Troca-troca: O que falar com os filhos, os sobrinhos…

Tempo de leitura: 8 min

por Conceição Lemes

Em consultórios de especialistas que trabalham com sexualidade, vez por outra aparecem pais e mães literalmente arrasados. Flagraram ou suspeitam que o filho faz troca-troca com coleguinhas. Junto, quase sempre arrastado, o menino humilhado. É de doer.

A preocupação com essa questão já lhe passou pela cabeça? O seu filho ou seu sobrinho já esboçou necessidade de esclarecer alguma dúvida sobre troca-troca? O que fez você? Já pensou o que responderá quando ele voltar a tocar no assunto? E se eventualmente surpreendê-lo na hora H, o que fará?

Tais situações são freqüentes e exigem informação e maturidade do pai e da mãe. Para esclarecer essas e outras questões sobre o tema, entrevistamos a médica psiquiatra Carmita Abdo, especialista em Medicina Sexual. Carmita é professora da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) e coordenadora do Projeto Sexualidade (ProSex) do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas.

Viomundo – Doutora, o troca-troca entre meninos leva à homossexualidade?

Carmita Abdo – Evitar o troca-troca não é garantia de que o menino será heterossexual  quando for adulto. Também não é porque o menino vivenciou experiências de troca-troca que se tornará homossexual. Ser homo, bi ou heterossexual não é uma opção. Ou seja, ninguém escolhe ser homo, hétero ou bi. A teoria mais aceita hoje em dia é a de que o indivíduo nasce com uma carga genética sobre a qual se assentam fatores educacionais, sociais e emocionais, que o vão moldando para a heterossexualidade, a homossexualidade ou a bissexualidade. Muitos estudos demonstram que alguns fatores que vão determinar a orientação sexual estão presentes muito cedo na vida, talvez até já ao nascimento. A homossexualidade, assim como a heterossexualidade, é uma tendência, uma orientação sexual.

Viomundo – O que vem a ser exatamente o troca-troca?

Carmita Abdo – Como a própria expressão indica, é um relacionamento no qual há alternância de situação dos parceiros. Em determinada ocasião, um deles estará na posição de recepção; na outra, na de introdução. De longa data sabemos que isso acontece.

Viomundo – Em que idade costuma ocorrer?

Carmita Abdo – Quando os meninos começam a produzir os hormônios sexuais e a ganhar os caracteres sexuais secundários — surgimento de pêlos, engrossamento da voz, aumento da musculatura, ereção peniana e ejaculação. Isso se dá por volta dos 11, 12 anos de idade; mais raramente aos 10, entre os mais precoces. Eles ainda não têm facilidade para abordar uma garota, mas já têm desejo sexual, vontade de manter contato físico, penetrar e ejacular. Para resolver essa necessidade e o impulso sexual acabam fazendo um acordo entre si, que é o chamado troca-troca: cada qual usufrui do prazer de penetrar, desde que também se submeta à penetração.

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Viomundo – Que papel tem no desenvolvimento sexual do menino?

Carmita Abdo — De iniciação. Freqüentemente representa a primeira experiência sexual. Ela vai ser repetida algumas vezes, enquanto o menino desejar o ato sexual, mas ainda não tiver habilidade, experiência, disposição ou coragem para abordar uma garota. Antigamente, quando as meninas se resguardavam sexualmente até o casamento, muito tempo transcorria até que o garoto pudesse ter uma experiência heterossexual com alguém de sua idade. E como ele, em geral, também não tinha condição de pagar uma profissional do sexo, por um bom tempo resolvia o impulso sexual com o troca-troca.

Viomundo – Então antigamente o troca-troca ia até mais tarde?

Carmita Abdo – Sim. Mas, atualmente, com a liberdade sexual das meninas e das adolescentes, o troca-troca dos meninos está restrito à fase de iniciação sexual mesmo. Quando o garoto tem 11, 12 anos é muito imaturo; nenhuma menina tem interesse sexual nele e a alternativa é o troca-troca. Isso perdura até os 13, 14 anos. Em seguida, o troca-troca é substituído por iniciação sexual com garotas. Mesmo aqueles que serão homossexuais costumam ter essa fase com garotas.

Viomundo – Ou seja, o troca-troca faz parte do desenvolvimento sexual?

Carmita Abdo – É um estágio natural e universal do desenvolvimento sexual de boa parte dos garotos, independentemente da cultura em que estão inseridos.  Na puberdade, fase de transição entre a infância e a adolescência, os hormônios sexuais começam a ser produzidos. E o apelo biológico se torna incontrolável. Além disso, a educação dada aos meninos os leva a entender que a busca por sexo é um valor positivo. E como não têm como resolver essa questão com as garotas que os atraem, vão solucionando essa necessidade física entre eles.

Viomundo – Há alguma estimativa sobre a freqüência atual?

Carmita Abdo – É difícil estimar um número preciso, porque não é uma atividade que os garotos comentem ou assumam publicamente, por receio de serem mal interpretados. Nega-se muito. “Eu nunca fiz, doutora”, muitos me dizem. Eu sei que pode não ser verdade, mas não retruco. O que podemos dizer é que a maioria dos meninos teria essa experiência pelo menos uma vez ao longo da vida.

Viomundo – Faz de conta que não faz?

Carmita Abdo – Existe um pacto de silêncio. O que dá prazer ao menino geralmente é a penetração. Ele penetra, mas também é penetrado, porque o outro menino também quer penetrar. Assim, ambos conhecem os dois lados e se satisfazem com parte da experiência.  Agora, quando o garoto aceita ambas as práticas e se submete de forma mais receptiva e até se mostra interessado nesse contato físico, seu próprio grupo tende a estigmatizá-lo. Muitas vezes é considerado um homossexual.  Mas esse garoto – atenção! – não necessariamente terá orientação homossexual.

Viomundo – Na cabeça dos meninos, homossexual é apenas o passivo, o ativo, não?

Carmita Abdo – Geralmente pensam assim. Mas é um grande equívoco considerar que ser homossexual masculino significa ter passividade sexual, ou seja, ser penetrado. O homossexual pode ser ativo também. Na vida adulta, independentemente de ele penetrar ou ser penetrado, é a atração que define a tendência sexual. Homossexual – seja homem ou mulher – é aquele que tem preferência sexual por pessoa do mesmo gênero que o seu.

Viomundo – Vamos supor que o pai flagre a situação. O que ele deve fazer nessa hora?

Carmita Abdo – Primeiro, ter muita tranqüilidade, não se angustiar. O grande medo dos pais é que essa experiência se torne a preferência sexual do filho.  Na maioria das vezes ela é temporária. Segundo, não comece a investigar a vida do garoto de forma explícita e indiscreta. É a intimidade dele que estará sendo vasculhada. É muitíssimo desagradável estar exposto, ser interrogado, às vezes até sem nenhuma privacidade. Terceiro, seria interessante ainda o pai puxar um pouquinho pela memória e relembrar que deve ter vivido situação semelhante na sua puberdade ou no início da adolescência, e hoje nem se lembra.

Viomundo – Adianta xingar, dar bronca, brigar  e até partir para a agressão física?

Carmita Abdo – De modo algum. Se o garoto se deixou ser pego, talvez ele quisesse mesmo que isso acontecesse, para abrir um canal de comunicação com o adulto. Pais, não percam essa oportunidade. Mas é só uma conversa mesmo, uma oportunidade de educação sexual em família, sem coações ou medidas repressivas que possam complicar o relacionamento familiar. Lembrem-se: na maioria das vezes, é apenas uma fase natural do desenvolvimento sexual do menino.

Viomundo – Os pais devem conversar com os filhos sobre essa questão ou esperar que perguntem?

Carmita Abdo – A melhor forma de educação sexual – começa na primeira pergunta da criança sobre sexo, o troca-troca e todas as demais questões – é tratar cada assunto à medida que for apresentado. Não adianta se antecipar sobre aquilo que o menino ainda não viveu. Ele vai estranhar, não vai entender. É a mesma coisa que falar para uma criança de 2 anos que um dia ela vai ler, escrever… Ela pode até ouvir, mas essa fala não será assimilada.

Viomundo – Como os pais devem proceder?

Carmita Abdo – Todas as perguntas sobre sexualidade devem ser respondidas à medida que aparecem. Não se deve fazer discurso, mas responder de forma direta, objetiva, sintética, pontual, a questão formulada.  Os pais – leia-se pai e mãe – são os que têm melhores condições de dar educação sexual aos próprios filhos. Afinal, conhecem melhor do que ninguém as peculiaridades da personalidade do seu menino ou menina.  Isso exige maturidade do pai e/ou da mãe para lidar com o tema.

Viomundo – Mas, por vergonha ou desinformação, muitos pais não conseguem. O que fazer?

Carmita Abdo – Independentemente de os pais estarem ou não atentos ao desenvolvimento sexual do filho, ele está ocorrendo. A melhor educação sexual é a que se recebe em casa. Por isso, o ideal seria que falassem abertamente com a criança sobre o assunto. Hoje em dia existem sites, livros, filmes capazes de fornecer informação de qualidade. Entretanto, se não se sentem à vontade para fazer esse papel, um caminho é pedir a outro familiar adulto que o faça. Em última instância, a educação sexual na escola pode ser a alternativa possível. É fundamental não apenas para o desenvolvimento sexual  mas para a saúde geral da criança.

Viomundo – O que diria a um garoto que eventualmente leia a nossa entrevista?

Carmita Abdo – Primeiro, faria a seguinte observação: a sexualidade existe dentro de todo ser humano. É lícito que você se sinta sexualmente estimulado; isso faz parte naturalmente do seu desenvolvimento. Em seguida, daria três sugestões: 1) se tiver dúvida, procure dividi-la com um adulto da família que possa orientá-lo, de preferência seu pai ou sua mãe. Se sentir que não estão aptos, converse com outra pessoa adulta da família ou um professor; 2) seus primeiros contatos sexuais devem ser com pessoas da sua faixa etária; 3) nunca deixe de fazer sexo protegido, isto é, use sempre a camisinha. Sexo seguro é fundamental para a sua saúde e da sociedade como um todo.

Viomundo – O troca-troca tem que ser mesmo entre meninos da mesma faixa etária?

Carmita Abdo – Seguramente. Tudo o que foge disso pode causar dano físico e emocional à criança.

Viomundo – Explique melhor.

Carmita Abdo – Às vezes o garoto pensa que está fazendo troca-troca e não está.  Por exemplo, quando ele, com 11, 12 anos, descobre a sua sexualidade com um adulto ou com um adolescente de 18, 19 anos. Não é uma experiência de troca, porque não existe liberdade de escolha. Aí, ele serve como objeto sexual, pois está submetido pela pessoa mais velha. Essa experiência pode ser violenta e machucar, prejudicar o menino física e emocionalmente. O troca-troca também é danoso quando o garoto é obrigado por outros maiores ou mais fortes a se submeter a essa prática. Troca-troca supõe livre escolha.

Viomundo – Sexo seguro supõe o uso de camisinha. Isso significa que troca-troca só com preservativo?

Carmita Abdo –Troca-troca é uma prática sexual, na qual há contato íntimo dos órgãos genitais e troca de secreções. É indispensável, portanto, que o garoto use camisinha, pois é impossível saber se o outro tem alguma doença sexualmente transmissível. Além disso, o pênis de quem penetra fica exposto ao conteúdo do reto [parte final do intestino] de quem está sendo penetrado. Alguém pode refutar: “Como chegar para um garoto de 10, 11, 12 anos e dizer: olha, isto aqui é uma camisinha; use-a quando fizer o seu troca-troca?”.  Quando o assunto é sexo, a regra de que não se deve antecipar coisa alguma cai por terra. Às vezes o preço que se paga por não informar e educar é muitíssimo mais alto.

Viomundo – Como resolver esse impasse?

Carmita Abdo – Os pais precisam estar cientes de que os recursos para evitar o sexo de risco devem ser adotados desde a iniciação sexual. É melhor promover saúde e engajar-se na prevenção do que enfrentar, no futuro, as conseqüências do sexo de risco. Por isso, sistematicamente, os pais têm que bater na tecla da camisinha.  Ela é o único recurso eficaz contra gravidez e doenças sexualmente transmissíveis, inclusive aids.

Viomundo – Nesse caso, o que aconselharia um pai ou uma mãe a dizer ao filho?

Carmita Abdo — Tudo o que você faz na vida pode ser bom como ruim. Você às vezes saboreia um prato excelente, mas que pode lhe fazer mal. Por isso, é preciso sempre se prevenir. Você não coloca uma verdura ou fruta na boca do jeito que vem da feira. Você lava antes. Esse cuidado de se proteger deve se tornar hábito desde o início da vida sexual. Você não precisa dizer para o garoto: “quando você fizer troca-troca, use preservativo”. Mas você pode dizer que em toda relação sexual – seja qual for — é fundamental que ele use a camisinha. Pronto. Não precisa entrar em detalhes.

Viomundo – E se o garoto se mostrar insatisfeito com a resposta genérica?
Carmita Abdo –
Você até pode aprofundar a resposta, caso o clima seja propício e o próprio garoto queira.

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Comentários

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Renato Rodrigues Bittencourt

Para mim, homosexjual é aquele que tem atrração por homens. O ânus é uma zona erógena que traz muito prazer ao ser penetrado.Se um hommem sente a curiosidade de experimentar uma relação anal mas não sente atração por homens e sim por mulheres, ele não
deve ser considerado gay.Esta é minha opinião.

Breno

Quando tinha 5 a 6 anos de idade fiz troca troca com outras crianças mais ou menos da minha idade. Não gosto de lembrar disso. Teve Sexo Oral,anal… hj eu olho para meu passado e me arrependo muito de ter feito isso.Infelizmente não posdo mudar meu passado. Hj tenho 19 anos quase 20. Sofro muito pelo que fiz no passado.não tinha noção do que eu fazia. Mas agora que eu sei fico muito triste e arrependido.Que Deus me perdoa.

    Indeciso dois

    Eai mano como vc esta? Esta triste ainda?

Me ajudem

Então falando assim, quando eu tinha acho que 8/9 eu fiz troca troca, 3 vezes, 2 vez com o mesmo amigo, e a na terceira eu comi so a bunda do menino, isso aconteceu devido a influência, o tio dele colocava filme porno na casa dele e nos costumávamos assistir, mas o irmão dele n fez nada com a gente, hoje eu me considero heterossexual, porem tenho.um trsuma e muitas vezes fico traumatizado quando vou ddormir,eu tento superar isso mas n consigo estou quade sempre pensando nisso tudo e ficando cada vez com a saude mental abalada, o que devo fazer? Me ajudem? Conto pra minha mãe?

    BRUNNA RODRIGUES

    Vc era uma criança… não sabia a diferença entre certo errado. Hoje vc sabe, peça perdão a Deus e não deixe o inimigo te acusar mais com relação a isso. Jesus levou sobre si todas as nossas transgressões!

Jean

Então acho isso normal, porque quando tinha 12 anos eu fazia com meu irmão,ele tinha 14 anos ele era bem dotado e já ejaculava, todas as vezes havia penetração,quase todas noite nois fazia porque naquela época nois dormia junto numa cama de casal e foi isso, na primeira vez já teve penetração senti muita dor porque seu Pinto era grande e estava duro e ele só parou guando gozou, foram muitas vezes uns 2 anos seguidos e eu era só passivo, quando tinha 14 anos ele parou de fazer conheceu uma garota e parou eu também nunca fiz Mais, nossos pais nunca ficaram sabendo, e ao passar do tempo ele se casou eu também, hoje com 40 anos sou pai de família e aquilo que aconteceu na infância nunca interferiu em nossas vidas, eu e meu irmão se damos muito bem as vezes lembramos e rimos de tudo acontecido na infância.

    Indeciso dois

    Sua esposa sabe que você fez isso? Se ela sabe ela aceitou?

Raquel

Oi

GordinhoPassivo100

Tenho atualmente 51 anos, casado e bem casado, tenho um filho e uma filha, mas sou bissexual, com homem 100% passivo e penso que esta minha tendência sexual se deve ao que aconteceu na minha infância, como vou contar.
Eu tinha 6 anos, por isso há 45 anos atrás, nesta época os pais nem falavam de sexo com os filhos, tudo no sexo era tabu para as crianças. A existência de camisinha era desconhecida das crianças e mesmo de alguns adultos.
As minhas brincadeiras eram com dois amigos, um mais velho 1 ano e o outro mais velho 3 anos que eu. Vivíamos num meio rural onde se criavam muitos animais e ambos os vizinhos tinham cabras e bodes que costumavam pastorear nos tempos livres, eu acompanhava-os para assim ter com quem brincar. Os animais têm a época do acasalamento e foi num desses dias que tudo começou, os bodes saltavam nas cabras para fazer sexo e a dada altura o mais velho começou a fazer de bode saltando em cima de mim e dizia para eu fazer de cabra (informo que sempre fui gordinho, com rabo grande e coxas grossas, até as maminhas sempre foram grandes para rapaz/homem). Como já disse, tinha total desconhecimento do sexo e aceitei aquilo naturalmente.
Era o roça/roça ainda que estivéssemos vestidos, roçando os pintos no meu rabo, alternadamente ambos faziam de bode e eu de cabra. Procurando um local discreto, a partir desse dia tornou-se habitual fazer o roça/roça, eu sempre passivo e eles sempre ativos. Fazíamos isso com bastante frequência e começamos a ficar nus da cinta para baixo, assim, chupava a um e ao mesmo tempo o outro roçava ou penetrava o pinto em mim, sentindo prazer com isso. Não havia ejaculação devido há nossa idade, mas todos ficávamos com o pinto duro.
Eu estava com 9 a 10 anos, o meu amigo mais velho com 12 a 13, tinha entrado na puberdade e o pinto dele estava a crescer e engrossar, agora já me penetrava, eu sentia dor e não entrava facilmente, mas após penetrar e começar o vai e vem a dor abrandava e sentia muito prazer, também nesta altura começou a ejacular e lembro que era um prazer enorme sentir os jatos de leite dentro de mim. Eu ficava com o rabinho dorido, mas só já sentia prazer com ele, com o mais novo não sentia prazer. Quando fazíamos diariamente, meu rabinho nem recuperava e a dor na penetração era maior, eu reclamava, mas ao mesmo tempo sentia mais prazer, aguentando tudo. Então começamos a fazer só os dois, fugindo sempre que podíamos do mais novo.
Tinham passado quase dois meses, sem estar com o meu amigo mais novo, encontramo-nos e ele parecia cheio de ciúmes, pedindo para esse dia ir com ele para o pastoreio. Mas quando íamos, um vizinho dele que tinha 16 anos, também foi junto. O “jogo” do bode e da cabra apareceu, vi o rolo enorme e muito grosso do rapaz mais velho, mas na minha ignorância não me preocupei, só quando me penetrou é que fiquei preocupado, porque a dor foi imensa, parecendo que me rasgava, após algum tempo a ser penetrado já sentia muito prazer o que parecia amainar a dor que tinha.
Após esse dia continuei a fazer com esse rapaz e apesar da dor era com ele que sentia mais prazer. Não sei explicar o porquê, mas desde essa altura e mesmo ainda agora o meu prazer é maior quando sinto dor, ficando com as pregas bem inchadas.
Mantive relações com eles, por vários anos, deixei de ter após casarem, o último a casar foi o meu amigo mais velho 3 anos, que ainda casou depois de mim, durou até aos meus 26 anos que foi quando casei. Alguns anos depois, confrontei-o para termos relações, mas ele recusou, dizendo que ambos eramos casados e que tinha muito receio, recusou mesmo.
A minha vontade é imensa, comecei a penetrar vegetais e objetos e até consolos que comprei. Mas sempre com vontade de homem, porque é mais prazeroso. Atualmente, mas muito raramente, tenho relacionamento com um homem.
No meu caso não foi troca/troca, porque nunca fui ativo e talvez por ter corpo semelhante a menina, era “usado” como tal.
Pelo que eu sei e depois de todas estas práticas na infância, adolescência e já adultos, meus amigos após casarem são unicamente heterossexuais, apenas eu continuo a ser homossexual, mas gostando sempre de mulher também, por isso me sentir bissexual.
É um relato bastante maçudo, mas pode concluir-se que nem todos os que praticaram troca/troca ou mesmo relações sexuais em menino ou mesmo já adolescente continuam a ser homossexuais.
Obrigado pela vossa paciência em ler este meu relato e deixo meu email para quem me quiser contactar, [email protected]

Fernando

Quando tinha 10 ou 11 anos, minha mãe me flagrou com meu primo em um troca troca, mas foi realmente uma situação de descoberta, curiosidade… minha mãe na hora foi extremamente tranquila,conversou com a gente de forma descontraída e nos incentivou a tirar todas as dúvidas que tivéssemos. Ela nos explicou sobre a diferença entre o corpo da mulher e do homem, do adulto e da criança… depois explicou como funcionava a relação sexual e nos ensinou como deveríamos nos masturbar( inclusive nos masturbando na hora ), depois explicou que era natural, mas era algo íntimo, que não deveríamos fazer em público e com estranhos… resumindo, tive algumas experiências até uns 13 anos, mas logo depois ja comecei a me relacionar com garotas hj me considero heterossexual, se traumas… deu certo pra mim

Marcia

Mesma coisa com meu filho… mas como fazer os garotos usar camisinha? as mães não sabem ao certo com quem eles fazem e outra, a camisnha de adulto não cabe nos meninos novos… como proceder? meu email: [email protected]

jeff

Tenho 32 anos e sou pai de 2 filhos homens, na infancia tinha vergonha de chegar nas meninas, fiz troca troca com meus amigos, até os 13 anos, e não virei viado, isso nunca influenciou em nada a minha heterossexualidade, eu e meus amigos da época que fizemos somos todos heteros e ainda mantemos contatos, somos amigos até hj e ainda rimos do que acontecia kk

Fernando

Bom, pela amostragem estatística do pessoal que comentou essa matéria podemos dizer sim que essa prática induz à homossexualidade na fase adulta.
Ou então podemos dizer que pessoas já com tendências homossexuais são as que tem essas experiências quando crianças ou adolescentes.
Como outros aqui nuca fiz e não conheço ninguém que tenha feito. Sou heterossexual e quase todos meus amigos também são.
Não entendam como crítica à qualquer orientação sexual, apenas achei estranho que a maioria dos homens aqui que disseram já ter feito isso se define como bi ou homo atualmente.

leonardo diagnosth

Dr.césar eu tenho 13 anos e gosto de uma garota mas eu nao sinto atraçao sexual por garotas mas sim por garotos e pelos adolescentes oque eu faço sendo que eu gosto delas e sinto atraçao por eles…

Boa noite, doutora!
Obrigada pela matéria, primeira dúvida: em um momento comenta que o troca troca é natural entre crianças da mesma idade, se a criança tiver 9 e o mais velho 12 pode se considerar da mesma idade?
Hoje me senti aterrorizada, como comentou sobre os pais que procuram os especialista, tanto que recorri a internet em busca de informações, e dou graças por encontrar essa discussão. Eu não passei por essa fase do troca troca, estou descobrindo as informações agora, por ocasião do meu filho que acredito estar vivenciado esta experiência ou não?… Hoje assistindo ao fantástico uma reportagem sobre AIDS com o DR. Drauzio Varella, meu filho de 9 anos começou a chorar e perguntar se ele podia pegar AIDS, meu coração foi a boca, lágrimas rolavam pelo rostinho dele, eu congelei, o acalmei e conversamos,expliquei os meios de contagio, etc.. e tive que questionar o porque do interesse e preocupação. Ele estava aos prantos e disse que tinha feito sexo, quase enfartei! Respirei e fui buscar calmamente entender o que se passava na cabecinha dele, o que tinha ocorrido, pois ele é filho único e vivemos somente nós dois,ele passa o dia na escola, não tem muitos amigos e muito menos primos mais velhos, não frequenta casa de amigos, estamos sempre juntos. Foi quando contou toda a história e agora acredito pela sua matéria se tratar do troca troca: na escola um amigo de 12 anos o “chamou” e a outro colega da mesma idade dele de 9 anos e com um gesto, pediu para ele pegar no pênis, meu filho disse representando aversão, que não quis pegar, então o amigo mais velho pediu para ele virar e baixou as calças dele e roçou o pênis na bunda do meu filho, fez o mesmo com o outro garoto, meu filho disse que o outro garoto revesou e roçou o pênis no mais velho, mas que não viu direito pois o mais velho ficou no meio dos dois mais novos. Meu filho disse que ele não roçou o pênis nos outros garotos, nem pegaram no pênis dele, que não houve penetração ou ejaculação do mais velho. Perguntei ao meu filho o que sentiu e ele não soube dizer. Disse que a situação aconteceu duas vezes.
Estou nervosa com a situação pelo fato do garoto ser mais velho, eu vejo como uma grande diferença de idade visto que o mesmo já pode estar tendo ejaculações, e outros interesses com os mais novos. Outra questão que a situação aconteceu na escola, na presença de professores, na sala de cinema/ teatro, atrás de um cenário, ninguém viu ou comentou.
Eu estou seriamente preocupada pois meu filho é uma criança muito dócil, ingênua, como fica período integral na escola, estou preocupada com a manipulação pelos alunos mais velhos que também ficam período integral e se reúnem para atividades em conjunto, até então acreditava estar de certa forma protegido pelos educadores, mas…Escola particular, estou indignada…
Gostaria de orientações sobre como proceder com meu filho, pois ele é uma criança curiosa sobre a sexualidade o que pergunta respondo sem tabus, explico sem problemas, a questão é que não é uma criança que conta tudo que lhe acontece e tenho medo de esconder qualquer acontecimento que o envergonhe ou lhe crie constrangimento.
Para ele me contar sobre o ocorrido somente se deu por medo do que viu na TV, medo de contrair a doença, morte, etc… Ele ficou super constrangido, disse várias vezes “não acredito que vou falar sobre isso”? eu o acalmei e disse que eu era a mãe dele em quem ele mais podia confiar para falar sobre tudo. Estou perplexa até agora mais segurei o nervosismo e orientei que ele não deveria mais se reunir com este colega mais velho se chamado em alguma sala isolada, etc…pois esta amigo mais velho poderia estar se aproveitando da ingenuidade, bondade dele e depois ele poderia virar chacota dos demais alunos. Foram os argumentos que encontrei, ainda não tinha lido a sua matéria e desconhecia essa passagem da puberdade, olha que comprei alguns livros para mim e meu filho este ano, pois os pelos pubianos apareceram e comecei a buscar informações visto que somos só nós.
Mais uma vez obrigada e aguardo orientações, recomendações de leitura e procedimentos para conseguir administrar a situação de forma normal sem comprometer a vivência dele.

Obrigada

Urago

Sou o favor dos direitos dos homossexuais, mas o problema que eu tenho com essa matéria é que eu acho que o dito troca-troca é errado com 10/11/12 anos por aí. Atos sexuais a dois, pra mim, só devem ser feitos com 13 anos ou mais, independente da orientação sexual.

WL

Comecei a fazer troca-troca quando um primo de 8 anos(3 anos mais velho que eu) veio à minha casa e me “ensinou” a brincadeira. Com isso até os meus 8 anos nós continuamos a fazer pelo menos algumas vezes por mês escondidos na casa dele, e como outras pessoas comentaram que já tinham ereção bem novos, aos 6 ou 7 eu tinha também. Nos ficávamos só nos roçando um no outro, nunca ouve penetração.Um dia ele pediu pra eu chupar ele e eu disse que não, então ele me chupou mas não gostei muito, preferia só o troca-troca, outra vez ele quis me beijar na boca mas falei de novo que não e não nos beijamos.
Com 8 anos chamei um amiguinho mais novo para “trocar” comigo (nessa idade eu tinha parado com meu primo), ele aceitou, ai nós fazíamos uma vez ou outra, mas com o tempo parou.
A ultima vez que fiz foi quando eu tinha uns 10 ou 11 anos com o mesmo primo que citei, eu só fui passivo(também não houve penetração) ele tinha 13 ou 14 e sabia das “coisa”, depois disso eu parei. Tenho certeza que ele fazia isso com outros amigos e esses outros deviam fazer com vários outros.
Com uns 14 anos fiquei com muito remorso disso e contei tudo a minha mãe, ela meio que imaginava pois pegou eu e meu primo no flagra quando eramos pequenos(eu nem lembrava disso), ela aceitou, e apenas perguntou se eu era gay, disse mentindo que não porque não queria assumir naquele momento.
Hoje com 19 anos, com um ótimo emprego, vejo que isso não interferiu muito na minha vida, e mais , com as coisas que li sobre o assunto, vejo também o troca-troca é super normal.
O meu primo aparenta ser hétero(pois nunca se sabe), e meu amigo parece ser hétero também. Nos damos super bem(talvez até eu me assumir).Creio que o fato de eu ser homossexual não foi ocasionado pelo troca-troca, desde pequeno nunca gostei dos jogos de meninos e sempre tive imensa facilidade de me tornar amigo de meninas,além de ter um certo “jeitinho”.No meu caso a brincadeira aconteceu bem cedo, diferente da maioria, e acho isso valido para as descobertas sexuais, mesmo que hajam certos riscos.

Fernando

Tenho 16 anos e lá pros meus 12 anos fiz troca-troca com meu amigo e houve penetração sem camisinha, qual o risco de eu ter pegado aids?

Sei la mil tretas

um dia eu tava na escola andando de bicicleta (faz oque uns 3 meses, tenho 13 anos) e vi uma amiga minha com outra dai eu começei a fala pela escola inteira pra agita com elas dai um dia ela me disse que ia da pra mim se eu parasse de conta
eu tenho 13 anos porque eu iria aceitar eu sou uma criança mas eu e ela tamo namorando kkkkkkkkkk e o maximo que fizemo fomos se beija no banheiro durante o recreio ‘-‘

Carlos F.

Hoje tenho 40 anos, sou casado e tenho filhos pequenos, e ja fiz troca-troca qdo era adolescente, entre os meus 11 e 16 anos. Sempre aconteceu com primos, amigos da escola e amigos da rua que morava. E acho que hoje em dia ainda existe troca-troca como iniciação sexual doa garotos, mas é entre garotos muito mais novos do que eu comecei. E continuo achando que devido a timidez e aos hormônios que os garotos não entendem o que sentem, que se iniciam os troca-trocas, como na minha epoca, sempre através de algum tipo de brincadeira ou aposta de jogos que quem perdia tinha que pegar no pênis do outro, masturbação e ate menos a penetração propriamente dita. E para rolar confiança mesmo o q ganhava fazia a mesma coisa que o que pedia era “obrigado” a fazer.

Nunca tivéssemos pensamentos de homossexualidade e sim de uma troca de prazer que não tínhamos coragem de buscar com meninas da nossa idade.
Mas nunca curtíamos que nos nossos troca trocas tiverem garotos com idades muito diferentes das nossas o maismo era diferençai de 1 ou 2 anos a mais ou a menos. Pois em alguma vezes qdo ja sabíamos que topava fazer o troca troca nos reuníamos, em números pares para jugulem aproveitar ou ser aproveitado indevidamente. Nos reuníamos tipo entre 2, 4 e ate 6 garotos com idades próximas. A grande maioria hoje em dia é heterossexual, apenas uns 3 ou 4 amigos meus viram Uomo ou bissexuais. Por isso acho super natural, mas entre garotos da sua idade nunca entre garotos com diferenças maiores que 4 ou 5 anos. Por isso temos que desde cedo tentar conversar e esclarecer as duvidas como esse fórum esta servindo, apoio e gostaria de saber de mais gente que tem essas experiências e se algum filho ou sóbrio no perguntar abertamente de troca troca, como devemos responder.

me obrigue

Quando eu era criança um menino de 9/10 anos me convidou para o troca troca com mais alguns amigos, eu não chupava ninguém mas adorava ser chupado, gostava também de pegar no pênis ereto dos meus amigos e gostava quando me tocavam, não me lembro de haver penetração mas nós roçavamos um no outro e eu sempre pedia que roçacem em mim, gostava muito de beija-los e de sentar em cima deles, hoje gostaria de fazer troca troca com um amigo da escola mas não tenho coragem d propor isso a ele.

Marianna

Meu filho tem 10 anos e é super inocente. Eu falo respondo todas as perguntas dele sobre sexo com naturalidade, usando os nomes corretos e ele não tem vergonha de fazer perguntas, mas pelas perguntas que ele me faz, eu percebo que ele ainda é bastante infantil. Nós moramos no Canadá e as crianças aqui são bem inocentes.
Entretanto, ele tem um amigo de 8 anos (filho de brasileiros) que me parece muito mais maduro sexualmente. O menino fica o tempo todo com a mão no penis e sempre que pode agarra meu filho por trás e fica se “roçando” no bumbum dele (os dois são quase do mesmo tamanho). O menino também se mostra muito interessado em ver o meu filho nú ou se trocando, gosta de ficar abraçando meu filho… Eu percebo que para esse menino essas coisas são muito prazerosas e ele faz esse tipo de coisa o tempo todo.
Meu filho se sente muito constrangido e não sabe direito como se livrar da situação. Como eu sou muito amiga da mãe do menino, meu filho acha que podemos perder a amizade se ele brigar com o garoto.
Eu tenho conversado muito com meu filho, mas não sei até que ponto eu posso explicar o que está acontecendo. Na verdade, nem eu mesma sei direito o que está acontecendo (ou se esta acontecendo o que eu estou pensando).
Se vc puder me orientar como agir, eu agradeço muito!

    Conceição Lemes

    Marianna, vou conversar com a dra. Carmita. Depois, te respondo. abs

Limaoverde

OK, vamos lá Tenho muitas duvidas e gostaria de elimina-las, quando eu tinha 6 anos, minha ame me deixava na vizinha enquanto ela ia trabalhar para que eu não fique sozinho, um certo dia preguei sua filha de 15 anos fazendo sexo oral no irmão dela de 19, porém até então eu não sabia o que era aquilo, sempre fui uma criança comportada e educada e nunca tive contato com nada sobre sexualidade nem ao menos informação também com 6 anos difícil né, ai esse menino de 19 falou pra eu chupar também, pensei em contar mas quando eu chupei ele eu não podia mais porque eu participei daquilo, depois nunca mais fiquei com eles na casa entrei na escolinha normal, com esse segredo, depois meu primos na época eu com 10, e eles com 9 e o outro 11, certo dia na casa da minha vó eles me chamaram pra participar do troca-troca eu não tinha informações sobre isso nem masturbação eu praticava, e topei participar achei tudo aquilo engraçado e fazia cosquinha, fizemos durante 2 anos meus pais descobriram levei uma surra do meu pai e quase nunca vou na casa da minha vó o pri primo de 11 hoje tem 23 anos é gay, o outro é hetero, e eu atualmente estou com 22 anos, até dias atuais tenho dificuldade de se relacionar com meninas embora eu procuro isso, tem muita meninas que gostam de mim mas não me interesso por nenhuma embora quero uma menina linda pra namorar, porem o maior problema é que sinto atração sexual pro pessoas mais novas que eu porque sempre tive relações sexuais com meninos até meus 16 anos, e no de correr de 13 para 16 sempre com meninos mais novos, tenho medo de ter tendência a pedofilia e se caso eu tenha assim como homossexualismo era doença será que pedofilia vai deixar de ser? Deve ser pelo meu passado e únicas experiências, mas só to conseguindo sentir atração pro meninos mais novos que eu e tenho medo de ser penalizado por isso como estrupo ou sei lá já apareceu meninos de 12 anos se insinuando pra mim porem tenho medo de ser ato pedófilo estou confuso e não sei o que fazer ao certo mas o desejo por pessoas mais novas que eu é constante, não sou anormal e não me considero doente pois terminei minha faculdade estudo inglês tenho um bom emprego tenho muitos amigos de varias idades e não sei o que fazer alguém pode me ajudar?

    G.S

    Pelo que claramente vemos você possui diversas queixas e situações confusas em torno da sua sexualidade. Você deve procurar ajuda para resolve-las e poder vivenciar sua vida de forma saudável, a si e ao próximo.

    Como disse a Dra. Carmita, experiências sexuais entre mais velhos e crianças deixam de ser saudáveis pois são momentos diferentes de experimentação sexual. A criança deve descobrir sua vida sexual com alguém da sua idade e não estar submetida ao desejo de alguém mais velho.

    Quanto a sua orientação sexual, não busque se limitar, a sociedade pode fazer com que você queira possuir uma bela namorada socialmente e manter relacionamento sexuais com outro gênero, e independente disso, você deve procurar entender o que te leva a um comportamento que não é saudável (como a pedofilia – atração sexual por crianças) e buscar uma vida saudável. Tanto faz Homo, hetero ou bissexual.

    Vejo que está havendo uma falta de correlacionamento entre expressão sexual e amor. Sexo, desejo e amor são coisas que quando caminham juntas podem facilitar muito da identidade sexual daqueles que estão envolvidos.

    Busque uma terapia, leve sua queixa ao psicólogo (ou mesmo ao psiquiatra especialista em medicina sexual como o ProSex coordenado pela Dra. Carmita Abdo no Hospital de Clínicas da FMUSP), com certeza você em pouco tempo será feliz dentro de mais essa esfera da sua vida.

    Claudio

    Boa tarde, sua divida tambem me deixou confuso dês dos 8.9 anos que mantenho relações com meninos e meninas mais novos que eu .,. isso se manteve frequente ate meus 18 anos depois parou .. o problema e que agora com 25 sinto atracão somente por pessoas bem mais novas que eu acho que a brincadeira de criança tem influencia sim ..quantos anos você tem e como você se sente a respeito.

José henrique

Gostei muito do post,me ajudou a me entender melhor.
Eu acho que esses q são contra o q a doutora disse tem medo de assumirem,e se não fizeram foi por medo de alguém descobrir e o julgar,ou talvez eles sejam assexuados.
Já me disseram q quem não fez a infância pode ter vontade de fazer adulto ;)!

Josué

A Adolescência é uma fase muito difícil, onde existe muita competição entre os meninos de quem tem o órgão maior, há competição de masturbação, etc… por isto sempre vai surgir um menino (homossexual) que vai ser violado pelos meninos maiores, mas eu já vi estupro, de meninos contra menino, as estatísticas falam em 3, 5,7 e até 10% de homossexuais. Quando eu tinha 13 anos, nós éramos 15 garotos que nos “exibíamos” depois das aulas, mas notei que um colega ficava olhando pros órgãos dos garotos, principalmente daqueles maiores, achei que ele era gay, por isto conversei com ele em separado, falando em troca troca, porque sabia que eu não ia ser o passivo, no início ele relutou bastante, mas acabou aceitando desde que mantivesse segredo, e acabou acontecendo tudo normal, mas só no primeiro mês, depois ele se tornou passivo.

Leandro

Bom acredito que se os pais não fossem tão preconceituosos em relação a amizade entre homem e mulher não haveria a necessidade dos meninos fazerem troca troca, descobririam com as meninas sua sexualidade e não com os meninos

Leandro

Eu fiz troca troca com um primo e dois amigos durante alguns anos da minha infancia, começou aos 11 e parei aos 15 anos e tenho certeza que isto me mudou como pessoa, não sou gay, mas me tornei BI.
Não acho legal quando as pessoas inclusive aqui discriminam homens que admitem que fizeram troca troca na infancia, geralmente quando se faz o troca troca nao se tem total noção do que aquele ato significa, pelo menos no meu caso eu não sabia o que estava fazendo. Niguem faz troca troca porque é gay, tem garotos que praticam isso com 8 anos e com certeza não possuem sexualidade definida, é so questao de curiosidade.
Também não sei julgar se isto é bom ou ruim, para mim acho que foi bom apesar da sociedade ser muito preconceituosa a este respeito. Tive experiencias e gostei, caso nao tivesse-as como saberia que poderia gostar?
Se você não teve estas experiências na sua infancia, tudo bem, melhor para você, mas parem de falar mal de quem praticou os tão polemicos troca-trocas, isto é muito chato, é como se te julgassem por um ato que pratiquei quando era muito novo para compreender sua totalidade e seu significado dentro da sociedade (tão preconceituosa).
Em suma, acho que não é um erro, desvio, “safadeza” ou qualquer outra classificação que seja taxada de ERRADA, eu creio que são apenas experiencias realizadas por garotos que tem uma curiosidade em descobrir seu corpo e do seu coleguinha juntos.
Mas tambem acredito que hoje, “graças” ao enorme apelo sexual na tv e em todos os meios de comunicação, os garotos que hoje tem idades entre 8 à seus 12 anos tem um consciencia maior sobre sexualidade, isto não acontecia quando eu tinha essa idade, então por isso, creio que a super exposição pode ajudar ou prejudircar, isto depende de como os meninos tomam para si estas informações e por conta dos pedofilos isto se torna ainda mais complicado.
Quando tinha meus 12 anos sofir algumas vezes assedio sexual por parte de um homem adulto, mas como eu sabia o que ele queria pois ja havia praticado com meus colegas de mesma idade, evitei e não sofri nem um abuso além das tentativas que ele fez comigo. Imagino se não soubesse o que ele queria fazer comigo quando me pressionava em certas ocasioes o que teria acontecido? por isso acho que para mim foi bom ter estas experiencias com meus amigos de infancia, de certo modo acho que os troca-trocas me livraram de ser molestado por um pedofilo, pois sabia de algo e pude escolher nao ceder a ele.

    Lucia

    Isso é algo que realmente acontece, não só entre meninos, mas entre meninas tb. Pode não ser tão comum, ou pelo menos, não ser tão comentado. Mas acontece. Não sei até que ponto é normal, se só como primeira experiência mais superficial na pré-adolescência, ou se mesmo alguns anos depois e de maneira mais intensa. Pra mim, isso é sim fruto da separação das brincadeiras entre meninos e meninas, da pouca cumplicidade entre pais e filhos, da pouca condução na educação das crianças. Não acho certo deixar-se criar um estigma em meninos menores ou mais sensíveis de que, por vivenciarem essas experiências, geralmente em uma posição mais passiva, de que serão homossexuais. Experiências repetitivas e estigmatizadas nas primeiras idades podem se tornar traumas ou condições de uma vida inteira. Acho válida sim a observação por adultos dessa situações, orientando e conduzindo meninos e meninas para experiências entre si, que não precisam acabar no sexo consumado ou em uma gravidez logo cedo, mas que podem oportunizar uma maior autoconfiança e naturalidade para as relações adultas, a partir de primeiros contatos de meninos com meninas e vice-versa. Deixá-los exclusivamente em brincadeiras desse tipo somente com o mesmo sexo é privar, principalmente os mais tímido, sensíveis e inseguros quanto a sua identificação de gênero, de desenvolver plenamente uma identidade sexual de acordo com seu gênero, que possa possibilitar um amadurecimento de sua sexualidade. Essas brincadeiras não são determinantes para uma orientação homossexual, mas podem sim conduzir a ela, o que não é o natural. Elas são esperadas e normais até certo ponto, mas sempre será necessária SIM a observação por parte dos adultos responsáveis e confiáveis para a recondução, de maneira natural, sem julgamentos, sem forçar nada, para o encontro entre os sexos. Os adultos são responsáveis por criar situações sociais espontâneas, para que possa acontecer esse encontro esperado, que é a finalidade dessas primeiras experiências. Festinhas mistas, em que pares sejam formados, como havia antigamente as quadrilhas, os bailinhos, desde cedo. É preciso estimular esses encontros entre os opostos e fazer os pequenos perceberem que podem se aproximar de maneira natural, agradável e condizente com as necessidades de suas idades. As matinês, quando adolescentes se encontravam para dar os primeiros ‘selinhos’, festinhas de rua, com limites, devem ser mantidas, para que não se perca a oportunidade desses encontros acontecerem. Mesmo os limites impostos pelos pais eram muito bons para estimular o desejo pelo próximo encontro. É um jogo consciente e saudável de ‘permitir’ e ‘proibir’ que os pais podem fazer para estimular, encorajar, porém mediando e orientando até onde seria bom que essa ‘sexualidade’ se desenvolva, para que etapas não sejam puladas nem perdidas ou reprimidas. É o normal da vida, mas carece Sim de orientação e supervisão de adultos realmente preocupados com o bem estar psíquico, físico e emocional desses jovens. Simplesmente proibi-los ou abandoná-los nesse momento equivale a criar jovens reprimidos ou lançados à própria sorte e, por consequência, mais vulneráveis, cedo ou tarde, a várias formas de violência ou traumas e recalques. Não vai ser a violência nem a negligência que vai educar. Não acreditem em tudo o que muitos ‘pseudo terapeutas’ ou ‘pseudo educadores’ dizem. Todo pai e toda mãe deve ter sensibilidade, inteligência e amor para conduzir, de maneira lúcida e natural, o amadurecimento de seus filhos. Não imponha, não julgue, não agrida, não faça discursos, apenas reoriente de maneira natural e simples. Permita-os terem oportunidades em grupos, sempre intervindo de forma natural para não deixar nenhum excluído. Perceba, observe a sensibilidade de cada um – alguns meninos são mais agressivos, assim como algumas meninas são mais autoritárias, enquanto alguns meninos são mais sensíveis e algumas meninas são mais delicadas. Isso não determina a sexualidade deles; é apenas a expressão de suas personalidades. Não os recrimine, não os rotule nem tente muda-los por isso. Ao contrário, aproxime-se deles respeitando seus temperamentos. Há espaços e caminho para todos. E há sempre um oposto que vai complementá-lo.

Cadu

Véio,
Isso é um assunto muito delicado pois passei por uma depressão por causa disso a pouco tempo, entrei no meu primeiro emprego e no começo (ATÉ HOJE)fiquei entusiasmado com a quantidade de mulheres no meu trabalho, mais tinha alguns caras la que o pessoal (até meus amigos)ficava falando que eram bonitões e do jeito que andavam e tal, não sei quando ou nem pq, comecei a ficar pensando pq não gostava d homem (pensamento de onibus), e do nada comecei a relembrar minha infancia, e nela veio as lembranças de troca-a-troca com uma pessoa que por toda minha vida eram INVALIDAS e essas memorias q eu as vezes quero acreditar q não existiram foram ficando mais fortes até um ponto q a unica coisa na minha infancia a existir era isso, num conseguia trabalhar nem estudar e vivia chorando pois na minha cabeça apenas isso ficou, essas experiencias aconteceram (com meninas tbm logico) pq lembro q sempre fui muito sexualiazado lembro de ter uns 5 anos e ja chupar meninas e ficar exitado vendo garotas na tv,ganhei minha primeira playboy com 9 anos.
Mas essa fase acabou e lembro q quando ela (a menina) tinha 11 anos (era 1 ano mais nova q eu)ela num quis fazer mais nada comigo e lembro q mais ou menos nessa idade eu comecei a brincar de troca com meu melhor amigo era só roça-roça e punheta comunitária mais acontecia bastante, lembro q com essa idade ja via filmes pornos com regularidade (junto com esse amigo)e como nossa rede de amizade era grande isso ficava so entre nos.
Ae chegou uma epoca q isso ja tinha passado e q paramos disso mais nos nao nos afastamos apenas virou algo q perdeu o interesse pq pelo menos eu estava começando a conhecer mais meninas bjndo e tal (fazia tudo pr elas)e andando com um pessoal em q o assunto sexual era mais aberto mais todo mundo hetero e acho q por ser amizades q so falavamos de mulheres nos nem pensavamos nesas brincaderas.
Blza isso tinha passado ate os 14 anos, continuavamos melhores amigos viamos pornos juntos mais nao fazaiamos mais nada e nao tocavamos nesse assunto, falavamos so de 50 cent, (futebol,basquete que era nosso esporte favorito estavamos sempre jogando junto) e nesse ano eu comecei um reforço esscolar e a mãe dele colocou ele junto, la tive minhas primeiras grndes experiencias com mulheres e la tive meus amigos q ate hj saimos juntos.
Chegou um dia q estavamos nos sozinhos na casa dele e ele tinha me falado do dvd novo q o pai dele comrpou e da playboy nova tbm entao fui la estava me masturbando ele estava do meu lado e eu pedi pra ele virar, ele ficou de 4 e eu tentei penetrar e lembro q ele desistiu pq ele falo q era coisa d viado e eu lembro de ter respondido q nem era pois so nos dois iriamos saber, lembro q nesse dia fiquei com um puta dum tesao pq qria penetrar entaum no videogame começamos a jogar e apostamos o toba numa melhor de 5 mais ficou combinado q cada um podia comer um pouco mas ele falo q ia acontecer so se eu dormice la, entao ta beleza durmimmos la e de noite começamos a ve um porno ae eu tentei penetralo nao consegui ae desistimos e acabou essa noite passou e cada um foi pra sua casa como se nada tivesse acontecido (nada aconteceu mesmo).
No ensino medio continuamos entudando junto, Ate um ano depois la em casa entavamos vendo filme porno ae falei pra ele virar e ele disse não pq nois ja estavamos grandes para isso e eu achei tudo bem (concordei).
Depois disso nunca mais aconteceu nada ja comi mulheres depois disso e nunca mais nem sequer pensei nessas situações poi pra mim ate o periodo inicialmente citado isso NUNCA foi sexo e por eu e ele sempre sermos machões e amigos nada mais q isso, aquilo foi apagado da nossa cabeça, um dia ele junto com os amigos dele chegaram me chamando d viado e eu nao entendi nada (mais retruquei zuando com eles) pq nunca passou (e NÃO PASSA) pela minha cabeça ser gay, mais hj entendo o pq dele ter ficado me zuando é a mesma razão a de culpa q hj me persegue, naum conseguia falar com as meninas q eu conversava e nem conseguia falar direito com meus amigos pois fico pensando se faria o q eu fiz com meu amigo d infancia com eles e isso me pertubava d mais, pois fui criado como homem e todos meus amigos são homens e o assunto principal é meninas não qro transar com homens mais essas memorias me dexam triste, estou tentando contato com ele pra gente sair v umas meninas pra eu ficar com a consciencia limpa do q ate aqle momento o q nao pesava pra mim hj esta pesando pra ele, qro dizer q depois d recolocar as ideias na cabeça vejo o quão boa pessoa sou e q realmente sou hetero sexual pois pra mim o q acontecia era no começo curiosidade e apenas um meio de suprir nossos desejos e sensações,mesmo não sendo atraido por este. Acho engraçado o homem negar tanto e eu admito q me cinto desconfortável com esse assunto e se alguem me pregunta eu nego.
O engraçado q neste periodo em apaixonei por duas mulheres, espero conseguir algo de serio com alguma delas.
Sds,

luan

eu ja passei por essa experiencia quando tinha uns 6, 7 anos com meu primo de 10 isso perdurou por alguns anos. hoje tenho 16 e meu primo 20 sou bissexual, e meu primo hétero. não acho q minha sexualidade foi por conta disso. o q posso dizer e q a relação q tenho com meu primo é um pouco diferente ” não relação sexual” nos não temos muita intimidade, acho q ficamos meio travados um com outro. é isso. valeu.

pbr

A galera viaja pra caralho nos comentarios!!
ate parece que crianca saudavel vai coloca pau na boca! Se na cabeca dela isso eh algo nojento e sujo.

Se voce fez isso, desculpe sua infancia nao foi saudavel, voce foi no minimo influenciado sexualmente.

Ate esse troca troca, existe, mas nao eh tao comum quanto a DRa quer fazer parecer.
So porque na cabeca dela os meninos nao falam por vergonha, e ela ve que menos de 10 % fala que fez, na cabeca dela, os outro 90% nao admitem mas fizeram. Besteira de sexologo, ou sociologo brasilerio metido a besta, que sao quase todos. Coisa de quem quer preparar o tereno para os pedofilos (pode estar fazendo isso conscientemente, ou nao, tem muito sexologo que fala do direito sexual das criancas, e outros so vao de carona).

Sabe onde o troca troca eh comum e aceito pela sociedade?
No alto xingu. La eh uma pratica comum de quase todos os meninos; e todos viram heterosexual quando adquirem maturidade sexual.

Mas nao eh pratica comum na sociedade brasileira.

Lukaas

Bom, eu admito que fiz. Mas eu tinha 6 anos. E para os que acham que não existe, eu tinha ereção na infância e era voluntária. Pois eu era uma criança safada. Adorava comer os meus coleguinhas. Mas adminto que também gostava de ser o passivo. Hoje sou hétero e rio muito com os amigos com quem eu fazia troca troca

Paulo S.

Quanto eu tinha 12 anos eu e meus colegas nos masturbavámos em grupo, nós só pensavamos em sexo, até que um dia um deles aceitou ser a mulherzinha, mas na hora dos outros virarem passivo todo mundo caiu fora, lembro que o garoto passivo acabou abandonando o colégio de vegonha. Com 12 anos tu é rejeitado pelas meninas que parecem ser assexuadas nesta idade, acho que é o testosterona que é muito forte nos meninos até os 19 anos que deixa os homens assim, já a mulheres se tornam agressivas no sexo aí pelos 30 até os 40 anos, é quando o testosterona aumenta muito na mulher agora são as mulheres que atacam…o Tesão das mulheres desta faixa de idade é tão forte quanto dos homens jovens, mas como as mulheres estão amadurecidas elas não faram fiasco, apenas seduziram sutilmente os homens, por que sabem que os homens são que nem cachorro…nunca vão rejeitar sexo de graça dado por mulheres "direitas".

Paulo S.

Quanto eu tinha 12 anos eu e meus colegas nos masturbavámos em grupo, nós só pensavamos em sexo, até que um dia um deles aceitou ser a mulherzinha, mas na hora dos outros virarem passivo todo mundo caiu fora, lembro que o garoto passivo acabou abandonando o colégio de vegonha. Com 12 anos tu é rejeitado pelas meninas que parecem ser assexuadas nesta idade, acho que é o testosterona que é muito forte nos meninos até os 19 anos que deixa os homens assim, já a mulheres se tornam agressivas no sexo aí pelos 30 até os 40 anos, é quando o testosterona aumenta muito na mulher agora são as mulheres que atacam…o Tesão das mulheres desta faixa de idade é tão forte quanto dos homens jovens, mas como as mulheres estão amadurecidas elas não faram fiasco, apenas seduziram sutilmente os homens, por que sabem que os homens são que nem cachorro…nunca vão rejeitar sexo de graça dado por mulheres "direitas".

Marcos

Na adolescência existia muito isto, mas sempre fui contra o troca troca, mas um dia fui visitar minha avó e fui dormir no quarto de meu tio, eu tinha 13 anos e ele 19 anos, eu era louco pela minha tia que tinha 27 anos, ela tinha um corpo espetacular, eu fiz um buraquinho na parede pra espionar ela e me masturbava, só que um dia o meu tio de 19 anos me pegou espionando ela, e me ameaçou contar tudo…aí começou a exigir o troca troca….acabei brigando com ele… 3 dias depois ele se propor a fazer sexo oral em mim e eu com medo que ele contasse tudo … achei a proposta razoavel, já que eu seria ativo e acabei aceitando… mas so escuro, e ele aceitou, depois ele propor sexo anal a primeira vez foi dificil comi ele sem camisinha ele nunca tinha feito antes sexo anal e ele gritava muito de dor… depois comprei camisinha, lubrificantes, obrigava ele a fazer uma lavagem anal. Aí virou uma loucura cheguei a comer ele 6 vezes num dia, era na cama, no banheiro, no mato e em 10 minutos ele se produzia e aí eu comia ele…. foi um mês inteiro das férias escolares….

papacoo

o negocio é "moer"os dois na pancada…ainda tem aqueles espertinhos do-"primeiro eu te como;depois vc me dá.." kkkkk

Kitri

Desde novinha, 09, 10 anos, tive desejos sexuais, mas sempre tive orientação a respeito. Conheci meu corpo me tocando, vejo isso hoje de forma natural, e mesmo sem contato com outra pessoa, hetero ou homossexual, me conheci, e minha sexualidade se desenvolveu normalmente. Sempre soube que poderia controlar meus desejos e esperar o momento certo de isso acontecer, dentro de um casamento, um relacionamento completo e saudável. Sou muito feliz hoje por ter tomado essa decisão, e, pelo que sinto e também pelas conversas que tive com outras pessoas que tiveram as mais variadas experiências, sei que não perdi nada. Se for nessa do impulso, também já tive muita vontade de bater em alguém, de parar de estudar, de desrespeitar as pessoas… que tal controlarmos nossos impulsos? podemos, é para isso que serve a educação. Se alguém disser que o desejo sexual é diferente, então não podemos criticar o rapaz de 18, 19 que faz o troca troca com um bem mais novo, porque "é o desejo dele", é "sua experiência de autoconhecimento", se os dois querem, quem seria eu para julgar? Controlar seus impulsos faz parte de ter educação e disciplina. E Disciplina é liberdade, como disse Renato Russo, já citado aqui.

victor de mello

hoje tenho 14 anos, começei a praticar ainda criança com uma primo meu mais velho, depois com meu vizinho, ate pouco tempo, fiz com um primo mais novo, sem penetração somente passando a mao e se alisando, sem beijo e nada mais, depois de fazer me da nojo de mim mesmo, quero parar com isso

    Lucas

    Não precisa sentir vergonha nem nojo. Isso que você está passando é apenas parte da adolescência. Apenas se lembre que assim como você quer comer, o seu parceiro também quer. E se você acha bom ser o passivo, seja! ninguém vai te julgar.
    ,

Yanco

Creio que isto nao deve acontecer com todos os garotos, mas com um grande parte deles… porem nos, digo nos porque estou incluso, nao vamos falar pra niguem que conhecemos que fizmos isto quando eramos garotos. Por varios motivos pessoais, isto nao pega bem pra niguem e me parece ser ainda um assunto com muitos tabus e cheio de preconceito por parte de quem nao teve essas experiencias na infancia.
Pelo menos comigo aconteceu com dois amigos o troca-troca e tambem tive outras experiencias sem sexo propriamente dito, tipo se masturba em conjunto, tirar alguns sarros, isto aconteceu com mais 3 garotos e destes 3, dois deles eram meus primos.
E tambem aconteceu uma coisa muita chata nessa epoca, um kra que era mais velho de nossa turma que devia ter uns 18 anos ficou sabendo que agente fazia essas coisas , dai ele ficou tentando me obrigar a fazer com ele, chegou ate a me agarrar a forca na casa dele uma vez, mas ele desistiu quando disse que ia gritar e depois nao me incomodou mais.
Com as meninas nunca ouvi falar disto, sera que acontece? alguma menina ja teve alguma experiencia com amigas na infancia?
bem esta é +/- minha historia sobre este assunto. vlws

Yanco

Eu fiz troca troca quando tinha uns 9 anos, ate mais ou menos uns 13… acho que seja natural para os garotos pois nunca me pareceu que estava fazendo algo fora do comum com meu vizinho e era prazerozo. Em algumas vezez havia sim penetração, mas em outras vezes ficavamos apenas roçando um no outro(tipo tirando um sarro). E tambem acho que isto acaba influindo na opcao sexual no futuro, no meu caso creio influenciou, nao sou homo, mas me tornei BI e acho q por conta das experiencias que tive na infancia/pre-adolescencia. E tambem preciso dizer que nunca me arrependi do que aconteceu quando era garoto.

Anônimo

Aos 6 anos de idade, eu e meu primo (que tinha 7 ou 8) nos beijamos na boca. Ele sempre ficava na minha casa, então a gente vivia se beijando.
Um dia, jogando bola, fiz um gol e fui correndo dar um beijo na boca dele. Ele percebeu o que eu ía fazer e me impediu, sem que os outros meninos percebessem. Depois, sozinhos, ele explicou que a gente só podia beijar escondido. Lembro que fiquei sem entender, mas não questionei.
Depois, ainda com ele, descobri o sexo oral. Ele me chupava e eu o chupava. E como a gente gostava daquilo!
Aos sete foi com o filho da vizinha (de 10 anos), com esse, rolou uma vez só. Só encoxada e nada mais. Mas o tesão, o medo, a excitação eram demais e se nós não repetimos foi porque não tivemos oportunidade.
Nessa época eu chupava uma prima, embora ela não me chupasse.
Aos 10 comia a filha da vizinha, de nome V, (irmã do ditocujo aí de cima) e com ela (que, me desculpem não ser politicamente correto, tinha a mesma idade que eu, e gostava muito de sacanagem e dava pra um monte de meninos) rolava beijo, penetração, oral, tudo. E a gente transava muito. Nas férias era mais de uma vez por dia.
Nessa época pararam os troca trocas entre os meninos, porque além dessa menina tinha uma amiguinha, de nome M, que também liberava pra molecada toda. Então se a gente podia comer as menininhas não tinha porque ficar se trocando.
Aliás, esta expressão: "se trocando", era muito comum entre a gente. Bastava ver dois amigos voltando junto de algum lugar que todo mundo ficava brincando: "tavam se trocando hein?!" E a molecada desatava a rir.
Lembro que tinha um cara que chupava todo mundo nessa época. Nunca me chupou, pq eu nunca quis, mas chupava na frente de 5, 8 moleques. Hoje é casado, na boa.
Aos quinze, época em que o órgão sexual já é bem desenvolvido, eu nunca mais topei troca troca, porque doía muito; mas se algum cara me desse eu comia, assim como comia as amigas das minhas irmãs.
Hoje sou casado, tenho uma ótima vida sexual com minha mulher, e temos um filho. Eventualmente, transo como ativo com outros homens. Encaro tudo de forma natural, sem grilos.Tenho 35 anos. No trabalho tem um estagiário de 22 anos e o moleque fica jogando charme pra mim.Há dois dias atrás pediu meu telefone. Não sei o que vai acontecer.
Hoje meu primo é casado, a V é bissexual, a M é casada. E todos somos felizes. Descobrir a sexualidade é muito normal. Só acho errado a erotização precoce e formada das crianças. Espero que se meu filho vier a vivenciar aventuras como as minhas, que seja com amiguinhos e amiguinhas da idade dele.
Sei que é impossível vigiar 100% do tempo.

eeeu

Tenho 22 anos, sou casado e pai de 2 filhos homens, um de 3 e outro de 1 ano, sempre fui muito timido e tinha vergonha de chegar nas meninas, fiz troca troca com meus primos e amigos, até os 13 anos, e isso nunca influenciou em nada a minha heterossexualidade, eu e meus amigos da época somos todos casados e ainda mantemos contatos, somos amigos até hj e todos são hetéros e tem familia, creio q isso tudo dito ae eh coisa de criança mesmo, na época de garoto eu jogava futebol pro time aqui da cidade, e todos os garotos tinham curiosidade em ver o orgão do outro garoto, ver qual era maior, isso sempre existiu e sempre vai existir, e isso eh natural na minha opinião, desde q esses contatos sejam feitos em garotos da mesma faixa etária, pq passou disso ja eh pedofilia, aí sim os pais tem q tomar cuidado

Carioca

Quando eu tinha uns 7 anos fiz troca-troca, com amigos da mesma idade. Não havia penetração nem sexo oral. Era apenas tocar o penis ereto no penis ereto do colega, sarrar na bunda… Já sabíamos que era errado, um dia minha mãe viu, deu bronca. Hoje eu sou bi, com preferencia por homem. Meus colegas são heteros, que eu saiba. Tenho dúvidas se essa iniciação sexual foi "culpada" por eu ser como sou. Mas acho que os fatores sociais, educacionais etc tb pesam muito. Enfim, acho interessante o debate, há muito pouco material sério sobre esse traço do comportamento do homem, na fase de descobrimento.

denekeke

conteu um lance quando eu estava na quinta serie que ate hoje eu nao entendia – depois que terminou a aula alguns garotos tentaram me dominar – seguraram em meus bracos mas nao me bataram – sai correndo sem entender – lendo esta materia eu acho que eles queria me sodomizar – gracas a deus eu fazia aula de karate – e consequi me livrar – dei chutes e socos e sai correndo – isto que vcs estao falando existe sim .Eu outro lance foi com um visinho – derrepente ele colocou para fora do short a coisa dele dura e mandou um pegar – eu fiquei excitado mais tive forca e nao peguei – atr hoje eu me sinto aliviado por nao ter pegado naquela coisa hehehe

Unknow

Não entendi,o troca-troca seria então um meio de suprir o desejo sexual?
Então não é melhor a masturbação?

Não vo falar

Eu agora 03/08/11 tenho 11 anos ja fiz troca troca varias vezes com meu primo acho isso muito gay'-'
mais agora num faço mais agora so gosto de mulher hehehe

Bárbara

olha não sou preconceituosa, pelo contrário, só que, se um menino faz troca troca com outro, é pq sentiu desejo, atração, e se a pessoa é do mesmo sexo então é homosexualismo ou bisexualismo….
VAMO DEIXAR DE SER HIPÓCRITA E ADMITIR NÉ!
sou menina, tbm tenho desejos sexuais, não consigo chegar em meninos, mas nem por isso vou atras de meninas, mas se eu fosse eu admitiria p mim mesma, sou bissexual e pronto! não há problema nenhum nisso!

Pepe

Por favor, vamos falar sério agora! A Drª Abdo diz que "a maioria dos meninos tem essa experiência pelo menos uma vez ao longo da vida", mas essa afirmação é simplesmente absurda! Eu cresci numa cidade grande e – graças a Deus – nunca tive essa experiência! O mais próximo que cheguei disso foi uma brincadeira autodescritiva chamada "chupar piru" que fiz uma vez com colegas aos 4 anos de idade numa tentativa fracassada de me enturmar (da qual me arrependo até hoje), mesmo assim havia muito pouco de sexual na prática, até pela imaturidade das crianças. A verdade é que o tratamento de câncer e o bullying me impediram de ter uma vida social saudável na infância, mas de todos os meus amigos mais íntimos e confidentes NENHUM(!) teve essa ou qualquer outra experiência homossexual, o que me leva a crer que esse "troca-troca" não seja lá uma prática tão comum como a srª diz. Acrescento ainda que esta prática, logicamente, induz sim os meninos ao homossexualismo na vida adulta. Quanto ao argumento de que o "troca-troca" seria uma espécie de válvula de escape para pré-adolescentes sem vida sexual ativa com garotas, eu posso dar o meu exemplo: Tenho 22 anos, sou heterossexual, lamentavelmente não tenho uma vida sexual ativa e nem por isso vou sair por aí me pegando com homem!

    Gabriel

    Concordo plenamente, é o maior ABSURDO falar q isso acontece com a maioria dos meninos, isso nunca aconteceu comigo e com nenhum dos meus colegas que me contam/contavam td, e acredite, td q acontecia (e acontece) naquela escola, td mnd fica sabendo. Além do mais, o método de dar uma "válvula de escape" à tensão sexual era a masturbação, e só, e disso sim, agente falava abertamente, mas nunca se pensou em fazer troca-troca. Tb acredito q esse comportamento pode levar ao homossexualismo sim. POotanto, acho que a doutora generalizou. Se isso aconteceer com 50% dos meninos nessa idade (pelo menos aqui no Brasil), pra mim já é muito!

Lucas Felinto

eu tenho 14 anos e faço até hoje, porque nenhuma mina da bola pra mim…nem por isso me sinto gay, muito pelo contrario e gosto dos dois! quando eu achar uma mina legal dai eu paro com isso, por enquanto o jeito e continuar vendo filmes pornos com meus colegas aqui do prédio e transar bastante, quer dizer fazer troca troca kkk

Bongiovanni

Tanta gente aqui pelo visto ja fez troca troca
no caso eu fiz qdo tinha uns 8 anos hoje tenho 18
e lembro q teve sexo oral e ficar esfregando o penis na bunda sem penetrar , pois nem sabia o q era isso

e hoje morro de medo de ter pegado aids sabendo q as chances sao mto pequenas,
e vcs nao tem medo disso?

Paulo

Realmente na minha adolescência (13,14 anos) tive esse tipo de experiência acho que umas 3 vezes.
Um vizinho meu, 2 anos mais novo, e eu nos masturbavamos mutuamente. tinha uns 13 anos na época(10 anos atrás).Esse meu vizinho me dizia que fazia com um outro vizinho da mesma idade.
Lembro de uma vez que um amigo meu mais velho(2 anos a a mais) me chamou "pra trocar". e eu não fui .
Um outro amigo mais novo me chamou pra que eu o penetrasse e não fui .
Epocazinha conturbada hein? Já passei por várias situações … presenciei incesto entre irmaos, ja "transei" com meninas mais novas vixeeee….
Hoje eu dou risada de tudo isso rsrsrs e em pensar que eu fiquei grilado com isso por muito tempo achando que eu era gay porque lembro na época que eu era desconfiado comigo mesmo, pelo fato de não me sentir suficientemente atraido por mulheres(meninas ) principalmente as magras.
Só acho que tais atos devam ser feitos por crianças e adolescentes de mesma faixa etária para não gerar trauma em nenhuma das partes .

Rafael Mesquita

Muito interessante este assunto. Nunca pensei que um dia teria coragem de comentar isso com alguém. Mas contra fatos não há argumentos. O troca-troca realmente não caracteriza homessexualismo. Eu não tenho nenhuma aptidão para tal, mas pratiquei muito. Dos 07 aos 09, era quase todos os dias. Nunca rolou penetração nem orgasmo, mas era uma mistura de curiosidade, medo e prazer. Me lembro que deixei de praticar quando um colega falou que aquilo era coisa de viado. Nunca vou me esquecer. Fiquei muito grilado toda a farra do boi pra mim, acabou naquele dia. Aos 13 anos eu voltei a fazer com um vizinho de 09 anos. Este garoto só fazia com garotos mais velhos. Quando tentei penetra-lo levei um susto, ele tinha uma dilatação anal assustadora.

Carmita Abdo: Orientação sexual não se inverte | Viomundo – O que você não vê na mídia

[…] Leia aqui o que falar com filhos, sobrinhos…sobre troca-troca. É uma entrevista com a doutora Carmita Abdo. […]

André

Parte 2 / 2
Na sociedade existem dois tipos de situação: a real, que é invisível e não tão perceptível e a irreal, que é a que tofos veem e percebem em todos os lugares.

Ou seja. Tudo o que vemos e percebemos por aí são falsas situações e aparências sendo que as verdadeiras situações e aparências não são vistas por aí. Somos uma sociedade falsa e hipócrita. Existem exceções.
Infelizmente o mundo é de" faz de conta".

André

Parte 1 / 2
Essa história de troca-troca sempre existiu e sempre existirá entre a grandiosa maioria dos garotos. Eu também fiz e sei de muitos e muitos garotos que hoje são machões por aí que também fizeram e muito.

É grande hipocrisia algum homem esculachar com isso, pois seu pai, avô, irmão ou tios com certeza devem ter feito, pelo menos uma vez..

Se algum homem nunca fez, que bom. Se já fez, que bom. A vida é feita de experiências. E ninguém deve ser julgado por ter feito troca-troca ou por uma sexualidade subjulgada por outros cidadãos hipócritas e mentirosos.

Em todas as entrevistas e depoimentos de profissionais do sexo -prostitutas, travestis, garotos de programa e acompanhantes masculinos para homens – sempre têm inúmeras histórias de verdadeiros machões perante a sociedade que buscam o prazer na condição de passivos, sendo penetrados e tratados como passivos por esses profissionais homens, e isso é muitíssimo comum e frequente, dizem eles. Então não deveriam ser tão hipócritas e machões de fachada. Publicamente se mostram avessos ao que lhes causa tanto prazer.

Anonimo

Nossa, eu tenho 13 anos e fiz esse trosso (nao quero falar o nome, pq hj em dia tenho nojo) tipo na epoca tinha 8 a 9 anos e um garoto de 13 anos falou isso para min e desde daquele dia começei a fazer com mais garotos e com 9 anos de idade começei a parar , e hj isso ''pesa'' na minha cabeça , fico pensando '' poxa , pq eu fiz issso meu pai nao sabe minha nao tb nao ,'' sera que isso e considerado como enstrupo, na infancia ?

Só sei que isso vai pesar na minha mente a minha VIDA inteira '-'

POXA O QUE EU FIZ !!

    Roberval

    que isso. O que fez está feito. Se foi bom parabéns. Se não foi bom esqueça.

    Aline C Pavia

    Por que não conta aos seus pais? Eu se fosse sua mãe – e tenho 37, idade para isso eu tenho – eu gostaria muito que vc se abrisse comigo.

    Como "pesar" na sua cabeça se é assim que vc estava se auto-conhecendo, inclusive sua intimidade, sua sexualidade? A busca pelo autoconhecimento é saudável, normal, natural. E as nossas descobertas de sexualidade e prazer são única e exclusivamente NOSSAS.

    Como não compreender ou aceitar isso?

    O estupro pressupõe violência. Pelo que vc conta isso não aconteceu na época.

    Não se sinta errado, pecador, culpado. O que vc fez é normal. Natural. E esse "remorso" que vc sente é desmedido e desnecessário.

    Beijinhos e se cuide. O mais importante nos disse Renato Russo naquele DVD Acústico: safe sex, or no sex at all. Sexo seguro é sexo com camisinha. Camisinha, proteção, higiene estão intrinsecamente relacionados com um dos pilares para o sexo saudável, que é o respeito mútuo. Os outros são carinho e honestidade. Boas descobertas – e repito, se abra com seus pais. Ou um deles. Pais são nossos primeiros amigos, primeiros fãs, e nos amarão incondicionalmente no matter what.

Max

O troca-troca foi a minha primeira experiencia sexual. Eu tinha uns 11 ou 12 anos. No começo era so sexo oral, eu fazia e recebia dos outros meninos. Foi uma fase rápida, porque quando eu comecei a ter contato com as meninas, parei. A minha condição sexual hoje é hetero e não sinto mais essa vontade ou desejo de sexo com outro homem.

Coerencia

Não creio que esse tal de troca-troca seja algo natural, mas sim cultural..

Frank

Realmente a lei do silêncio ainda é válida mesmo quando adultos. Pois o interessante é a quantidade de homens casados, com filhos, muitos trabalhando em trabalhos pesados e que mantém relações sexuais com outros homens. Trabalhei em mais de duas grandes empresas no setor de Logística e tive contato com muitos dos operários e ao longos dos anos e me confundia muito o excesso de sede em manter relações com homens e mulheres ao mesmo tempo. Tive relações com muitos e claro que JAMAIS se tocava no termo "homossexualismo ou gay". Eles sempre queriam receber o se..oral, praticar o anal ativamente, mas sempre queriam ser acariciados intimamente nas nadegas, mamilos, axilas, pescoços, pernas e muitos depois de um certo tempo até aceitavam serem penetrados por dedos. Poucos aceitavam beijar mas tinham uma fome sexual enorme, e queriam repetir o mesmo diariamente. Este é um tópico sensível e profundo, acho que os rapazes, especialmente de certas classes mais simples crescem de maneira muito confusa. Muitos começam a mostrar a curiosidade sexual e experimentar com outros meninos, porém, em muitos casos aparece um pai que crê que o melhor é levar estes meninos a uma profissional do sexo, para iniciar-lo, o que pode ser extremamente traumatizante físico e psicologicamente. Crescí em um ambiente muito protegido, na verdade sem muito contato com outros meninos fora do horário de escola, então comecei com o meu troca-troca somente quando estava com 21 anos o rapaz 18. Trabalhávamos na mesma empresa e ele tinha duas namoradas. Após 20 anos, ainda temos contato via bate-papos e na última vez que nos encontramos, sem penetração, tivemos momentos íntimos intensos. Ele está " bem casado" , não sei sinceramente o que isto significa. Muitos destes homens amam suas esposas e sua família, se sentem atraídos por elas sexualmente porém uma carência sexual que somente pode ser completa por um outro homem, algo difícil de explicar. O interessante é que todas as vezes que encontro com os homens com quem trabalhei há 20 anos atrás, eles ainda procuram contatar-me intimamente.

Não diria que tudo isto seja somente cultural, mas algo que a sociedade mundial simplesmente não aceita. Muitas pessoas ainda lutam internamente contra as pessoas que ela são, para poderem ser as pessoas "aceitáveis" a sociedade. Se negam a si mesmas, vivem fugindo, acorrentadas psicologicamente e emocionalmente, com medo de serem

apedrejadas por aqueles que elas mais amam.

    wagner

    Mas agora você está falando de homossexuais mal resolvidos e não de meninos se iniciando na vida sexual.Leia atentamente as resposta da psquiatra que você vai perceber o seu equivoco.

FERNANDO R.CAMARA

O troca-troca é muito comum e normal entre garotos ao despontarem sua sexualidade. Quando consensual é normal e pode ocorrer por muito tempo. Ao ser descoberto em flagrante, não deve ser ridicularizado nem punido; a meu ver apenas desestimulado. Essa atividade sexual nunca deve ser por assédio forçado de amigos mais velhos. Um diálogo franco e aberto sobre sexualidade pode ser a porta aberta para um pedido de socorro, em caso tentativa de estupro. FRCAMARA/TISBU

Gabriel

Hoje tenho 20 anos. Durante os meus 6 a 16 pratiquei troca-troca… Minha primeira experiencia foi na perua da escola com uma menina que motrava a dita pra mim e pedia pra eu beija-la e eu fazia o mesmo, e com os garotos da minha rua q eram mais velhos (eu com 6 eles com 11 – 12) eu náo os penetrava pq nao dava (rsrsrs) e pq ele náo deixavam… exeto um que permitia (escondido) umas encoxadinhas. quando me mudei nao meninos na minha rua entao eu fiz poucas vezes com o afilhado da minha tia e dei uma parada0. Mas entao conheci uma vizinha minha de msm idade (ai eu ja tinha 11), e nos `brincavamos` muito, e eu a penetrava e a chupava e me chupava tbm, isso durou 1 ano ate eu me mudar. Entao com 13 eu conheci um garoto na escola e e nos iamos ao banheiro juntos para fazer o troca-troca e nesse caso avia em todas as vezes a penetracao e tbm o sexo oral, nas ultimas vezes pouco antes do nosso ultimo ano juntos chegou a rolar beijos tbm. Nesse ultimo caso ele fazia negociacóes comigo, elepreferia dar ao ter que chupar e adorava oral entao eu sempre o chupava e depois o penetrava… isso foi ate os meu 15 anos. com 16 se mudou para minha rua um garoto de 8 que fazia troca-troca com seus ultimos vizinhos e pedia para eu penetra-lo sempre que possivel.
Hoje eu namoro um menina a 2 anos e me considero Bissexual pois antes dela tive namoros cm meninas e meninos, onde houve sexo…
E concordo com a entrevista que se o troca-troca for feito por `amigos` mais velhos deixa marcas ruins pois as tenho…

Muito obrigado.

Biel

name F

Puxa q bacana este assunto sendo abordado. Tenho 27 anos, com meus 10 anos fazia troca troca com dois vizinhos. Quanto a não penetração concordo com os comentários. Realmente não havia, existia uma ralação entre as nádegas. Porém, me recordo q um vizinho chupou um outro, e isso na época me assustou e muito. Até hj não entendo o q ocorreu para ele fazer isso. Poderia pensar em ele ser gay. Mas não é. Nenhum dos dois são! E quanto a não interferir na sexualidade, acredito não interferir mesmo. Hj, sou muito certo da minha sexualidade. Da mesma forma q eles são. E apesar de aquela cena do oral ter me assustado, sou gay, e naquela idade ja sabia disso, escondia mas ja sabia muito antes de fazer minha primeira troca troca. Minha vontade de troca troca ia além de estar com eles, mas realmente de satisfazer a vontade sexual.

Ubaldo

Se o troca-troca é somente de esfrega-esfrega, geralmente na faixa de 5 a 8 anos, ou seja não há penetração, diria que não é muito para se preocupar. Se houver penetração, significa que a faixa etária é maior, talvez 9 a 13 anos quando isso possa mais facilmente ocorrer entre meninos da mesma idade é para se preocupar e procurar ajuda profissional.

Augusto

Quando estava na infância até a época que entrei na puberdade (e era uma uma faixa de idade onde estavam 90% dos meninos da rua onde morava) roulou troca-troca, e muito. Por exemplo, quem me apresentou a pratica foi um amigo de mesma idade quando tinhamos apenas 7 anos, ele havia aprendido a brincadeira com um primo que tinha nao mais que 10 anos na época. Portanto, a prática é mais precoce que os 11 ou 12 anos.
Claro que depois vimos a descobrir que outros também faziam e acontecia entre os que estavam na faixa dos 10 ou 11 anos.
Concordo em partes com o "Zé Guela" que era um breve roça-roça de calças somente baixadas, e fazia trocando um encohando o outro ou os 2 de frente… era a curiosidade, a descoberta mesmo, nao existia penetraçao mas ttinha ereção. Mas… entre os maiores, mesmo quando eu estava ja na faixa dos 11 a 13 anos rolava penetraçao em algumas vezes sim. Alguns é claro que nao gostavam, mas davam assim mesmo, como que pra pagar por estar comendo o amigo, ou pra pagar o favor do amigo ter emprestado a namoradinha.
As pessoas deveria já ter deizado de encarar o sexo e o desenvolvimento sexual como uma coisa errada, suja.
Errado é o tio, o irmao, o pai, o avô, o vizinho… o adulto (de 17, 19, 25, 45… anos) iniciar a criança ou o pré-adolescente, isso é pedofilia, é um ato-comportamento doentio e sem cura.
Ah… dos que eram do grupinho e que faziam sempre troca-troca, que eram 12 ou 14 meninos, somente 2 permeneceram tendo relações com homens, o resto todo bem casado e varios com pencas de filhos, principalmente os infelizes que vieram das familias mais humildes da rua…

vera oliveira

com as meninas também existe troca troca,uma finge que é o namorado depois a outra finge,é curiosidade de pre adolescente,mas os pais tem que ter informação e maturidade pra lidar e não confundir a cabeça da criança,comigo não tive problemas nenhum,odiava ter que fingir que era um menino,é a mesma coisa que acontece com os meninos,tem as que parecem gostar de "ser meninos"

    barbara

    acho estranho seu coentario, sou garota e nunca ouvi falar disso…

    Maria

    Eu tbm, nunca ouvi falar disso entre mulheres!
    Mas fiquei espantada com a quantidade de homens que já fizeram, todos que conheço negam, mas todos ao mesmo tempo conhecem alguém que já fez! rs

    Anônima

    Quando eu tinha 8 anos (hoje tenho 21), nas brincadeiras de casinha, uma das meninas era sempre o pai ou o namorado, e todo sábado ela era o "Carlos", e abraçava a gente, ficava de mão dada, era o pai das bonequinhas e da menininha mais nova que brincava com a gente.
    Eu às vezes também era hominho na história, era sempre o amigo que visitava. Era só na história, nunca teve coisas além. Um dia, essa amiguinha perguntou se eu não queria ser a mãe, na história. Eu achei tão desagradável que não quis, fiquei com vergonha de ser a mãe e ela o pai…

José Ruiz

O troca-troca é comum, e é bem isso que foi comentado no texto: o garoto tem desejo/curiosidade sexual, mas não tem acesso à garotas (elas são inatingíveis nessa época, no máximo sonhamos com elas…). O negócio é fazer um acordo bilateral mesmo. Também vi um comentário acima de que não há penetração e acho que na grande maioria dos casos não há mesmo (nem sabem como funciona direito). E também não rola ejaculação. Quando chega essa fase, o mais comum é a punhetinha comunitária. Eventuais casos de um coleguinha que "todo mundo comia" ou "ainda bem que eu era protegido por meu irmão mais velho" são, na verdade, casos de abuso sexual e têm que ser encarados com muita seriedade para evitar danos à criança que está sendo abusada: e isso não é troca-troca.

Silvia Re

Tristes a maioria dos comentários. Demonstram medo, preconceito e muita dificuldade em lidar com o assunto como assinala a entrevistada. Em minha atual experiência com psicóloga com crianças dessa faixa etária vejo sim uma turbulência sexual intensa (por parte de meninos e meninas) acompanhada de também intensa dificuldade por parte dos adultos em lidar com isso. Seja professores, pedagogos, e também os pais. Em geral partem para uma reação moralista, sem nenhuma reflexão sobre momento emocional ou as necessidades de descoberta dos adolescentes e frequentemente dá-se uma situação difícil e caótica entre crianças e educadores.
A reação vista na maioria dos comentários só reflete esse fato o que valoriza mais a matéria e a grande necessidade dessa discussão.

    Conceição Lemes

    Silvia, obrigadíssima pelas suas observações. Parabéns. Beijo

    Gerson Carneiro

    Ok. Eu me rendo. Fico eu com meus bodes.

Jose

Olá:____Conceição:____Parabens____Obrigado.____Citron

Harry Potter

Disxordo da dra. Pra mim isto é um exagero, afirmar que é algo quase inevitável. Acho que sinceramente esta teoria carece de maiores estudos, além é claro de outras opiniões.

Zé Guela

Pois certamente seu marido, seus filhos e seus netos sabem bem o que é isso… mas, impera a lei do silêncio.

    Ricardo

    na minha época (tenho 31 anos), na periferia de São Paulo era muito comum sim!!!! E por isso me interessei pelo texto. Como eu era o caçula acabei sendo protegido por meu irmão mais velho (óh que boa desculpa), mas me incomodou até hoje um amigo nosso que acabou ganhando fama, pois não se impunha mais firmemente contra os meninos mais velhos. Muito pertinente o texto e ridícula a associação com os swingers (nada contra eles, pelo amor de deus). este meu amigo teve problemas psicológicos sérios decorrente do Troca-troca.
    Abraço.

    Ricardo

    que bom que tem gente tão iteligente como Vlad para nos iluminarmos, não? Insignificância…

    Ricardo

    Só complementando: sabe nada da periferia, viu? Aposto que nunca nem passou por perto. Não sabe o que são as turmas de rua, cada uma na sua faixa etária, companheirismo entre os seus, maldade dos mais velhos. Enfim, você não sabe nada, rapaz!!!! No seu condomínio vocês tavam discutindo com que bola nova vocês iam jogar. Um desprazer responder seu comentário. Sinceras melhoras.

Stuart

Olha eu nunca fiz troca-troca.
Então não pode ser 100% natural ,isso acontecer.Deve ter diversas pessoas que não passarão por isso.

Zé Guela

Essa médica demonstra um certo desconhecimento. Já fui adolescente de 11 e 12 anos, como ela fala, e nestes troca-trocas não ocorre penetração. Não passa de um "rela-rela", quase sempre com tempo marcado de não mais que alguns segundos. É algo muito "idiota" e pueril.
Agora, que este Gerson aí tem cara de não ter escapado de nada, pelo contrário, isso tem! hehehe Macho!

    Gerson Carneiro

    Tu não tem medo de morrer? Nojento!

Gerson Carneiro

Nenhum machão aqui pra comentar esse assunto, heim! Todo mundo foge. Hehehehe.

"Eles ainda não têm facilidade para abordar uma garota, mas já têm desejo sexual, vontade de manter contato físico, penetrar e ejacular. Para resolver essa necessidade e o impulso sexual…"

Ainda bem que no Sertão da Bahia aonde passei essa idade tinha muita cabra e galinha. Escapei!

    Gualter

    PUTZ!!!!

    ZKFonseca

    Muito oportuna a discussão. Sei algo de viver e de observar. A grande maioria dos casos é de roça-roça com vizinhos mesmo. Mas já fui alvo de tentativa de sodomização na escola por meninos bem mais velhos. Escapei porque fui bem orientado por minha mãe, dando um pontapé no saco de um FDP. Mas nem todos tiveram a mesma sorte e vi coisas muito violentas e tristes. Agradeço muito à minha mãe por me orientar a ser valente sempre. Uma vez um cara mais forte me deu um tapão desmoralizante. Esperei a hora certa e meti-lhe uma pedrada, que lhe abriu a cabeça. Já tentei abordar o assunto na Escola dos meus filhos, mas todos dizem que nunca ouviram falar disto. Hipócritas. Minha mãe, meu ídolo, tenho muito orgulho de vc, que só pode estudar até a 2ª série do primário, mas que ensinou seus filhos a se defenderem dos estupradores e demais "pessoas nefastas".http://www.youtube.com/watch?v=XLWNVZgBD0I

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