequer pensar em cultura com teatro, dança, cinema, literatura, música, etc. Também não devemos investir em esporte recreativo, comunitário e de competição. Vamos deixar isso para os “ricos” que náo tem sistema universal de saúde para seu povo, mas podem fazer propaganda com sua concepção estética expressa na arte e no esporte de propaganda. Ou a máquina de Hollywood e do mega investimento esportivo dos EUA serve para quê, mesmo quebrados como estão? Vivem apenas de saques a outros países e de muita propaganda engolida pelos incautos.

    Mário SF Alves

    “e já notou que o governo dá o tal aditivo sem chiar? ..inclusive permitindo que tudo quanto é obra paralise – tipo a trans nordestina e a norte sul?”
    ________________________________
    E você já ouviu falar de sabotagem de direita? Já ouviu falar de situações onde o dono da bola é que estabelece as regras do jogo? Já ouviu falar de dono da bola que ao perder o primeiro toma de volta a bola e corre pro colinho da mamãe? Foi exatamente assim em 64. Você sabe quem era a mamãe, não?
    _________________________________________
    Ah, sim, as promessas de campanha… certo. Deploráveis. Mas, quem é que manda no jogo? Quem é que suja o jogo; sabe que apesar disso vai sair limpinho e manda ao inferno as regras quando melhor lhe convier?
    ______________________________________________

    Não. Não me venha dizer que é o povo. Deveria ser. Que fosse o árbitro ao menos, já estaria de bom tamanho. No entanto, não é. E você sabe bem porque, não é? Você sabe quem tira e sempre tirou o apito do povo não sabe?

    Quer resolver? Devolva o apito ao povo. Basta isso.

    Pois é… o povo não é nem o dono da bola e nem o juiz do jogo. No entanto, é ele quem faz o campo; é ele a quem arrancam o próprio couro do qual ele mesmo faz a bola; é ele que planta o arroz e o feijão que vai parar na boca do pretenso eterno dono da bola; enfim, é ele que faz a casa onde mora aquele mimado temperamental que sequestra a bola.

    Romanelli

    BOBAGEM Mario, nessa democratura representativa, a do cheque em branco, uma que é escondida em votos secretos, FOROS, direitos e benefícios exclusivos, de acordos espúrios, o POVO nunca mandou, manda ou mandará

    ..a solução (ou paliativo) já disse, é o estabelecimento de uma democracia DIRETA, participativa, com UM HOMEM valendo UM VOTO, e não esta com os de RR valendo mais 100 vezes os cidadãos de SP, por exemplo,,

    Teria que ter muito referendo, plebiscito, consulta direta, transparência, meta, consequência, agilidade, RESPEITO, dignidade ..e a tecnologia lentamente pode nos permitir isso ..desde que não usemos estas nossas urnas INAUDITÁVEIS e vulneráveis, claro

    Agora, tem uma coisam quero ver se os bancados pelo capital privado, ou pelos capitais corporativos dos sindicatos e do funcionalismo, soltarão o OSSO na boa ..duvido.

    O povo não botou ninguém lá, aliás o POVO raramente sabe quem são estes candidatos, alguns com nem 10 mil votos, muitos, MUITOS, BANDIDOS condenados e/ou procurados, DESMASCARADOS, que insistem em nos fazer leis..

    ..ao povo foi ofertado um punhado de candidatos (e sempre os mesmos) catapultados por um outro bando de puxadores de votos tipo Tiririca, Maguila, Popó, Romário, Frank Aguiar ou Timóteo, ou qq outro ARTISTA que o modelo forja, nada mais que isso ..desde que tenha simpatia, carisma..

    DO que vejo a coisa, esta democracia PROCRASTINATIVA e FAJUTA, que sequer consegue priorizar e dar conta – em 30 anos – do básico (saúde, educação, habitação e segurança) esta falida ..e da demanda por soluções ágeis, do avolumar dos problemas, é que debruça o debruça o derradeiro:

    ou ela evolui pruma democracia transparente e participativa ou ..ou a coisa fica cada vez mais feia ..e DUVIDO, duvido que tenhamos novamente uma ditadura nos moldes de GV ou dos MILITARES ..sinceramente, atualmente, não vejo força, SABER e homogeneidade, nem massa, na existência duma ELITE política (pensante e visionária, quero dizer) capaz de nos apresentar um novo projeto de pátria ..ou seja, pra melhorar, vaio ter que piorar ainda mais ..e isso já sabendo que a maioria das nossas Instituições estão de JOELHOS

    ..nosso problemas não é questão ideológica, aqui não temos este problema (aqui ou a elite privada manda, ou a sindical concursada e nomeada se farta ..e normalmente, ambas caminham de MÃOS dadas), nosso problema é MORAL mesmo.

    Luiz Moreira

    Romanelli!
    Eu, na época da GLORIOSA, levei choque e pancada numa instituição de CARIDADE das FA Brasileira. E tenho muito ódio desta turma.Vamos então propor para a DILMA, que experimentou este mesmo tratamento, capturar os mandões da DITADURA e seus filhos, tomar seus bens mal havidos, coloca-los em barco a remo, larga-los ao norte de Fernando de Noronha. Quem retornasse ia para um paredão, levar uma bala nos cornos (nada de gastar munição com pelotão) Gostei da solução. Apoio e me disponho a fazer a execução de alguns milhares de cretinos. Afinal, no RS de 93(1893), um degolador executou mais de 300 em PALMEIRA, degolando de orelha a orelha. Até que enfim encontrei alguém que quer fazer JUSTIÇA.

Luís Carlos

As mentiras circulam sistematicamente organizadas pela mídia corporativa mundial em favor dos interesses do império apoiador de nazistas. Escondem articuladamente informações que possam manchar imagem dos EUA e dos países “defensores da liberdade”. Fazem campanha de difamação contra a Rússia a fim de prepararem espírito de estadunidenses para possível medida bélica contra Rússia, ou ao menos justificar seu apoio a nazistas.
Obama, o farsante mentiroso, disse que não aceitariam decisão de plebiscito sem consulta a governo “legítimo” da Ucrânia. EUA não tem diplomacia, apenas militares invasores e saqueadores. Está esnucado por Putin e pelo Parlamento da Criméia.
Aqui no Brasil as manifestações de rua tinham mesmo DNA golpista e oportunista. Foram desmascarados antes de avançarem em intento golpista. Hoje, todos já sabem que não são pacifistas, nem democráticos, e que são orientados, treinados e financiados pelos EUA e entidades patrocinadas por eles.

    Mário SF Alves

    “Fazem campanha de difamação contra a Rússia a fim de prepararem o espírito de estadunidenses para possível medida bélica contra Rússia, ou ao menos justificar seu apoio a nazistas.”

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    Ô, Luís Carlos, quem cuidou de acabar com a farra dos nazistas em 39/45 foi a U.R.S.S. E não ficou barato não: a tragédia ceifou a vida de vinte milhões (20.000.000) de civis e soldados soviéticos. Enquanto isso, os outros, inclusive, os atuais saudosistas de novos hitlers, só chegaram na hora de colher os louros da Vitória. Império… sei. Destino manifesto… sei. À custa de vinte milhões de vidas de soviéticos e mais, no mínimo, 30 milhões de outros humanos, inclusive, seis milhões de judeus, qualquer um constrói [ou copia] arrogantes e estúpidas ideologias de destinos.
    _____________________

    Talvez por isso mesmo seja possível entender parte dessa parcial submissão e chamego todo com sionistas e judeus. Certamente eles têm um eterno dedinho a apontar: “Eu sei quem foi você ontem!” Já pensou se certas verdades vazassem? Snowdenaria tudo.
    ___________________________________
    Afinal, qual foi a lição que a Inglaterra ensinou para aqueles colonos? Há que se reconhecer os colonos foram o conteúdo, mas, quem foi a forma, e aplicou, tim-tim por tim-tim a experiência e tradição imperialista da rainha? Não creio que tenham se fundamentado só no protestantismo. Decerto, covardia e dissimulação não fazem parte daquele credo.

    Luís Carlos

    Certo Mário.
    Sabemos da importância do exército vermelho para impedir avanço das tropas nazistas durante segunda guerra mundial. Apesar disso, o que a máquina de propaganda imperial chamada Hollywood exibe? Filmes e mais filmes sobre a vitória das forças estadunidenses. Que Stálin era um ditador, não tenho dúvidas. Porém que as forças nazistas não teriam sido derrotadas sem o exército vermelho, também todos sabemos, apesar da grande mídia e da máquina de propaganda ianque esconder.
    Agora, novamente, o exército russo no caminho dos nazistas seguidores de Bandera, apoiados por Obama e pelo PSOL com Luciana Genro e Roberto Robaina fazendo louvação ao golpe nazista.

Andre

Se me permite complementar:
Brasil, 2013. Um Video mostra pessoas atirando em uma manifestação de Junho nas rua do Rio, atrás de uma banca de jornal. ATé agora ninguem sabe quem eram essas pessoas, ou pelo menos eu não sei.

Brasil, 2013: um video supostamente gravado durante a greve dos professores estaduais do Rio de Janeiro e veiculado na rede Globo mostra alguem jogando algo do telhado da Assembleia Legilastiva. Diz-se que foi um P2. Mais nada se soube do assunto – quem era, o que estava fazendo ali, quem era a outra pessoa que falou com ele no video. Pelo menos eu não soube.

Brasil, 2014:
Um video circula pela internet com uma pessoa caida no chão, supostamente durante uma manifestação em SP – embora a rua estivesse vazia – e que se levanta exatamente quando policiais passam de moto e a atropela. A pessoa que fez o video do alto de um prédio não se moveu para prestar socorro a garota enquanto ela estava caida, apenas filmava tudo coindentemente na mesma hora.Ninguem sabem quem ela é, embora seu pai supostamente tenha dado declarações.No minimo estranho.

Brasil, 2014:
Um jornalista é morto em uma manifestação. Imediatamente o Globo – que depois desmentiu – e os Black Block culpam a policia. Mesmo depois de os que jogaram o rojão no jornalista foram identificados e se entregaram muita gente começou a espalhar o boato que foi a P2(a policia) e não os que se entregaram.

Coincidência?????

    Luís Carlos

    Não. Não é coincidência. Com sabemos, golpistas precisam da violência para desetabilização política de governos. Incitam a violência, e inescrupulosamente, buscam mortes para incitar o caos absoluto. Após isso, mentem descaradamente, com apoio da mídia corporativa e de aliados estrangeiros chamando governos de autoritários e violentos para derrubá-los por golpe.

Euler

Está claro que os EUA – EUA,leia-se: aparato de estado + megaempresários + aliados europeus, já que o povo naquele país é quase sempre uma opinião publicada midiaticamente – os EUA, dizia, mudaram a sua forma de agir durante o governo Obama. Não se sabe se com o conhecimento e aprovação deste ou se por decisão da máquina de estado, sem o consentimento da Rainha da Inglaterra. Fato é que, ao invés de invadir os países diretamente, provocando desgastes políticos internos e grandes investimentos, os EUA agora apostam mais fortemente na desestabilização e derrubada interna de governos não aliados ou simpáticos aos interesses do império.

O que aconteceu no Brasil em 1964 e em todos os países com governos progressistas e populares da América Latina são exemplos clássicos de golpismo, mas ainda estavam baseados em quarteladas militares, com apoio das elites e das classes médias ideologicamente controladas pela direita golpista. Mesmo ali, a mídia teve o seu papel fundamental na derrubada dos governos.

Contudo, a versão atual de derrubada de governos não simpáticos ao império é feita de fato, como bem descreveu o jornalista Azenha, com um fortíssimo e decisivo componente midiático. Todos os exemplos citados no texto são ilustrativos, mas poderíamos acrescentar que o Brasil também está neste mapa. Pelas riquezas que possui, pelo mercado de consumo, pela força geopolítica estratégica para a América Latina, e, principalmente, pelo fato de ainda permanecer no governo federal uma presidenta que, apesar das concessões à direita, não segue a cartilha do império norte-americano.

Por isto mesmo é profundamente inacreditável o descaso deste governo federal (e do PT, por tabela) com a questão da mídia, ou do monopólio da mídia nas mãos de grupos golpistas, de direita. É incompreensível que em 12 anos, sendo atacado diariamente, o governo federal não tenha desenvolvido mecanismos de uma real democratização dos meios de comunicação. Chega a ser uma leviandade até, pois não é apenas o governo do PT que está em risco. São todas as conquistas democráticas e sociais que a população brasileira arrancou das mãos das elites com muito suor e sangue.

Reparem o esforço que fez Hugo Chávez nesta área. Criou a Telesur, um canal internacional, voltado para a América Latina, em apoio aos governos populares e travando um combate diário contra os interesses do imperialismo. Criou TVs regionais, rádios comunitárias, jornais impressos e convocou a militância a participar deste processo de enfrentamento ao golpismo e democratização da mídia.

No Brasil não se pode nem falar em acabar com este monopólio da mídia, que deforma a opinião de milhares de pessoas, sem que os donos desta mídia tenham tido um voto sequer para representar a população. São comentaristas canalhas que atacam as políticas sociais em nome de um falso moralismo, e que recebem boas boladas de dinheiro da burguesia a qual serve para criar divisão entre os trabalhadores, para gerar ódio contra as políticas sociais e mostrar somente um cenário negativo. Como se o Brasil vivesse numa crise sem solução.

Até quando vamos ter que conviver com este triste dilema de continuar reelegendo o governo federal, deputados e senadores que não têm peito para pelo menos tentar mudar as coisas, e que se submetem às chantagens e à agenda imposta por uma mídia que não nos representa?

    Mário SF Alves

    “Todos os exemplos citados no texto são ilustrativos, mas poderíamos acrescentar que o Brasil também está neste mapa. Pelas riquezas que possui, pelo mercado de consumo, pela força geopolítica estratégica para a América Latina, e, principalmente, pelo fato de ainda permanecer no governo federal uma presidenta que, apesar das concessões à direita, não segue a cartilha do império norte-americano.”
    ________________________________
    Só um detalhe. Se o Brasil superar em definitivo esse capitalismo subdesenvolvimentista que, injustificadamente, há séculos humilha e martiriza o povo; se o governo do Brasil, ou melhor, se o Governo da República Federativa do Brasil tiver ou encontrar forças para romper com esse maldito esquema de capitalismo dependente (hipótese impossível, conforme tese [já parcialmente superada] do acadêmico FHC) ele, o Brasil, influenciaria todos os demais países do Cone Sul. E é também isso que mata de horror os SPYstates e demais asseclas, corsários e/ou associados.

José X.

Pois é, precisamos dar um jeito na globo…

Urbano

A única crise do Brasil nos últimos onze anos é apenas de imoralidade dos fascistas, que querem dar o mesmo golpe de sempre, a fim de se apossar da riqueza pertencente a todos os brasileiros, juntamente com os seus tutores do Norte. Se eles fossem um tantinho menos escroques e burros, deveriam mesmo era ficar caladinhos para que o povo nem se lembrasse dos seus serviços sujos perpetrados por quase quinhentos anos, e que vão de roubos a assassinatos atrozes.

    Mário SF Alves

    “Se eles fossem um tantinho menos escroques e burros,…”
    ______________________
    Nada, Urbano, esse povo aí adora mesmo é tomar banho teórico naquela bacia-tese do capitalismo periférico, eternamente dependente, que o FHC lhes preparou. É o nosso DESTINO MANIFESTO, fazer o quê, diriam. Pois é, não saem disso. Assim justificam tudo. Inclusive burrice, acomodação, preguiça e covardia. Ah, claro, e golpe de estado quando as regras do jogo não favorecem os interesses dos donos do jogo. Ou seja, quando o jogo jogado, ainda que plenamente atento às regras ditados pelos donos do jogo não servirem para eleger os representantes dos donos do jogo.

    ___________________________
    Em tempo:
    A tal referida bacia é tese do FHC, escrita a quatro mãos (êpa! haja mão!) com Ruy Mauro Marini.

    “Na década de 1970, os sociólogos Fernando Henrique Cardoso e Ruy Mauro Marini (1932-1997) travaram um intenso e profícuo debate acerca das possibilidades de desenvolvimento de países situados na periferia do capitalismo, o Brasil entre eles. A controvérsia estabelecida pelos dois intelectuais, que exerceram grande influência sobre os pensamentos econômico e de esquerda da época, foi objeto de estudo da tese de doutoramento do economista João Paulo de Toledo Camargo Hadler, defendida no Instituto de Economia (IE) da Unicamp. De acordo com o autor do trabalho, embora FHC e Marini tenham tido posições antagônicas em torno do chamado “desenvolvimento dependente”, eles se aproximaram em um ponto. “Ambos convergem justamente quanto aos limites de suas análises. Tanto FHC quanto Marini fundamentaram suas teses em concepções apriorísticas, desprezando a formação histórica da nossa sociedade e da nossa economia”.
    Fonte: http://www.unicamp.br/unicamp/ju/577/tese-analisa-polemica-entre-fhc-e-ruy-mauro-marini

    Mário SF Alves

    E tem mais:

    “Este modelo implementado por FHC no entanto levou a uma fragilidade da economia nacional brasileira sem igual na história, a “integração” se deu de tal forma que o governo brasileiro perdeu praticamente todo o controle de sua economia, exemplo claro disso é a Crise Energética. Assim, o desenvolvimento “integrado” da economia preconizado em seus artigos, longe de “desenvolver” o país como se pensou, elevou a concentração de renda e capitais, destruiu praticamente todo a micro e pequena empresa nacional, chegando a ponto de, segundo o Sebrae, 80% das empresas criadas fecharem em até cinco anos, uma das maiores taxas do mundo, criou uma dependência tamanha da nossa economia que muitos alimentos e produtos antes produzidos aqui, foram substituídos por importações. Assim, se o “nacional-desenvolvimentismo” se baseou muitas vezes numa “substituição de importações”, o pensamento e prática de Fernando Henrique levou a um “nacional-dependentismo” baseado num modelo de “intensificação de importações”.

    Portanto, é crucial ressaltar que FHC como presidente em momento algum traiu suas “concepções conservadoras, antipopulares e pró-imperialistas” (Maestri) contidas em seus escritos, mais claramente em “Modelo Político Brasileiro”. Sua descrença de um capitalismo autônomo nas zonas de periferia do mundo e impossibilidade de autonomia das nações subdesenvolvidas e, principalmente, descrença num potencial de mudança das burguesias latino-americanas, idéias que ficam mais claras nas palavras do próprio autor: “Eu não penso, entretanto, que a burguesia local, fruto de um capitalismo dependente, possa realizar uma revolução econômica no sentido forte do conceito. A sua ‘revolução’ consiste em integrar-se no capitalismo internacional como associada e dependente”1. Assim, fica mais claro o que se tentou elaborar em todo este trabalho e que é o cerne do pensamento de FHC: a única saída para a economia terceiro-mundista é aceitar a dominação e tentar viver dentro dela.”
    Fonte:http://riorevolta.wordpress.com/2011/08/17/revisitando-fhc-da-teoria-da-dependencia-a-pratica-da-dependencia/

    Urbano

    Mário, suas argumentações são sensatas; como sempre. A propósito, nem sei o porquê de eu sentir que o mundo terreno, de repente, ficou mais inteligente…
    Obrigado.

    Mário SF Alves

    Ê, que é isso, prezado Urbano, o que faço é colher. Sou um colhedor de boas ideias.

    Forte abraço,

    Mário.

    Urbano

    Glorifiquemos a Deus, pelos bons colhedores de boas ideias, que dentre os tais, tu és um.
    Valeu, Mário.

Elizete

Azenha, algo de estranho está acontecendo. Tentei entrar no BLOG DO NASSIF e DO CAFEZINHO e me surpreendi com uma mensagem que dizia: cuidado ao entrar nesse blog seu computador corre risco. Essa situação é muito estranha será que não se trata de boicote.

    Bonifa

    As eleições se aproximam, vamos ter terrorismo de direita em todas as frentes, é melhor estarmos prevenidos e preparados.

Lucas Gomes

em tempos conturbados, quem detém o poder se utiliza de qualquer método que tiver para mantê-lo. Alguns usam a mentira aberta e ferramentas escondidas. Outros gritam “golpe, golpe” ao menor sinal de descontentamento opositor, como temos visto diariamente por parte dos governistas no Brasil.
Como diferenciar bem as coisas? Difícil.

    Luís Carlos

    Não é difícil. Há um mesmo “rastro” monstruoso de mentiras em todas essas situações. Há um mesmo método e roteiro nessas “manifestações espontâneas” orientadas por Gene Sharp, e praticadas por seus seguidores. O texto do Azenha demonstra que as digitais golpistas são as mesmas nas mais diversas situações de desetabilização de governos contrários aos interesses dos EUA e que estejam em situação geopolítica que interesse ao império assassino dos EUA.
    É, aliás, muito fácil, para quem quer, perceber o mesmo DNA da mentira nessas manifestações orquestradas e financiadas no mundo todo. Apoio dos EUA a NAZISTAS não deixa dúvida de quem mente e de quem usa de violência. Os que usam de tática violenta incitam ódio e caos pois se aproveitam de suas consequências em benefício próprio, jamais em proveito dos trabalhadores. O nazismo voltou a governar explicitamente, com apoio dos EUA.

    Mário SF Alves

    Palavra-chave 1 [e às claras]: TRABALHADORES.

    _________________________________

    Palavra-chave 2 [encriptografada¹]: EUA, país sede daquele que um dia pode ter sido a maior democracia do mundo e que hoje encontra-se na “contingência” de apoiar o supremo totalitarismo de novos hitlers. Tudo em nome de interesses puramente geoestratégicos, na ânsia, impulso e na loucura de – a qualquer preço – estabelecer o pleno domínio das corporações sobre o mundo.
    __________________________________________
    Que prevaleçam os interesses dos TRABALHADORES, dos daqui e dos de lá. Que o espírito de Gorbachov ilumine os trabalhadores nos SPYstates, enquanto há tempo. Que façam a Glasnost e a Perstroika também lá.
    _______________________________________________
    ¹Encriptografada pelo pensamento único imposto pela farsa das corporações midiáticas e ideologias esfarrapadas de bom mocismo.

cris

Da mesma maneira, nenhuma tv do ocidente relata q os principais renomeados a cargos do novo governo golpista sao principalmente de partidos de extrema direta e abertamente fascistas e com inclinacoes neonazistas….. da mesma maneira q nao mostra q os novos administradores da regiao leste sao…. oligarcas novamente!!!! O unico canal que navega nessas verdades é o RT. A manipulacao midiatica é o pior mal dos tempos atuais,

    Mário SF Alves

    “A manipulação midiática é o pior mal dos tempos atuais.”
    _________________________________
    São estes os verdadeiros comedores criancinhas… oops, quero dizer de roedores de cérebros de ingênuos e criancinhas. E não sou eu que digo, não. Tá documentado no referido The Corporation. Mas, aí já é pela via da propaganda enganosa. Da trivialíssima propaganda enganosa.

    Marcos F. L.

    Vi num blog americano que a Yulia – a loira de tranças – carrega a cruz de ferro no pescoço e é membra do partido svoboda que conta com 5 pastas do novo governo, até o equivalente ao ministério da justiça de lá.

FrancoAtirador

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Ignacio Ramonet, diretor do jornal Le Monde Diplomatique em espanhol,

denunciou, no artigo intitulado ‘Venezuela: Um Golpe Lento em Andamento’,

que “a análise balística determinou que os disparos que mataram, em 12 de fevereiro, em Caracas, o estudante Bassil Alejandro Dacosta e o chavista Juan Montoya, foram feitos com a mesma arma, uma Glock calibre 9 mm.”

(http://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Internacional/Venezuela-um-golpe-lento-em-andamento/6/30337)
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    FrancoAtirador

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    03.03.2014
    Memóire des Luttes, via Pravda

    Manipulação na Venezuela

    “Memes” falsos são apenas ponta do iceberg.
    Estratégia para derrubar governo democrático
    inclui inventar violência e criar caos

    Por Romain Migus | Tradução: Cauê Ameni

    Uma mudança surpreendente produz-se no cenário internacional desde há alguns meses – e está relacionada à onda de revoltas iniciada em 2011. As táticas baseadas em enormes manifestações de rua e, muitas vezes, em ocupação física de praças, estão em disputa. Foram empregadas, a princípio, por movimentos que enfrentavam ditaduras (como no Egito e Tunísia) ou eram muito críticos ao capitalismo (15-M, Occupy). Agora, estão sendo adotadas também por grupos claramente conservadores, capazes de mobilizar parcelas importantes de suas sociedades.

    É o que ocorre, por exemplo, na Ucrânia, onde três organizações de ultra-direita, participam da ocupação da Praça Maidan. Lá, segundo algumas análises, são hegemônicas. Cresceram num cenário marcado por desgaste extremo de um governo autoritário, paralisia da esquerda, vacilações dos partidos da ordem tradicionais. Algo semelhante ocorre na Tailândia. Dezenas de milhares de jovens estão nas ruas. Fazem barricadas, bloqueiam as entradas de prédios públicos. Apoiados pela mídia e pela hierarquia do Judiciário, apresentam um programa espantoso, porque abertamente elitista e pré-moderno. Querem derrubar uma primeira-ministra que ensaia tímidas reformas sociais. Rejeitam eleições (tentaram sabotar as últimas). Exigem um governo não-eleito (sic), formado por “notáveis” e encarregado de reescrever as leis do país…

    Esta tentativa de “capturar” as ruas já foi vivida, no Brasil, em junho de 2013. Dá-se agora na Venezuela, onde os setores mais extremados da oposição ao governo de Nicolas Maduro promovem atos violentos. Desta vez, incorpora um fator novo: o uso sistemático das redes sociais como arma de manipulação de informações – portanto, de produção de desigualdades simbólicas.

    Os “memes” que acompanham a matéria a seguir ilustram esta “novidade”. Nos últimos dias, cenas de violência policial ou de tortura, registradas em muitas partes do mundo (inclusive no Brasil…), são apresentadas, em postagens no Twitter e Facebook, como se tivessem se passado na Venezuela. Não se trata de um caso – mas de um padrão, repetido em sequência. Não é, tudo indica, brincadeira de adolescentes ingênuos.

    Uma questão mais profunda sobressai. Libertadora a princípio, por permitir que seres humanos comuniquem-se sem intermediários ou hierarquias, a internet nada garante, em termos de transformações sociais. Em sociedades (auto-)oprimidas pelo preconceito, marcadas pela alienação e pela quase incapacidade de escutar o outro, “memes” falsificadores podem tornar-se virais. Quem os transmite não deseja compartilhar algo, mas impor uma forma violenta de ver o mundo – que não se abre nem à razão, nem ao sentimento. É a versão virtual dos que amarram pobres pretos aos postes.

    A resposta, óbvio, não é rejeitar as redes – mas compreender que elas, por si mesmas, não são capazes de transformar nada. Podem converter-se, ao contrário, em multiplicadoras aceleradas da barbárie em que vivemos. Para mudar o mundo, continuam indispensáveis visões, lógicas, projetos e políticas… (A.M.)

    Quem acompanha o noticiário internacional nesse fevereiro de 2014 pode acreditar que a Venezuela – novamente ela – está sob fogo e sangue. O culpado, segundo as grandes empresas de comunicação, é o mesmo, há quinze anos: o governo bolivariano massacra seu povo – mais uma vez -, como se esse fosse o passatempo favorito dos governantes, desde a ascensão de Hugo Chávez à presidência da República. São esquecidos, porém, os onze chavistas assassinados no dia seguinte à vitória eleitoral de Nicolas Maduro, em abril de 2013; a larga vitória municipal do campo bolivariano em dezembro de 2013. Tenta-se apagar o apoio popular à Revolução Bolivariana, alegando que os venezuelanos estão enfrentando uma “regime” que não hesita em disparar contra seu povo. Um olhar sobre os eventos que sacudiram a Venezuela é, por isso, necessário para compreender o que esta acontecendo agora na terra de Bolívar e Chávez.

    Guerra interna na oposição

    A oposição venezuelana não é um bloco monolítico. Embora todos os partidos compartilhem de um programa comum (1), as estratégias para tomar o poder, e sobretudo a ambição pessoal, sempre reavivam tensões. A liderança que Henrique Crapriles Rodanski construiu desde sua vitória na principal coalizão opositora (Mesa de Unidade Dmocrática – MUD), em fevereiro de 2012, sofreu erosão ao longo de suas quatro derrotas eleitorais. Nas eleições municipais de dezembro de 2013, o partido de Leopoldo Lopez, Voluntad Popular, ganhou mais prefeituras que o Primero Justicia, organização de Capriles.

    Os questionamentos internos, em sequência a repetidas derrotas nas urnas e reviveram os velhos demônios de uma oposição pronta para considerar legitimo qualquer caminho possível para conquistar o poder.

    Aproveitando-se do descontentamento compreensível de uma parte da população, diante de uma guerra econômica que afeta os venezuelanos cotidianamente (3), o setor mais radical da oposição decidiu passar ao ataque. Nos primeiros dias de 2014, Leopoldo Lopez, Maria Corina Machado ou Antonio Ledezma apelam ao “levante” como meio “democrático” para derrubar o governo (4). A Constituição venezuelana prevê, como dispositivos democrático, a convocação de um referendo revogatório, na metade dos mandatos, para confirmá-los ou não. No caso de Capriles, em abril de 2016, Leopoldo Lopez não ficará por ai. Em meio a um encontro, em 2 de fevereiro de 2014, disse a seus apoiadores: “Os problemas que o povo sofre têm um culpado. O culpado é o poder nacional (…) nós não podemos dizer que o problema é apenas Nicolas Maduro. O problema, são todos os poderes públicos nacionais” (5). Golpe de Estado?

    No decorrer do mesmo encontro, Maria Corina Machado afirma que “a única resposta possível é a rebelião (…) Alguns dizem que temos que esperar as eleições em não sei quantos anos (…) Mas a Venezuela não pode mais esperar” (6). A mensagem de confronto foi lançada contra o governo, mas também ao MUD e a Capriles. A tentativa de controle da oposição pelo setores mais antidemocráticos do antichavismo foi confirmado por Leopoldo Lopez, quando convocou uma manifestação para 12 de fevereiro de 2014: “Nossa luta passa pela rua (…) eu tenho certeza que, no dia 12 de fevereiro, nós veremos Henrique Capriles na rua. Eu lanço uma chamada [a todos os dirigentes da oposição] mas sobretudo à Henrique, que tem grande responsabilidade, para que se junto a esse clamor de mudanças” (7).

    Dito e feito

    Dia 12 de fevereiro, a manifestação dirige-se contra a sede do Poder Judiciario (Ministério Publico, na Venezuela), situada no centro popular da capital. A maioria dos dirigentes da oposição, incluindo Henrique Capriles Radonski, está ausente. A pequena procissão é composta principalmente de estudantes de classe média alta de universidades privadas. No local, Leopoldo Lopez e Maria Corina Machado inflamam a multidão com falas semelhantes às de alguns dias atrás. Antes de dispersar o evento, enquanto a maioria dos estudantes deixam o local sem ser perturbados, grupos extremistas tomam o lugar. Sinais pacifistas dão lugar a pedras e coquetéis molotov. E tudo muda.

    No meio do confronto, tiros. Juan Montoya (“Juancho”), um militante chavista presente ao local, e Basil da Costa, um estudante da oposição, morrem assassinados com um tiro na cabeça. A policia nacional consegue repelir os provocadores, que se reagrupam em Chacao, bairro chique de Caracas, cujo prefeito, Ramon Muchacho, é membro do partido Primeiro Justicia. Algumas horas depois, os confrontos deslocam-se para esta região da cidade. Roberto Redman, um militante da oposição, que trouxe o corpo do jovem Basil, é também assassinado. A maquina midiática internacional se anima. O governo é acusado de ter originado a sangrenta repressão, embora as forças policiais não utilizem qualquer arma letal para lidar com facções armadas da oposição (8).

    Os meios privados de comunicação passam a denunciar a censura governamental depois que um canal a cabo colombiano, NTN24, foi retirado do ar pelos próprios operadores privados, por ter infringido a lei venezuelana que proíbe a retransmissão ao vivo de imagens de violência na rua. Não se trata de uma censura orquestrada pelo poder: a mídia internacional e nacional cobriu vastamente a parte pacifica da manifestação. Em contrapartida, nenhuma mídia internacional denunciou os ataques com armas de fogo contra a sede da televisão pública VTV, em que uma funcionária foi atingida por um tiro nas costas. Liberdade de expressão com dois critérios?

    Na noite do dia 12 de fevereiro, havia um saldo de três mortos e diversos feridos, inclusive entre a polícia e os funcionários do metrô de Caracas, apanhados pelos grupos extremistas da oposição. Havia também seis carros da policia queimados, escritórios de instituições públicas destruídos, sem levar em conta os danos colaterais sofridos pelos habitantes da cidade.

    Estas atitudes são criticadas mesmo entre a oposição. Um jornalista do El Universaldenuncia a irresponsabilidade e a falta de liderança de Leopoldo Lopez quando ele abandonou os estudantes, assim que os confrontos começaram (9). O prefeito de Chacao publica um tweet contundente: “Nós reconhecemos a falta de liderança da oposição. Só a anarquia reina. É isso que queremos?” (10). Henrique Capriles ecoa, “garras de grupos violentos sobre uma manifestação pacifica” (11).

    Uma investigação revelará, conforme o ministro do Interior e da Justiça, Miguel Rodriguez Torrez, que as duas pessoas assassinadas nas proximidades do Ministério Público foram alvejadas com a mesma arma, o que reforça a hipótese de infiltração de mercenários paramilitares da oposição, com objetivo de criar o caos e de atiçar as tensões entre os venezuelanos. Um cenário similar ao vivido durante o golpe de Estado de 11 de abril de 2012 (12). Os mais vulneráveis, diante desta estratégia, são, infelizmente, os jovens estudantes, que pensam poder destituir um governo apoiado pela maioria da população e pelo exército.

    Henrique Capriles Radonski solidarizou-se, na sequência, com Leopoldo Lopez, mas insistiu sobre a diferença de estratégia que o opõe a seu antigo aliado (13). O antigo candidato presidencial chegou a convocar para uma manifestação contra a violência e o “paramilitarismo”, esperando atrair os manifestantes dos dias anteriores. Cúmulo da ironia por quem deveria assumir a responsabilidade intelectual pelo assassinato de onze militantes chavistas, logo após sua derrota eleitoral nas eleições presidenciais de abril de 2013 (14).

    A mão do Império não é fantasia

    Nicolas Maduro recebeu mensagens de solidariedade – e de critica à violência da oposição – enviadas por diversos governos do mundo a União das Nações Sulamericanas (Unasur). Enquanto isso, o governo dos Estados Unidos adotou um tom de ameaça. Num discurso pela TV, o presidente Maduro denunciou as propostas do subsecretário de Estado adjunto para América Latina, Alex Lee. Este havia apresentado uma série de exigências (libertação dos responsáveis pela violência, fim dos processos contra Leopoldo Lopez, diálogo imediato com a oposição), sob ameaça de “gerar consequências negativas em nível internacional” (15)

    Esta chantagem, apenas agora, revelada, resulta da participação ativa dos Estados Unidos nos eventos recentes que sacodem a Venezuela. Em resposta, o presidente Maduro decide expulsar do país três diplomatas norte-americanos, por sua participação ativa no financiamento e formação de estudantes em técnicas de golpe de Estado soft (16).

    Na nebulosa de informações sobre a situação atual, manipulações mediáticas grosseiras tentam legitimar o discurso da oposição, que fala de tortura e de repressão sangrenta por parte do governo. Este ciberataque é, sobretudo, um meio de desacreditar a Venezuela em plano internacional, de agitar os espíritos dos partidários da oposição, para gerar uma situação de ingovernabilidade.

    [As Notas do Autor podem ser lidas no artigo original, em francês:
    (http://www.medelu.org/Coup-de-projecteur-sur-les-zones-d)]

    (http://port.pravda.ru/science/03-03-2014/36343-vanezuela_fatos-0)
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    FrancoAtirador

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    O post acima foi primeiramente publicado no sítio Outras Palavras.
    Daí a assinatura ‘(A.M.)’ na introdução ao artigo de Romain Migus:

    (http://outraspalavras.net/mundo/america-latina/venezuela-as-imagens-e-os-fatos)
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    Mário SF Alves

    “No decorrer do mesmo encontro, Maria Corina Machado afirma que “a única resposta possível é a rebelião (…) Alguns dizem que temos que esperar as eleições em não sei quantos anos (…) Mas a Venezuela não pode mais esperar” (6).”
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    Gozado. A direita, grupo de oligarquias que verdadeiramente constitui o poder, mantêm seus representantes no governo durante séculos, faz o que bem entende, elege prepostos que elaboram e aplicam as leis, condenam o povo venezuelano à mais absoluta privação, fonte de toda miséria moral… e de repente, quando o povo já não suporta mais de tanto abuso, e por conta disso mesmo elege, sabe deus lá como, com que dificuldade, um governo com o qual se identifica, aí entram em cena, como se injustiçados fossem, os inconformados, causadores ou coniventes com toda a anterior injustiça, corsários golpistas, e sempre assim… e nada muda, pqp!
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    Diz a Corina: “a única resposta possível é a rebelião(…)”.
    É… pensando bem, talvez seja isso mesmo. Só que, à cubana. E, quem sabe, com a Corina naquele muro onde já não havia mais tempo nem pra golpismos antipovo e nem pra lamentações.

Francisco

Dilma, minha filha, já trocou de Ministro da Justiça? Ou vai trocar de emprego?

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